Sistema OCB lança site sobre LGPD no coop

Durante a Semana de Competitividade 2022, o Sistema OCB lançou diversas novidades para o cooperativismo brasileiro. Nesta sexta-feira (26), foi a vez da Assessoria Jurídica anunciar, em evento ao vivo transmitido pelo Youtube, que já está no ar o site sobre a Lei Geral de Proteção de Dados no cooperativismo, ou LGPD no coop.  A iniciativa tem por objetivo auxiliar as cooperativas na implementação e nos processos de conformidade da regulamentação. A apresentação foi comandada pela gerente jurídica, Ana Paula Andrade Ramos, e pelo advogado especialista em Privacidade e Proteção de Dados (DPO), Christian Groff.

De acordo com a gerente Jurídica a ideia é estimular os gestores a adequarem os procedimentos das cooperativas em consonância com as regras da LGPD, além de alertar sobre as dificuldades que podem se apresentar durante a implementação, bem como sobre as consequências da omissão. “O Sistema OCB tem trabalhado muitos aspectos relacionados à LGPD nos processos internos, a fim de assegurar que nossas entidades estejam em conformidade e sigam boas práticas jurídicas, organizacionais e de segurança da informação.  Mas, para além disso, queremos também auxiliar as cooperativas a compreenderem os impactos da LGPD sobre os negócios que realizam. O site é uma das ações para alcançar este objetivo”, explicou.

Ainda segundo ela, no site, as coops poderão buscar informações sobre como se adequar à lei, quais os principais conceitos, cartilhas, vídeos e outros materiais orientativos, que serão mantidos atualizados de acordo com o avanço da regulamentação da LGPD pela ANPD [Autoridade Nacional de Proteção de Dados. Assim, a plataforma conta com informações sobre como se adequar à LGPD; as bases regulatórias; quem são os agentes responsáveis pelo tratamento destes dados; o que são dados pessoais; esclarecimento de dúvidas e materiais de apoio.

“Com exceção das cooperativas muito pequenas e com reduzido número de associados, operações ou faturamento, todas as demais deverão nomear Encarregado pelo Tratamento de Dados Pessoais (DPO) para estarem em conformidade com a LGPD. A ausência de nomeação do DPO, vale lembrar, é inclusive infração à lei e pode gerar a aplicação de penalidades. Em linhas gerais, a pessoa física ou jurídica que ocupa esta posição é responsável por coordenar um Programa de Proteção de Dados Pessoais robusto, tangível e útil para a cooperativa, estabelecendo uma linha de equilíbrio entre o desenvolvimento dos negócios e a conformidade”, reforçou Christian Groff.

Acesse o site LGPD no coop: lgpd.somoscooperativismo.coop.br

Atuação OCB - Desde a promulgação da LGPD, o Sistema OCB vem desenvolvendo materiais e capacitações para auxiliar as cooperativas a se adequarem a nova norma. Já foram disponibilizados os e-books: Manual Prático de Segurança na Internet LGPD no Cooperativismo: como se adaptar. Também foram realizadas capacitações via webinários em outubro de 2020 e reunião técnica, em setembro de 2021, quando as penalidades passaram a vigorar. Nas plataformas InovaCoop e CapacitaCoop e no canal do Sistema no Youtube é possível acessar os materiais.

Campanha arrecada fundos para reconstrução do coop da Ucrânia

A guerra entre Rússia e Ucrânia já dura mais de 150 dias. Inúmeras vidas foram perdidas e o conflito ainda não parece ter um fim próximo. Cooperativas ucranianas também foram atingidas pelos bombardeios russos e precisam de ajuda para reconstruir um legado de anos.

A União Central das Sociedades de Consumidores de Toda a Ucrânia (Ukrkoopspilka), organização similar ao Sistema OCB, congrega 25 cooperativas de consumo e tem sede na cidade de Kiev. Ela é uma das entidades destruídas pelos bombardeios, entre tantas outras. 
Por isso, a Organização das Cooperativas da Ucrânia está fazendo uma campanha internacional para receber ajuda financeira e humanitária de colegas estrangeiros. No Brasil, o Sistema OCB será responsável pelas arrecadações de doações financeiras a serem repassadas para a instituição. Para isso, foi criada uma conta exclusiva para depósito. Confira os dados:
Chave PIX: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Nome: Organização das Cooperativas Brasileiras

“A Ucrânia tem sido vítima de atos injustificáveis com danos pemanentes em grande escala para as comunidades locais. O movimento cooperativo precisa se unir nesse momento para ajudar no que for possível. Sabemos que declarações e estratégias são importantes, mas nesse momento, precisamos, acima de tudo, de ações”, afirma o presidente Márcio Lopes de Freitas.

Ainda segundo o presidente, as cooperativas ucranianas têm funcionado como linhas de proteção para cooperados e suas comunidades ao manter sua principal missão que é a de servir as pessoas. “Precisamos, portanto, nos unir para mostrar que a unidade, a perseverança, a resiliência e a confiança são legados do nosso movimento e que são justamente nos tempos difíceis que nos tornamos mais fortes. Convido todas as cooperativas brasileiras a participarem dessa campanha”, acrescenta.
Não deixe de contribuir. Juntos, construímos um mundo melhor!

Vencedores do Reconhecimento Inovação com Propósito serão revelados

A Federação Nacional dos Bancos (Fenasbac) realiza nesta quinta-feira (25), a partir das 10h, evento online para divulgar a relação de cooperativas de crédito escolhidas na primeira edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2021). A iniciativa, apoiada pelo Sistema OCB e pelo Banco Central do Brasil tem como objetivo revelar as cooperativas que inovam seguindo os princípios do movimento, bem como estabelecer referenciais e orientar a gestão para a inovação.

O evento é aberto ao público em geral e contará com a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Souza, do chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do Banco Central, Harold Espínola; da superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella; da vice-presidente executiva da União Federal de Crédito das Nações Unidas (UNFCU), Pamela Agnone e dirigentes das cooperativas de crédito do país.

Para conquistar o reconhecimento, as cooperativas inscritas precisaram preencher requisitos relacionados a cinco diferentes indutores da inovação com propósito: Inovação participativa; Desenvolvimento de capacidades, estruturas e recursos; Comportamento Inovador, Inovação colaborativa e Inovação com propósito.

Segundo a Fenasbac, a iniciativa busca comunicar o valor do cooperativismo financeiro para a comunidade brasileira e aumentar a capacidade de expansão do setor, atendendo aos princípios do cooperativismo. “A ideia é provocar reflexão do setor e orientar a gestão das cooperativas para a inovação”.

Para se inscrever e acompanhar o evento online acesse o link do formulário.

RECIP 2022

A segunda edição do Reconhecimento Inovação com Propósito no Brasil (RECIP 2022) também será anunciada durante o evento desta quinta-feira. O edital com os detalhes para participação, período de inscrições e critérios de avaliação será publicado no início de setembro.

Semana de Competitividade vai conectar o coop com o futuro

Acontece a partir desta terça-feira (23) e segue até sexta (26) a Semana de Competitividade. O evento, promovido pelo Sistema OCB, reúne as principais temáticas que envolvem o modelo de negócios do movimento cooperativista com palestras, feira, mesas redondas, laboratórios para atividades práticas, espaço de intercooperação e rodada de negócios internacional. Nesta primeira edição, os temas de destaques são inovação, liderança para transformação, ESG e inteligência de mercado. Tudo para tornar o coop mais ainda mais preparado para concorrer no mercado e conectado com o futuro.

O Sistema OCB Ceará marcou presença no evento através da participação de seu presidente e superintendente Nicédio Nogueira e Aparecido dos Santos, respectivamente; além da Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Emília Leite, e das analistas de Desenvolvimento de Cooperativas, Vládia Silva e Milena Matos. Cooperativas cearenses também participaram do evento, com o pré requisito de estarem inscritas no NegóciosCoop e com anúncios ativos na plataforma, que são elas: Sicredi Ceará, Unimed Ceará, Unimed fortaleza, Cooped, Cooopenort, Optar Orgânicos, Unidental, Uniodonto, Sicoob, Coopanest, Coomtoce e Coopend. 

“Precisamos mostrar que o coop pode e deve ser mais competitivo, sem deixar de ser cooperativo. Mantendo nossos valores e princípios, ou seja, nossas raízes, podemos ser ainda mais fortes para crescer e conquistar novos espaços”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Também durante o evento, serão lançados o site da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no coop; e o ESGCoop, programa que apresentará os indicadores para os princípios governança, social e ambiental no cooperativismo.

A programação conta, ainda, com estandes para degustação de cafés produzidos por cooperativas e espaço sobre cooperativismo e eleições. O evento acontece de forma on-line de 23 a 26 de agosto, e presencialmente nos dias 23 e 24, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.

 

Programação

A abertura das plenárias, às 9h, será realizada pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A programação on-line será transmitida ao vivo, no YouTube do Sistema OCB:

 

23/08, às 9h30 - O Coop é ESG
A superintendente do Sistema OCB anuncia o lançamento do Programa ESGCoop. Em seguida, acontece um bate-papo com Dario Neto, CEO do Grupo Anga, e Tarcila Ursini, conselheira independente, sobre a relação entre o COOP e a agenda ESG. A palestra visa estabelecer uma análise dos princípios com a perspectiva da atual metodologia chamada ESG, que é a forma contemporânea de avaliação da sustentabilidade corporativa.

 

23/08, às 11h - Como vender e se projetar no Mercado Digital
O CEO da Wine.com, Rogério Salume, vai desvendar os desafios de montar um e-commerce no Brasil e como segmentar seu produto para um nicho específico. Ele também vai falar sobre como reinventar negócios para que as coops fiquem ainda mais alinhada com o mercado digital. 

 

24/08, às 8h30 - Seminário Inovação e Sustentabilidade (transmitido pelo Canal Rural: https://lnkd.in/dRUqZPW2)
Quarta e última etapa do evento que vem abordando os desafios, oportunidades e contribuições do modelo de negócios coop em ações, atitudes e práticas sustentáveis. O tema central do debate é Da COP 26 à COP 27, o Brasil e o agro sustentável do século XXI. Os convidados vão abordar o marco regulatório indutor das metas e das práticas sustentáveis e dos serviços ambientais, bem como a geopolítica e diplomacia no posicionamento do Brasil e do agro perante a comunidade internacional. Presença confirmada dos ministros da Agricultura e Meio Ambiente, Marcos Montes e Joaquim Leite; do embaixador secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Paulino Franco de Carvalho Neto; diretora de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura (Mapa), Fabiana Villa Alves, e do presidente do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (Brasil, Rússia, China e África do Sul), Marcos Troyjo.

 

24/08, às 11h – O Futuro não está escrito
Fábio Seidl, diretor global de Desenvolvimento Criativo da Meta em Nova Iorque, e responsável por campanhas em todo o mundo para marcas como Facebook, Instagram, WhatsApp, Messenger e Quest, refletirá sobre as infinitas possibilidades de futuro, que derivam da capacidade humana de experimentações criativas. Apesar de todas as previsões sobre o que vai acontecer com o futuro da internet e da economia criativa, só existe uma certeza: o futuro é escrito por nós, agora. A nova – e descentralizada – jornada da ideia, a criatividade coletiva, a transformação de dados em inspiração e inovação são os três motores principais das mudanças para os próximos anos. Nesta palestra, Fábio Seidl, diretor global de desenvolvimento criativo da Meta, reflete sobre as infinitas possibilidades de futuro, que derivam da nossa capacidade e experimentação criativas.

 

24/08, às 12h – Construindo o Coop do Futuro
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, vai propor um desafio ao movimento cooperativista a ser atingido até 2027.

 

26/08, às 10h30 – Lançamento do site LGPD no Cooperativismo
A chefe da assessoria Jurídica do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos, e advogado especialista em Privacidade e Proteção de Dados (DPO), Christian Groff, fazem o lançamento do novo site sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), criado para orientar as cooperativas nos processos de conformidade e atendimento à Lei.

 

Além da programação on-line, a trilha de Inovação vai contar com a participação do presidente do Conselho de Administração do Sicoob Metropolitano, Luiz Ajita; da autora do livro Psicologia da Inovação, Fernanda Furia; da CEO da Mastertech, Camila Achutti; da diretora de estratégia da Futures Unit e Box 1824, Luísa Fedrizzi; da CEO da ABGI, Maria Carolina Rocha; e da diretora global de Inovação e Negócios Digitais do Grupo Stefanini, Mary Alejandra Ballesta.

Para falar sobre Inteligência de Mercado, os palestrantes incluem a sócia-fundadora da Oficina de Consultoria de Reputação e Gestão de Relacionamento, Patrícia Marins; o coordenador de ações do mercado externo do Ministério da Agricultura, Dalci Bagolin; a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta; o cofundador e CEO da Tátil Design, Fredd Gelli; o mentor nas áreas de inovação, estratégia e transformação digital, Marcelo Minutti; e o gerente de varejo da SBS, Ulysses Alves do Reis.

O tema Liderança para Transformação será aprofundado pela gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano; pela jornalista especialista em marketing e cooperativismo, Carolina Mussolini; pelo conselheiro administrativo do Sescoop de Roraima, Igleisson Gomes; pelo advogado especialista em administração estratégica e gestão empresarial, Darci Hartmann; pela sócia-fundadora da Oficina de Consultoria de Reputação e Gestão de Relacionamento, Patrícia Marins; pela diretora da Olabi, Silvana Bahia; pela consultora de inovação, tecnologia e transformação social, Gabi Augustini; e pelo engenheiro agrônomo, Bruno Rangel Geraldo Martins.

 

Acompanhe a programação completa em https://competitividade.coop.br/

Cooperativismo brasileiro comemora 127 anos da ACI

A Aliança Cooperativa Internacional (ACI), que representa e serve as cooperativas de todo o mundo, está completando 127 anos de atuação.  A entidade congrega mais de 1,2 bilhão de pessoas, por meio de 318 organizações membro. A ACI é considerada a voz global de conhecimento, experiência e ações coordenadas para o reconhecimento das mais de três milhões de cooperativas que representa.

Antiga sede da ACI, em Londres

O cooperativismo brasileiro integra a Aliança desde 1989, quando o Sistema OCB passou a contribuir para a disseminação dos valores e princípios cooperativistas em âmbito mundial.  O presidente do Sistema, Márcio Lopes de Freitas, que assumiu neste ano uma cadeira no Conselho de Administração da entidade, reforçou que o Brasil continuará contribuindo em amplo aspecto para o reconhecimento do movimento cooperativista.

“É com muita alegria que comemoramos mais um ano da nossa Aliança. O Brasil incentiva toda troca de conhecimentos e experiências para o fortalecimento do nosso movimento, que é sem fronteiras. Nós, cooperativistas brasileiros, já ocupamos importantes cargos dentro da ACI e de seus órgãos setoriais e continuaremos colaborando para o reconhecimento do nosso modelo de negócios, que tem como principal mote a prosperidade da humanidade”, destacou.

O Brasil também foi o primeiro país não europeu a presidir a ACI, entre 1997 e 2001, quando o cooperativista Roberto Rodrigues assumiu a presidência da Aliança. Antes, Rodrigues presidiu também a OCB, entre 1985 e 1991, e a Organização Internacional de Cooperativas Agrícolas, de 1992 a 1997.  Da ACI, recebeu ainda o prêmio Pioneiros de Rochdale, em 2012, durante as comemorações do Ano Internacional do Cooperativismo.

Hoje, Roberto Rodrigues ocupa a cadeira de coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é Embaixador Especial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), no que tange o cooperativismo mundial.

Atuação brasileira: Além do presidente e ex-presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas (atual) e Roberto Rodrigues (1997-2001), respectivamente, outros cooperativistas também ocuparam cargos no Conselho da Aliança como: Americo Utumi (2001-2013), Eudes Aquino (2013-2017) e Onofre Filho (2018-2022). O cooperativista José Alves também integra há 12 anos o Conselho de Administração da ACI Américas (2010-atual).

Sistema OCB participa da Seção Plenária da RECM em Montevidéu

O Sistema OCB esteve presente na Seção Plenária da Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul, a RECM. A 61ª Seção, realizada nos dias 17 e 18 de agosto, foi organizada pelo Instituto Nacional de Cooperativismo do Uruguai, país que detém a presidência rotativa do Mercosul no segundo semestre deste ano.

A RECM é um organismo internacional vinculado à Secretaria Técnica do Mercosul, que tem como objetivo a integração dos movimentos cooperativistas dos quatro países do Cone Sul. O fórum foi criado em 2001 e conta como membros representantes dos órgãos governamentais de fomento e regulação do cooperativismo, assim como com representantes das organizações representativas das cooperativas.

Participaram do evento delegações dos quatro países do Bloco Econômico. O governo brasileiro contou com a participação do secretário adjunto de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Nelson de Andrade Júnior, e da diretora de Cooperativismo e Acesso a Mercados também do Ministério da Agricultura, Fabiana Durgant Silva.

Durante a reunião, os delegados debateram os impactos da crise econômica da região no setor cooperativista. Discutiram também a implementação de projetos de cooperação técnica e promoção comercial conjunta. Na oportunidade, o coordenador de Relações Internacionais da OCB, João Martins, apresentou o Anuário Coop 2022, publicado recentemente pelo Sistema OCB.

Com vistas a estreitar o relacionamento com os diversos órgãos de interesse e o movimento cooperativista europeu, foi aprovada a proposta uruguaia de realização de uma missão conjunta à Europa. A missão, que acontecerá no próximo mês de novembro, terá o objetivo de discutir parcerias entre as cooperativas do Mercosul e da União Europeia, com vistas ao Acordo de Livre Comércio entre os dois blocos econômicos.

O cooperativismo no Mercosul: o movimento cooperativista cresce nos quatro países do Mercosul. O Uruguai, país com 3,7 milhões de habitantes, conta com 1 milhão de cooperados e mais de 3 mil cooperativas. A maior empresa e exportadora do país, inclusive, é uma cooperativa.

Já no Paraguai, que conta com 7,3 milhões de habitantes, as cooperativas são responsáveis por mais de 20% do mercado financeiro e mais da metade das exportações agrícolas. O número de cooperados do país passa dos 2 milhões de pessoas.

Na Argentina, existem mais de 22 mil cooperativas ativas, que congregam 10 milhões de cooperados em todas as atividades econômicas do país. A estimativa do governo argentino é que o cooperativismo seja responsável por 16% do PIB nacional.

Sistema OCB Ceará sedia reunião de alinhamento estratégico do Conselho de Administração da Unimed Fortaleza

Na tarde desta quarta-feira (17), o auditório do Sistema OCB Ceará recebeu conselheiros e representantes da Unimed Fortaleza para reunião de alinhamento estratégico de seu Conselho de Administração, formado pelos cinco membros da Diretoria Executiva e por três conselheiros, eleitos por todos os cooperados em Assembleia Geral para um mandato de quatro anos.

 

Na ocasião, o presidente do Sistema OCB Ceará, Nicédio Nogueira, abriu a reunião ressaltando a missão do sistema de representar, defender, articular e promover o cooperativismo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Ceará e suas cooperativas. Além disso, reforçou o compromisso da instituição no fortalecimento da cooperativa, apresentando dados que estavam previstos no planejamento e reformulação de 2022.

 

O Conselho de Administração (CAD) da Unimed Fortaleza tem a missão de representar os interesses dos cooperados junto à gestão da empresa, contribuindo para a elaboração das estratégias e monitorando os resultados obtidos.

Cooperativas como protagonistas de uma nova economia

O primeiro eixo da publicação do Sistema OCB Propostas para um Brasil mais Cooperativo tem como foco o protagonismo do movimento na busca por uma nova economia. O documento entregue aos candidatos à Presidência da República tem o objetivo de auxiliá-los na elaboração de políticas públicas que contribuam para melhorar as condições de atuação das cooperativas, permitindo sua expansão e reconhecimento.

O eixo destaca que o modelo de negócios cooperativista é pautado em propósitos, com valores e resultados compartilhados, senso de comunidade, transparência, sustentabilidade e integridade. E que seu principal objetivo é a construção de um mundo melhor, focado no bem coletivo.

“O cooperativismo é uma força social e econômica bastante expressivas. Os dados comprovam essa força e o movimento já está adequado aos anseios da nova geração, que quer um mundo mais próspero, com uma economia mais compartilhada, mais solidária. Então, nossa intenção é que nosso modelo de negócios esteja presente em todas as discussões, nos mais variados setores e órgãos determinantes da economia”, pondera o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A publicação também destaca que a compreensão do poder público em relação ao modelo de negócios cooperativista é necessária para incentivar um maior desenvolvimento de seus ramos, o que reflete diretamente na geração de emprego e renda, no acesso a mercados e no desenvolvimento de regiões. Assim, o Sistema OCB esclarece esperar que o próximo governo busque fortalecer o papel do cooperativismo como parte da agenda estratégica do país, reconhecendo os diferenciais do modelo de negócios e seu alto impacto para o desenvolvimento de pessoas e comunidades.

As principais propostas apresentadas no primeiro eixo abordam o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo; legislações e políticas de apoio e estímulo ao cooperativismo; inserção do cooperativismo em novos mercados e; espaços de representatividade e de participação.

Adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo

O adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, dispositivo Constitucional (Art. 146) ainda não regulamentado, é considerado primordial para garantir um ambiente de segurança tributária e jurídica às cooperativas e seus cooperados; bem como de ampliar o protagonismo do movimento cooperativista em todo o país.  

Para tanto, o Sistema OCB considera como fundamental que, no avanço das discussões de políticas públicas, novos marcos regulatórios e decisões judiciais, seja reconhecida pelos tomadores de decisão a neutralidade fiscal na cooperativa e a incidência de tributos, quando e se configurar fato gerador tributário, no cooperado, onde se fixa efetivamente a riqueza, evitando a duplicidade de cobrança e a ocorrência de tributação mais gravosa ao modelo cooperativo.

Estruturação

O entendimento do movimento cooperativista sobre a modernização das estruturas de gestão e governança pode auxiliar o próximo governo na elaboração de políticas públicas que estimulem o cooperativismo. Para isso, as adequações de regras de convocação e de representatividade dos associados em assembleias, órgãos de administração e execução dos negócios também representam uma demanda prioritária do setor.

A publicação aponta que, para garantir as atuais políticas de fomento do movimento, são necessárias novas fontes orçamentárias para além das linhas de financiamento e de crédito já existentes. As adequações de normas já vigentes são assinaladas como alternativas para a criação dessas novas fontes, a exemplo da instituição de regras de Certificado de Crédito Cooperativo e de Contratos de Parceria.

A aprovação do Projeto de Lei 815/22, que permite a reorganização de cooperativas em momentos de instabilidade é outro caminho descrito para o fortalecimento do modelo de negócios. Em cenários de crise econômico-financeira, as cooperativas ainda não dispõem de uma legislação que lhes permita superar seus entraves e preservar suas características ao mesmo tempo. Neste contexto, entre outros entraves, o movimento fica em situação de desvantagem competitiva quando comparado a outros modelos societários empresariais.

Educação como base de promoção da cultura cooperativista

Entre as prioridades do documento também está a inclusão, de forma interdisciplinar, da educação cooperativa na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) como forma de estimular o conhecimento, a discussão e o aprendizado sobre o tema cooperação desde a infância.  Nesta vertente, também são apontadas a importância de promover pesquisas em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na área de cooperativismo, bem como a ampliação dos incentivos a elaboração de estudos acadêmicos como acontece entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Melhoria do ambiente de negócios

A participação em processos de licitação é outra vertente que a publicação destaca para ampliar a atuação das cooperativas em benefício da economia brasileira. Embora já garantida pela Lei 12.690/12, que regulamentou as Cooperativas de Trabalho, por exemplo, o modelo cooperativista ainda se depara com entraves, principalmente jurídicos, para participar de processos para contratações públicas de bens e serviços.

Além das contratações públicas, o movimento quer ampliar, por meio de legislações específicas, o acesso a mercados, as relações de trabalho, os mecanismos de crédito e capitalização e a promoção e estímulo à inovação. Outra demanda considerada prioritária é assegurar que as cooperativas de pequeno porte tenham acesso aos mesmos benefícios não-tributários das microempresas, empresas de pequeno porte e agricultores familiares.

Novos mercados

O fomento à inserção do cooperativismo em novos mercados também é um ponto-chave das propostas. Um exemplo é a autorização para que as cooperativas possam atuar no mercado de seguros privados, prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 519/18. O texto apresenta, inclusive, dados que comprovam que a prática é aplicada com sucesso comprovado no mercado internacional. 

A conectividade no campo e a possibilidade da oferta de serviços de telecomunicações por cooperativas também são temas prioritários do primeiro eixo. Para isso, o movimento sugere a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1303/22, em tramitação no Senado. “As cooperativas, por estarem tão próximas de suas comunidades são as ‘ferramentas’ mais eficientes e viáveis para levar o acesso à internet e novas tecnologias no campo. As coops do ramo Infraestrutura estão preparadas para ajudar o Governo a ampliar as conexões”, afirma o texto.

Representatividade

O Sistema OCB, que, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), já atua com bom o diálogo junto aos Três Poderes, seja em conselhos técnicos e consultivos, câmaras setoriais ou em audiências públicas, quer ampliar sua capacidade de comunicação e representação, conforme previsto na Lei Geral das Cooperativas (5.764/71). O objetivo é garantir que políticas públicas e marcos regulatórios levem em conta os anseios do movimento.

Para os temas trabalhistas, por exemplo, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) pretende continuar atuando em fóruns de deliberação e sindicais, defendendo a categoria econômica das cooperativas. Pretende ainda, capacitar equipes e implementar processos específicos para o cooperativismo nos ministérios, agências reguladoras e demais órgãos como já acontece no Banco Central do Brasil (BCB), no Ministério da Agricultura (Mapa) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A colaboração busca aprimorar a base de dados públicos e de conhecimento especializado de servidores sobre o modelo cooperativista.

Além disso, o movimento quer estender a participação de representantes como vogais em juntas comerciais e assegurar conhecimento sobre o cooperativismo nos órgãos de registro.

Autoridades reforçam contribuição do coop de crédito para o desenvolvimento do país

Ampliar a rede de trocas para formular novas estratégias de negociação diante de cenários futuros foi um dos motes do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred). O encontro, realizado pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), aconteceu entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE). Na abertura, personalidades do setor falaram sobre o futuro do cooperativismo de crédito, que está completando 120 anos de atuação.

O presidente da Confebras, do Sistema Ailos e coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito do Sistema OCB (Ceco), Moacir Krambeck, apresentou dados do setor. “Levar a cidadania financeira para as pessoas é o nosso propósito. Reunimos mais de 14,6 milhões de cooperados, mais de 12,8 milhões de pessoas físicas e 1,8 milhão de pessoas jurídicas distribuídas em 818 cooperativas singulares. Este evento, então, é para que todos os cooperativistas do país possam levar conhecimentos, ideias e reflexões para fazer nosso modelo de negócios cada vez mais forte”.

Representando o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o decano do cooperativismo de crédito e presidente do Sistema Ocemg, Ronado Scucatto, relembrou a criação da Confebras. “Minha emoção é sem tamanho, pois liderei o movimento para constituição da Confebras, fui seu primeiro presidente e jamais poderia imaginar uma noite como esta com o plenário completo, aplaudindo o cooperativismo de crédito no país. Esse cooperativismo que ficará ainda mais robusto. Recentemente em Roma, o Papa Francisco me disse que o cooperativismo é a face humana da economia. O cooperativismo de crédito não é só um cifrão, ele primeiro visa a qualidade de vida do cooperado”, destacou.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participou por vídeo e avaliou que o segmento é essencial para a trajetória de ascensão tanto do cooperativismo, como da economia brasileira. “É uma imensa satisfação participar deste evento que traz debate qualificado entre estudiosos, dirigentes, conselheiros e gestores sobre o atual contexto de transformações potencializadas pelos avanços das tecnologias. Esse debate permite capacitar para formular políticas e diretrizes, definir estratégias e operacionalizar ações concretas alinhadas com as demandas da sociedade.

Campos Neto também ressaltou a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico do país. “Temos grandes expectativas com relação ao setor cooperativista, que desde sua origem antecipou tendências de futuro como adesão voluntária, livre gestão democrática, autonomia, independência, intercooperação e interesse pela comunidade. O cooperativismo é uma grande força propulsora que gera educação financeira e prosperidade”.

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, prestigiou o evento e agradeceu a contribuição do cooperativismo, em especial, durante a crise sanitária. “A força de vocês se mostrou expressiva durante a pandemia, porque vocês contribuíram muito para a manutenção do emprego e da renda e para a economia do país. O cooperativismo de crédito garante que a riqueza circule além de ser essencial para alavancar a força produtiva local”, salientou.

Luiz Antônio Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), falou sobre conquistas. “Acreditamos que prevenir é sempre a melhor escolha.  Estamos há mais de três anos sem o acionamento de cobertura de depósito, isso é fruto de trabalho dos dirigentes no aprimoramento do modelo de controle de riscos pelo FGCoop e pelas cooperativas. Além disso, realizamos nove operações de assistência financeira para proporcionar a incorporação de cooperativas associadas que tinham risco de descontinuidade”.

“Precisamos construir uma sociedade nova, mais inclusiva, mais democrática, mais participativa. E o cooperativismo não é um puxadinho do capitalismo. É, sim, um movimento autônomo sugestionário que tem como missão construir uma sociedade nova no Brasil e no mundo”, declarou o presidente do Sistema OCB/PE, Malaquias Ancelmo.

O presidente Sicoob Central Nordeste, José Evaldo Campos, ressaltou a necessidade de se ampliar o cooperativismo de crédito no Nordeste. “O Nordeste representa 33% dos municípios do país, mas temos apenas 11% deles assistidos pelas cooperativas de crédito. Em comparação com a região Sul, onde há 95% de cobertura, temos uma longa caminhada. Sabemos que o Sicoob, o Sicred e a Cresol estão fazendo o possível, mas vivemos em uma região diferente. Precisamos que o Banco Central perceba que estamos maduros o suficiente para operacionalizar recursos das prefeituras e ter o direito de administrar os fundos constitucionais também. A inclusão financeira e social pode ser alcançada por meio do cooperativismo financeiro. Estamos aqui para isso”.

O presidente da Central Sicredi Norte Nordeste, Wilson Ribeiro, também defendeu ampliação da atuação das coops de crédito nos pequenos municípios. “Quando lembramos da Teoria de Lavoisier, que diz que na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma, costumo dizer que no cooperativismo quase nada se cria e quase tudo se copia. Então, eventos como este são extremamente importantes para o intercâmbio das nossas cooperativas, aquisição de conhecimentos e trocas de experiências para que ampliemos, de fato, nossa atuação”, declarou.

O diretor de Fiscalização do Banco Central, Paulo Sérgio Neves de Souza, anunciou novas medidas em defesa do cooperativismo. “Lançamos ontem a trilha de aprendizagem sobre cooperativismo de crédito, que vai permitir aos atuais e futuros servidores terem o conhecimento necessário para organizar, regular, supervisionar e continuar dando suporte necessário para o crescimento sustentável do segmento.  Outro ponto positivo, é que o módulo básico da trilha foi disponibilizado para a escola virtual do Governo que estará acessível para toda nossa comunidade. Futuramente teremos uma trilha de aprendizagem destinada aos cooperados, colaboradores e dirigentes também”.

Em participação virtual o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, declarou que a entidade está à disposição do cooperativismo. “Fui presidente por alguns anos de uma cooperativa de crédito e sempre digo: é muito mais fácil cooperar do que competir. Nós do Sebrae estamos aprimorando o Ali, que é o Agente Local de Inovação, mas estamos criando uma figura que fala muito com vocês que é o agente de crédito assistido. O Sebrae está a disposição de vocês”, concluiu.           

Além de apresentação do coral infantil de Pernambuco, o renomado poeta e escritor Bráulio Bessa foi o convidado surpresa que integrou a abertura do evento e encantou a todos com seus versos. A editora Confebras também lançou três obras e os autores falaram sobre elas para o público. Ênio Meinen lançou a segunda edição do livro Cooperativismo Financeiro na Década de 2020 - sem filtros; Felipe Kuhn Braun, Amistad - um visionário; e Adelino Sasse com O Resgate da Essência - Vivendo o Cooperativismo na Nova Economia.

O Coop de Crédito - Em 1902, o padre suíço Theodor Amstad, que já conhecia o funcionamento do cooperativismo de crédito europeu, propôs ao sindicato agrícola de Nova Petrópolis (RS) a criação de uma cooperativa de crédito: a Caixa Econômica de Empréstimos “Amstad” de Nova Petrópolis. Foi o início do segmento no país, que hoje é referência em atendimento, serviços e inovações, com o diferencial de estar mais próximo do cooperado por sua capilaridade.  Além dos 120 anos do coop de crédito, a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), realizadora do evento, também comemora 35 anos de atuação.

Sistema OCB celebra os 120 anos do cooperativismo de crédito

Neste ano, o cooperativismo de crédito completa 120 anos de atuação e o Sistema OCB vem contribuindo expressivamente para o fortalecimento do seu modelo de negócios. Durante o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), realizado entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE), representantes da instituição palestraram sobre diferentes temas como os desafios jurídicos das coops financeiras, o fortalecimento da imagem do cooperativismo e a educação rumo à sociedade 5.0. O evento foi promovido pela Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras), que completa 35 anos de atuação em 2022.

 

O Sistema OCB Ceará marcou presença no evento, enviando representantes do Ramo Crédito no estado, ds cooperativas Sicoob Ceará, Sicredi Cariri, Sicredi Ceará e Sicred Cooperjuris. Além disso, a Analista de Desenvolvimento de Cooperativas, Sandra Costa, também representou a Unidade Estadual em Recife.

A superintendente Tânia Zanella mediou o painel Diversidade no Cooperativismo, que contou com a presença da head de Diversidade, Equidade e Inclusão na ThoughtWorks (consultoria global de tecnologia), Grazi Mendes; e da cofundadora da TransEmpregos, Maitê Schneider. Tânia instigou as palestrantes a falarem sobre os processos necessários para garantir diversidade e inclusão alinhadas à pauta Social, Ambiental e Governança (ESG).

Segundo explicou Tânia, a diversidade é o conjunto de características que nos tornam únicos. Já a inclusão, diz respeito às medidas práticas que transformam a cultura de uma organização. “Como diz a vice-presidente de inclusão da Netflix: diversidade é ser convidado para a festa, inclusão é ser tirado para dançar. Em um ambiente inclusivo as pessoas são esperadas e respeitadas. Um exemplo é uma mulher assumir um cargo executivo e no andar em que trabalha ter apenas banheiros masculinos. Neste contexto, uma mulher não era esperada, então não há inclusão”.

A superintendente trouxe dados do AnuárioCoop 2022, que apontam que, embora o gênero represente 43% do Ramo Crédito, somando todos os segmentos, as mulheres ocupam apenas 20% dos cargos de chefia. Ela explicou as medidas que o Sistema OCB vem tomando para aumentar os percentuais de diversidade e inclusão, como por exemplo, os cursos oferecidos na plataforma de aprendizagem CapacitaCoop e o Dia C em que as cooperativas promovem ações em benefício da comunidade, entre outros.

“Estimulamos ações pautadas nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas, com destaque aos que versam sobre igualdade de gênero e redução das desigualdades. Temos comitês de jovens e mulheres e planos de ação para prepará-los para assumir cargos de liderança. Promovemos o Programa FIC [Felicidade Interna do Cooperativismo], que visa o respeito às diversidades com cultura e trabalho. Temos também o nosso Programa de Desenvolvimento da Gestão Cooperativa (PDGC), que vem avaliando e reconhecendo boas práticas de inclusão e diversidade nas cooperativas”, detalhou.

Ainda segundo Tânia, na Semana de Competitividade, evento promovido pelo Sistema OCB que acontecerá entre os dias 22 e 26 de agosto, também haverá palestra sobre o tema e um laboratório de como implementar um programa de diversidade nas cooperativas. “Temos muito caminho a percorrer ainda, mas já estamos avançando significativamente”, avaliou.


Avanços e desafios jurídicos

A gerente Jurídica e o consultor tributário do Sistema OCB, Ana Paula Andrade Ramos e João Caetano Muzzi, expuseram no painel: Avanços e Desafios Jurídicos para as Cooperativas Financeiras na Sociedade 5.0. A mediação do debate ficou a cargo da especialista em Cooperativismo, Ronise Figueiredo.

Ana Paula propôs reflexões e provocou debate sobre a viabilidade e apoio à presença de cooperados em assembleias; os desafios do coop na reforma tributária com a inclusão do adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo; a recuperação judicial de cooperativas; e os avanços que serão promovidos após a sanção do Projeto de Lei Complementar 27/20, que moderniza o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), em especial, sobre a legislação e atualização de marcos legais.

“O cooperativismo, para além dos dados econômicos e financeiros, precisa medir, compilar e divulgar os ganhos sociais que produz aos cooperados e à localidade em que se insere. A possibilidade legislativa de uso do Fates [Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social] para ações voltadas à comunidade, avanço incluso no PLP 27, tem muito a contribuir”, disse a gerente.

João Muzzi tratou da digitalização, admissão de cooperados, da manutenção da essência do cooperativismo, e do olhar para o cooperado e para a comunidade. “Na sociedade 5.0 há uma aproximação evidente dos agentes de mercado com o indivíduo financeiro, com soluções cada vez mais individualizadas. Um dos desafios do cooperativismo será encurtar ainda mais esse espaço, orientado por seus valores, revisitando-os em toda sua amplitude”, defendeu.

SomosCoop

A Feira de Negócios Cooperativista contou com um estande do SomosCoop, o movimento criado para explicar o cooperativismo para a sociedade. Os visitantes puderam avaliar as características da cooperativa, por meio de um game desenvolvido para o evento, e concorreram a prêmios.

A gerente de comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, proferiu a palestra SomosCoop: fortalecendo a imagem do cooperativismo. “O Ramo Crédito é vasto, congrega o maior número de cooperativas e está presente mesmo em cidades afastadas. Eventos como este reforçam o quão importante é o movimento cooperativista e os valores e princípios que ele representa. Os impactos positivos na nossa sociedade estão presentes em todos os ramos do coop, mas precisamos ‘fazer mais barulho’ sobre nossa atuação para aumentarmos nosso reconhecimento.  Queremos ver mais pessoas escolhendo produtos e serviços coop e, sobretudo, que pratiquem e defendam este modelo de negócios tão próspero para todos”, destacou a gerente.

Educação e a Sociedade 5.0

O coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, abordou o tema Educação Rumo à Sociedade 5.0. De acordo com ele, a Sociedade 5.0 tem como foco as necessidades humanas, ambientais, o bem-estar da sociedade e sua comunidade. Envolve também, o desenvolvimento tecnológico, automação, inteligência artificial, e outros.

Estas questões, segundo Guilherme, corroboram com a economia colaborativa, que está presente no modelo de negócios cooperativista desde sua criação, há dois séculos.  “Sabemos que são muitos os desafios para as próximas décadas, entre eles, a formação profissional atrelada à velocidade das novas demandas”, ressaltou.

Ele considera que, dentro desse recorte, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) assume seu compromisso com a formação profissional voltada para as cooperativas brasileiras e vem se consolidando como referência nacional para o desenvolvimento de produtos educacionais para as cooperativas, na modalidade à distância.

“Na mesma linha, a CapacitaCoop vem se consagrando como a plataforma de ensino à distância. Quando foi lançada, em 2020, contava com seis curso e hoje já são 90 títulos, biblioteca, publicações de interesse das coops e dos cooperados. Todo o aprendizado conta com legendas, Língua Brasileira de Sinais (Libras) e recursos próprios de acessibilidade.  Agora, em 2022, já temos quase 30 mil usuários, milhares de matrículas e quase 20 mil alunos já concluíram algum curso da plataforma”, enalteceu o coordenador.

Sistema OCB apoia pesquisa que traz o olhar do brasileiro sobre o agronegócio

Fortalecer a imagem do agronegócio e contribuir para que ele seja admirado pelo brasileiro é o objetivo da pesquisa “Percepções Sobre o Agro. O Que Pensa o Brasileiro”, do Movimento Todos A Uma Só Voz. A pesquisa iniciada em agosto de 2021 está em sua última fase, que é a análise dos dados e dos materiais levantados. A apresentação dos resultados está prevista para a segunda quinzena de setembro.

O projeto integra a construção da marca Agro do Brasil e o Sistema OCB, juntamente com outras associações, entidades e profissionais de diversos setores da economia, prestam apoio institucional para disseminar os conhecimentos levantados e estimular a simpatia da população urbana pelo campo e seus produtores.

“Muitas informações sobre o agronegócio são baseadas em críticas destrutivas. Evidente que apoiamos este e outros estudos que valorizem o trabalho dos produtores, em especial, dos cooperados que com seus valores e princípios produzem mais que alimentos, levam prosperidade para suas localidades”, afirma o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O coordenador geral da pesquisa, Paulo Rovai, explica que, logo na fase qualitativa do levantamento de dados, surgiram percepções que contribuíram como um guia para a construção do questionário quantitativo. “Foram feitas 38 entrevistas em profundidade com executivos, consumidores e jornalistas que acompanham o setor e de outras editorias, análises de mais de 30 papers acadêmicos do exterior e do Brasil e workshop com associações ligadas ao agronegócio. Isso porque, na etapa quantitativa, precisávamos ter o maior número de referências como artigos, reportagens, webinars, que são fontes riquíssimas para complementar a pesquisa”.

A mediadora, Ana Luisa Almeida, que participa do grupo de mentores e condutores da pesquisa, avalia que cada vez mais as pessoas constroem suas percepções e, a partir delas, agem – seja para comprar um produto, para recomendar um serviço ou até mesmo para criticar uma marca ou um setor específico da economia.

Questionário

“Foram aplicados rigor científico, metodologias e base teórica sólida para uma abordagem ampla”, assevera Pedro Scrivano, responsável pelos métodos quantitativos da pesquisa. O questionário, aplicado em amostra nacional, já congrega 4.215 entrevistas com a finalidade de representar todos os estados e perfis da sociedade brasileira.

 “Esse número é bastante representativo, atingindo uma amostra nacional relevante, o que confere uma margem pequena de erro para garantir a confiabilidade da pesquisa”, acrescenta Claudio Vasquez, condutor da pesquisa de campo quantitativa. Segundo ele, as respostas são dívidas seguindo os parâmetros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): distribuição de gênero (feminino e masculino), por idade (15-29 anos; 30-59 anos e 60 anos ou mais), por renda (Classes A, B, C e D/E) e por região (Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste) com as respectivas porcentagens estabelecidas pelo órgão público.

Pioneirismo

De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Eduardo Eugênio Spers, a pesquisa é inédita tanto por não haver dados sobre a percepção dos brasileiros sobre o agro, como por olhar diretamente para o consumidor final.

“A pesquisa é inédita porque entende a necessidade de o Agro querer se comunicar e se esforçar para ser compreendido pelo público urbano. Por isso, é importante compreender o que esse consumidor final, que está muito distante do Agro, pensa sobre o setor para que consiga se comunicar de uma forma melhor e mais próxima da realidade. Outro ponto é que este estudo será amplamente divulgado, daí o pioneirismo”, pontua.

O grupo de mentores e condutores do projeto é composto pelo presidente da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (Abmra) e idealizador do Movimento Todos A Uma Só Voz, Ricardo Nicodemos; pela presidente da ALL+ Consultoria em Excelência Corporativa, Ana Luisa Almeida; pela Embaixadora do Capitalismo Consciente, Ana Vaz; pela professora PhD da Fundação Dom Cabral (FDC), Áurea Puga; pela sócia-diretora da Hilo, Claudia Leite; pelo diretor da Brazil Panels, Claudio Vasques; pelo professor da USP/Esalq, Eduardo Eugênio Spers; pela coordenadora do Movimento Todos A Uma Só Voz, Isabel Araujo; pela PhD em Economia de Empresas, Luciana Florêncio; pela diretora da Attuale Comunicação, Mariele Previdi; e pelo diretor da Paulo Rovai Marketing e Negócios e professor da ESPM, Paulo Rovai.

Cooperativismo é reconhecido em Encontro Nacional do Agro

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, participou do Encontro Nacional do Agro promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília, nesta quarta-feira (10). Entre suas considerações, o presidente Márcio declarou que o cooperativismo tem contribuído expressivamente para os avanços do setor. De acordo com ele, o modelo de negócios vem viabilizando a atividade do cooperado além de gerar novos empregos.

“Hoje somos 1,2 mil cooperativas agro e mais de um milhão de cooperados. Somos responsáveis por 53,6% da produção nacional de grãos e temos destaque na oferta de assistência técnica. Para se ter ideia, um estudo do IBGE apontou que apenas 20,2% do total de produtores rurais conta com assessoramento técnico. Já nas cooperativas esse percentual sobe para 63,8%. Está mais que comprovado que o cooperativismo é essencial em todos os elos da cadeia, desde a matéria prima até a comercialização. Fazemos isso de forma sustentável e alinhados com os princípios cooperativistas”, afirmou Márcio.

João Martins, presidente da CNA, ressaltou que, embora o agronegócio esteja caminhando bem, os novos integrantes do Congresso Nacional precisam estar alinhados com o setor para promover reformas estruturantes. “Sabemos que somos bons em produzir e temos tecnologia e equipamentos, mas precisamos de mais modernidade no agro. Para isso, vamos eleger representantes que tenham coragem de votar as grandes reformas que o Brasil precisa para nos posicionarmos como um dos líderes do mundo”.

Neste contexto, o diretor da CNA, Bruno Lucchi, apresentou documento direcionado aos presidenciáveis com propostas para o agro dividido em temas: segurança alimentar e desenvolvimento econômico, social e ambiental. A ampliação da conectividade no campo, das áreas de irrigação e a produção nacional de fertilizantes também são pontos defendidos pela entidade.

Integração ministerial

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, declarou que embora os avanços do setor sejam consideráveis, há ainda uma longa jornada em defesa da integração do agro com o ambiental.

 “Há, sem dúvidas, uma pressão mundial para que o Brasil só preserve. Estamos mostrando que sabemos produzir e preservar ao mesmo tempo. Não podemos utilizar a questão ambiental como uma barreira que retira nossa competitividade. Nosso Código Florestal já é completo e bastante rigoroso. Temos avançado significativamente, mas precisamos progredir ainda mais. Sei que os produtores vão nos ajudar Registro ainda que a parceria com a OCB e com o Ministério do Meio Ambiente têm sido muito importantes para o agronegócio brasileiro”, destacou.

A eficiência da produção nacional foi analisada durante a exposição do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Segundo ele, o atual modelo de produção agropecuária com proteção ambiental tem sido um diferencial para o aumento de escala. “Saímos de um modelo simplório de regulação ambiental que só multava, reduzia e culpava o produtor para incentivar e inovar com a economia verde e, assim, reduzir emissões de gases até 2050. Criamos soluções climáticas lucrativas para o empreendedor e para as pessoas.  Tudo isso, por conta do trabalho integrado com o Ministério da Agricultura e com o setor privado”, salientou.

Ainda segundo Leite, são diversos os programas meritórios nesse sentido, como o de créditos de metano para quem reduzir os resíduos. “Temos outros financiamentos específicos para os mais variados segmentos do agro e é isso que vai dar escala para esta nova economia verde. Tenho que destacar ainda, que na parte energética, as três principais fontes de energia no Brasil são renováveis e os investimentos privados em saneamento e infraestrutura vêm garantindo a oferta de serviços de forma eficiente”, complementou.

Protagonismo brasileiro

A ex-ministra da Agricultura e deputada Tereza Cristina (MS), diretora da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), reforçou, entre outros pontos, a necessidade da conectividade rural para otimizar o processo produtivo. “Não temos mais tempo a perder. Não somos o país do futuro, somos o Brasil do presente. Somos [agro] o motor da economia e mesmo durante a pandemia não paramos de produzir, gerar renda e emprego. É preciso mais investimentos para sermos autossuficientes em tudo. Temos tecnologia para isso”.

A deputada também parabenizou o presidente Márcio Freitas pelo trabalho desempenhado. “O Sistema OCB é combativo. Temos um exército de pequenos produtores e somos exemplo para o mundo”, ressaltou.

Já o deputado Sergio Souza (PR), também diretor da Frencoop, expressou que o agro brasileiro é forte e sustentável. “Nossas pautas são para produzir alimentos, gerar empregos e gerar excedentes para exportar para mais de 200 países. Precisamos de um Brasil mais desenvolvido e o agro é nosso pilar principal, é nossa vocação natural”, destacou.

Agro global

O coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, palestrou sobre o cenário econômico, em especial, sobre segurança alimentar e sustentabilidade. Segundo ele, a pandemia provocou o fechamento de milhares de pequenas empresas em razão da falta de insumos, o que fez com que as cadeias perdessem a consistência em seus trabalhos.

“A ideia agora é ter esses insumos mais perto para que as cadeias funcionem de forma adequada e não lhes faltem elementos básicos. Sobre a segurança alimentar, devemos entender que é um fator de desenvolvimento político e econômico de uma nação”, declarou Rodrigues, que também ocupou o cargo de ministro da Agricultura e de presidente do Sistema OCB.

Em relação à sustentabilidade, Rodrigues explicou que estudos já vêm sendo realizados para que o Brasil defina suas próprias métricas, por exemplo, de emissão de gases. “Sustentabilidade é a gestão, o social e o ambiental. Fazemos isso muito bem, porque já praticamos esses princípios. Criei dentro da FGV o Observatório da Bioeconomia, no qual contamos com personalidades importantes como o Márcio da OCB. É um espaço para que possamos definir nossas métricas e colocá-las na mesa de negociações, com aval científico, para evitar confrontos desnecessários”, explicou.

Rodrigues reforçou que o Brasil é o principal ator da agricultura mundial. “O Brasil é líder, porque além de ser um país tropical, desenvolveu tecnologia sustentável e os produtores sabem como fazer. O departamento de Agricultura do Estados Unidos realizou estudo apontando que, entre 2026 e 2027, os produtores americanos precisam aumentar a produção em cerca de 20% para garantir a segurança alimentar. Para o mesmo período, as previsões para o Brasil apontam um crescimento de 41%. Ou seja, temos mesmo muito o que ensinar em relação à produção e à utilização de tecnologias”, concluiu.

Sistema OCB/CE retoma as atividades em 2021 e reforça horários de atendimento

Por meio de plataformas online e ligações telefônicas, todas as cooperativas são assistidas e recebem as orientações necessárias no ano que se inicia.


De recesso entre os dias 23 de dezembro a 03 de janeiro, o Sistema OCB retomou suas atividades na última segunda-feira (04) com boas perspectivas.

A Gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, Emília Leite, enfatiza que os atendimentos às cooperativas estão sendo realizados normalmente, de forma remota, seguindo as recomendações de saúde - até segunda ordem. Além disso, a jornada de trabalho permanece a mesma dos últimos meses: de 9h às 13h.


Como ser atendido?

Os canais utilizados pela equipe são: WhatsApp, Google Meet, Zoom, telefones e e-mails. Para receber assistência, entre em contato pelo WhatsApp (85) 98104-8820, (85) 98187-4230, (85) 98162-0315 ou pelos números (85) 3535-3665, 3535-3669, 3535-3655, 3535-3662, 3535-3673.

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Sistema OCB participará 14º Concred

O Sistema OCB participará do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito (Concred), que acontece entre os dias 10 e 12 de agosto, em Recife (PE). A abertura contará com exposições do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; do presidente da Confebras e Coordenador do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco), Moacir Krambeck; do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do presidente do Conselho de Administração do FGCoop, Luiz Antônio Ferreira.

Além da abertura, representantes do Sistema OCB participam de várias palestras que constam na programação do evento. Na quinta-feira (11), às 9h, no Auditório Brum, a gerente Jurídica, Ana Paula Andrade Ramos, e o consultor tributário, João Caetano Muzzi, estarão presentes no painel: Avanços e Desafios Jurídicos para as Cooperativas Financeiras na Sociedade 5.0.

Também na quinta-feira, às 14h, a gerente de Comunicação, Samara Araujo, fala sobre o SomosCoop: fortalecendo a imagem do cooperativismo, no Palco C, na Arena 5.0, da Feira de Negócios Cooperativista. Já na sexta-feira (12), às 9h, no Auditório Brum, o coordenador de Desenvolvimento Social de Cooperativas, Guilherme Costa, aborda o tema Educação Rumo à Sociedade 5.0.

O Sistema OCB também terá estande fixo do SomosCoop, na área onde acontece a Feira de Negócios Cooperativista. Nele, os visitantes poderão conhecer mais sobre como o Coop se posiciona no mercado a partir de um game desenvolvido exclusivamente para o evento. A estrutura do estande permitirá a livre circulação dos visitantes que serão convidados a participar do jogo.

14ª Concred: O evento, é reconhecido como o maior no segmento de cooperativismo financeiro da América Latina e traz como tema central este ano os Futuros Plurais e a Essência Humana: horizontes do Cooperativismo Financeiro rumo à Sociedade 5.0. O Congresso está estruturado em quatro eixos: Cenários Globais, Ambidestria, Essência Humana e Futuros Plurais.

A programação é dividida e acontece de forma simultânea em palcos, auditórios e feira de negócios, com temas diversos como sustentabilidade, estratégia, governança, tendências globais,  inovação, diversidade, perspectivas e oportunidades no ecossistema do Cooperativismo de Crédito, entre outros.  A organização espera receber mais de cinco mil pessoas.

Sistema OCB defende fortalecimento da imagem do cooperativismo

O Sistema OCB participou do Encontro de Lideranças do Cooperativismo Paulista promovido nos dias 2, 4 e 5 de agosto, respectivamente, em São Paulo, Ribeirão Preto e Marília. O evento, realizado pelo Sistema Ocesp, teve como objetivo melhorar a representatividade política e fortalecer a comunicação estratégica do movimento cooperativista no Brasil. A gerente de Marketing e Comunicação do Sistema OCB, Samara Araujo, apresentou palestra sobre a campanha SomosCoop e como ela tem contribuído para difundir a imagem do cooperativismo junto à sociedade.

Samara Araujo

“Eventos como este são uma oportunidade de reforçarmos o quão importante é o movimento cooperativista pelo que ele representa em valores e princípios, mas também pelos impactos positivos que traz para a nossa sociedade. Devemos 'fazer mais barulho' sobre nossa atuação, para ampliarmos nosso reconhecimento. Queremos mais pessoas escolhendo produtos e serviços coop e queremos mais parlamentares que conheçam e defendam o nosso modelo de negócios”, disse a gerente.

O coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, Eduardo Queiroz, também reforçou a necessidade de se eleger mais vozes do cooperativismo para ecoarem os valores e princípios do movimento nas casas legislativas. “O Legislativo é nossa entrada para que pautas prioritárias para nós sejam colocadas em evidência e, de fato, avancem. Por isso, precisamos fomentar o voto consciente em candidatos que levantem a bandeira do cooperativismo. Eventos como este, afinam o diálogo e consolidam a nossa atuação. Fica aqui o nosso reconhecimento à Ocesp por essa importante iniciativa”, declarou o coordenador.

Eduardo Queiroz

O presidente do Sistema Ocesp, Edivaldo Del Grande, destacou que o movimento já avançou muito na busca de uma representatividade mais assertiva, mas que é preciso intensificar ainda mais as ações nesse sentido. “Sonho com o dia em que a população em geral tenha o hábito de procurar produtos oriundos de cooperativas em seus momentos de consumo. As cooperativas fazem um trabalho de inclusão social muito forte e queremos que a população nos defenda com base no conhecimento de que, ao adquirir um produto ou serviço nosso, está ajudando também a comunidade ao seu redor. E que esse conhecimento contribua também para escolher representantes que nos ajudem a fazer mais e melhor”.

Edivaldo Del Grande

A Ocesp também convidou para o evento profissionais de renome como o cientista social, Humberto Dantas, mestre e doutor em Ciência Política pela USP e pós-doutor em Administração Pública pela FGV-SP, que apresentou a palestra Cooperativismo e democracia: como interagir melhor com o poder público.

Na mesa redonda Comunicação estratégica e colaborativa, o jornalista José Nêumane Pinto, Ganhador do Prêmio Esso de Informação Econômica em 1975, e o radialista Luiz Fernando Santoro, doutor em Ciências da Comunicação pela ECA, expuseram suas experiências.

O evento contou também com palestras de representantes do Sistema Ocesp com os temas Programa Compliance, com o gerente geral, Luiz Antonio Schmidt; Fortalecendo a Representação do Cooperativismo, com o assessor de Relações Institucionais, Ricardo Saboya; e Apresentação da Fescoop/SP, com a gerente jurídica, Patricia Cabral.

Vem aí o Prêmio SomosCoop Melhores do Ano!

As inscrições para o prêmio SomosCoop Melhores do Ano foram abertas, no site da premiação, nesta terça-feira (21), e abrangem seis categorias: Comunicação e Difusão do Coop; Coop Cidadã; Desenvolvimento Ambiental; Fidelização; Inovação; e Intercooperação. A premiação é promovida pelo Sistema OCB e acontece sempre em anos pares, com o objetivo de reconhecer boas práticas. A participação é aberta para todas as cooperativas registradas e que se encontram com sua situação cadastral regular.

 

Cada uma pode concorrer com um projeto por categoria. O evento de premiação está previsto para o dia 7 de dezembro e, neste ano, além do troféu, as primeiras colocadas de cada categoria vão participar de um intercâmbio cooperativista. “O cooperativismo já faz tanta coisa boa pelas pessoas e pelo Brasil que precisamos reconhecer cada vez mais suas ações em prol do bem comum. Então, mais uma vez, abrimos o prazo para que as cooperativas inscrevam suas iniciativas para expormos como o cooperativismo é necessário nos mais variados setores. Mais do que compartilhar os desafios e objetivos, vamos mostrar nossas conquistas”, comenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

 

A avaliação dos projetos é feita por duas bancas distintas: a primeira com uma comissão técnica, composta por especialistas em projetos; e a segunda, por um júri, formado por representantes de entidades parceiras do cooperativismo.

 

Categorias

A categoria Comunicação e Difusão do Cooperativismo contempla as coops que promovem a cultura do cooperativismo também para a sociedade. Os cases envolvem desde o selo SomosCoop nos produtos da cooperativa, até a promoção de cursos, palestras, eventos, campanhas e demais ações vinculadas ao Movimento SomosCoop que divulguem o movimento cooperativista como um todo. Cooperativa Cidadã está voltada para os projetos que beneficiem a comunidade onde a cooperativa está inserida. Podem concorrer cases envolvidos com atividades culturais e recreativas, de promoção social e consciência ambiental. Também podem ser inscritas as ações similares às realizadas no Dia de Cooperar, ou Dia C. A categoria Desenvolvimento Ambiental é direcionada a projetos de boas práticas ambientais desenvolvidas por cooperativas e que tenham sido estratégicos para o uso consciente dos recursos naturais, seja por meio recuperação de nascentes, reutilização de recursos, reciclagem e outras ações que preservem o meio ambiente. Já a Fidelização reconhece as boas práticas das cooperativas que promovem maior integração com seus cooperados. Por exemplo, melhorando o espaço físico e formas de atendimento, ampliando e ofertando melhorias dos serviços, bem como aumentando o uso dos serviços oferecidos pelos cooperados. O prêmio para a categoria Inovação é atribuído às soluções que promovem mudanças na rotina diária das coops como a modernização de produtos e serviços, técnicas e ferramentas de gestão da inovação e outras ações que viabilizem melhores resultados financeiros e ganho de produtividade. Na categoria Intercooperação, o intuito é premiar projetos desenvolvidos de forma conjunta, realizados por duas ou mais cooperativas, que viabilizem objetivos comuns. Por exemplo, a compra de insumos ou serviços, comercialização conjunta de produtos, implantação de projetos, e troca de experiências e boas práticas de gestão. Faça já a inscrição da sua cooperativa no site: https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/

 

SERVIÇO

13ª edição do Prêmio SomosCoop Melhores do Ano

Inscrições: https://melhores.premiosomoscoop.coop.br/

Cerimônia de premiação: 7 de dezembro, em Brasília/DF

Estratégia Masterclass #VaiDarCerto

O Sistema OCB Ceará apoia o Estratégia Masterclass #VaiDarCerto - um evento 100% presencial  que transformará a visão de seus participantes usando metodologias para desenvolvimento pessoal e profissional, com foco em pontos como valores e propósito de vida, resiliência e inteligência emocional.

O  Estratégia Masterclass #VaiDarCerto está sendo organizado e tem como palestrante o Dr. Elias Leite, ex-presidente da Unimed Fortaleza, Palestrante em desenvolvimento de pessoas e organizações. Especialista em excelência no atendimento pela metodologia “Estratégia da Magia Disney” Orlando/USA.

O evento também conta com a participação de Alexandre Slivnik, Palestrante, Diretor Executivo do Institute for Business Excellence, sediado em Orlando, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento e Diretor Geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento.

 

Quando: 27 de agosto

Onde: Teatro RioMar Fortaleza (100% presencial)

Horário: 8h57 às 18h00

www.ingresso.estrategiavaidarcerto.com.br

Brasileiros podem se inscrever em prêmio de cooperação português

Estão abertas as inscrições para concorrer à XI edição do Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio. A Premiação é promovida pela Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (Cases), de Portugal, que busca reconhecer iniciativas de pessoas e grupos que se destacaram na área da economia social. As candidaturas podem ser efetivadas até o dia 30 de setembro e cada vencedor receberá 5 mil euros (5.000 €).

“A cooperação de saberes entre os países de língua portuguesa é fundamental para ampliarmos nossos conhecimentos e avançarmos em questões similares enfrentadas por todas as cooperativas destas nações. Os estudos brasileiros têm toda muita qualidade e chance de serem premiados, por isso, incentivamos as inscrições, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A premiação está distribuída em cinco categorias: Inovação e Sustentabilidade; Estudos e Investigação; Estudos e Investigação da Lusofonia; Trabalhos de âmbito Escolar; e Trabalhos Jornalísticos. O destaque para esta edição é a categoria de Estudos e Investigação na Lusofonia, que premiará pessoas e entidades autoras de estudos e trabalhos de investigação sobre Economia Social em países de língua portuguesa com Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Há ainda duas categorias de Prêmio de Honra Personalidades da Economia Social, que reconhece ações e estudos na área da economia social como promoção de ações inovadoras e sustentáveis; criação ou reforço de dinâmicas interinstitucionais; divulgação e contribuição para relevância pública do tema; capacidade de mobilização social e melhorias das relações do setor com o Estado. Esta premiação está dividida em duas categorias: Honra à Carreira e Honra à Capacidade Empreendedora.

Sobre António Sérgio de Sousa (1883-1969) -  O pensador, pedagogo e político português é um dos nomes mais importantes para o movimento cooperativista e para o socialismo democrático português. Sua obra teórica lançou a ideia do cooperativismo em Portugal. Em consonância, ele fundou a Junta Propulsora dos Estudos e difundiu o método Montessori. António criou o ensino para pessoas com deficiência e o cinema educativo, além de fundar o Instituto Português do Cancro.

O humanista foi agraciado com o título póstumo com os graus de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade (1980) e de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada (1983). Além de seu busto em avenida, na cidade de Campo Maior, que recebeu seu nome e diversas outras homenagens como o nome da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (Cases). Veja mais sobre a vida e obra de António Sérgio.