Mapa publica portaria sobre registro de tratores que trafegam em vias públicas

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, nesta quinta-feira (6), a Portaria 469/22, que prioriza os tratores e máquinas agrícolas, produzidos a partir de 2016, na obtenção do Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro). De acordo com a pasta, a prioridade tem por finalidade evitar acúmulo de solicitações.

O documento gratuito terá validade em todo o território nacional sem cobrança de taxa de licenciamento anual, ou necessidade de emplacamento. As solicitações podem ser efetuadas por meio da Plataforma Nacional de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (IdAgro).

Números - De acordo com o Mapa, das 1,6 milhões de unidades de tratores e máquinas que transitam em via pública, 85 mil já foram cadastradas, sendo 80#$-$#de tratores e 20#$-$#de colheitadeiras. O registro para os tratores fabricados depois do ano de 2016 é obrigatório para aqueles que trafegam em vias públicas.

CapacitaCoop oferta 100 cursos à distância

CapacitaCoop, plataforma de aprendizagem do Sistema OCB, alcançou o número de 100 cursos à distância (EAD) ofertados nesta segunda-feira (3). Criada em 2020, a iniciativa vem se consolidando como a principal plataforma de ensino à distância do coop brasileiro, com mais de 32 mil alunos cadastrados desde seu lançamento.

Claudia Moreno, analista do Sistema OCB, atribui a alta adesão ao conteúdo robusto e ao design moderno e intuitivo, além da facilidade de acesso que pode ser realizado pelo computador, tablet ou celular. “Os recursos educacionais da CapacitaCoop materializam o 5º princípio do cooperativismo, que foca na educação, formação e informação de seus cooperados, ao promover a participação ativa do aluno em seu processo de aprendizagem”, diz.

Os diversificados cursos de gestão, finanças e tributação, comunicação, legislação, entre outros, representam mais uma conquista do coop brasileiro. A plataforma é um convite para cooperados, cidadãos comuns e alunos de países de língua portuguesa (Angola, Moçambique e Portugal) se capacitarem em diversos segmentos e receberem certificação.

Atualmente, quase 3 mil cooperativas utilizam a plataforma para ampliar os conhecimentos de seus cooperados e funcionários. Desde o lançamento, o índice de satisfação dos alunos é 9, em um total de 10.  

A CapacitaCoop é gratuita e quem não é ligado à uma cooperativa também pode fazer os cursos, além das Trilhas de Aprendizagem que foram planejadas cuidadosamente para cada tipo de necessidade. A plataforma conta com diferenciais como vitrine de informações dos cursos e trilhas; biblioteca atualizada com materiais sobre o coop; integração com sistema de web conferência; aplicativo para acessar conteúdo dos cursos, mesmo que o aluno esteja off-line; suporte técnico gratuito, pelo número 0800 642 4025; cursos com tutores para tirar dúvidas; e gameficação, para que o aluno que avance em seus estudos acumule pontos e suba no ranking geral da CapacitaCoop.

Até o final desde ano, serão lançados novos cursos que versam sobre Ética para as Cooperativas; Fundamentos de Marketing, Acesso a Crédito; Excelência no Atendimento a Clientes; Produtividade; Liderança; Comunicação; ESG; Vendas e Soft Skills. Será disponibilizada também uma trilha de aprendizagem voltada para pesquisadores do cooperativismo.

Acesse e comece a aprender agora mesmo: https://www.capacita.coop.br/  

Economia colaborativa e proteção social fazem parte do DNA cooperativista

As novas tendências do trabalho em rede, onde as pessoas estão cada vez mais inseridas, de forma horizontal, no centro da tomada de decisão dos negócios, são parte da essência do movimento cooperativista. Por meio do empreendedorismo e da autogestão, o modelo de negócios coop está alinhado aos anseios das novas gerações por uma economia colaborativa e compartilhada. E é sobre esse aspecto que o quarto eixo da publicação Propostas para um Brasil Mais Cooperativo, elaborado pelo Sistema OCB, apresenta sugestões para o desenvolvimento de projetos, ações e políticas públicas.

“Pensar em cooperativismo é refletir sobre novas formas de se trabalhar em rede, conectar pessoas que somam esforços e dividem resultados”, garante Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. Ele sugere ao próximo governo a adoção de propostas de incentivo às cooperativas como opção viável e sustentável para que milhares de trabalhadores tenham melhores condições de inserirem seus produtos e serviços no mercado.

Neste sentido, espera-se do governo o reconhecimento do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido para que cooperativas de pequeno porte possam ser, cada vez mais, ferramentas para a inserção de trabalhadores no mercado. Além disso, o Sistema OCB busca o reconhecimento da contribuição das cooperativas de trabalho como opção sustentável para milhares de trabalhadores brasileiros, a partir da devida regulamentação da Lei 12.690/2012, a Lei das Cooperativas de Trabalho.

Proteção Social e Empreendedorismo Coletivo

A publicação reforça que o cooperativismo é a melhor ferramenta para a inserção de trabalhadores no mercado. O potencial das cooperativas vai além de gerar emprego e renda, cria também oportunidades de organização e ganho de escala para profissionais autônomos. São sugeridas também a promoção de políticas públicas para inclusão financeira e produtiva de jovens, mulheres e negros no modelo de negócios cooperativista. “É do DNA do cooperativismo focar em seu trabalhador, em seu cooperado, sem discriminá-lo por seu gênero, classe, raça, ideologia ou religião”, afirma Márcio.

A estruturação de caminhoneiros autônomos em cooperativas é outra recomendação do Sistema OCB. Com uma política específica, os caminhoneiros poderão ter acesso a melhores condições de contrato, a insumos, ganho de renda e de escala em suas operações. Além disso, a publicação destaca a necessidade de se reconhecer o cooperativismo para a emancipação e inclusão produtiva de garimpeiros, catadores e outros categorias de empreendedores, que, sozinhos, possuem maior dificuldade para atuarem em suas ocupações.

Plataformas da economia colaborativa

O aperfeiçoamento de políticas para o modelo cooperativista permite incentivar e explorar as novas tendências globais de se trabalhar em rede e conectar pessoas e serviços. Seja em plataformas de compras coletivas, ou na oferta de serviços via aplicativos, a autogestão está presente no movimento. Para ampliar os programas já desenvolvidos pelo Sistema OCB, a publicação sugere a possibilidade de startups cooperativistas receberem incentivos de investidores anjo.

Os diferenciais das cooperativas de consumo estão na qualidade dos produtos e no preço justo, além da promoção de um comércio sustentável. Para isso, o movimento cooperativista defende o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, em tramitação na Câmara e no Senado em propostas que versam sobre a Reforma Tributária. O ato é a base para assegurar maior competitividade e justiça tributária para elas.

Em um mundo com grandes transformações tecnológicas e cada vez mais conectado, o cooperativismo possui um imenso potencial para organizar pessoas em plataformas e aplicativos, valorizando o seu trabalho e evitando que os resultados destas atividades sejam deslocados para poucos, em grandes centros urbanos, muitas vezes, em outros países. É a economia de propósito, em prol do desenvolvimento local e da atuação pela comunidade.

Sistema OCB celebra os 120 anos do cooperativismo de crédito

Neste ano, o cooperativismo de crédito completa 120 anos de atuação e o Sistema OCB vem contribuindo expressivamente para o fortalecimento do seu modelo de negócios. Durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), realizado entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE), representantes da instituição palestraram sobre diferentes temas como os desafios jurídicos das coops financeiras, o fortalecimento da imagem do cooperativismo e a educação rumo à sociedade 5.0. O evento foi promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), que completa 35 anos de atuação em 2022.

 

O Sistema OCB Ceará marcou presença no evento, enviando representantes do Ramo Crédito no estado, ds cooperativas Sicoob Ceará, Sicredi Cariri, Sicredi Ceará e Sicred Cooperjuris. Além disso, a Analista de Desenvolvimento de Cooperativas, Sandra Costa, também representou a Unidade Estadual em Recife.

A superintendente Tânia Zanella mediou o painel Diversidade no Cooperativismo, que contou com a presença da head de Diversidade, Equidade e Inclusão na ThoughtWorks (consultoria global de tecnologia), Grazi Mendes; e da cofundadora da TransEmpregos, Maitê Schneider. Tânia instigou as palestrantes a falarem sobre os processos necessários para garantir diversidade e inclusão alinhadas à pauta Social, Ambiental e Governança (ESG).

Segundo explicou Tânia, a diversidade é o conjunto de características que nos tornam únicos. Já a inclusão, diz respeito às medidas práticas que transformam a cultura de uma organização. “Como diz a vice-presidente de inclusão da Netflix: diversidade é ser convidado para a festa, inclusão é ser tirado para dançar. Em um ambiente inclusivo as pessoas são esperadas e respeitadas. Um exemplo é uma mulher assumir um cargo executivo e no andar em que trabalha ter apenas banheiros masculinos. Neste contexto, uma mulher não era esperada, então não há inclusão”.

A superintendente trouxe dados do AnuárioCoop 2022, que apontam que, embora o gênero represente 43#$-$#do Ramo Crédito, somando todos os segmentos, as mulheres ocupam apenas 20#$-$#dos cargos de chefia. Ela explicou as medidas que o Sistema OCB vem tomando para aumentar os percentuais de diversidade e inclusão, como por exemplo, os cursos oferecidos na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop e o Dia C em que as cooperativas promovem ações em benefício da comunidade, entre outros.

“Estimulamos ações pautadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas, com destaque aos que versam sobre igualdade de gênero e redução das desigualdades. Temos comitês de jovens e mulheres e planos de ação para prepará-los para assumir cargos de liderança. Promovemos o Programa FIC [Felicidade Interna do Cooperativismo], que visa o respeito às diversidades com cultura e trabalho. Temos também o nosso Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa (PDGC), que vem avaliando e reconhecendo boas práticas de inclusão e diversidade nas cooperativas”, detalhou.

Ainda segundo Tânia, na Semana de Competitividade, evento promovido pelo Sistema OCB que acontecerá entre os dias 22 e 26 de agosto, também haverá palestra sobre o tema e um laboratório de como implementar um programa de diversidade nas cooperativas. “Temos muito caminho a percorrer ainda, mas já estamos avançando significativamente”, avaliou.


Avanços e desafios jurídicos

A gerente Jurídica e o consultor tributário do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos e João Caetano Muzzi, expuseram no painel: Avanços e Desafios Jurídicos para as Cooperativas Financeiras na Sociedade 5.0. A mediação do debate ficou a cargo da especialista em Cooperativismo, Ronise Figueiredo.

Ana Paula propôs reflexões e provocou debate sobre a viabilidade e apoio à presença de cooperados em assembleias; os desafios do coop na reforma tributária com a inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo; a recuperação judicial de cooperativas; e os avanços que serão promovidos após a sanção do Projeto de Lei Complementar 27/20, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), em especial, sobre a legislação e atualização de marcos legais.

“O cooperativismo, para além dos dados econômicos e financeiros, precisa medir, compilar e divulgar os ganhos sociais que produz aos cooperados e à localidade em que se insere. A possibilidade legislativa de uso do Fates [Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social] para ações voltadas à comunidade, avanço incluso no PLP 27, tem muito a contribuir”, disse a gerente.

João Muzzi tratou da digitalização, admissão de cooperados, da manutenção da essência do cooperativismo, e do olhar para o cooperado e para a comunidade. “Na sociedade 5.0 há uma aproximação evidente dos agentes de mercado com o indivíduo financeiro, com soluções cada vez mais individualizadas. Um dos desafios do cooperativismo será encurtar ainda mais esse espaço, orientado por seus valores, revisitando-os em toda sua amplitude”, defendeu.

SomosCoop

A Feira de Negócios Cooperativista contou com um estande do SomosCoop, o movimento criado para explicar o cooperativismo para a sociedade. Os visitantes puderam avaliar as características da cooperativa, por meio de um game desenvolvido para o evento, e concorreram a prêmios.

A gerente de comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, proferiu a palestra SomosCoop: fortalecendo a imagem do cooperativismo. “O Ramo Crédito é vasto, congrega o maior número de cooperativas e está presente mesmo em cidades afastadas. Eventos como este reforçam o quão importante é o movimento cooperativista e os valores e princípios que ele representa. Os impactos positivos na nossa sociedade estão presentes em todos os ramos do coop, mas precisamos ‘fazer mais barulho’ sobre nossa atuação para aumentarmos nosso reconhecimento.  Queremos ver mais pessoas escolhendo produtos e serviços coop e, sobretudo, que pratiquem e defendam este modelo de negócios tão próspero para todos”, destacou a gerente.

Educação e a Sociedade 5.0

O coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, abordou o tema Educação Rumo à Sociedade 5.0. De acordo com ele, a Sociedade 5.0 tem como foco as necessidades humanas, ambientais, o bem-estar da sociedade e sua comunidade. Envolve também, o desenvolvimento tecnológico, automação, inteligência artificial, e outros.

Estas questões, segundo Guilherme, corroboram com a economia colaborativa, que está presente no modelo de negócios cooperativista desde sua criação, há dois séculos.  “Sabemos que são muitos os desafios para as próximas décadas, entre eles, a formação profissional atrelada à velocidade das novas demandas”, ressaltou.

Ele considera que, dentro desse recorte, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) assume seu compromisso com a formação profissional voltada para as cooperativas brasileiras e vem se consolidando como referência nacional para o desenvolvimento de produtos educacionais para as cooperativas, na modalidade à distância.

“Na mesma linha, a CapacitaCoop vem se consagrando como a plataforma de ensino à distância. Quando foi lançada, em 2020, contava com seis curso e hoje já são 90 títulos, biblioteca, publicações de interesse das coops e dos cooperados. Todo o aprendizado conta com legendas, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e recursos próprios de acessibilidade.  Agora, em 2022, já temos quase 30 mil usuários, milhares de matrículas e quase 20 mil alunos já concluíram algum curso da plataforma”, enalteceu o coordenador.

Criatividade e ideação: dicas e boas práticas

Criatividade é a qualidade de ser criativo. Ou seja, é o poder de imaginar, criar e construir coisas originais, disruptivas, diferentes de tudo que existe. Apesar de existirem pessoas com mais facilidade em criar que outras, engana-se quem acha que a criatividade é um talento natural.

Na verdade, a criatividade pode - e deve - ser desenvolvida, trabalhada, estimulada e aperfeiçoada. O especialista Murilo Gun, professor de criatividade e fundador da Keep Learning School, define o termo assim:

-      “A criatividade é a imaginação aplicada para resolver problemas. É da raça humana. Podemos escolher entre a memorização, que é repetir padrões, e a imaginação, quando você cria uma nova possibilidade”.

Então, fique tranquilo. Todos temos momentos com mais dificuldades para criar algo. São os momentos chamados de bloqueio criativo. Mas isso não significa que você não é uma pessoa criativa ou que não pode trabalhar para aperfeiçoar essa característica. Inclusive, a prática - sempre iniciada com pequenos hábitos - é muito importante para a criatividade.

Não precisamos, necessariamente, da Regra das 10.000 horas, que ganhou notoriedade com o livro Outliers, de Malcolm Gladwell, e que se baseia na teoria que levamos 10.000 horas para dominar uma habilidade. Em vez de metas grandes e audaciosas, é possível ter progresso estabelecendo metas pequenas e significativas, que também nos permitem aproveitar o poder da criatividade. 

Decifrando a criatividade

A criatividade pode ocorrer de forma individual ou coletiva, resultando em diferentes tipos de criatividade. Por exemplo:

  • A criatividade deliberada surge a partir de um processo;
  • A criatividade cognitiva consiste em reunir várias informações para, então, desenvolver novos conceitos provenientes dos dados iniciais;
  • Há também a criatividade deliberada e emocional, que é mais subjetiva, despertada por fatos, memórias ou reflexões;
  • Já a criatividade espontânea cognitiva está ligada às descobertas científicas e histórias de sucesso. É aquela que surge por “insight”, geralmente em intervalos entre intensos períodos de trabalho e estudo.

Independentemente do tipo, a criatividade é essencial para a inovação nas cooperativas, pois são os profissionais criativos que pensam e criam novos produtos, produzem conteúdos que engajam, inventam soluções personalizadas e contribuem ativamente para a perenidade das organizações.

Porém, muitas pessoas acham que criatividade e inovação são a mesma coisa. Como dissemos, criatividade é o ato de criar, de ser original; enquanto inovação é o ato de inovar, implementar algum serviço, processo ou produto novo ou aperfeiçoado.

Trazendo para o mundo corporativo, inovação é uma ideia que foi aplicada e trouxe bons resultados para a empresa. Em síntese, a inovação depende da criatividade, mas algo criativo não é sinônimo de inovação.

 

 

Os 5 elementos da criatividade

De acordo com os autores do livro “The Innovator’s DNA” (DNA do Inovador), Jeff Dyer, Clayton M. Christense e Hal Gregersen, a porcentagem da criatividade ligada à genética varia de 25#$-$#a 40-. O restante está ligado a cinco elementos fundamentais que separam as mentes inovadoras das comuns. Veja a seguir:

1) Capacidade de associação

A associação ocorre quando o cérebro consegue dar lógica e coerência ao processar informações em sequência. Isso permite que as pessoas encontrem conexões em questões aparentemente isoladas.

As mentes mais inovadoras são aquelas que são capazes de encontrar ligações que a maioria das pessoas não consegue, por isso essa característica é apontada como a mais importante para os inovadores.

2) Questionamento

Questionar é uma característica comum aos inovadores. Por não tenderem a ficar com dúvidas, esses questionamentos são fundamentais para ajudar a entender como as coisas são e funcionam e quais caminhos são os melhores a se seguir.

3) Observação

Ser observador e detalhista faz com que o inovador crie insights. Essas observações e os questionamentos que vêm delas podem ajudar a criatividade e ao surgimento de inovações.

4) Networking

Apesar de ser perfeitamente possível a criatividade individual, criar relações e ter uma rede de contatos fora da sua bolha, com diferentes visões e bagagens, pode ser extremamente benéfico e gerar perspectivas que não existiam antes.

5) Experimentação

Por fim, a última habilidade da trilha é a experimentação e avaliação de inovações, além de experimentar coisas novas, sempre em busca de novas ideias.

Como estimular a criatividade

Agora que sabemos que a criatividade não é um dom e sim uma característica que todos possuímos e pode ser trabalhada, o que podemos fazer para estimulá-la? Selecionamos alguns hábitos que costumam ser boas práticas na maioria dos manuais de criatividade e inovação. Confira:

- Acompanhe o trabalho de pessoas criativas

Buscar referências para a criação de ideias é muito benéfico. Procure seguir pessoas que você admira dentro da sua área de atuação e estude e acompanhe o trabalho delas de perto para gerar insights.

- Exercite a criatividade

Qual a tarefa que você mais gosta de fazer? Escrever? Tocar algum instrumento? Independentemente do que for, exercitar a criatividade diariamente dentro de trabalhos que gosta e te fazem bem, ajuda a fazê-la fluir com muito mais naturalidade.

- Faça pausas ao longo do dia

É totalmente normal que haja momentos em que a criatividade não apareça. Diante disso, não adianta forçar. Estudos apontam os benefícios de pausas ao longo do dia. Grandes empresas já trabalham com esse artifício para que seus funcionários possam descansar a mente e voltar a todo o vapor.

- Estude seu comportamento criativo

Preste atenção nos momentos em que a criatividade costuma aflorar. Verifique os elementos, horários, lugares e identifique possíveis padrões para explorar isso com mais frequência.

- Esteja antenado e fora da bolha

Leia e consuma notícias e conteúdo, seja da sua área ou até de outros segmentos - inclusive áreas pelas quais você nunca teve interesse. Isso ajuda muito a ativar a criatividade.

Além disso, ler os mesmos conteúdos, conversar e conviver com pessoas que compartilham da sua opinião irá apenas confirmar suas próprias ideias, ao invés de desafiar a sua mente. Por isso, para sair da sua zona de conforto, consuma conteúdos diferentes e converse com pessoas com opinião diferente da sua.

- Consuma arte

Além de notícias e livros de determinadas áreas, consumir arte, seja um filme, série, ou uma música, pode dar a inspiração que você precisa para prosseguir no seu processo criativo.

Todos os grandes artistas, desde Leonardo da Vinci a Quentin Tarantino, costumam ter um grande repertório de referências. Vá a exposições, ande pela cidade, leia livros, veja filmes, tudo é válido para criar seu mundo de inspiração.

- Conhecer novos lugares e culturas

Viajar para outros lugares, conhecer outras pessoas e outras culturas é riquíssimo para o pensamento criativo. Permanecer na sua bolha e sempre na mesma rotina, costuma fazer com que as pessoas façam as coisas do mesmo jeito, perdendo um pouco da sua capacidade criativa.

Vale até pegar um caminho mais longo para ir ou voltar do trabalho e demais locais que fazem parte da sua rotina. Isso te permitirá conhecer coisas e lugares que você não descobriria fazendo sempre os mesmos percursos.

Processo de ideação: como colocar a criatividade em prática

O passo seguinte à criatividade é o processo de ideação, ou seja, quando começamos a materializar e discutir as ideias. Uma metodologia bastante conhecida nesse sentido é o Design Thinking, que une a sensibilidade do design com métodos para entender as necessidades das pessoas.

A segunda etapa do Design Thinking, por exemplo, é justamente o processo de ideação, que ocorre após uma imersão no problema ou desafio que precisa ser resolvido. Assim, a cooperativa já terá mapeado o que está bom, as melhorias que precisam ser realizadas e as oportunidades.

Brainstorming

Para a etapa de ideação, a cooperativa pode recorrer, por exemplo, ao brainstorming, que, em tradução livre, significa tempestade de ideias. Consiste em uma atividade feita geralmente em grupo, sem nenhum tipo de julgamento para estimular que as pessoas dividam suas ideias sobre algum assunto pré-definido.

Criar um volume grande de ideias traz questões relevantes que proporcionam insights que acabam criando produtos e soluções inovadoras.

O brainstorming possibilita ainda o uso de outras ferramentas para potencializar a criatividade dos participantes, como “os seis chapéus”, método criado pelo médico inglês Edward de Bono, um profissional que dedicou a vida a estudar os processos do pensamento.

A técnica consiste em dividir o problema em diferentes aspectos, que são representados por seis chapéus do pensamento (Six Thinking Hats®), e em cada momento, o grupo direciona suas ideias e pensamentos de acordo com o ponto de vista pré-determinado pela cor do chapéu que estão “vestindo”.

As cores são azul (processo), branco (fatos), vermelho (sentimentos), verde (ideias), preto (cautela) e amarelo (benefícios):

  • O chapéu azul fala sobre o processo de facilitação;
  • O chapéu branco sobre fatos, dados, informações sobre o assunto;
  • O chapéu vermelho é sobre sentimentos, intuição e emoção;
  • O chapéu verde trata das ideias, soluções e conceitos;
  • O chapéu preto aborda as dificuldades, fraquezas e preocupações;

Por fim, o chapéu é sobre o valor nas soluções propostas.

Esse método tem como objetivo facilitar a realização da análise do problema, já que oferece uma visão de diferentes aspectos separadamente.

Mapas mentais

Os mapas mentais - ou mind maps, em inglês - são diagramas feitos a partir de uma ideia central, com o intuito de organizar, de forma escrita e visual, as ideias e os pensamentos. Inclusive, podem ser utilizados durante o processo de brainstorming.

Com eles, você consegue ter uma visão mais clara do processo criativo, o que ajuda a ter outros insights que podem ser importantes para o desenvolvimento das ideias e, consequentemente, dar origem às inovações.

Há várias opções de mapas mentais digitais, inclusive com acesso inicial gratuito, como é o caso de GoConqr, MindMeister, Miro, Canva, entre outros. 

Conclusão

Como pudemos ver ao longo do texto, a criatividade pode e deve ser trabalhada e estimulada. Colocar essas dicas em prática no seu cotidiano trará benefícios em seu processo criativo e tornará sua cooperativa mais inovadora.

Para finalizar, vale ressaltar que aqui no InovaCoop você encontra conteúdos em diferentes formatos para apoiar os processos de ideação e inovação da sua cooperativa. Um bom exemplo é o curso on-line sobre “Resolução de problemas complexos”, que apresenta uma teoria capaz de te ajudar com desafios importantes da sua cooperativa. Acesse agora mesmo!

 

Disponível em InovaCoop

Dairy Vision 2021

Desde sua primeira edição, em 2015, o Dairy Vision se consolidou como o ponto de encontro da cadeia láctea, que tem no cooperativismo um importante pilar. Com grandes nomes nacionais e internacionais, o evento aborda tendências de mercado, consumo, inovação, mundo 4.0, novas tecnologias, sustentabilidade e estratégias competitivas.

Serão 32 palestras ministradas por representantes 11 países: Brasil, Suíça, Suécia, Portugal, França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Argentina, Dinamarca e Itália. As palestras estão distribuídas em cinco painéis temáticos, todos com um debate ao vivo. Confira: 

  • O que temos à frente nas tendências de mercado? (17/11) 
  • Por que e como inovar em um mundo de mudanças? (18/11) 
  • Novos negócios da cadeia do leite (18/11) 
  • Um olhar sobre o Brasil (23/11) 
  • Explorando diferentes visões (novos modelos de negócio; mercados concorrentes; comunicação; sustentabilidade) (24/11) 

Todas as palestras terão tradução e ficarão disponíveis na plataforma por 60 dias após o evento, sendo possível rever quantas vezes quiser, e voltar aos conteúdos e discussões para finalizar os planos estratégicos. Além disso, a plataforma de transmissão é interativa e dinâmica, garantindo o networking. Além do programa do evento, será oferecido conteúdo exclusivo dos palestrantes e apoiadores do evento e certificado. 

Ficou interessado? As coops tem 20#$-$#de desconto na inscrição. Acesse: https://bit.ly/3C6NW6d  

Inovação no planejamento estratégico da cooperativa

Os últimos meses do ano iniciam a contagem regressiva para a chegada de uma nova temporada de planos e trabalhos a serem executados. Esse é o momento ideal para começar a avaliar tudo o que foi feito, como seguir com o que deu certo e o que mudar para melhorar no próximo ano.

Na hora de construir o planejamento, as organizações precisam pensar de forma estratégica em como investir bem os recursos. E os processos de inovação, que podem ocorrer em uma ou em várias áreas da sua coop, necessitam de muita atenção.

E é sobre isso que trata o mais novo e-book InovaCoop: Inovação no planejamento estratégico da cooperativa. O material traz tudo o que as cooperativas precisam considerar durante a criação de seus planejamentos estratégicos, como otimizar os recursos pensando bem em cada uma das ações e na inovação como parte desse processo.

Como inovar virou sinônimo de sobrevivência para os negócios, as cooperativas precisam estar sempre atentas. E no InovaCoop elas encontram, em um mesmo lugar, tudo que precisam para dar todos os passos rumo à inovação.

Clique aqui e baixe agora o novo e-book.

Coops Agro na nova rodada do Conexão com Startups

Já estão abertas as inscrições para a segunda rodada do programa InovaCoop Conexão com Startups, desta vez totalmente focada nas cooperativas agropecuárias. A ideia é descobrir quais os principais desafios que essas coops enfrentam para crescer e, junto com startups, encontrar a melhor e mais criativa solução. Vamos conectar as duas pontas em uma mesma rede.

As cooperativas têm até o dia 27/10 para inscrever os desafios que precisam de soluções inovadoras. Em seguida, será feita a seleção dos desafios que vão integrar o programa. Soluções com potencial para serem escaladas para outras cooperativas e que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizadas.

Depois serão selecionadas as startups com potencial para solucionar os desafios das coops e, juntas, começarão o desenvolvimento da prova de conceito (POC).

“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que a primeira edição do programa foi um sucesso e isso nos motivou a iniciar, imediatamente, a segunda edição”, comenta a coordenadora do Núcleo de Inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.

 

COMO O PROGRAMA FUNCIONA?

Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:

- Regularidade da cooperativa junto à OCB

- Relevância da solução do desafio para o ramo

- Possibilidade de aplicação da solução do desafio em outras cooperativas (escalabilidade da solução)

- Capacidade da cooperativa de investimento na POC, com disponibilidade de investimento referente a 30#$-$#do valor do projeto. A OCB irá apoiar com os outros 70-

- Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup

- Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups

- Desafios que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizados

 

PARCERIA DO PROGRAMA

O programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios junto às coops. Vale destacar que o programa é desenvolvido junto ao Silo, que é uma parceria da Embrapa com a Neoventures.

 

INSCREVA SUA COOP

Para participar, é fácil. Basta que as coops sigam os seguintes passos:

1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;

2. Cadastre o desafio de sua cooperativa;

2. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!

Clique aqui e faça a inscrição!

Começa Semana Inovacoop

Brasília (13/9/21) – Cooperativistas de todo o país participam a partir desta segunda-feira da Semana Inovacoop, realizada pelo Sistema OCB, e que vai até sexta-feira (17/9). O evento começou em grande estilo com a palestra Competitividade e inovação, ministrada pelo escritor, empreendedor, mentor, palestrante Maurício Benvenutti.

Ele foi sócio da XP Investimentos e, atualmente, é sócio do StartSe e autor do livro Incansáveis, best-seller de negócios que está na 5ª edição. Há 3 anos no Vale do Silício, se tornou referência brasileira em inovação, sendo reconhecido no Congresso Nacional como Personalidade Brasileira de 2017.

Segundo ele, inovar não precisa, necessariamente, envolver uma tecnologia inacessível. “A inovação está nas pequenas coisas. Uma pesquisa mostra que 95#$-$#das inovações que usamos no nosso dia-a-dia, não têm nenhuma tecnologia de foguete envolvida, mas verificam a jornada do consumidor, bem como os ruídos dentro desse processo e, por fim, entregam um serviço ou produto que agregam valor ao usuário de alguma forma”, comenta.

O especialista também falou sobre o futuro das relações de trabalho, destacando dois pontos essenciais de uma grande onda de tendência de mercado: a valorização cada vez maior das habilidades humanas e exigência de habilidades tecnológicas.

Além disso, ressaltou a necessidade de se compreender como o online potencializa o analógico, especialmente num mundo onde as pessoas são muito mais abertas para o novo. “A gente aceita muito e, por isso, demanda muito mais”.

Outros destaques da palestra de Maurício Benvenutti dizem respeito à transformação digital, à transição de ciclos, à revisão do modelo de negócios e à requalificação profissional constante.

 

TRÊS PILARES

Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, desde 2019, quando foi o realizado o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, a instituição vem atuando com base em três pilares, indicados pelos participantes do evento e que fazem parte do Planejamento Estratégico do Sistema OCB.

“Desde o nosso congresso, temos tentado acelerar esse impulso digital em todas as cooperativas, trazendo a inovação como parte do processo de gestão estratégica. De lá para cá, temos falado sobre integridade, que tem que fazer parte do DNA de todas as instituições e empresas e cooperativas. Falamos também sobre a sustentabilidade, que tem que ser integral, passando pelo meio ambiente, pela saúda das empresas e, claro, da saúde das pessoas; e, por fim, a inovação”, lembrou o líder cooperativista.

Além disso, o presidente do Sistema OCB também discorreu sobre o objetivo da Semana Inovacoop. “Tudo que vamos apresentar ao longo desta semana é um pouco de como nós imaginamos que pode ajudar a despertar esse ambiente de cultura de inovação no cooperativismo brasileiro. Não temos a pretensão de ensinar ninguém a inovar, mas de despertar para essa nova realidade e possibilidade que já bate à nossa porta”, conclui.

 

PRÉ-LANÇAMENTO

Nesta segunda-feira também foi feito o pré-lançamento do livro Inovação No Cooperativismo, um material que dará visibilidade para tudo aquilo que as coops têm feito de inovador, inclusive sobre como começar a criar a cultura de inovação na sua cooperativa. O livro será lançado, oficialmente, no fim deste ano do ano.

 

STARTUPS

O que também começou nesta segunda-feira foram os encontros entre cooperativas e startups selecionadas no programa Inovacoop Conexão com Startups. O resultado sai a partir da semana que vem. Confira a programação, aqui.

 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

Se você não viu ou quer ver de novo a palestra de abertura da nossa Semana Inovacoop, que vai até sexta-feira, 13/9, clique aqui. E para conferir a programação, acesse por aqui.

Semana Inovacoop está chegando


Brasília (8/9/21) - Entre os dias 13 e 17/9, durante a Semana Inovacoop, promovida pelo Sistema OCB, um time de especialistas vai estar a postos para despertar atitudes que façam a sua coop ir cada vez mais longe, já que o objetivo é aumentar o nível de competitividade das cooperativas por meio da inovação.

O evento é aberto a todas as coops e a programação conta com palestras, debates, lançamentos de produtos e serviços, apresentações de cases e pitches das startups, interação e muito conteúdo de valor tanto para você, quanto para sua cooperativa.

“A nossa ideia é proporcionar o acesso a ideias inovadoras e soluções criativas em vários momentos, por isso a nossa programação é tão intensa e diversificada”, explica a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella. Vale destacar que toda a programação ocorre de maneira virtual, por meio do site do evento - https://semanainova.coop.br.

 

DESTAQUES

competitividade e Inovação - Esse é um ponto que não poderia faltar na nossa pauta. Afinal, não tem como continuar atuando no mercado e se destacar sem investir em inovação, não é mesmo? Por isso, o Sistema OCB vai te mostrar o que fazer para não se tornar obsoleto e quais são as habilidades e competências para desenvolver atitudes empreendedoras. Não perca!

Transformação Digital e Novos Canais para o Cooperativismo - O mundo muda muito rápido e a gente tem mesmo é que ficar atento a todas as transformações. Você tem acompanhado as novas soluções tecnológicas, como a smart farm, que trouxe um novo conceito de gestão? E as facilidades dos marketplaces? Fique atento, pois falaremos sobre isso na semana que vem.

Construir Futuros - Se a sua cooperativa tem planos para crescer e ampliar os negócios, não perca esse debate! Você está convidado a refletir sobre os impactos das ações hoje na construção de um futuro desejado. E a importância de envolver lideranças e o time na projeção de situações futuras.

 

PROGRAMAÇÃO

13/9 SEGUNDA - 14h30 às 16h

Palestra: Competitividade e inovação

Convidado: Maurício Benvenutti

Nosso convidado vem do Vale do Silício para falar da importância da inovação como estratégia. O que fazer para o negócio de sua coop não ficar obsoleto, como desenvolver uma atitude empreendedora e manter-se competitivo num mundo com transformações exponenciais.

 

14/9 TERÇA - 16h30 às 18h

Palestra: O cooperativismo de plataforma no Brasil

Convidado: Mario de Conto

Na aula inaugural do curso Cooperativismo de Plataforma o professor Mário de Conto mostrará todo potencial desse modelo de negócios para quem já é coop e para quem quer se tornar coop.

 

15/9 QUARTA - 16h30 às 17h30

Mesa redonda: Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário

Convidados: Marco Fava Neves – Doutor Agro

Leandro Angotti Guissoni - Professor da FGV

Murilo Boccia - Diretor da Natura

Esta mesa redonda vai discutir como a transformação digital impactou o agro. O desenvolvimento dos marketplaces e as transformações na gestão e comunicação.

 

16/09 QUINTA - 16h às 18h

Workshop: Comunicação e engajamento

Convidado: Mario Rosa

Num contexto acelerado, com multitarefas e um bombardeio constante de informações por todos os lados, é cada vez mais difícil prender a atenção das pessoas. Como inovar na comunicação e gerar engajamento? Como ser relevante em meio à disputa de atenção? Essas questões serão trabalhadas no workshop.

 

17/9 SEXTA - 10h30 às 12h

Palestra: Construir Futuros

Convidado: Tiago Mattos

O futuro projetado traz impactos nas ações do presente, orientando nossos planejamentos e decisões. Lideranças e times orientados para o futuro reforçam o poder da cooperação para essa construção.

 

CONEXÃO COM STARTUPS

Um dos momentos mais aguardados da Semana InovaCoop são os pitches das startups, ocasião em que as cooperativas participantes do programa InovaCoop Conexão com Startups vão avaliar as startups selecionadas para solucionar os desafios propostos pelas coops.

Durante todos os dias da semana as startups vão se apresentar para as cooperativas. As melhores soluções serão escolhidas para serem executadas pela startup em parceria com as coops. E mesmo se sua coop não estiver no programa será possível acompanhar os pitches. Uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do ecossistema de inovação!

Conheça os cursos do programa Universitário Cooperativo

 Se você quer começar uma carreira no cooperativismo, o momento é agora. O Sistema OCB acaba de lançar os nove cursos gratuitos do Programa Universitário Cooperativo, que tem por objetivo qualificar os jovens que desejam estagiar em cooperativas de qualquer ramo. O programa nasceu no Sescoop/PR e tem por objetivo disseminar os princípios cooperativistas no ensino superior, por meio da interação entre cooperativas e universidades.

O público-alvo são estagiários entre 19 e 25 anos, de áreas diversas, com pouco conhecimento de mercado e que atuam ou vão atuar em cooperativas de diversos ramos. O jovem poderá realizar os cursos avulsos, conforme interesse no tema, ou poderá realizar todos os nove cursos gratuitos no formato de trilha. Em ambos os casos o jovem receberá certificado de conclusão. Os cursos são oferecidos na modalidade EAD, disponível na plataforma CapacitaCoop.

 

APRENDIZADO

Cada curso proporcionará aos estagiários uma visão do que é o cooperativismo e, também, sobre o desenvolvimento de competências que poderão ser aplicados no caminho escolhido. O programa oferece os seguintes cursos:

- Cooperativismo

- Gerenciamento de Projetos

- Inovação e Criatividade

- Governança Cooperativa

- Inteligência Socioemocional

- Comunicação e Pensamento Crítico

- Liderança

- Práticas de Negociação

- Design de Carreira

 

JORNADA DO ALUNO

A carga horária de cada curso é 8h, exceto o curso de Gerenciamento de Projetos (16h). os nove cursos possuem uma carga horária total de 80h. Ao final da trilha, o aluno vai receber um e-book com todo o conteúdo das aulas, permitindo que a experiência de aprendizagem possa acontecer também offline.

Vem aí o 13º Concred Digital

O cooperativismo prova, cada vez mais, sua capacidade em responder à velocidade das mudanças e aos anseios de um mundo em constante transformação. Com certeza, princípios que dão base ao movimento – como formação, educação, informação e interesse pela comunidade – estão fortemente sintonizados com um ideal de mundo conectado, sustentável e humanizado que a sociedade é estimulada a construir.

A superintendente da Confebras, Telma Galletti, é quem dá o tom do evento: “Estamos vivendo em um mundo cada vez mais hiperconectado e proporcionar ao cooperativismo um Congresso virtual - acessível, de qualquer lugar do Brasil - abre uma expectativa enorme em torno de temas relacionados a como devemos nos preparar para o futuro. Será uma vivência imersiva, baseada no tripé compartilhamento, interação e engajamento”.

Por isso, o 13º Concred Digital não poderia se furtar de olhar para o futuro. Os participantes terão a oportunidade única de atualização e de incremento do networking, duas premissas que fazem toda a diferença na construção de resultados. Convidamos cooperativistas de todo o Brasil para participarem desta edição, que será totalmente on-line, entre os dias 18 e 20 de agosto de 2021. O Congresso pode ser acompanhado de qualquer lugar e os conteúdos ainda estarão disponíveis por mais 15 dias, ao final do evento, na plataforma de acesso exclusivo.

É uma programação imperdível, com palestrantes que se destacam pelo conhecimento e pela visão, antevendo cenários, desenhando o futuro e abordando os temas mais inovadores. Seja qual for o ramo do cooperativismo em que você atue, sua percepção de oportunidade será otimizada depois de ouvir quem entende de regulação, ESG (Environmental, Social and Governance), liderança, estratégia, cenários, tendências globais, inovação e diversidade. Se interessou? Conheça mais sobre a programação e a seleção de palestrantes do 13º Concred Digital.

 

FUTURO DOS JOVENS

O 13º Concred Digital segue a proposta inovadora de projetar o futuro do cooperativismo e que não poderia abrir mão de integrar os jovens, com seu olhar único para o que está por vir. Com esse objetivo, o maior evento do Cooperativismo Financeiro da América Latina terá, pela primeira vez, um espaço especificamente e exclusivamente pensado para o público entre 18 e 35 anos.

Batizado de Integração Juventude, contará com acesso gratuito, oferecendo palestras e momentos de troca de ideias, com interações ao vivo, além de opções de lazer, com jogos e música. O tema norteador de toda essa programação é “Que futuro você quer e pode construir?”

Diante de um cenário em que o mundo se transforma com extrema rapidez, os jovens são instigados e provocados a pensar sobre o que reserva o futuro. E isso, a partir de uma visão questionadora sobre os mais diferentes setores da vida. Estarão em cena os seguintes tópicos:

- Que negócios precisam ser criados para atender às novas demandas?

- Como se manter relevante para o mercado e diversificar capacidades profissionais, elevando o grau de empregabilidade?

- Como aprender de forma ágil e versátil a aprimorar o seu conhecimento por toda a vida?

- Como desenvolver mecanismos de incentivo ao aprendizado sobre finanças e investimentos?

- De que forma assumir e estimular posturas sustentáveis e colaborativas perante o planeta e a sociedade?

- Como trabalhar temas como diversidade, inclusão e respeito, de forma a construir uma cultura acolhedora e humana?

 

INSCREVA-SE

Quer nos ajudar a responder à pergunta Que futuro você quer e pode construir?, então participe gratuitamente do espaço Integração Juventude, que acontece nos dias 19 e 20 de agosto no 13º Concred Digital. Envolva a sua cooperativa nesta jornada de construção de conhecimento: faça a sua inscrição no 13º Concred Digital!

Prorrogadas inscrições ao Inovacoop Conexão com Startups

O Sistema OCB prorrogou o período de inscrições para que as cooperativas brasileiras participem do programa Inovacoop Conexão com Startups. A nova data é 11 de junho. O objetivo da iniciativa é fortalecer a cultura da inovação no ambiente cooperativista.

A ideia é que, com base na inovação aberta, ou seja, que ocorre com parcerias ou intercooperação, como dizemos no cooperativismo, as coops possam aumentar a eficiência de seus projetos, reduzir custos e riscos, aumentar o retorno sobre os investimentos a ampliar as oportunidades e fontes de receita.

Como o programa funciona? Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:

  • Regularidade da cooperativa junto à OCB;
  • Relevância da solução do desafio para o ramo;
  • Possibilidade de aplicação da solução do desafio em pelo menos cinco cooperativas. Todas deverão estar cientes da inscrição com seus dados no formulário de inscrição;
  • Capacidade da cooperativa de investimento no piloto, com disponibilidade de investimento referente a 30#$-$#do valor do projeto piloto. A OCB irá apoiar com os outros 70-;
  • Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup;
  • Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups.

 

Os desafios selecionados são divulgados para o ecossistema de inovação e as startups se inscrevem para apresentar ideias para solucioná-los. À partir daí iniciam-se as conversas para a conexão entre as coops e as startups em um projeto piloto.

“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que esses aspectos fazem parte das diretrizes estabelecidas no Congresso Brasileiro do Cooperativismo, realizado em maio de 2019”, comenta a coordenadora do núcleo de inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.

 

DESAFIO

Para se inscrever, as coops interessadas vão precisar definir um desafio, afinal de contas, inovação é movida a ideias e bons problemas a serem resolvidos. Para compreender melhor sobre o que é um desafio e como ele pode ser identificado e até solucionado, clique aqui.

 

PARCERIA

programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios, apoiar as coops na busca por outras coops interessadas em participar (mínimo de 5 coops por desafio) e potencializar a intercooperação. O programa InovaCoop Conexão com Startups também conta com a parceria da Innoscience.

 

COMO PARTICIPAR

Para participar, é fácil. Basta que as coops interessadas sigam os seguintes passos:

 

1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;

2. Procure sua unidade estadual para facilitar a intercooperação;

3. Cadastre o desafio de sua cooperativa;

4. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!

5 exemplos de como se relacionar com startups no cooperativismo

O relacionamento entre cooperativas e startups não é mais uma tendência, é uma realidade. E os motivos dessa aproximação são inúmeros, porque cria, de fato, uma relação ganha-ganha. Engana-se quem pensa que uma organização muito bem consolidada não tem o que aprender com uma startup.

Fazem parte do DNA de uma startup, por exemplo: criatividade e inovação para propor soluções; ousadia para errar, corrigir rápido e refazer; gestão eficiente do tempo; mais facilidade para lidar com problemas e crises; maior receptividade ao uso de novas tecnologias; capacidade de aprender rápido; time diverso etc. Tudo isso e muito mais pode ser incorporado à estrutura de uma cooperativa.

Mas a startup também tem muito a ganhar nesse relacionamento, como: projeção no mercado; potenciais clientes e parceiros; aprendizado real das suas soluções aplicadas ao negócio das cooperativas etc. Ou seja, se a relação realmente for saudável, as duas partes têm muito a ganhar.

Relacionar-se com startups é uma forma de colocar a inovação aberta e o corporate venture externo em prática. Por isso, selecionamos cinco exemplos, cada um com as suas particularidades, para mostrar como uma cooperativa pode se relacionar com uma startup. Vamos conhecê-los!

1) InPulse Ailos: busca por startups validadas

Geralmente, a busca por uma startup ocorre quando a cooperativa entende que não conseguirá desenvolver determinado projeto sozinha. Ela até pode buscar no mercado um fornecedor tradicional, mas a agilidade e flexibilidade da startup contam bastante na hora da escolha. Foi o caso do Sistema Ailos, em 2019.

Com a percepção de que seu Laboratório de Inovação não poderia conceber e desenvolver sozinho todas as soluções necessárias para as cooperativas do sistema, a equipe de gestão da inovação decidiu criar um programa de inovação aberta, com foco em relacionamento com startups.

O objetivo era buscar startups que tivessem afinidade com o cooperativismo e que oferecessem soluções tecnológicas para negócios financeiros. E o desafio maior era estabelecer um relacionamento produtivo, de modo que fosse possível conciliar a dinâmica de trabalho da startup à realidade da cooperativa.

“O relacionamento com as startups não é igual ao que temos com outro fornecedor qualquer. Para que uma grande organização lide com startups na velocidade requerida, com adaptação da parte burocrática, foi necessário que tivéssemos alguns aprendizados”, lembra Paula Cardozo, coordenadora de Gestão da Inovação do Sistema Ailos.

Em linhas gerais, o programa, chamado de InPulse Ailos, prevê uma parceria comercial com a startup sem necessidade de equity do negócio. Ou seja, a cooperativa não tem participação societária na startup. O que existe é a possibilidade da startup ser contratada como fornecedora ou prestadora de serviços, mas com seus fundadores mantendo o equity da empresa.

Na prática, funciona assim:

1.    Primeiro, são abertas as inscrições para receber soluções inovadoras de startups, para solucionar dores específicas (os chamados “desafios”) das cooperativas, cooperados e a comunidade onde atua o Sistema Ailos;

2.    Depois ocorre a seleção das soluções que atendem aos desafios da chamada;

3.    A terceira etapa é o pitch day, no qual as startups apresentam suas soluções para o time da cooperativa;

4.    Uma vez que a startup é selecionada, ela avança para o desenvolvimento, com as fases de MVP (minimum viable product – mínimo produto viável, em português), POC (proof of concept – prova de conceito, em português) e a definição de critérios de sucesso para que os stakeholders tomem a decisão de contratar as soluções ou não.

Vale destacar que não basta ter uma boa ideia para se candidatar ao programa. O Sistema Ailos busca startups em operação, com faturamento e, preferencialmente, em fase de tração em diante. São realizadas chamadas específicas, como a realizada em 2019 para insurtechs (startups do setor de seguros), e de ciclo contínuo, em que startups de uma série de áreas diferentes podem continuamente se inscrever durante o ano.

Se aprovada em todas as etapas, a startup é contratada, torna-se criadora de soluções para as 13 cooperativas do Sistema Ailos e recebe remuneração pela criação e desenvolvimento do projeto. Além disso, ainda tem a possibilidade de desenvolver uma aplicação para mais de 750 mil usuários. De fato, é uma relação ganha-ganha, não é mesmo?

2) Inovar Juntos: parcerias para desafios específicos

O Sicredi tem um programa semelhante ao do Sistema Ailos, chamado Inovar Juntos. Nele, buscam-se soluções para resolver desafios específicos de todo o Sistema Sicredi. Por exemplo, em sua primeira edição, em 2018, o programa buscou soluções bem pontuais.

Veja quais eram os desafios:

  • Otimizar a triagem de currículos;
  • Conectar associados pessoa jurídica e pessoa física (marketplace);
  • Gestão de gastos de viagens e reembolsos;
  • Segurança;
  • Coleta de dados para perfil de investidor;
  • Digitalização de documentos;
  • Gestão de benefícios;
  • Capacitação com gamificação;
  • Processos internos de controles.

“Por ter sido a primeira experiência do Sicredi com este modelo de parceria, a escolha foi por processos internos e de menor complexidade, mas que trouxessem importantes benefícios para otimizar a nossa operação”, recorda Dagoberto Trento, gerente de Estratégia e Inovação do Sicredi.

Desde 2018, o programa, que acontece anualmente, já reuniu cerca de 390 startups com o objetivo de levar soluções aos colaboradores e aos mais de 4,8 milhões de associados da cooperativa. Foi a partir do Inovar Juntos, por exemplo, que surgiu o Sicredi Conecta, plataforma criada com apoio da startup Hallo, selecionada na primeira edição do programa. Em 2019, na segunda edição do programa, nove startups foram selecionadas.

Assim como no InPulse Ailos, não se trata de um programa de ideias, ou seja, o objetivo do Inovar Juntos não é selecionar startups em estágio inicial. Podem participar startups que tenham aderência aos desafios e, sobretudo, que possuam um MVP desenvolvido e validado, ou que já tenham seu produto ou serviço disponível no mercado.

As startups selecionadas são submetidas a um período de imersão para colocarem o projeto piloto em prática. Os empreendedores que mais se destacam têm a chance de se tornarem parceiros ou fornecedores do Sicredi.

3) Vibee: aceleração de startups em estágio inicial

O relacionamento com startups não é exclusividade do ramo Crédito. Por isso, vale destacar aqui o exemplo da cooperativa de saúde Unimed VTRP, que atua em uma área de 59 municípios dos Vales do Taquari, Rio Pardo e da região do Jacuí, no Rio Grande do Sul.

O primeiro contato da Unimed VTRP com startup foi em 2019, com a criação do InnovatiON, programa de conexões com startups maduras (na mesma linha do InPulse Ailos e do Inovar Juntos), para resolver desafios pré-determinados de negócio. Em duas edições, cerca de 350 projetos de startups foram analisados e 5 foram contratadas como fornecedoras de produtos ou serviços da Unimed VTRP.

“O InnovatiON foi um sucesso, tanto é que colocamos a plataforma de telemedicina em funcionamento dois dias após a liberação porque já estávamos tratando desse assunto com uma startup selecionada”, conta Rafael Zanatta, líder do Hub de Inovação da cooperativa.

Por conta do sucesso do InnovatiON, a Unimed VTRP decidiu dar um passo além em sua jornada de inovação e se conectar também com startups em fases iniciais de desenvolvimento.

“Das discussões do InnovatiON veio o questionamento: o que poderíamos fazer para estar em contato com as startups que estão na fase pré-InnovatiON?”, lembra Zanatta.

A solução veio em julho de 2020 com a criação do Vibee, um hub de inovação para identificar novas oportunidades na área da saúde com foco no relacionamento com startups em fases iniciais. Na prática, trata-se de um ambiente que conecta fundadores de startups com profissionais e empresas da saúde, universidades da região, mentores e potenciais investidores do mercado. O espaço físico fica localizado na sobreloja da sede da Unimed VTRP, em Lajeado (RS).

Portanto, não se busca apenas uma relação comercial com as startups, mas também apoiar o desenvolvimento de ideias em estágio inicial. Para isso, foram criados programas de aceleração estruturados em três pilares: inspiração, capacitação e networking. As startups selecionadas passam por um intenso processo de mentoria.

Os programas estão divididos em duas categorias, de acordo com o grau de maturidade da startup: Vibee Start (voltado para startups que estão construindo o MVP) e o Vibee Go (destinado à aceleração daquelas que já possuem um MVP validado).

Em sua primeira edição, o Vibee recebeu 123 inscritas. A proposta inicial era escolher no máximo 10 das pré-selecionadas para compor a primeira turma, mas a qualidade das startups fez com que o comitê escolhesse 12 para iniciarem os trabalhos. As cinco regiões do Brasil foram representadas na seleção.

4) Digital Agro Connection: do evento para a cultura interna

Desde 2017, a Frísia organiza a feira Digital Agro, uma das primeiras do setor a abordar a temática de inovação e receber startups. Mas apenas a feira não era suficiente para a Frísia se aproximar do ecossistema de inovação e promover a criação de soluções para os desafios existentes no campo.

Basicamente, o desafio era: aumentar o relacionamento com as startups que se apresentavam no evento e levar a inovação delas para dentro da cooperativa. Ou seja, a feira Digital Agro trazia as novidades e inovações do setor e nem sempre aquilo era absorvido pela cultura interna ou gerava resultados à Frísia.

Foi por isso que surgiu, entre outras iniciativas, o Digital Agro Connection, programa de seleção de startups do agronegócio (as agrotechs ou agtechs). A primeira edição foi realizada em 2020 e recebeu 60 inscrições.

A etapa seguinte, de seleção, foi realizada a partir das necessidades de cada área e das apresentações das POCs. Na banca avaliadora, além do Comitê de Inovação da Frísia, participaram membros da Unium e apoiadores do Digital Agro Connection, como FIEP e Instituto Eldorado.

As análises técnicas levaram em conta 6 critérios de seleção: resultado financeiro, geração de valor (resultados qualitativos), investimento da POC, riscos de implantação, velocidade e complexidade dos projetos.

Portanto, a avaliação foi bem rigorosa, resultando na seleção de 5 startups. Duas delas irão implantar suas tecnologias nas áreas agrícolas da Frísia, e as demais atuarão nas indústrias da Frísia e Unium, levando tecnologias para melhorar a produção de alimentos. Na fase de implantação, as startups são integradas com as equipes da Frísia e indústrias para desenvolver suas propostas com?todo suporte necessário.

5) Cocamar Labs: participação ativa em ecossistemas de inovação

A Cocamar, outra gigante do agronegócio brasileiro, sempre apostou em programas de qualidade e melhoria contínua como um dos pilares de sustentação de seu crescimento. Mas, diante do avanço da inovação disruptiva e da transformação digital, a cooperativa viu que precisa fazer algo mais.

Por isso, em 2018, iniciou a estruturação do programa de inovação Cocamar Labs, com objetivo de interagir melhor com os ecossistemas de inovação e, principalmente, promover o relacionamento com startups.

Então, o Labs ganhou uma frente chamada de Projeto Inovação (PI), responsável por buscar soluções existentes no mercado, observar tendências e se relacionar com o ecossistema de inovação. Sempre com foco em inserir as inovações na cooperativa para aumentar a rentabilidade dos cooperados.

O resultado é um relacionamento cada vez mais próximo com o ecossistema de inovação. Prova disso é que, atualmente, a Cocamar conta com sete startups prestando serviços à cooperativa. Entre elas: NeoField (sonda de monitoramento da propriedade rural), Agrian (agricultura digital a partir de imagens de satélite) e Flugo (gestão de filas na Transcocamar).

A cooperativa também é mantenedora de dois ambientes de inovação no Paraná: um em Maringá, com a aceleradora Evoa; e o Hub IA, com o Senai, em Londrina. O projeto-piloto do CRM para cooperados e o e-commerce (Shopping Cocamar) surgiram a partir da imersão nestes ambientes de inovação.

A Cocamar ainda inaugurou um espaço próprio de inovação, o Espaço Cocamar Labs, dentro de sua administração central, em Maringá. É uma área destinada à troca de experiências, aprimoramento de ideias e aprofundamento na inovação.

A importância dos ecossistemas de inovação

Ao longo do texto, vimos cooperativas que possuem seu próprio espaço de inovação e outras não. Nos dois casos, porém, a inovação e o relacionamento com as startups saem do papel. Pois ter um espaço de inovação não é preponderante neste caso.

E aproveitando o exemplo da Cocamar, é importante destacar a necessidade das cooperativas se relacionarem com os ecossistemas de inovação de forma geral. Porque são eles que contribuem, por exemplo, para o desenvolvimento das próprias startups, além de ser uma excelente solução para as cooperativas que não possuem um hub próprio de inovação.

Na prática, relacionar-se com um ecossistema de inovação possibilita a troca de experiências, acesso a novos conhecimentos e competências, criação de redes de indicação e o reconhecimento da comunidade inovadora daquele ecossistema. Tudo isso facilita processos inovadores e até a contratação de startups.

Quando uma cooperativa busca uma startup, ela está buscando na verdade um conhecimento que talvez não exista “dentro de casa”. Ao buscar um ecossistema, a cooperativa vai muito além, tendo a oportunidade de se relacionar e acessar a inteligência de vários atores.

E a oferta de ecossistemas vem se consolidando cada vez mais, a exemplo de Cubo, InovAtiva, AgTech Garage, Unimed Lab, Avance Hub, InovaCoop Goiás e tantos outros. Cabe à cooperativa analisar suas prioridades e estudar a região onde ela está inserida para encontrar o ecossistema que melhor lhe atende. Naturalmente, surgirão os relacionamentos e as startups mais aderentes às necessidades da cooperativa. 

 

 

Via: InovaCoop

Como o open banking impacta o cooperativismo de crédito

Dentre as infinitas possibilidades para definir o que é inovação, podemos dizer que é, também, a capacidade de encontrar meios para otimizar processos mesmo em ambientes desfavoráveis. Dois exemplos podem ajudar a entender essa afirmação.

Primeiro, vamos pensar no setor de aviação. Poucas áreas de negócio têm tanta regulamentação e, consequentemente, restrições para atuar, certo? É comum ouvir dizer que a cada acidente aéreo a aviação fica mais segura justamente porque as investigações dão origem a mais e mais regras. Ainda assim, há muita inovação tecnológica e de processos no meio aeronáutico. Inclusive com testes para aviação comercial com pilotagem autônoma.

O outro exemplo vem de outro setor extremamente regulado, o financeiro. Grandes crises internacionais que colocaram o planeta em décadas de recessão tiveram origem em brechas nas regras do setor bancário. Portanto, é natural que o catálogo de regras desse setor seja bastante extenso.

Novamente, isso não é motivo para impedir a inovação de acontecer. Tanto é que, apenas no Brasil, há pelo menos cinco fintechs - startups financeiras - em vias de se tornarem unicórnios - quando o valor de mercado passa de US$ 1 bilhão. Isso além de Nubank e Ebanx, que já ultrapassaram essa marca. Como sabemos, startups são baseadas em inovação. Logo, o sucesso desses negócios mostra que há oportunidades - e apetite - no mercado para quem ousa inovar no meio bancário.

Dado todo esse contexto, imagine, agora, que o principal agente regulatório do setor financeiro criasse um ambiente favorável à inovação. Ou seja, com mais autonomia, empoderamento, clareza e segurança aos clientes para experimentar novos produtos e serviços, eliminando o receio de perder todo um histórico de bom relacionamento com a instituição financeira.

Tal possibilidade foi batizada de Open Banking, cujas regras no Brasil são ditadas pelo Banco Central, e que já tem provocado mudanças profundas na forma como as instituições mais tradicionais têm se portado. Agora, vamos entender o que é Open Banking e como influencia na inovação no setor.

O que é open banking?

Lançado no Brasil no dia 1º de fevereiro de 2021, o Open Banking pode ser resumido como um conjunto de regras que permite às empresas do setor financeiro compartilhar dados de clientes entre si.O Banco Central determina que instituições enquadradas nas categorias S1 e S2 são obrigadas a aderir ao open banking.

O S1 é composto por instituições com porte igual ou superior a 10#$-$#do Produto Interno Bruto (PIB) ou que exerçam atividade internacional relevante, independentemente do porte. No S2 entram instituições com porte inferior a 10-, mas superior a 1#$-$#do PIB. Para as demais empresas, a adesão é facultativa.

Em todos os casos, o compartilhamento de informações se dá sempre mediante autorização do cliente, que ganha mais controle sobre a forma como suas informações financeiras são usadas.

No centro da proposta do Banco Central está, justamente, modernizar a regulamentação do mercado financeiro e, assim, aumentar a competição entre as instituições bancárias brasileiras. Com a novidade entram definitivamente no jogo, além dos próprios bancos tradicionais, as fintechs e outras instituições, como é o caso das cooperativas de crédito.

O que se espera, no fim das contas, é que o estímulo à concorrência leve à elaboração de novos produtos e serviços, com consequente redução de tarifas e taxas, inclusive de juros. Há uma grande expectativa do setor bancário em torno das possibilidades decorrentes do Open Banking, conforme afirma o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney. “O open banking incentivará a inovação e tende a intensificar as ofertas de valor para os clientes com novos produtos e serviços, acelerando a transformação digital do mercado financeiro”.

Uma das consequências do compartilhamento de dados é a possibilidade de personalizar ou customizar os serviços financeiros a nível individual. Isso porque, com dados dos clientes disponíveis aos participantes do ecossistema, as instituições conseguem desenvolver e ofertar serviços ajustados às necessidades de cada cliente e ao momento de vida pelo qual estão passando. Ou seja, a oferta de valor é muito mais relevante e é tida como um dos grandes trunfos do open banking.

Cesar Gioda Bochi, diretor executivo de Administração do Sicredi e conselheiro indicado pela OCB para compor o Conselho Deliberativo do Open Banking, acredita na visibilidade que o open banking pode proporcionar às cooperativas. “O Open Banking trará novas oportunidades para que as pessoas conheçam os benefícios que as cooperativas de crédito oferecem, pois a perspectiva é de um ambiente com mais informação, transparência e liberdade para escolha. Dessa forma, podemos fortalecer ainda mais o cooperativismo de crédito no Brasil, gerando mais inclusão financeira e contribuindo com o desenvolvimento econômico e social das comunidades”.

Além de permitir a portabilidade dos dados com facilidade, a nova regulamentação permite ao consumidor conectar suas contas bancárias a aplicativos agregadores, por exemplo. Ou seja, com funcionalidades que permitam analisar toda sua vida financeira em uma só tela. Se por um lado aumenta a facilidade para os clientes, por outro a agregação de dados permite às instituições ofertar investimentos e outros produtos que sejam aderentes ao perfil do cliente.

Implementação em fases

A implementação dos protocolos está prevista para ocorrer em quatro fases, conforme a tabela a seguir.

 

A importância das parcerias para a inovação no setor financeiro

Como pudemos ver, uma das palavras-chave do Open Banking é o compartilhamento de informações, com atuação intensa de aplicativos e soluções que extrapolam os limites dos bancos tradicionais. A novidade proporciona, portanto, a criação de um verdadeiro ecossistema financeiro, com integração de funcionalidades diversas que não dependem em nada da instituição em que o cliente tem conta.

Se por um lado a abertura pode soar como uma ameaça à hegemonia dos bancos tradicionais, incluindo grandes cooperativas de crédito, como Sicredi e Sicoob, por outro pode ajudá-los a se consolidarem como hubs de soluções tecnológicas. Afinal, com a possibilidade de compartilhar informações com terceiros, as instituições não ficam mais restritas à sua própria capacidade de desenvolver tecnologia internamente. Pelo contrário, podem se associar a fintechs que enderecem dores cuja falta de solução poderia fazer os clientes começarem a procurar alternativas no mercado.

Ao integrar soluções de fintechs, as grandes instituições atendem completamente a jornada financeira do cliente ao mesmo tempo em que proporcionam segurança a esse cliente, que não se vê obrigado nem a ficar refém de uma empresa que não atende todas suas necessidades nem a procurar uma solução de uma empresa pequena, que não passa a solidez que ele precisa.

Essa é a mentalidade por trás da atuação das cooperativas de crédito citadas acima. Com 9,4 milhões de cooperados e cerca de 500 cooperativas associadas em todo o País, Sicoob e Sicredi voltaram esforços para a construção de um ecossistema de inovação em torno de suas operações. Por meio do Sicredi Conecta a cooperativa estimula a geração de negócios online entre seus associados. Já o programa Inovar Juntos tem como objetivo estabelecer parcerias com startups que possam gerar soluções inovadoras.

A importância das parcerias para a construção de um ecossistema de inovação é tanta que mesmo bancos tradicionais investem em hub dedicados a identificar e incubar oportunidades de mercado. É o caso do Cubo, do Itaú, do InovaBRA, do Bradesco, do Original Hub, do Banco Original, por exemplo.

Neste último caso, a iniciativa resultou na parceria com o PicPay, empresa de meio de pagamentos do qual o Original se tornou controlador. Para os próximos três anos, o Original espera que a vertente de integrações represente 30#$-$#das receitas do banco.

Transformação digital no sistema financeiro

De acordo com a Deloitte, 84#$-$#das pessoas utiliza serviços bancários e 72#$-$#faz uso de aplicativos móveis para acessar suas operações. A pesquisa que identificou esse comportamento - Acelerando a Transformação Digital no setor bancário - também verificou uma relação entre oferecimento de conveniência e engajamento com a marca. Em outras palavras, a pesquisa conclui que há uma correlação positiva entre uso de meios digitais para transações financeiras e engajamento emocional com as marcas bancárias.

Dados divulgados pela Febraban indicam que aproximadamente 80#$-$#dos consumidores de vários setores, inclusive o financeiro, valorizam a experiência proporcionada tanto quando os produtos e serviços oferecidos. Além disso, 56#$-$#afirmam procurar comprar de companhias inovadoras.

O efeito prático da presença digital é a percepção de que as instituições bancárias tornam a vida financeira mais conveniente e prática, com maior oferta de valor, transparência, entendimento das necessidades dos clientes e melhoria contínua da experiência.

Transparência, aliás, é um dos apelos para conquistar clientes do Nubank, que oferece serviços gratuitos e praticidade de uso, motivos que ajudam a explicar o crescimento exponencial da fintech, avaliada em US$ 25 bilhões e com uma base de clientes com mais de 26 milhões de clientes.

Experiência real no meio digital

O engajamento almejado por meio da virtualização do atendimento passa pela melhora da experiência, como dissemos. Na prática, isso significa uma vivência digital em que o cliente encontre, de acordo com a pesquisa da Deloitte, segurança às transações, resolução de problemas em tempo real e amplo leque de serviços realizados virtualmente.

Num contexto como esse, em que 60#$-$#das transações são realizadas por meio de celular ou computador, a inteligência artificial e a machine learning têm um papel fundamental. Afinal, a ampliação do acesso passa pela humanização do contato, com intensivo uso de chatbots e assistentes virtuais. Isso é o que leva os bancos brasileiros a investir R$ 20 bilhões por ano em tecnologia, de acordo com a Febraban.

Os massivos investimentos se justificam não somente pela melhoria da experiência do cliente, mas porque trazem redução de custos para as instituições. De acordo com a Febraban, a tecnologia contribui com a otimização dos serviços em backoffice, na área jurídica, de recursos humanos e cadastramento de contas.

No caso do Santander, por exemplo, os investimentos nessas duas tecnologias visam a melhorias nas estratégias antifraude, relacionamento com o cliente (CRM) e desenvolvimento de modelos de crédito.

Possivelmente, um dos cases mais emblemáticos de uso da IA (inteligência artificial) é o do Bradesco, cuja solução se chama, não por acaso, BIA, sigla para Bradesco Inteligência Artificial. Baseada na tecnologia da plataforma IBM Watson, a solução nasceu em 2016 com a finalidade de responder a dúvidas de funcionários. Passou a atender aos clientes em 2017, proporcionando uma redução expressiva de tempo de resposta, de minutos para segundos.

Com 168 milhões de interações já realizadas, a BIA já atendeu a 12 milhões de clientes, sendo 1,4 milhões pelo WhatsApp. O sucesso foi tanto que o Bradesco está desenvolvendo uma plataforma de IA própria, para rodar em paralelo à solução da IBM.

O Santander, por sua vez, registrou redução de até 80#$-$#no tempo consumido com tarefas que agora são realizadas por tecnologia de IA. É o caso, por exemplo, de atividades de backoffice, reconhecimento de imagens para abertura de contas, financiamentos e modelos de crédito.

No caso do Banco do Brasil, a IA foi responsável por reduzir em 75#$-$#as chamadas na central de help desk, além da redução de 11#$-$#na quantidade de positivos falsos de alertas.

Dentre os usos mais comuns da IA por bancos estão:

Inovação e digitalização no cooperativismo de crédito

O cooperativismo de crédito não fica atrás das inovações que têm movimentado o setor financeiro. O tema Inovação, aliás, foi um dos pilares do 14º Congresso Brasileiro de Cooperativismo, em 2019. Na ocasião, o Sistema OCB reforçou a importância de as cooperativas voltarem os seus olhos e esforços para redesenhar processos e buscar novas soluções e tecnologias capazes de transformar digitalmente seus processos.

De lá para cá, a importância que o cooperativismo dá para a inovação só cresceu. O ramo de crédito, por exemplo, já realizou seu 1º Encontro Técnico do Open Banking com as Cooperativas de Crédito.

Essa atenção se reflete na prática, no dia a dia das cooperativas de crédito. O Sicoob, conforme falamos anteriormente, tem buscado melhorar a experiência dos usuários que têm preferência pelo atendimento digital. Foi o que levou a cooperativa a, por exemplo, desenvolver um processo de filiação totalmente digital, por meio do App Sicoob.

As inovações incluem um sistema de reconhecimento facial que evita o deslocamento dos cooperados até as agências para liberação do aplicativo, de tokens e senhas e a evolução do sistema para viabilizar pagamentos por aproximação nas funções débito e crédito.

O Sicoob Empresas RJ, por sua vez, criou o programa Plataforma.Space, que conecta startups à cooperativa, gerando conhecimento, relacionamento e melhoria de processos internos. O mote para a criação do programa foi a intenção de trazer o ecossistema de inovação para dentro da realidade da cooperativa. Como resultado, pelo menos 10 startups foram contratadas pela cooperativa para proporcionar melhoria em produtos e serviços, além de processos internos.

A transformação digital do Sicredi conta com o apoio do Sicredi Conecta, uma plataforma que cria um marketplace para pequenos empreendedores. É uma verdadeira frente de intercooperação, conectando associados por meio de uma vitrine virtual de produtos e serviços. Com mais de 20 mil associados cadastrados, a plataforma conta com mais de 10 mil anúncios publicados.

Outro apoio à transformação digital vem do programa de relacionamento com startups Inovar Juntos, que já apresentou como resultados a captação de mais de R$ 100 milhões em investimentos por parte dos associados e economia de R$ 1 milhão por ano com gestão de despesas de viagens corporativas. Graças a iniciativas como essa o Sicredi ficou entre as 100 organizações mais inovadoras do Brasil, de acordo com o ranking 100 Open Startups, de 2020.

No Sistema Ailos, a iniciativa Ailos Aproxima também apresenta a proposta de atuar como um marketplace para empreendedores. Criada no início da pandemia, no começo de 2020, a plataforma já tinha mais de 4,5 mil pessoas e 2,3 mil produtos cadastrados no primeiro mês de funcionamento.

Anterior a todas essas iniciativas, a Agência Mais, da Unicred União, é tida como a primeira agência digital do cooperativismo. Sua proposta é dar suporte digital aos 19,5 mil associados da Unicred União que não queriam ou não podiam ir às agências físicas.

Além de obter um índice de satisfação de 94-, a Agência Mais proporcionou o fechamento de agências físicas, com diminuição de custos. Não à toa, como podemos ver, esse case ficou em 2º lugar no Prêmio SomosCoop Melhores do Ano, em 2020, na categoria Inovação.

Conclusão

A revolução no setor bancário já está em curso e será ainda mais acelerada conforme avançam as fases de implantação do Open Banking. As instituições tradicionais que não procurarem maneiras de se reinventar, inclusive incorporando soluções e funcionalidades externas, desenvolvidas por startups, correm sérios riscos de perder participação no mercado. E isso vale para organizações de todos os tipos, inclusive cooperativas.

Atentas a isso, as instituições financeiras têm investido muito em inovação como forma de transformar a experiência do consumidor, levando conveniência, transparência e segurança. O Open Banking, para as organizações que estão preparadas para as mudanças, é um advento positivo, que amplia o leque de possibilidades e pode aumentar sua competitividade.

Ao que tudo indica, as cooperativas de crédito estão antenadas e participando ativamente das mudanças, abrindo caminhos para um crescimento sem precedentes para este ramo do cooperativismo. Sem dúvidas, os próximos meses e anos vão trazer uma nova organização para todo o setor e, se tudo der certo, com as cooperativas como protagonistas.

 

 

Via: InovaCoop

7 tendências de inovação no cooperativismo de transporte

Assim como ocorre com grande parte dos setores econômicos, a logística tem passado por profundas transformações no sentido de tornar suas atividades cada vez mais digitalizadas. E é por meio da incorporação de tecnologia que o setor pretende reduzir custos e aumentar a segurança em suas operações.

Dessa maneira, o ramo de transporte tem muito a ganhar com a disseminação de inovações, tecnologias e conceitos de gestão que otimizam processos e aproximam clientes e pessoas. Afinal, este ramo do cooperativismo acaba por seguir as mesmas tendências que têm se aplicado para o setor de logística como um todo.

Logo, a expectativa é de que cada vez mais tecnologia e capacidade de processamento de dados sejam aplicadas às cooperativas deste ramo, tornando fretes e viagens mais econômicas e eficientes.

A seguir, vamos dar uma olhada nas sete principais tendências para o cooperativismo de transporte se tornar cada vez mais competitivo.

1. Big data, analytics, blockchain e tecnologias verdes

É sabido que os principais custos no transporte de cargas estão relacionados a consumo de combustível, mão de obra, manutenção dos veículos e desgaste dos pneus. Para chegar a uma equação correta e a uma solução adequada para aumentar a rentabilidade, estes custos não podem ser avaliados isoladamente. Afinal, um desgaste acentuado dos pneus, assim como hábitos ruins de condução certamente acarretam maior consumo de combustível.

Nesse contexto, big data e analytics são aliados do setor ao identificar tendências e padrões de comportamento. Na prática, big data, analytics e machine learning, associados, permitem fazer análise preditiva, levando à identificação precoce de quebras em caminhões com determinado comportamento.

A análise de dados globais de viagem – e não isolados – dá ao gestor das cooperativas a chance de buscar reduções de custo e melhorar resultados de entregas aos clientes, com melhor atendimento a prazos e menos riscos. Dentre as possibilidades está a adoção de tecnologias verdes para a frota, como veículos híbridos, que ainda não estão devidamente difundidos, mas que apresentam consumo de combustível reduzido.

Então, de forma geral, o processamento de dados proporciona à logística:

Já o blockchain proporciona uma camada a mais de segurança a toda a operação logística ao tornar as transações muito mais transparentes. Por meio do blockchain todas as empresas e cooperativas envolvidas conseguem acessar uma mesma rede e, assim, verificar as informações diretamente na fonte.

Com isso, além de não depender de um único sistema monolítico, sujeito a falhas, contratante e contratado ficam imunes a possíveis fraudes, já que a rastreabilidade passa a ser compartilhada em tempo real.

2. Robotização

A robotização associada a outras tecnologias tem potencial para proporcionar até 40#$-$#de economia em centros logísticos. Esse dado é do BCG (Boston Consulting Group), que realizou um estudo sobre como a robótica altera a produtividade industrial. Dessa maneira, não é surpresa a expectativa de que, em 2021, o setor logístico faça investimentos de US$ 22,4 bilhões em robôs.

O crescimento na quantidade de autômatos em armazéns logísticos visa à melhoria e otimização do trabalho humano, com redução das tarefas repetitivas ou que exigem esforço elevado ou colocam as pessoas em risco. Em paralelo, há também um ganho de eficiência derivado da automação logística, melhorando prazos de entrega e reduzindo custos operacionais.

 

De acordo com a pesquisa Advanced Robotics in the Factory of the Future, do BCG, a robótica avançada é a aposta de 52#$-$#dos executivos e gerentes de operações consultados para a melhora da produtividade em logística até 2025.

É importante notar que há dois tipos principais de automação para armazéns logísticos. Uma delas se dá via adoção de robôs industriais, que são máquinas programadas para executar processos industriais de modo preciso. No caso da logística, essa frente é formada por transelevadores ou transportadores automáticos.

A outra frente é a dos chamados cobots. Ou seja, robôs colaborativos. Estes são concebidos para auxiliar os humanos na realização de tarefas, sendo mais versáteis, já que são programados pelo trabalhador. É o caso, por exemplo, de braços mecânicos para movimentação de cargas ou de máquinas para embalar.

3. Entregas autônomas

A automação não fica restrita aos armazéns. Embora ainda em fase embrionária, o uso de veículos de carga autônomos já é uma realidade e essa modalidade deve crescer cada vez mais no mundo. A Scania, inclusive, já tem feito testes no Brasil para uso de caminhões autônomos em minas de extração de minério em Minas Gerais.

Outra frente que ganha importância é a de e-CAVs, como são chamados os carros elétricos, autônomos e conectados. Seu crescimento tem sido determinado pela queda no custo das baterias, bem como da manutenção e operação. Esse tipo de veículo funciona como computadores sobre rodas, gerando e processando dados que melhoram continuamente seu desempenho e o processo como um todo.

Em estágio um pouco mais avançado está o uso de drones para entregas de pequeno porte por parte de empresas como Amazon e Google. Este modal tem capacidade de transportar mercadorias em até 30 minutos nas grandes cidades. Embora promissor, essa possibilidade ainda carece de regras por órgãos reguladores.

De maneira geral, o que se espera é que o uso de veículos autônomos melhore a segurança das pessoas. Relatório da McKinsey afirma que esse tipo de veículo pode reduzir em até 90#$-$#a incidência de acidentes. Entretanto, ainda há questões éticas em aberto e que afetam diretamente a lógica de tomada de decisão desses equipamentos no caso de situações de risco. São discussões que devem determinar o futuro do desenvolvimento dessa tecnologia na sociedade.

4. Logística em tempo real

A logística real time (em tempo real) é considerada um complemento indispensável à chamada logística 4.0. Afinal, uma das premissas do conceito 4.0 é a informação em tempo real para toda a cadeia, com visão integrada de suprimentos, centros de distribuição inteligentes e estoque enxuto.

Assim, o acompanhamento da movimentação de cargas em tempo real é beneficiado pelo uso de tecnologias, como a IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas, em português). Na prática, os itens a serem transportados – ou os próprios veículos – se conectam à internet para comunicar de maneira ativa a sua localização e status durante todo o translado.

É devido ao potencial desta tecnologia na transformação digital da cadeia logística que são esperados investimentos de US$ 10 bilhões em IoT na logística até 2022.

Nesse contexto, é importante entender e atender o conceito de “last mile”. Ou seja, à complexidade da última etapa da entrega da mercadoria ao consumidor final. Isso porque, com o fortalecimento do e-commerce, a relação das empresas com os consumidores passa a depender também do processo logístico. E muitas vezes os problemas acontecem justamente nessa última etapa do transporte.

E é nessa etapa em que o consumidor tem mais contato com o processo logístico, já que as ferramentas de e-commerce geralmente proporcionam a possibilidade de acompanhar o deslocamento das mercadorias até a entrega. Atrasos e problemas nesse momento geram frustração nos consumidores e são decisivos para compras futuras.

É na last mile que se concentram alguns dos maiores desafios do e-commerce e que as empresas de logísticas têm a oportunidade de endereçar:

  • Custos elevados: até 28#$-$#do custo de um produto é o frete, em alguns casos. A falta de planejamento adequado nessa etapa pode comprometer a viabilidade de uma transação comercial
  •  Rastreamento pelo cliente: o acompanhamento em tempo real é uma demanda por parte dos consumidores, sendo decisivo para sua satisfação com relação à qualidade do serviço prestado
  • Comunicação com o cliente: especialmente no caso do e-commerce, a única interação real com os clientes se dá por meio da entrega. Então a postura do entregador e a qualidade das informações trocadas com o cliente são valiosas

5. Plataformização

Na era das plataformas, o setor logístico também se beneficia da integração digital de dados ao conectar embarcadores e transportadores num mesmo ecossistema. Com isso, esses sistemas otimizam a atuação de transportadoras e profissionais autônomos, reduzindo custos para contratantes de frete ao evitar o retorno de veículos vazios ao seu local de origem.

Quando não oferecem a opção incorporada, essas plataformas também permitem integração com sistemas de gestão de frotas e documentos. Além disso, podem oferecer como funcionalidades:

Dessa maneira, as plataformas melhoram a eficiência das entregas, com análise precisa das informações e otimização de custos para contratantes e contratados.

6. MaaS

O conceito de economia compartilhada trouxe muitas mudanças para as relações de consumo. Ao viabilizar o consumo de itens e serviços sem a necessidade de aquisição, viabilizou um novo modelo com o Uber, por exemplo. Assim, as pessoas contratam o deslocamento de um ponto ao outro sem a necessidade de comprar um carro.

É o que se chama de MaaS (Mobility as a Service, ou Mobilidade como serviço, em português). Pesquisas indicam que os aplicativos de transporte são a opção para 10#$-$#da população brasileira, chegando a 75#$-$#em regiões urbanas. O leque de opções de MaaS não para de crescer. Desde aplicativos que conectam motoristas a passageiros até empresas que oferecem locação de automóveis de longo período.

Em todo caso, o que é ofertado é o pagamento pelo uso, não pela propriedade, viabilizando o acesso das pessoas à mobilidade.

7. Consciência ambiental

A otimização de processos e custos proposta pelas novas tecnologias e os conceitos que estão pautando o setor logístico têm um efeito colateral positivo: a redução dos impactos ambientais decorrentes da operação logística.

A capacidade de conexão entre pessoas e empresas proporcionada pela tecnologia tem potencial para reduzir o desperdício de alimentos ocasionado pelo transporte, que pode chegar a 14#$-$#da carga embarcada.

Ao repensar a logística é possível melhorar as relações de consumo e estimular as transações locais, reduzindo as distâncias a serem percorridas e aumentando o mercado para produtores locais. Nesse contexto, o setor logístico tem a chance de aproveitar a atual tendência em que as pessoas começam a se preocupar com a origem dos alimentos que consomem.

Essa preocupação inclui entender a pegada de carbono dos produtos. Ou seja, o quanto cada ato de consumo contribui ou não para o aquecimento global. Há um crescimento relevante na importância que as pessoas têm dado para essa questão e o segmento de logística está, inevitavelmente, exposto. Logo, as cooperativas desse ramos precisam ter essa questão em foco.

Conclusão

A eficiência do setor logístico é determinante para a produtividade da economia. A forma como a produção é escoada influencia diretamente na competitividade das indústrias. Da mesma maneira, é um setor repleto de oportunidades para incorporar melhorias tecnológicas.

Além disso, devido ao potencial estratégico, o cooperativismo de transporte precisa estar atento a essas tendências para não perder a chance de ajudar a impulsionar a economia nacional ao deixar de incorporar as melhorias que tais tendências trazem para o negócio.

Agora que você já conhece as tendências de inovação, veja também as novidades na saúde e no agro, além do post de tendências para o cooperativismo. Até o próximo post!

A força do cooperativismo de crédito numa ótica internacional

 Terminou ontem (04) pela manhã o Workshop Internacional “Cooperativas de crédito: novos modelos de negócios”, uma parceria entre Sistema OCB e Banco Central do Brasil, apresentando casos variados de como cooperativas de crédito – do Brasil e do Mundo – estão se reinventando e superando os desafios dos novos tempos.

O evento, realizado de forma integralmente virtual, reuniu aproximadamente 700 pessoas em cada um dos três dias. Entre o público, representantes de cooperativas, centrais e confederações ligadas ao Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) e convidados internacionais apresentando suas experiências.

 

Resiliência e flexibilidade para adaptação às novas necessidades

O primeiro dia foi marcado pela abertura conduzida pelos representantes das instituições coanfitriãs: Harold Espínola (chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e Instituições Não Bancárias, do Banco Central do Brasil), e Marco Aurélio Almada (coordenador do Conselho Consultivo do Ramo Crédito, no Sistema OCB).

Ambos trouxeram uma reflexão aos participantes sobre a importância da troca de conhecimentos e experiências para o desenvolvimento de soluções estratégicas visando solucionar desafios que são muito parecidos em todos os sistemas e países, como: a chegada de novas tecnologias, novos públicos, com novas formas de interação e novas necessidades.

Rodomarque Meira, chefe adjunto do Desuc/BC, conduziu uma apresentação sobre os modelos de negócio das cooperativas brasileiras. E foi seguido pelo convidado francês, Eric Caen, que trouxe o case da Crédit Agricole, sistema cooperativista de crédito que possui o maior percentual de produtores agrícolas no mundo (com 9 em cada 10 produtores franceses associados). Uma apresentação marcada pela ênfase do modelo francês no investimento em inteligência artificial de forma humanizada, com foco nas necessidades dos clientes.

 

Um oceano de distância, e a mesma percepção

O segundo dia do Workshop trouxe as experiências do Sistema Sicredi e do grupo português Crédito Agrícola. Gisele Rodrigues, superintendente de soluções de pagamento, conduziu a apresentação do modelo brasileiro, que corroborando com as falas do primeiro dia, traz o foco nas pessoas e nas suas demandas reais.

Licínio Pina, presidente do Conselho de Administração Executivo do grupo português, abordou a realidade das cooperativas lusitanas, trazendo ainda questões fundamentais relacionadas à Zona do Euro, como por exemplo a participação do cooperativismo de crédito no mercado europeu, e o forte investimento no digital feito pelo setor. Com mais de 300 mil associados e 1,8 milhão de clientes, o Crédito Agrícola é um dos principais grupos financeiros portugueses.

 

Irmãos em sintonia

Chegando ao último dia do workshop, as apresentações do Sistema Sicoob e da Confederação Paraguaia de Cooperativas – a Confacoop, deixaram clara as semelhanças e as inspirações possíveis entre os modelos brasileiro e paraguaio.

Edson Lisboa, superintendente de sistemas de informação do Sistema Sicoob, abordou assuntos como melhorias em soluções, expansão física e até blockchain. E a programação encerrou com a apresentação do diretor da Confacoop, Eduardo Valenzuela, sobre o modelo praticado no país vizinho.

Alvo de diversos elogios, o representante paraguaio tocou em aspectos importantes do modelo que seguem, voltado para a origem cooperativista, com preocupação socioambiental e, principalmente, foco no crescimento dos indivíduos. “Não somos alternativa... somos solução”, afirmou defendendo que o cooperativismo é, sem dúvidas, a resposta para um mundo mais justo, feliz e equilibrado.

Encerrando a programação, o evento contou com as participações do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do Diretor de Fiscalização do BC, Paulo Souza, que mais uma vez enfatizaram a importância da programação elaborada e dos conteúdos apresentados.

“Nossos convidados mostraram que as cooperativas estão na vanguarda do negócio. Cada vez mais, vamos precisar de economias que tenham a inclusão social como prioridade, assim como a sustentabilidade. Esses fatores, aliados à tecnologia, farão a nova economia global – e têm tudo a ver com o cooperativismo”, defendeu Souza.

“Respeitar a diversidade das pessoas é o caminho para construirmos nossa unidade. Precisamos inovar, sim. E a inovação precisa nascer dentro da cooperativa, se instalar na governança, na gestão, nas ações de mercado... Inovação é mudança, é um conceito vivo. Precisa ser uma parte ativa dentro da cooperativa, um núcleo interno permanente”, encerrou o representante cooperativista.

A partir da próxima semana, os vídeos dos três dias de workshop estarão disponíveis nos canais do Sistema OCB e do Banco Central no YouTube, e você pode conferir na íntegra cada apresentação novamente.

Cooperativas ainda investem pouco em inovação no País, revela pesquisa

Com receitas em forte crescimento, as cooperativas brasileiras ainda investem pouco em inovação. A constatação aparece em uma pesquisa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), divulgada ontem.

Em entrevistas com 474 delas, sendo 22#$-$#no agronegócio, que somam 1.223 cooperativas e 992.100 cooperados, a organização identificou que, apesar de 84#$-$#delas declararem já ter a inovação como parte do planejamento estratégico, 71#$-$#não têm um planejamento específico ou não investem nessa frente.

Ao todo, há 5.314 cooperativas no País. Elas têm 15.5 milhões de cooperados e faturam R$ 308.8 bilhões, segundo a OCB.

Samara Araújo, coordenadora de processos da entidade, disse haver um “desequilíbrio” entre o desejo das cooperativas e as ações concretas que permitem que a inovação aconteça.

Das que planejam investir nos próximos cinco anos, 9#$-$#querem destinar mais de 5#$-$#da sua receita à inovação, 17#$-$#pretendem investir entre 1#$-$#e 5#$-$#e 4#$-$#preveem aportes de menos de 1-.

 

Desafios

Samara destacou que a falta de linhas de financiamento foi o maior desafio apontado pelas cooperativas (40-). Na sequência estão a falta de organização ou de ideias (33-) e carência de capacitação da equipe (29-).

As cooperativas esperam da OCB auxílio com treinamentos (39#$-$#das respostas), busca por fontes de recurso (18-) e divulgação de cases de inovação (10-).

 

Iniciativas

Como parte desses esforços, a entidade já mantém o site www.inova.coop.br, que apresenta exemplos de inovação no cooperativismo e estimula a troca de conhecimento. Além disso, a OCB lançou cinco cursos sobre o tema e tem mais nove previstos para 2021. Guias para inovar na crise são outra ferramenta disponível.

Neste ano, a OCB também deve lançar dois programas de estímulo para as cooperativas se conectarem com startups. Um deles, em parceria com consultoria Inno Science, é voltado à intercooperação, e o outro, o Silo, em conjunto com a Embrapa, tem foco específico no agronegócio.

 

Autoavaliação

Na autoavaliação sobre seu grau de inovação na pesquisa, as cooperativas se deram nota média 6,10, em uma escala em que 8 a 10 significava “muito inovadora”, 5 a 7 “neutra” e 0 a 4 “pouco inovadora”. As cooperativas do agronegócio tiveram média de 6,20, e as de infraestrutura a maior nota, 6,60.

Mais da metade das entrevistadas (57-) considerou ser tão ou mais inovadora que outras cooperativas. Porém, quando a comparação foi feita com empresas concorrentes, a fatia ficou em 42-.

Para ampliar conhecimentos, 57#$-$#das cooperativas disseram buscar a troca de experiências com especialistas ou empresas. Entre as agropecuárias, o percentual foi de 61-.

As áreas prioritárias para projetos são: atendimento ao cliente (64-), marketing e comunicação externa (60-), tecnologia (53-) e projetos comerciais (45-).

 

 

Fonte: Valor

Cooperativismo e startups de inteligência colaborativa ganham destaque no setor econômico brasileiro

Com a pandemia da Covid-19, vários setores da economia brasileira passaram por muitos desafios, de acordo com o Sistema da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCB, a crise não atingiu o movimento cooperativista que continua crescendo e se destacando como um agente importante na economia nacional, em um setor cada vez mais eficiente e competitivo. O balanço divulgado no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020 aponta o faturamento de R$ 308,8 bilhões.

Foto: DINO / DINO

A eficiência econômica em destaque nas cooperativas brasileiras se evidencia com a adoção de um sistema de startups de inteligência colaborativa, segundo Yves Rabelo Mourão, engenheiro civil com ênfase em Gestão de Projetos e Produtos digitais. O profissional esclarece que a prática do exercício de se organizar compartilhando ideias semelhantes e otimizando tarefas, que seriam repetitivas caso fossem feitas isoladamente, faz com que as cooperativas adquiram resultados que nunca seriam alcançados se fossem produzidos sozinhos.

Conforme o engenheiro civil, a inteligência colaborativa no setor cooperativismo faz com que lideranças inovadoras e uma gestão profissionalizada troquem o antigo pelo novo, ou seja, desenvolvam um trabalho mais vantajoso, rentável e sustentável. "Esse modelo de cooperativismo podemos ver, incrivelmente, na natureza animal. Como por exemplo, as formigas. Cada uma tem sua função no formigueiro e, além disso, fazem suas atividades de forma sincronizada. Uma formiga ao encontrar um pedaço de doce, chama as outras, que em colaboração e organização estratégica levam o doce ao formigueiro. Supercolaborativas e eficientes!", explica Yves Mourão, que tem MBA em Gestão Empresarial e Especialização em Construções Sustentáveis.

A inteligência colaborativa, alega o profissional, deixou o setor cooperativista com maior capacidade de unir forças e fazer parcerias para otimizar resultados, facilitando até mesmo nas soluções de problemas. As empresas passaram a construir redes colaborativas, aumentando cada vez mais seus lucros e se tornado cada vez mais poderosa. "E se nós pudéssemos trabalhar igual às formigas? Foi exatamente isso que aconteceu com o advento da internet e a introdução dos smartphones em nossas vidas, os aplicativos direcionados para fins específicos reúnem pessoas de interesses comuns que colaboram entre si para um bem coletivo. Exemplos de lucratividade e poder no ramo digital, temos: Instagram, Wase, Facebook, iFood, Uber, Airbnb, entre outros", explana Mourão, palestrante nas temáticas relacionadas a sistemas colaborativos de otimização de custos, processos e crescimento comercial, com foco em: compras com demanda agrupada; tecnologia BIM; cooperativas e startups de construção civil.

Atualmente, de acordo com dos dados disponíveis no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020, desenvolvido pelo Sistema OCB, o cooperativismo brasileiro conta com 5.314 cooperativas e 15,5 milhões de pessoas cooperando para um melhor desenvolvimento sustentável. E no ano passado, registraram um patrimônio líquido de R$ 126,4 bilhões, enquanto que no ativo total o valor registrado foi de R$ 494,3 bilhões.

"Tive a oportunidade de desenvolver o setor comercial da maior cooperativa de construtoras do Brasil, a Coopercon CE, detentora de 42#$-$#do marketshare do Brasil, segundo o anuário da Coopercon Brasil de 2019. Passei sete anos desenvolvendo processos e metodologia de trabalho com as construtoras cooperadas, que objetivavam comprar insumos e desenvolver negócios em conjunto. Mas nós éramos as formigas sem a comunicação necessária. Nos dois últimos anos que estive lá, estivemos focados em desenvolver uma plataforma digital onde as empresas poderiam colaborar com as suas demandas, para a compra de produtos específicos e, além disso, compartilharem com as outras construtoras as vantagens de aderirem àquela compra. Os resultados foram tão positivos que outras cooperativas aderiram às compras pelo portal", relata o engenheiro civil, com cursos de: Formação de Empreendedores; Processo de Aceleração da Startup Antecip; Planejamento para Iniciação Empresarial e The basics of civil construction in USA - International Construction Immersion (ICI).

Mourão, que possui experiência em Formação de rede colaborativa de startups para construção civil com serviços complementares, com foco em redução de custos e aumento de produtividade, esclarece que também existem muitas plataformas e aplicativos que permitem uma organização sistemática realizar atividades comuns sem intervenção de intermediários, consequentemente, sem comprometer as margens de ganho das partes.

"É só deixar a imaginação livre para criarmos mais soluções em conjunto e de forma colaborativa. Hoje estamos organizando algumas startups de construção civil que atuam de forma complementar, mas com alguns objetivos em comum, é como se organizássemos vários formigueiros para potencializarem seus resultados juntos. Quem sabe ultrapassamos a tecnologia das formigas", conclui o engenheiro civil Yves Rabelo Mourão, que tem forte experiência em atuação em desenvolvimento e gestão de novos negócios na área de construção, como solução para redução de custos no setor através de novas tecnologias, tendo a economia coletiva como base e em criação, desenvolvimento e em gestão de startups com foco em: negociações B2B com demanda agrupada.


 

Website: https://www.linkedin.com/in/yves-mourao/

Via Terra

Como novas tecnologias impactam o cooperativismo de saúde

O ano de 2020 foi de reinvenção para o setor da saúde. Cooperativas e empresas do setor precisaram se adaptar e a tecnologia foi crucial para atender às medidas de isolamento social da pandemia. O número de startups de saúde, as chamadas “healthtechs”, também demonstra a mudança no setor: saltou de 248 para 542 startups, entre 2018 e 2020, segundo dados do Distrito HealthTech Report 2020. Um crescimento de 118#$-$#e que tem tudo para continuar acelerado em 2021.

Embora a inovação e a tecnologia já venham impactando muitos setores da economia, na saúde as transformações são ainda mais significativas por haver uma grande barreira cultural. Afinal, a medicina é algo milenar, cheia de princípios e, principalmente, regulamentações. Romper paradigmas neste contexto não é algo simples. Mas, com a pandemia, a digitalização era mais que necessária.

Um exemplo disso é a telemedicina, cuja tecnologia já existia - a Unimed-BH, por exemplo, trabalhava nesse projeto desde 2018 - mas só foi, de fato, acelerada em 2020. Na pandemia, ela se tornou a melhor opção para quem precisava de uma consulta, evitando aglomerações nos hospitais.

Além disso, o crescimento das healthtechs também representa um ganho para as organizações mais tradicionais do setor. Isso porque as startups promovem a redução de burocracias e melhoria da gestão. Cerca de 25#$-$#das healtechtechs, segundo o Distrito HealthTech Report 2020, estão focadas na gestão de clínicas, hospitais e laboratórios.

Uma coisa é fato: a tecnologia veio para ficar e transformar o setor. Por isso, preparamos este post para mostrar tendências que agora são realidade no ramo saúde. E vamos mostrar também que as cooperativas brasileiras de saúde estão inovando e se adaptando ao novo contexto. Acompanhe!

Telessaúde

Os principais exemplos da digitalização na saúde são a telessaúde e a telemedicina, que se referem ao uso de tecnologias da informação para atendimentos e consultas. Enquanto durar a pandemia, os médicos brasileiros têm autorização para atender de forma virtual. É o que dizem tanto a Portaria nº 467, do dia 20 de março de 2020, quanto a Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020, publicadas pelo governo.

Depois, em 20 de agosto de 2020, o Diário Oficial da União (DOU) trouxe também a promulgação de um complemento à Lei nº 13.989. O novo trecho diz que a regulamentação da telemedicina poderá ser feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) após o período de crise causada pelo novo coronavírus. Portanto, tudo indica que a telemedicina fará parte da saúde brasileira de forma definitiva.

O crescimento desse serviço tem sido exponencial. A startup Docway, que tem como clientes Seguros Unimed, Unimed Fesp, SulAmérica e outras, registrou crescimento de 600#$-$#no faturamento em 2020. Ao longo do ano passado, foram registrados mais de um milhão de atendimentos na plataforma, sendo 35#$-$#das consultas relacionadas à Covid-19.

A Unimed-BH, cuja área de inovação já vinha estudando e planejando a telemedicina há dois anos, conseguiu disponibilizar sua plataforma logo no início da pandemia. Inicialmente, a plataforma era apenas para consultas relacionadas à Covid-19. Depois, em decorrência do decreto que regulamentou a telemedicina, a funcionalidade foi ampliada para outras especialidades.

Como resultado, a Unimed-BH conseguiu reduzir em mais de 60#$-$#a movimentação em suas unidades de Pronto Atendimento. Mais de 570 consultas chegaram a ser realizadas num único dia, totalizando mais de 14 mil consultas no total entre março e junho de 2020. Mais de 12 mil clientes passaram por telemonitoramento no mesmo período.

Na Central Nacional Unimed (CNU), a telemedicina tem sido aliada em suas diferentes modalidades: teleorientação, teletriagem, telemonitoramento e teleconsulta. Entre março e junho de 2020, a célula de atendimento a distância já havia realizado 1,4 mil teleconsultas, feito 8,5 mil teleorientações, colocado em telemonitoramento 3 mil beneficiários e outros 20 mil doentes crônicos.

É importante ressaltar que o uso da telessaúde não se restringe à pandemia ou apenas ao atendimento clínico geral. Algumas especialidades também se beneficiam da tecnologia. A Unifop, que atende às áreas de psicologia, nutrição e fonoaudiologia, criou sua própria plataforma a partir de uma intercooperação com a Lyseon Tech Cooperativa de Trabalho e Soluções Tecnológicas. Como resultado, além da retomada dos atendimentos, a cooperativa ganhou a possibilidade de expansão geográfica da base de clientes.

Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) tem sido muito difundida nos últimos tempos e, de forma resumida, consiste num agrupamento de tecnologias que permite que um sistema consiga aprender conceitos. Para que isso aconteça, os sistemas são abastecidos por uma grande quantidade de dados, possibilitando o aprendizado e a ampliação dos seus conhecimentos e capacidades.

Na saúde, a IA é uma aliada para facilitar diversos processos do cotidiano. Por exemplo, ela tem capacidade, entre outras coisas, para:

  • Analisar dados e auxiliar no diagnóstico mais preciso de doenças e na recomendação de tratamentos;
  • Armazenar e checar dados na nuvem, além de melhorar a base de dados;
  • Aprimorar terapias e dispositivos;
  • Gerar notificações instantâneas sobre mudanças no estado de saúde de um paciente; de maneira instantânea;
  • Melhorar cirurgias com uso de robôs e assistentes virtuais.

O IBM Watson é um exemplo de IA que vem sendo utilizada na saúde. Ele é capaz de escanear livros de exames para aprender os princípios básicos de diagnósticos e analisar os confusos dados em data centers de saúde. Dessa forma, já se fala que, um dia, o Watson poderá ajudar a compensar a falta de médicos nos hospitais, otimizando o processo de diagnósticos dos pacientes.

A IA também tem sido utilizada por companhias de biotecnologia e farmacêuticas, que usam algoritmos de aprendizado de máquina para reduzir o ciclo de desenvolvimento dos medicamentos. Recentemente, pesquisadores dos Estados Unidos desenvolveram uma IA que consegue reconhecer e diagnosticar pacientes com Covid-19 apenas analisando o som da tosse.

No Brasil, a Unimed Grande Florianópolis implantou o Robô Laura nas unidades de internação clínica e cirúrgica, para que o monitoramento e os cuidados dispensados aos pacientes passassem a ser compartilhados entre todos os profissionais. O robô consegue identificar quais são os pacientes que apresentam maior risco de deterioração clínica por meio do monitoramento dos sinais vitais e, dessa maneira, assegura que eles irão receber eventual intervenção mais precocemente.

O Robô Laura é uma solução de IA que trouxe diversos benefícios aos pacientes e cooperados. Em três meses de implantação, o robô monitorou 605 pacientes, gerou 5.640 alertas, aumentou em 30#$-$#a quantidade de alertas atendidos em até uma hora e em 55#$-$#os atendidos em até três horas. Com isso, a proporção de atendimentos realizados a partir de pelo menos um alerta é de 51-.

Registro Eletrônico de Saúde (RES)

O uso da IA na saúde está diretamente ligado aos dados, o que nos leva a outra tendência: o Registro Eletrônico de Saúde (RES). Ele permite a criação de prontuários eletrônicos e uma espécie de ficha única da pessoa, incluindo não só os exames laboratoriais, mas todo o histórico detalhado e universal do paciente.

Portanto, rastreia todo o ciclo e percurso do paciente e faz com que qualquer profissional tenha a capacidade de trabalhar em coordenação com uma equipe, sem precisar recorrer a meios de papéis, arquivos físicos etc.

Na Unimed Regional Maringá, por exemplo, o RES é uma plataforma que permite o armazenamento e compartilhamento de toda a cadeia envolvida no atendimento dos beneficiários, por meio da interoperabilidade entre sistemas, garantindo uma melhor gestão das informações de saúde. O desenvolvimento da iniciativa começou em 2019 a partir da parceria da Unimed Regional Maringá com a Unimed Central de Serviços - RS, que resultou na criação do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).

Um ponto importante quando falamos de dados é a legislação. Todas as informações e dados pessoais dos pacientes precisam estar pautadas nas regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), tendo como ponto principal o aceite do paciente em compartilhar esses dados com a cooperativa, sua rede de atendimento e cooperados. Inclusive, entre as bases legais que permitem o tratamento de dados pessoais está: “para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou autoridade sanitária”.

Internet das Coisas Médicas

O mercado de Internet das Coisas Médicas (Internet of Medical Things - IoMT, em inglês) também vem crescendo, segundo estudo da Deloitte. Estamos falando principalmente de apps e wearables para o monitoramento da saúde, que devem crescer a uma taxa significativa. Além de monitorar os pacientes em suas casas, as inovações em sensores e comunicações sem fio permitem que os pacientes sejam monitorados enquanto estão em trânsito. 

Com a IoMT, os pacientes fazem todas as atividades que precisarem estando conectados aos seus cuidadores. Nos próximos anos, as soluções de rede avançadas aumentarão o potencial do IoMT e oferecerão uma oportunidade para os pacientes gerarem dados em tempo real, que permitirão tratamentos mais ativos e eficientes, melhorando a capacidade da medicina de lidar com condições crônicas.

Como a tecnologia evolui cada vez mais, os serviços que oferecem soluções de monitoramento também evoluem consideravelmente, sejam relógios inteligentes ou aplicativos para smartphone. É possível monitorar os dados de saúde de pacientes com doenças crônicas, como diabéticos, medindo os níveis de açúcar no sangue ou a quantidade de oxigênio no sangue em casos de doenças respiratórias.

Até 2023, o mercado prevê que o setor de dispositivos vestíveis, os wearables, atinja um valor de mercado de US$ 27 milhões.

Experiência do paciente

Ao longo deste post, falamos bastante de tecnologia e os seus impactos na saúde. Mas como fica a experiência do paciente?

Por um lado, temos ferramentas tecnológicas que facilitam uma abordagem mais personalizada de consultas e tratamentos, economizando tempo e recursos tanto de pacientes como de médicos e prestadores de serviços de saúde.

Mas, por outro lado, o fácil acesso aos meios digitais permite que os pacientes busquem mais informações de saúde disponíveis na internet, redes sociais e aplicativos. Este comportamento demanda mais transparência nas conversas e avaliações clínicas, maior atenção às leis e regulamentos de proteção de dados e novas estratégias para aumentar a confiança e construir melhores relacionamentos com os pacientes e beneficiários.

O resultado é uma nova dinâmica entre pacientes, médicos e cooperativas de saúde. Agora, mais do que nunca, é necessário mudar o olhar sobre a cadeia de saúde e colocar o paciente no centro. Afinal, o paciente está cada vez mais empoderado e consciente de sua jornada de saúde. Eles estão cada vez mais criteriosos e esperam um serviço de qualidade, conveniente e, de preferência, personalizado.

Além disso, não podemos esquecer do conceito “High Tech/High Touch”, que está ligado ao fato de que, ao mesmo tempo que a tecnologia aproxima e facilita o atendimento, ela também pode tornar as relações mais frias. Por isso, é importante o desenvolvimento de habilidades interpessoais com comunicação centrada no paciente, a fim de criar experiências positivas.

Ciente de todo esse cenário, a Seguros Unimed lançou um Super App para melhorar a experiência digital dos seus mais de 6 milhões de beneficiários, reunindo todos os serviços em um só lugar. “O Super App não é apenas a unificação dos nossos demais aplicativos, mas sim uma implantação de mais funções. É a primeira seguradora do Brasil a ter um Super App dessa forma”, afirma Henrique Dias, superintendente de Marketing e Produtos da Seguros Unimed.

Acesse o Radar da Inovação para conhecer essa e outras iniciativas no ramo Saúde. Veja também o e-book sobre "Telessaúde" e saiba como colocar em prática o atendimento a distância.

Neste post, vimos 5 tendências latentes para a saúde, mas há outros tópicos que também merecem atenção por parte das cooperativas de saúde, como: cuidados preventivos, aplicativos e wearables para o monitoramento da saúde, envelhecimento ativo, abordagem holística, saúde mental, entre outros. É importante estarmos com radar ligado para acompanharmos todas as transformações do nosso contexto.

 

Via: InovaCoop