Cooperativismo de Crédito se consolida entre as maiores instituições bancárias do Brasil

O cooperativismo de crédito tem demonstrado um crescimento consistente no cenário econômico brasileiro, posicionando-se como uma alternativa competitiva frente às instituições financeiras tradicionais. No ranking dos “100 Maiores Bancos”, divulgado pelo Valor Econômico em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e a Serasa Experian, dois sistemas de cooperativas ganharam destaque: Sicredi e Sicoob.

O Sicredi, um dos maiores sistemas de crédito cooperativo do Brasil, conquistou o sétimo lugar no ranking geral. Além disso, a cooperativa também se sobressaiu em outras nove categorias do levantamento, que considera o balanço combinado do sistema. Entre os principais destaques, o Sicredi figura na sexta posição em Operações de Crédito e em Depósitos Totais, e na sétima colocação em Receita de Intermediação, Resultado Operacional sem Equivalência Patrimonial e Rentabilidade sobre o Patrimônio Médio.

O Sicoob, por sua vez, ficou em oitavo lugar no ranking geral, reforçando sua presença no setor financeiro. Com uma das maiores redes de atendimento físico do país, o Sicoob também se destaca por sua forte atuação no apoio ao agronegócio e às micro e pequenas empresas. Segundo o levantamento, o sistema possui mais de R$ 237 bilhões em ativos e R$ 140 bilhões em operações de crédito.

No Ceará, tanto o Sicredi quanto o Sicoob têm uma presença marcante. O Sicredi Ceará faz parte das 105 cooperativas que integram o Sistema Sicredi. Já o Sicoob Ceará integra o Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil.

O destaque das cooperativas no ranking dos “100 Maiores Bancos” reforça que o Cooperativismo é um Bom Negócio, como sublinha a campanha institucional do Sistema OCB. Os resultados reforçam que o cooperativismo é uma solução econômica sólida e eficaz, que promove inclusão financeira e desenvolvimento sustentável. Isso porque, as riquezas produzidas pelas cooperativas permanecem no local onde são geradas. Diferente dos grandes bancos, que frequentemente transferem lucros para fora das regiões onde atuam ou até para outros países, o cooperativismo fortalece as economias locais. Os lucros são repartidos entre todos os cooperados, que são também donos da cooperativa. Essa distribuição justa e democrática dos resultados contribui diretamente para a sustentabilidade financeira das comunidades.

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