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Na COP30, cooperativas mostram como o setor contribui para a ação climática

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As mudanças climáticas deixaram de ser assunto de cientistas há muito tempo e já afetam economias e comunidades em todo o mundo. De 10 a 21 de novembro, o Brasil será sede da maior reunião global sobre como enfrentar esse desafio: a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA). As cooperativas brasileiras marcarão presença no evento, mostrando que são parte da solução para a crise climática e para a construção de um futuro mais justo para as pessoas e o planeta. 

Com expectativa de receber entre 30 mil e 50 mil participantes, a COP30, em Belém, reunirá governos, cientistas, empresas e representantes da sociedade civil de todo o mundo para discutir caminhos de enfrentamento e adaptação aos impactos do aquecimento global. A conferência colocará no centro do debate a valorização da Amazônia como solução climática; a mobilização de um financiamento justo e previsível para ações em países em desenvolvimento; a transição energética justa, inclusiva e socialmente responsável; e a integração entre clima, biodiversidade e justiça social. Também estarão em pauta temas como segurança alimentar, proteção dos povos indígenas e comunidades tradicionais, inovação tecnológica para descarbonização, e a construção de compromissos globais mais ambiciosos rumo à neutralidade de carbono. 

“A COP30 vai ser um momento único para fortalecer parcerias, consolidar compromissos e garantir que as cooperativas continuem a desempenhar um papel de protagonismo na construção de um planeta mais equilibrado para todos, influenciando debates de alto nível”, afirma Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB, entidade que representa as cooperativas brasileiras. 

Programação

As contribuições do cooperativismo brasileiro para a agenda climática serão levadas à COP30 com exemplos reais de como o setor tem atuado na transição energética, bioeconomia, combate ao desmatamento, biocombustíveis e agricultura de baixo carbono.

Um dos espaços com presença do coop será a Blue Zone – onde ocorrem as negociações oficiais, reuniões de grupos de trabalho e sessões plenárias da conferência, inclusive com a presença de chefes de Estado. Nessa área, o trabalho das cooperativas será apresentado em painéis em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), vídeos institucionais, além de um evento sobre o Ano Internacional das Cooperativas. 

As cooperativas também marcarão presença na AgriZone, espaço organizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para apresentar tecnologias, pesquisas e soluções desenvolvidas pela ciência brasileira em prol da ação climática. Nesse ambiente, o cooperativismo contará com um estande próprio, incluindo uma área dedicada às cooperativas de crédito, representadas pelos sistemas Cresol, Sicoob e Sicredi.

Além disso, o cooperativismo marcará presença em painéis do governo brasileiro, em espaços próprios na COP30 e em iniciativas de entidades parceiras, como a programação da Casa do Seguro, promovida pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), além das agendas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Os cases cooperativistas que serão levados à COP30 foram selecionados em várias partes do país, demonstrando o compromisso do setor com a ação climática em todos os segmentos em que atua, da agropecuária aos serviços financeiros. 

De acordo com a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, com Débora Ingrisano, o setor tem se destacado, por exemplo, no financiamento climático, na gestão de resíduos, no uso de energias renováveis, na produção sustentável no campo e na floresta - que contribuem para a segurança alimentar e preservação dos ecossistemas -  bem como no estabelecimento de parcerias com foco em sustentabilidade.

“As cooperativas fortalecem a resiliência das comunidades frente aos desafios climáticos e econômicos. Elas são instrumentos de prosperidade local, ajudando a preservar recursos naturais, conservar a biodiversidade, gerenciar corretamente os resíduos e promover o uso responsável de energia e água”, ressalta. 

Para apoiar as cooperativas nessa missão, o Sistema OCB tem iniciativas como a Solução Neutralidade de Carbono e a Solução de Eficiência Energética, que mostram como o cooperativismo brasileiro está comprometido com a construção de uma economia mais verde, circular e inclusiva.

Manifesto coop 

A participação cooperativista na Conferência do Clima de Belém seguirá princípios definidos no Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30, produzido pelo Sistema OCB. No documento, as cooperativas apresentam seu compromisso com a neutralidade de carbono e práticas sustentáveis, destacam o papel do movimento como agente de transformação social e ambiental, e reforçam ser um modelo de negócios alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

O manifesto apresenta propostas cooperativistas para a agenda climática em cinco eixos: Segurança alimentar, tecnologia e agricultura de baixo carbono; Valorização das comunidades e financiamento climático; Transição energética e desenvolvimento sustentável; Bioeconomia como vetor de desenvolvimento e adaptação; e Mitigação de riscos climáticos.

“O documento ressalta que a verdadeira essência da sustentabilidade é a força dos empreendimentos criados por pessoas e para pessoas – definição das cooperativas – que promovem geração de renda e resiliência comunitária. Nele, convocamos governos, organismos internacionais e demais atores da sociedade a fortalecerem políticas de fomento ao cooperativismo como solução para os desafios climáticos”, destaca o coordenador de Meio Ambiente do Sistema OCB, Alex  Macedo. 

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Combate ao câncer de mama é um trabalho cooperativo

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Cuidar está no DNA das cooperativas de saúde. Responsáveis pelo atendimento de mais de 27 milhões de brasileiros, segundo dados do AnuárioCoop 2025, elas reforçam, no Outubro Rosa, seu compromisso com milhares de mulheres que enfrentam o câncer de mama, oferecendo prevenção, diagnóstico e apoio especializado. 

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), ligado ao Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo mais incidente entre mulheres no Brasil, com estimativa de 73.610 novos casos por ano entre 2023 e 2025. Além disso, também é a principal causa de morte por câncer entre elas. 

Apesar dos números expressivos, a boa notícia é que, quando diagnosticado e tratado precocemente, o câncer de mama tem altas chances de cura. Embora o diagnóstico seja individual, a jornada de tratamento e superação se fortalece com o apoio dos familiares, amigos, profissionais de saúde e de todos. E aí entra o papel fundamental da cooperação. 

Diagnosticada com a doença em 2023, aos 23 anos, a jornalista Nicole de Lima Cesar, beneficiária da Unimed São José do Rio Preto, percebeu que havia algo errado quando fez um autoexame. Ao perceber um nódulo na mama direita, relatou à sua ginecologista em uma consulta de rotina e foi encaminhada para exames. 

Ela passou por um ultrassom e uma biópsia até receber o laudo de confirmação do câncer, que, apesar de estar em crescimento acelerado, tinha grandes chances de cura. Nesse momento, Nicole estava em uma transição de emprego que poderia tê-la deixado desassistida, mas a continuidade de seu plano de saúde na Unimed São José do Rio Preto garantiu acesso rápido e de qualidade aos exames e tratamentos necessários.

“A Unimed entrou como um divisor de águas nesse processo. Passei por uma consulta longa com a oncologista e o tratamento começou em abril de 2024. Tive acesso a psicólogos, nutricionistas e todos os profissionais da saúde que me ajudaram. Eles foram impecáveis em cada detalhe, desde as conversas até o pós-operatório. A assistência que recebi foi completa – humana, ágil e de altíssima qualidade”, lembra. 

Com o apoio da família, dos amigos e de toda a equipe da Unimed São José do Rio Preto, Nicole está curada. “Hoje, um ano após a última quimioterapia e dez meses depois da cirurgia, estou em remissão. Curada. Renovada. Uma nova mulher”, comemora. 

Prevenção que salva

Assim como Nicole, milhares de mulheres em todo o país podem aumentar as chances de cura do câncer de mama se detectarem a doença em estágio inicial. Por isso, o Outubro Rosa ganha destaque como uma mobilização de prevenção, troca de informações e solidariedade. 

Recentemente, o Ministério da Saúde passou a recomendar a realização de mamografia para mulheres a partir dos 40 anos,  mesmo sem sintomas, em decisão conjunta com o profissional de saúde. Para mulheres de 50 a 69 anos, a orientação é o rastreio obrigatório a cada dois anos. No entanto, 24,2% das brasileiras nessa faixa etária nunca realizaram o exame, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, índices que são ainda mais preocupantes nas regiões Norte (42,1%) e Nordeste (33,7%). 

Mudar esse cenário exige ações conjuntas, campanhas de conscientização como o Outubro Rosa, acolhimento e acessibilidade para garantir acesso ao tratamento. A Unimed São José do Rio Preto tem desenvolvido diferentes iniciativas para garantir que a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama façam parte do dia a dia das mulheres. A coop investe em parcerias com redes credenciadas para agilizar processos, garante o encaminhamento ágil de casos suspeitos e oferece cuidados multiprofissionais, com equipes de psicologia, enfermagem e serviço social.

“Com essas iniciativas, buscamos não apenas encurtar o tempo de resposta e oferecer diagnósticos mais ágeis, mas também proporcionar acolhimento integral às nossas pacientes. Durante todo o ano, promovemos ações contínuas de conscientização e acompanhamento”, explica o  presidente do Conselho de Administração da Unimed São José do Rio Preto, Marcelo Lucio de Lima. 

Para reforçar as ações durante o Outubro Rosa, a cooperativa preparou uma nova edição da exposição Cores da Vida, que apresenta história de mulheres que venceram o câncer de mama com o apoio da Unimed. Além disso, terá um programa especial sobre o tema no Unicast – podcast produzido pelo sistema de cooperativas, que já abordou temas como Agosto Lilás e Setembro Amarelo.

Para o gestor, o Outubro Rosa é uma oportunidade para reforçar o papel do cooperativismo de saúde para a prevenção e o tratamento de mais mulheres brasileiras.  

“O Outubro Rosa é fundamental porque chama a atenção para uma doença que representa cerca de 30% de todos os diagnósticos de câncer em mulheres no Brasil. A campanha funciona como um grande lembrete coletivo e salva vidas”, destaca. 

Cuidados em dia

A cooperação contra o câncer de mama começa no diagnóstico. A médica responsável técnica pelo serviço de Oncologia da Unimed São José do Rio Preto, Carla Maria de Oliveira Ferreira, explica a melhor maneira para o autocuidado. 

“O autoexame não substitui a mamografia, mas continua sendo importante. Ele ajuda a mulher a conhecer melhor o próprio corpo e a perceber possíveis alterações que devem ser investigadas por um médico”, orienta. 

Além da mamografia, a médica explica que exames como ultrassonografia e ressonância magnética das mamas podem complementar o rastreamento em situações específicas, principalmente para esclarecer algum achado.

Veja algumas orientações da médica cooperada para reduzir o risco do desenvolvimento da doença: 

  • Manter uma alimentação equilibrada

  • Praticar exercícios regularmente 

  • Controlar o peso 

  • Evitar o cigarro e o consumo de álcool

  • Boas noites de sono  

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Seminário na Alece debate fortalecimento do cooperativismo no Ceará

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A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), por meio da Comissão de Agropecuária (CA), realiza, nesta segunda-feira (13/10), a partir das 8h, no Auditório Murilo Aguiar, o Seminário Estadual de Cooperativismo. O evento tem como objetivo debater o fortalecimento da economia rural, o papel das cooperativas no desenvolvimento sustentável e os desafios enfrentados pelo setor no Estado. No período da tarde, às 14h, será realizada uma solenidade, no mesmo local, para homenagear lideranças e organizações do setor.

Segundo o autor do requerimento do debate, deputado Missias Dias (PT), o cooperativismo desempenha um papel fundamental no fortalecimento da agricultura familiar no Estado. “Por meio da união dos pequenos produtores, as cooperativas possibilitam acesso a mercados, insumos, crédito e capacitação, além de promoverem o desenvolvimento das comunidades rurais”, destaca.

O deputado lembra que a atuação das cooperativas é fortalecida por políticas públicas estaduais e federais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que garantem mercados institucionais para os produtos da agricultura familiar. Segundo ele, no entanto, ainda há desafios a serem superados nesse âmbito, como a ampliação da capacitação, o acesso facilitado a financiamentos e a participação em editais governamentais.

Além dos debates, durante o evento também será realizada uma feira para exposição e comercialização de produtos das cooperativas, com o intuito de valorizar a produção local e aproximar os agricultores dos consumidores.

SERVIÇO - Seminário Estadual de Cooperativismo

Quando: segunda-feira, 12 de outubro de 2025

Horário: a partir das 8h

Local: Auditório Murilo Aguiar - Palácio Deputado Adauto Bezerra (Edifício-Sede da Alece)

 

Fonte: Alece

Do sonho à prática: Vozes do Cooperativismo ensina a registrar cooperativas nesta semana
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Do sonho à prática: Vozes do Cooperativismo ensina a registrar cooperativas nesta semana

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Você sabe como estruturar e registrar uma cooperativa? Esse foi o tema em destaque no programa Vozes do Cooperativismo desta quarta-feira (8). A edição contou com a participação de André Fontenelle, gerente de Processos Corporativos do Sistema OCB/CE, e Thaís Carvalho, assessora jurídica da instituição, com apresentação do jornalista Rafael Mesquita.

O Sistema OCB, sigla para Organização das Cooperativas Brasileiras, reúne entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Central Nacional das Cooperativas (CNCoop). Juntas, essas instituições formam a estrutura de representação política e de fomento do cooperativismo no país, atuando para fortalecer e defender esse modelo socioeconômico. No Ceará, o Sistema OCB/CE é a entidade máxima de representação, responsável por orientar, acompanhar e apoiar as cooperativas em todas as etapas, sempre reforçando um princípio fundamental: no cooperativismo, tudo é coletivo.

Durante o programa, André Fontenelle explicou que o primeiro passo para constituir uma cooperativa é identificar em que estágio o grupo se encontra. O Sistema OCB/CE atua tanto com iniciativas que ainda estão apenas na fase de ideia quanto com aquelas já formalizadas. Quando a cooperativa já possui CNPJ, a etapa seguinte é o registro junto à OCB. Para grupos ainda em formação, o processo começa com a chamada Orientação para Constituição de Cooperativas (OTOC), que organiza a iniciativa desde o início.

“Esse trabalho é conduzido pela Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/CE. Nessa fase, um analista especialista em cooperativismo orienta todo o processo, avaliando primeiramente a viabilidade social. É preciso verificar se há pelo menos 20 pessoas reunidas em torno de uma atividade econômica conjunta — seja na agricultura, em uma mesma profissão ou até mesmo no consumo de produtos e serviços. Confirmada essa viabilidade, o Sistema OCB/CE oferece capacitação, assistência técnica, apoio na elaboração de documentos e acompanhamento até a assembleia de constituição. Todo esse processo é gratuito”, destacou Fontenelle.

A assessora jurídica Thaís Carvalho lembrou que o cooperativismo no Brasil tem respaldo legal na Lei Federal nº 5.764, de 1971. “Embora seja uma legislação antiga, ela permanece atual e determina, em seu artigo 107, que todas as cooperativas precisam se registrar na OCB para funcionarem regularmente. Esse processo pode ser iniciado já na fase de constituição, seja pelo grupo que já possui CNPJ ou por aqueles que ainda estão se organizando”, explicou.

O registro é realizado por meio de uma plataforma eletrônica do Sistema OCB, que concentra todas as etapas: cadastro inicial, envio de documentos obrigatórios, análise técnica de conformidade com a legislação, preenchimento das informações sobre os órgãos sociais e pagamento de uma taxa simbólica. Esse acompanhamento especializado é essencial, principalmente para cooperativas que desejam participar de editais e licitações públicas, onde a regularidade documental é requisito indispensável.

Todas as informações sobre como estruturar e registrar uma cooperativa estão disponíveis no site oficial do Sistema OCB/CE, que também oferece tutoriais e orientações detalhadas.

Segundo os especialistas, o cooperativismo é um modelo de negócio democrático, inclusivo e acessível, capaz de gerar desenvolvimento coletivo e novas oportunidades.

Sobre o Vozes do Cooperativismo

O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar ao vivo todas às quartas-feiras, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser assistido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).

Confira a íntegra do programa desta semana AQUI.

O transporte que coopera: como as cooperativas cearenses estão transformando mobilidade, trabalho e economia
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O transporte que coopera: como as cooperativas cearenses estão transformando mobilidade, trabalho e economia

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O programa Vozes do Cooperativismo, exibido nesta quarta-feira (1º), destacou o tema “O Transporte que Coopera”, mostrando como as cooperativas do setor têm garantido serviços de qualidade, promovido inclusão e movimentado a economia. A edição, apresentada pelo jornalista Rafael Mesquita, contou com a participação de Ricardo Oliveira, presidente da Cooperativa de Transporte de Passageiros de Itapipoca (COOPERITA) e representante do ramo transporte no Sistema OCB/CE, e Pádua Chaves, presidente da Cooperativa de Transportes e Logística do Ceará (CEARACOOP).

Hoje, o Brasil reúne 752 cooperativas de transporte, que somam mais de 114 mil cooperados e geram quase 6 mil empregos diretos. Em 2024, o ramo movimentou cerca de R$ 12,1 bilhões. No Ceará, são 26 cooperativas, com 1.971 cooperados, que empregam cerca de 100 profissionais e movimentaram R$ 102 milhões no último ano.

Além de organizar o trabalho, as cooperativas oferecem vantagens coletivas, como compras conjuntas de peças, acesso a contratos maiores e treinamentos para ampliar a competitividade. De acordo com o Sistema OCB, quase metade dessas cooperativas atua no transporte de cargas (49,9%) e 43,2% no transporte coletivo de passageiros.

EXPERIÊNCIAS QUE TRANSFORMAM REALIDADES

Ricardo Oliveira lembrou como a COOPERITA nasceu da necessidade de organizar o transporte no interior cearense:

“Quando a cooperativa começou, em 2009, tínhamos 27 veículos para atender oito municípios da região de Itapipoca. Hoje já são 50 cooperados, cada um com seu próprio veículo. Antes, a realidade era o transporte precário, em muitos casos feito em pau de arara. O que fizemos foi transformar esse serviço, oferecendo à população um transporte mais seguro, organizado e de qualidade, ao mesmo tempo em que garantimos dignidade e respaldo financeiro aos cooperados.”

Segundo ele, o cooperativismo trouxe avanços também em termos de regulamentação e benefícios sociais:

“Quero destacar um ponto importante: as gratuidades. Antes, mesmo com leis que previam esse direito, não havia garantia de que seriam respeitadas. Hoje, com o cooperativismo, todas as gratuidades estão asseguradas, dentro das regras de quantidade por veículo. É um ganho enorme para a população e também para os cooperados, que agora trabalham de forma profissionalizada, com veículos adequados, suporte, seguro e até carro substituto em caso de imprevistos.”

A FORÇA DA INTERCOOPERAÇÃO

Representando o transporte de cargas, Pádua Chaves ressaltou o papel da intercooperação como estratégia para fortalecer o setor no Ceará:

“Ontem mesmo recebi ligações de dois colegas, um de Minas Gerais e outro da Bahia, para tratarmos de uma intercooperação em um serviço na Região Metropolitana, em Maracanaú. O cooperativismo de carga no Ceará ainda está começando a ganhar visibilidade, mas no Sul do país já está muito consolidado. Nosso desafio é construir essas parcerias e mostrar que podemos atender grandes demandas de forma rápida, ativa e organizada. Assim como no cooperativismo de crédito, que financia a renovação da frota, no transporte a intercooperação é fundamental para crescermos e ampliarmos nossa atuação.”

Ele destacou ainda a amplitude da CEARACOOP: “Diferente do transporte de passageiros, na carga não temos tantas limitações. Embora estejamos sediados em Horizonte, operamos em Fortaleza e em estados vizinhos, como Piauí e Maranhão. Nossos serviços acompanham a demanda e os contratos firmados, sempre com foco nas necessidades dos clientes.”

COOPERATIVISMO COMO SOLUÇÃO EM MOMENTOS DE CRISE

O programa também apresentou exemplos de como as cooperativas têm atuado de forma estratégica em situações emergenciais. Um caso recente ocorreu em Fortaleza, quando o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sindiônibus) suspendeu 25 linhas de ônibus.

Diante da crise, a Prefeitura convocou a Cooperativa dos Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (COOTRAPS) para assumir as rotas e garantir o atendimento à população. O episódio evidenciou a capacidade das cooperativas de transporte em oferecer respostas rápidas e eficazes em momentos de dificuldade. No entanto, após uma notificação extrajudicial, o Sindiônibus retomou a operação das linhas.

Mais do que organizar o trabalho, o cooperativismo de transporte conecta regiões, assegura direitos, fortalece profissionais e gera impactos positivos para a sociedade. Traz organização, qualidade e segurança, criando oportunidades tanto para quem utiliza quanto para quem realiza o transporte.

 

SOBRE O VOZES DO COOPERATIVISMO

O  Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar todas às quartas-feiras, ao vivo, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).

Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo prorroga inscrições até 14 de novembro e distribuirá mais de R$ 40 mil
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Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo prorroga inscrições até 14 de novembro e distribuirá mais de R$ 40 mil

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O Sistema OCB/CE realiza a terceira edição do Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo, que retorna em 2025 com um total de R$ 44 mil em premiações. A iniciativa tem como objetivo valorizar o papel da imprensa na divulgação de histórias que destacam o impacto positivo das cooperativas na vida das pessoas e no desenvolvimento sustentável das comunidades cearenses. O prêmio conta com o apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce), da Associação Cearense de Imprensa (ACI) e da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Com o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, a premiação contempla cinco categorias: Texto (jornais, revistas e portais), Áudio (rádio ou podcast), Vídeo (TV ou plataformas digitais), Fotojornalismo e Universitário (voltada para estudantes de Jornalismo com comprovante de matrícula).

Podem concorrer trabalhos veiculados entre 1º de outubro de 2024 e 14 de novembro de 2025, sendo permitido o envio de apenas uma reportagem por participante. Os vencedores nas categorias profissionais receberão R$ 6 mil (1º lugar), R$ 2.500 (2º lugar) e R$ 1.500 (3º lugar). Já na categoria Universitária, o primeiro colocado receberá R$ 2 mil, e o segundo e terceiro lugares, R$ 1 mil cada.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pelo site oficial da entidade, no endereço: https://somoscooperativismo-ce.coop.br/noticias/3-premio-cooperativismo-cearense-de-jornalismo.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora formada por profissionais de referência no jornalismo cearense, incluindo os jornalistas Moacir Maia, Tarcísio Matos e Miguel Macedo, além de representantes das entidades apoiadoras.

Para o presidente da entidade, Nicédio Nogueira, mais do que reconhecer boas reportagens, o Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo reforça o compromisso com a produção de conteúdo de interesse público e estimula a imprensa a dar visibilidade às experiências transformadoras protagonizadas por cooperativas em todo o estado.

“Tivemos um ano de avanços em todas as frentes: mais cooperativas, mais empregos, mais articulação institucional e mais presença na sociedade. Isso é fruto do trabalho coletivo e da confiança no modelo cooperativista como solução para o desenvolvimento econômico com justiça social”, afirmou.

Sobre o Sistema OCB/CE
O Sistema OCB/CE representa e fortalece o cooperativismo no Ceará, promovendo a integração e o desenvolvimento sustentável das cooperativas cearenses. É composto pela Organização das Cooperativas do Estado do Ceará (OCB/CE), que atua na defesa institucional e política do setor, e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Ceará (Sescoop/CE), que oferece capacitação e suporte à gestão cooperativista. O Sistema OCB/CE também integra a Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE), ampliando sua representatividade na região.

Serviço
III Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo
Inscrições Prorrogadas: até 14 de novembro de 2025
Regulamento e Inscrições: https://somoscooperativismo-ce.coop.br/noticias/3-premio-cooperativismo-cearense-de-jornalismo.
Informações: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. | (85) 98212-1527 | @sistemaocbce

De pequenas roças a grandes negócios: o impacto do cooperativismo na vida das famílias agrícolas do Ceará
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De pequenas roças a grandes negócios: o impacto do cooperativismo na vida das famílias agrícolas do Ceará

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O Vozes do Cooperativismo, programa apresentado pelo jornalista da OCB Rafael Mesquita, desta semana destacou duas experiências de sucesso que comprovam a força do cooperativismo na agricultura familiar cearense: a Coopenort e a Optar-Orgânicos.

Fundada em 2019, no distrito de Jaibaras, em Sobral (CE), a Cooperativa Agropecuária dos Agricultores Familiares da Região Norte do Ceará Ltda (Coopenort) reúne hoje 54 cooperados e se consolidou como referência na Serra da Ibiapaba e no Norte do Ceará. Com sede em Carnaubal, a cooperativa já atende mais de 350 clientes no Ceará e no Piauí, oferecendo frutas, verduras e polpas de qualidade. Em 2024, alcançou faturamento de R$ 12,6 milhões, resultado de uma organização que alia regularidade, sustentabilidade e compromisso com a agricultura familiar.

“Hoje, atendemos 350 clientes no Ceará e no Piauí. Isso só é possível pela força do trabalho coletivo, que é a essência do cooperativismo: a divisão de funções, o cooperado comprometido em produzir e uma diretoria dedicada à comercialização. A cooperativa garante assistência técnica, permitindo que as famílias produzam de forma mais profissional e deixem a informalidade. Sempre reforço que, seja uma empresa pequena ou grande, ela precisa ter o mesmo dinamismo e seriedade para crescer e gerar resultados”, destacou Daniel Souza, diretor-presidente da Coopenort.

No Vale do Jaguaribe, a Cooperativa dos Produtores de Orgânicos do Vale do Jaguaribe (Optar-Orgânicos) também vem mostrando que a união faz a diferença. Criada em 2019 a partir de uma associação de produtores, a cooperativa reúne 34 sócios e movimenta a economia regional com foco na produção de acerola e coco. Hoje, são 85 hectares plantados, cerca de 1,2 milhão de quilos de acerola por ano e uma infraestrutura moderna para armazenamento e beneficiamento.

Com visão de futuro, a Optar se prepara para expandir fronteiras e levar a acerola cearense ao mercado internacional. “Já participamos de duas rodadas de negócios com compradores internacionais, a mais recente em Mossoró, onde tivemos a oportunidade de dialogar com oito compradores estrangeiros. Agora seguimos em novos treinamentos promovidos pela OCB e pela ApexBrasil, que têm sido fundamentais para nos preparar para a exportação. Sempre existiu a ideia de que só empresas grandes conseguem exportar, mas aprendemos que não é preciso ser gigante para chegar lá, é preciso estar bem preparado. Nosso desafio é a acerola, uma fruta muito sensível, que precisa ser beneficiada para atravessar oceanos. Por isso, estamos estruturando nossa unidade de processamento para exportar em forma de polpa, suco ou até pó. Com apoio técnico, vemos que é possível levar a acerola cearense, fruto genuinamente nosso, para além das fronteiras do Brasil”, afirmou Iran Arcino, diretor-presidente da Optar-Orgânicos.

Histórias como as da Coopenort e da Optar-Orgânicos mostram que, de pequenas roças, podem nascer grandes negócios quando há cooperação, planejamento e apoio mútuo. Mais do que números e resultados, o cooperativismo transforma vidas, fortalece comunidades e abre caminhos para um futuro mais sustentável.

Como destacaram Iran e Daniel, o cooperativismo mudou a vida de centenas de famílias agrícolas no Ceará. Juntos somos mais fortes e é cooperando que construímos um mundo melhor.

O  Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar todas às quartas-feiras, ao vivo, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).

Não deixe de acompanhar e conhecer de perto como o cooperativismo segue transformando realidades em todo o Ceará.

Sistema OCB/CE participa do WCM 2025, o maior evento de liderança do cooperativismo da América Latina
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Sistema OCB/CE participa do WCM 2025, o maior evento de liderança do cooperativismo da América Latina

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O Sistema OCB/CE marcou presença no World Coop Management (WCM) 2025, realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no Minascentro, em Belo Horizonte. Reconhecido como o principal evento de liderança do cooperativismo na América Latina, o encontro reuniu cerca de 2 mil participantes para debater inovação, gestão e os impactos da inteligência artificial no setor.

Do Ceará, mais de 30 representantes de cooperativas participaram do evento. Entre os presentes, estiveram presidentes e dirigentes de diversas cooperativas do estado, capitaneados pelo Sistema OCB/CE, reafirmando o compromisso do cooperativismo cearense com a inovação e a busca por excelência na gestão.

O evento proporcionou dois dias de intensos debates sobre futuro, governança e cooperação. Lideranças nacionais e internacionais reforçaram que o desafio do cooperativismo é inovar sem perder sua essência de inclusão, sustentabilidade e geração de prosperidade para as comunidades. Entre os destaques, o painel “Cooperativismo 2035 — O futuro que estamos construindo hoje” ressalta a importância das alianças entre cooperativas, da disseminação da cultura cooperativista desde a educação básica e da gestão orientada por dados como caminho para resultados sustentáveis e com propósito.

Para o presidente do Sistema OCB/CE, Nicédio Nogueira, participar do evento foi estratégico para fortalecer conexões e trazer novas perspectivas ao movimento cearense. “O WCM é um espaço único de aprendizado e troca. Aqui, encontramos experiências internacionais e tendências globais que nos inspiram a pensar o futuro do cooperativismo de forma mais inovadora, inclusiva e sustentável. É fundamental que o Ceará esteja presente em discussões como essa, que apontam os rumos do setor até 2035”, destacou.

O encontro contou ainda com nomes de referência para o setor, como Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional; Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura; Lisiane Lemos, secretária de Inclusão Digital do RS; Monica Verma, CEO da Cyber Foyer; Gil Giardelli, especialista em inovação e economia digital; Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB Nacional; e Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB Nacional. O encerramento ficará por conta do cantor e compositor Toquinho.

Cooperativismo brasileiro mostra sua força e versatilidade no programa desta semana
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Cooperativismo brasileiro mostra sua força e versatilidade no programa desta semana

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O programa Vozes do Cooperativismo, apresentado nesta quarta-feira (17) pelo jornalista Rafael Mesquita, do Sistema OCB/CE, abordou o cooperativismo brasileiro. A edição contou com a participação de Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, e Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, ambos do Sistema OCB nacional, a entidade máxima de representação do cooperativismo no Brasil.

Durante a conversa, os convidados apresentaram dados que destacam a relevância e o impacto do movimento cooperativista no país. Atualmente, o Brasil conta com mais de 4,3 mil cooperativas, que reúnem 25 milhões de cooperados e geram quase 600 mil empregos diretos, movimentando anualmente R$757 bilhões em receitas. Esses números vêm apresentando um crescimento consistente a cada ano. 

Segundo Débora, esses números refletem a força do setor, mas também apontam para um potencial de crescimento ainda maior. “O cooperativismo já beneficia diretamente milhões de brasileiros e suas famílias, mas pode alcançar muito mais. O desafio é ampliar esse alcance e consolidar ainda mais sua contribuição econômica e social”, destacou.

Guilherme Costa ressaltou que, além do faturamento crescente, o cooperativismo é motor de desenvolvimento regional. Pesquisas realizadas em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) comprovam que municípios com presença de cooperativas apresentam melhores indicadores econômicos: PIB per capita mais elevado, geração de empregos acima da média e resultados mais positivos na balança comercial.

Outro destaque do programa foi a meta chamada de “um trilhão de prosperidade”, que simboliza a busca pelo fortalecimento do cooperativismo não apenas do ponto de vista econômico, mas também social. “O cooperativismo não tem como único objetivo o resultado financeiro, mas também a promoção do bem-estar e da prosperidade coletiva”, reforçou Guilherme.

Os dados apresentados têm como base o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, publicado anualmente pelo Sistema OCB, que reúne informações fornecidas pelas cooperativas de todo o país. O levantamento evidencia não apenas o crescimento consistente do movimento, mas também seu impacto direto na vida das pessoas e no desenvolvimento das comunidades onde está presente.

O programa Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1) e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).

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Vozes do Cooperativismo mostra como a união entre FAEC e Sistema OCB/CE turbina o agro

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O episódio desta quarta-feira (10) do Vozes do Cooperativismo mostrou, na prática, como a atuação combinada de FAEC/SENAR/SINDRURAL e Sistema OCB/CE vem acelerando o desenvolvimento do campo no Ceará — da formação técnica e gerencial à organização coletiva e aos negócios. Apresentado por Rafael Mesquita, o programa reuniu Amilcar Silveira, presidente da FAEC, e Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE, para detalhar resultados e perspectivas dessa parceria.

Segundo Amilcar Silveira, o agronegócio já responde por 25,6% do PIB cearense e envolve cerca de 2 milhões de pessoas no meio rural, indicadores que evidenciam a pujança do setor. A FAEC congrega 63 sindicatos rurais e, em conjunto com o SENAR/CE, mantém 387 programas de assistência técnica e gerencial e mais de 1.200 cursos de formação profissional. A agenda social inclui projetos em 144 escolas rurais e ações de saúde preventiva, com campanhas voltadas para homens e mulheres do campo.

“O agronegócio tem crescido a dois dígitos nos últimos meses. Cada vez mais acreditamos no protagonismo do campo e no papel do cooperativismo nesse avanço”, afirmou Amilcar.

Do lado da organização coletiva, o Sistema OCB/CE, presidido por Nicédio Nogueira, reúne 54 cooperativas agropecuárias registradas e ativas no estado. Entre as iniciativas conjuntas com a FAEC e o SENAR, Nicédio destacou o Programa Agrinho, de educação e responsabilidade social, que mobiliza escolas, estudantes e comunidades rurais:

“O programa promove cidadania, consciência ambiental e valores cooperativistas, além de estimular a integração entre o meio urbano e o rural e incentivar o desenvolvimento sustentável”, destaca Nicédio.

A sinergia também se mede em vitrine e negócios. No PECNORDESTE 2025, maior evento do agronegócio do Nordeste, a edição de junho ocupou 32 mil m² do Centro de Eventos do Ceará, com mais de 600 expositores distribuídos em mais de 1.400 estandes — recorde histórico. No eixo do cooperativismo, coordenado pela OCB/CE, foram 60 cooperativas expositoras e uma programação intensa em um espaço exclusivo de 1.750 m².
Para Amilcar Silveira, a presença das cooperativas foi decisiva para o salto do evento e antecipa novas metas:

“O Sistema OCB é nossa grande parceira no evento. (…) Para a próxima edição, vamos ampliar a quantidade de trabalhos bovinos apresentados, que antes eram 100 e agora passarão para 500, além de realizarmos congressos internacionais. A participação do cooperativismo e do Sistema OCB foi fundamental para o crescimento da PECNORDESTE.”

Ao final, o programa reforçou a complementaridade de papéis: enquanto o Sistema FAEC/SENAR/SINDRURAL representa e qualifica produtores, com assistência técnica, formação e defesa institucional, o Sistema OCB/CE organiza cooperativas e promove intercooperação. Juntas, as frentes qualificam pessoas, estruturam negócios e amplificam resultados do agro — com efeitos diretos na economia e na vida no campo em todo o Ceará.

Serviço — O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1) e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).

Veja a íntegra do programa AQUI!

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Experiência paranaense em autogestão inspira o cooperativismo cearense no CoopCE 2025

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O terceiro e último painel do 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025), realizado nesta sexta-feira (5), debateu o tema “Futuro exige ação: o que transformar no cooperativismo do Ceará?”. A mesa contou com a participação de Robson Mafioletti, superintendente do Sistema Ocepar, e mediação de José Aparecido dos Santos, superintendente do Sistema OCB/CE.

Durante sua apresentação, Mafioletti trouxe a experiência do modelo de autogestão do cooperativismo do Paraná, mostrando como a organização estruturada ao longo de décadas transformou o estado em um verdadeiro território cooperativista. O superintendente destacou que um dos pilares dessa trajetória foi o compromisso com o planejamento estratégico e o fortalecimento da representatividade institucional por meio da Ocepar.

“O futuro do cooperativismo depende da nossa capacidade de assumir a autogestão,  formar lideranças e integrar cooperativas. Quando os próprios cooperados são protagonistas da gestão, o movimento se fortalece e transforma a realidade dos territórios onde está presente”, afirmou.

O programa de autogestão do Sistema Ocepar reúne frentes estratégicas como:

  • Desenvolvimento e constituição de novas cooperativas;

  • Monitoramento por meio de informações qualificadas;

  • Adoção de modelos de gestão eficientes;

  • Integração entre cooperativas;

  • Formação e capacitação profissional;

  • Desenvolvimento de lideranças;

  • Organização social dos cooperados em núcleos.

Para ilustrar os resultados, Mafioletti apresentou números que revelam a força do cooperativismo no Paraná em 2024:

  • 227 cooperativas ativas em diversos ramos;

  • R$ 205,6 bilhões de faturamento;

  • 4,01 milhões de cooperados;

  • 146 mil empregados diretos;

  • R$ 10,8 bilhões de resultados líquidos;

  • R$ 6,7 bilhões em impostos recolhidos.

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Outro dado de impacto é que, atualmente, as cooperativas são as maiores empresas em mais de 130 municípios paranaenses, consolidando seu papel no desenvolvimento econômico e social do estado.

Para Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE, o painel reforçou que, embora o nível de maturidade do Paraná seja maior, o exemplo da relação de confiança e reconhecimento das cooperativas com a Ocepar é uma inspiração direta para o Ceará. “As cooperativas cearenses precisam compreender a importância do papel da OCB/CE como instância de organização e fortalecimento do setor”, pontuou.

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Ao final, o superintendente do Sistema Ocepar destacou que o compartilhamento da experiência paranaense busca inspirar o cooperativismo cearense a adaptar práticas de sucesso, construindo um caminho sólido de autogestão e união para enfrentar os desafios do futuro.

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CoopCE defende: Para um mundo socialmente justo, a economia deve ser coop

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O segundo painel do 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025), realizado na tarde desta sexta-feira (5), trouxe à tona um debate importante para o futuro do cooperativismo: sustentabilidade, diversidade e identidade. A discussão foi conduzida por Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, com mediação de Oswaldo Rabelo, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/CE.

Débora destacou a relevância do tema ESG (ambiental, social e governança) no cenário global e no Brasil. Para ela, o ESG vai além de conceitos abstratos e se consolida como sustentabilidade comprovada por dados, relatórios e critérios, especialmente nos aspectos de diversidade e equidade que se conectam diretamente à governança cooperativista.

No talk, a gerente reforçou que o Brasil ocupa posição de destaque no cooperativismo mundial, sendo o único país do Hemisfério Sul e em desenvolvimento presente no ranking das 300 maiores cooperativas do mundo, segundo o World Cooperative Monitor 2023. O país figura na 5ª posição, com 21 cooperativas, atrás apenas de Estados Unidos (41), França (30), Alemanha (28) e Japão (23).

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Outro ponto importante abordado foi a necessidade de desenvolvimento territorial sustentável. Débora lembrou ainda que, no último 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), foi aprovada a recomendação de que todas as cooperativas, independentemente do ramo de atividade, incluam pelo menos uma mulher e um jovem em seus Conselhos de Administração. 

Em sua fala, lembrou que esta é a segunda vez que a Organização das Nações Unidas (ONU) declara o Ano Internacional das Cooperativas — a primeira ocorreu em 2012. O objetivo da iniciativa é promover o cooperativismo em escala mundial. Com essa decisão, a ONU reforça a relevância das cooperativas na agenda global de desenvolvimento econômico e social.

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Ao final, os participantes puderam trocar experiências e refletir sobre o futuro do modelo de negócio cooperativista diretamente com a especialista. A gerente destacou que “a cooperativa é um modelo de negócio formado por pessoas” e, portanto, deve refletir a diversidade e a identidade da sociedade em que está inserida. Ela também defendeu que o cooperativismo seja incorporado como disciplina nas escolas.

Para finalizar, apontou: “Precisamos de uma organização social economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa, sem deixar ninguém para trás. O cooperativismo é tudo isso! Portanto, o futuro é Coop”.

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Inovação e transformação foram os chamados do primeiro painel do 2º Encontro Cooperativo Cearense

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O 1º painel do dia do 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025) abordou o tema “Inovação e Futuro: o Cooperativismo como Protagonista da Transformação”, conduzido por Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), referência nacional em modernização e competitividade do setor. A mediação ficou a cargo de Manfredo Lins e Silva, gerente de Inovação do Sistema OCB/CE, que conduziu a conversa sobre como a inovação pode fortalecer o cooperativismo e posicioná-lo como agente estratégico das transformações sociais e econômicas em curso.

Guilherme iniciou sua apresentação compartilhando sua trajetória no cooperativismo, iniciada como jornalista ao participar de um Dia de Cooperar em Londrina (PR), experiência que o aproximou do setor e o levou ao Núcleo de Inteligência e Inovação da OCB. Ao longo do painel, apresentou reflexões, dados e cases inspiradores para mostrar como o cooperativismo, alinhado à inovação, pode se tornar protagonista da transformação.

O gerente reforçou que os princípios cooperativistas estão conectados às tendências contemporâneas, como inovação, governança, ESG, economia verde, colaboração, diversidade e consumo consciente, e destacou que o futuro do setor depende da capacidade de se adaptar, inovar e preservar sua essência comunitária.

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Guilherme enfatizou que a inovação é chave para resiliência, crescimento e solução de problemas complexos, enquanto a transformação digital amplia o impacto, melhora decisões, promove agilidade e reforça a cultura de experimentação nas cooperativas. "O cooperativismo é uma solução contemporânea para os desafios atuais", afirmou.

Sobre tendências e desafios, o especialista apontou que avanços tecnológicos, transição energética, envelhecimento populacional, urbanização e desigualdade social trazem oportunidades, como liderança em sustentabilidade e personalização de serviços, mas também desafios, incluindo adaptação lenta, falta de investimentos e concorrência com grandes empresas.

Entre os dados apresentados, Guilherme destacou que 84% das cooperativas brasileiras consideram a inovação muito importante, e 79% já a incorporam em seus planejamentos estratégicos, principalmente em marketing, comunicação e atendimento ao cliente. Os impactos incluem maior agilidade, novos produtos e aumento de faturamento.

Cases inspiradores mostraram práticas inovadoras de cooperativas, como a Unimed-BH, com telemedicina; o Lar Agroindustrial, com programas de ideias e conexão com startups; e o Sicredi, que utiliza inteligência artificial e WhatsApp para otimizar a experiência do cliente.

Para o futuro, o especialista destacou seis eixos estratégicos: Web3 e Indústria 5.0, tecnologias verdes e economia circular, Data Driven, IA, IoT e Big Data, soft skills como diferencial competitivo, hiperpersonalização da experiência do cliente, e diversidade, equidade e inclusão.

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No campo das oportunidades, Guilherme apontou que o agronegócio demandará crédito de R$ 1 trilhão até 2030, enquanto mudanças no perfil do consumidor e questões sociais, como saúde mental e disparidade de gênero, exigem inovação e adaptabilidade constantes.

Durante a apresentação, Guilherme convidou os participantes a conhecer o InovaCoop, plataforma do Sistema OCB voltada à inovação, que reúne cases de sucesso, e-books, guias, trilhas de cursos, metodologias ágeis e um radar de oportunidades de financiamento. Ele reforçou que pensamento criativo é a habilidade mais importante para o futuro do setor, destacando também que, apesar do crescimento da consciência sobre consumo sustentável, ainda há diferenças de comportamento entre gerações e regiões.

Ao final, os participantes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas diretamente com o especialista, que lembrou que a OCB investiu R$ 6 milhões em pesquisas por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), oferecendo bolsas em universidades para estudos sobre cooperativismo.

O painel mostrou que a inovação, aliada à essência cooperativista, é o caminho para que o setor continue relevante e protagonista das transformações sociais e econômicas no Brasil.

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Falando em “coragem para fazer diferente”, Marcio Callage inspira CoopCE 2025 a sacudir o cooperativismo

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O 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025) começou na manhã desta sexta-feira (5), em Fortaleza, com auditório lotado e a palestra magna de Marcio Callage, diretor de Marketing da Vulcabras (Olympikus, Under Armour e Mizuno) e apontado pela Forbes entre os Top 10 CMOs do Brasil em 2024.

No talk “Coragem para fazer diferente: desafiar o óbvio, mover o coletivo”, Callage estruturou sua mensagem em torno de um dilema atual: como construir marca num mundo de distrações e de mudanças muito rápidas. Para ele, o caminho exige foco nas pessoas e coerência de longo prazo. Em suas palavras-chave anotadas pelo público: “Precisamos entender de gente.”

Callage ressaltou que, na prática, “não basta ser lembrado — precisamos ser escolhidos.” Isso desloca o centro do trabalho de marketing para a construção de reputação, algo que se faz com repetição, consistência e propósito. Não se trata apenas de comunicar mais, mas de comunicar melhor, sempre a partir do que é relevante para quem está do outro lado.

Outro ponto sublinhado pelo executivo foi a realidade da saturação do poder de escolha. Em ambientes assim, explicou, a aposta deve ser em opt-in marketing: criar mensagens e experiências realmente relevantes, que as pessoas queiram, voluntariamente, receber e viver.

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Como ilustração, Callage compartilhou o reposicionamento da Olympikus no universo da corrida de performance, com o projeto do tênis Corre, que recolocou a marca brasileira no centro da conversa entre atletas e consumidores. O caso evidencia a tese central da palestra: reputação se constrói com coerência, propósito e proximidade com a comunidade.

“A Olympikus é a marca que mais entende o brasileiro, feita por brasileiros. Temos orgulho em desenvolver tecnologia de alta performance acessível, democratizando o acesso para a comunidade corredora. Estamos cada vez mais próximos dos atletas e consumidores, com ações estratégicas que fortalecem a relação de confiança e fazem as pessoas falarem bem da marca”, ressaltou.

A abordagem, disse, dialoga diretamente com o cooperativismo: clareza de propósito, consistência e foco em gente são fatores que fortalecem marcas e também organizações cooperativas — especialmente em um cenário de excesso de estímulos e escolhas.

Contexto do evento

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Sob o tema “O Cooperativismo que o Ceará Precisa”, o CoopCE 2025 é promovido pelo Sistema OCB/CE e está alinhado ao Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU em 2025, cujo lema é “Cooperativas constroem um mundo melhor”.

Na abertura institucional, deram as boas-vindas o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, o superintendente José Aparecido dos Santos e o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Souza Costa. Para a equipe, o encontro reforça a contribuição das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social dos municípios e para a consolidação de um movimento cooperativista mais forte no Ceará.

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Vozes do Cooperativismo discute os desafios e conquistas do cooperativismo de saúde no Ceará

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O programa Vozes do Cooperativismo, produzido pelo Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro, trouxe em sua edição desta quarta-feira (03) um tema importante: o Cooperativismo de Saúde no Ceará. A apresentação ficou por conta do jornalista Rafael Mesquita e contou com a participação de Angélica Pascoal, diretora da CoopClinic e da CONNECT.COOP, e de Eduardo Vidal, diretor do Ramo Saúde no Sistema OCB/CE e presidente da CONNECT.COOP.

Logo no primeiro bloco, Eduardo Vidal destacou a força econômica do setor: no Brasil, o cooperativismo de saúde movimenta R$ 123 bilhões, reunindo 699 cooperativas. No Ceará, esse valor chega a R$ 4,8 bilhões, com 35 cooperativas, das quais 15 são filiadas à CONNECT.COOP. Juntas, elas geram cerca de 150 mil postos de trabalho diretos em todo o país, sendo cinco mil apenas no Ceará. “O cooperativismo de saúde é hoje o ramo que mais emprega no nosso Estado”, reforçou.

Para Angélica Pascoal, o modelo representa muito mais do que prestação de serviços: “O médico não é apenas prestador, mas também dono do seu negócio, com renda justa, voz e voto nas decisões da sua cooperativa.”

Eduardo lembrou ainda que, embora 85% dos cearenses dependam do SUS, as cooperativas também atuam na rede pública, ampliando o acesso e oferecendo qualidade tanto no atendimento privado quanto no público. Atualmente, no Ceará, o cooperativismo de saúde reúne especialidades como clínica médica, cirurgia, anestesia, medicina intensiva, endoscopia, ginecologia e obstetrícia, urologia, neurologia, pediatria, neurocirurgia e cardiologia.

Durante o programa, Rafael Mesquita também resgatou a história do cooperativismo de saúde no Brasil, que começou em 1967, em Santos (SP), com a fundação da primeira Unimed. O movimento nasceu como resposta à crise no atendimento médico e em defesa da autonomia dos profissionais. Desde então, o modelo se consolidou em todo o país.

No Ceará, a trajetória teve início em 1978, com a criação da Unimed Fortaleza, seguida pela COOPANEST-CE, em 1987, e posteriormente por mais 17 cooperativas médicas até 2020. Entre elas, a mais recente é a CoopClinic, fundada durante a pandemia, em um dos períodos mais desafiadores para a saúde. “O Ceará é um verdadeiro case de sucesso. As cooperativas nasceram porque os médicos se sentiram excluídos do mercado, sem controle sobre sua produção e remuneração. Ao se unirem, conquistaram valorização profissional e passaram a oferecer um atendimento mais digno à população”, ressaltou Eduardo Vidal.

A edição também prestou uma homenagem ao médico Dr. Darival Bringel de Olinda, cofundador da Unimed Ceará e figura essencial para a consolidação do cooperativismo médico no Estado. Líder visionário, presidiu a Unimed Fortaleza por três mandatos, ajudou a erguer a sede e o Hospital Regional Unimed, além de cofundar a Federação das Unimeds do Ceará. Sua trajetória foi lembrada como exemplo de dedicação ao cooperativismo e à valorização da classe médica.

O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1) e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).

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Dia C de Cooperar mobiliza 5 mil atendimentos e promove solidariedade em Fortaleza

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Fortaleza viveu neste sábado (30) uma manhã de solidariedade, cidadania e cuidado coletivo com a realização do Dia C de Cooperar 2025, no Passeio Público (Praça dos Mártires). A ação, coordenada pelo Sistema OCB/CE, reuniu 36 cooperativas e mais de 300 voluntários, oferecendo serviços gratuitos nas áreas de saúde, bem-estar, cultura e cidadania.

Ao longo do dia, a população teve acesso a cerca de 5 mil atendimentos, entre eles serviços de saúde, bem-estar e qualidade de vida,  saúde bucal e atividades voltadas para crianças. Além disso, foram promovidas seis apresentações culturais e distribuídos lanches e brindes.

Durante o evento,  a senhora Andreia Tatiane , 42 anos, participou pela primeira vez e destacou a satisfação com as atividades oferecidas.

Andreia contou que já aproveitou diversos serviços no local, como os atendimentos de saúde, cuidados de beleza, alimentação e distribuição de kits. “Fiz as unhas, ganhei merenda, recebi o kit, e estou sendo muito bem recebida por todos”, relatou com entusiasmo.

“O Dia C de Cooperar é muito mais do que um evento pontual, ele traduz a essência do cooperativismo. Para nós, cooperados, significa colocar em prática nossos valores e mostrar que, quando unimos esforços, conseguimos transformar realidades. Para a comunidade, é a oportunidade de ter acesso a serviços essenciais, acolhimento e cuidado, reforçando a certeza de que a cooperação é capaz de mudar vidas.” destacou Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE.

Os serviços foram organizados em diferentes espaços temáticos, como o Espaço Saúde, Espaço Bem-Estar e Qualidade de Vida, Espaço Kids e Turminha da Cooperação, Espaço Saúde Bucal e Espaço Cultura/Palco, garantindo comodidade e diversidade para a população.

Entre os atendimentos de saúde realizados estiveram aferição de pressão arterial, teste de glicemia, vacinação, testagem para HIV e sífilis, prevenção de câncer de mama e do colo do útero, cadastro de medula óssea, atendimento odontológico, orientação nutricional, acolhimento psicológico, práticas integrativas e sessões de massoterapia. Foram ainda distribuídos kits de higiene pessoal, realizadas ações de medicina preventiva, treinamentos em primeiros socorros e engasgo, além da entrega de 100 mudas de plantas ornamentais.

A programação cultural contou com apresentações da Banda Styllo Novo, Grupo Zumbi de Capoeira, espetáculo teatral do Projeto Viva a Vida e a Orquestra Unisol, além de jogos educativos, brinquedos infláveis e oficinas lúdicas para crianças. A comunidade também recebeu sopas, pipocas, picolés, algodão-doce e cestas básicas.

O evento contou com o apoio de diversas cooperativas e instituições parceiras, que somaram esforços para levar cidadania, saúde, bem-estar e solidariedade à população. Entre elas: IDT, OCB, Elas pelo Coop, Coocirurge, Coopanest, Sicredi, Coaph, Coopclinic, Coopego, Coopen-CE, Coopernordeste, Cooperbrasil, Cemerge, Coorlece, Sicoob Ceará, Unimed Fortaleza, Unidental, Unimed Ceará, Hemoce, Coopsic, Interdonto, Hemocoop, Uniodonto Fortaleza, Coopend, Cooped, Coopneuro, Coomtoce, Sicredi Cooperjuris, Optar Orgânico, Salute, Coopceaf, Coosaúde, Cooptace, Cocepat e Cocalqui.

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Encontro Cooperativo Cearense: conheça os palestrantes confirmados

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CoopCE 2025 Site

O cooperativismo cearense se prepara para um dos encontros mais importantes do ano. No próximo 5 de setembro, das 8h às 17h, o 2º Encontro Cooperativo Cearense – CoopCE 2025 reunirá dirigentes, cooperados, técnicos e parceiros institucionais no Afago Mareiro Hotel, em Fortaleza, para discutir os rumos do setor no Estado.

Com o tema “O Cooperativismo que o Ceará Precisa”, o evento é organizado pelo Sistema OCB/CE e acontece em sintonia com o Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU em 2025. A proposta é analisar obstáculos estruturais, propor soluções e articular uma agenda unificada para fortalecer o movimento cooperativista no Ceará.

Palestra Magna: marketing e ousadia para mover o coletivo

2Marcio Callage, diretor de Marketing da VulcabrasA abertura dos debates será conduzida por Marcio Callage, diretor de Marketing da Vulcabras (Olympikus, Under Armour e Mizuno) e eleito pela Forbes entre os Top 10 CMOs do Brasil em 2024.

Callage apresentará a conferência “Coragem para fazer diferente: desafiar o óbvio, mover o coletivo”, em que abordará o case de reposicionamento da Olympikus com o lançamento do tênis Corre. O projeto recolocou a marca brasileira no mercado da corrida de performance, conquistando reconhecimento internacional em design e inovação. O exemplo será utilizado para discutir como criatividade e ousadia podem gerar impacto estratégico em setores tradicionais.

Painéis temáticos: inovação, propósito e futuro

WhatsApp Image 2025 08 28 at 14.17.02Os palestrantes Débora Ingrisano, Guilherme Souza Costa e Robson Mafioletti

Após a conferência, três painéis temáticos aprofundarão discussões essenciais para o cooperativismo cearense:

  • Inovação e futuro: o cooperativismo como protagonista da transformação – com Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB. O painel examinará como a transformação digital e a inteligência estratégica podem fortalecer a resiliência e a competitividade das cooperativas.

  • Cooperativismo com propósito: sustentabilidade, diversidade e identidade – com Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB. A mesa discutirá compromissos reais do setor frente à Agenda ESG, ao Ano Internacional das Cooperativas e à marca SomosCoop.

  • Futuro exige ação: o que transformar no cooperativismo do Ceará? – com Robson Mafioletti, superintendente do Sistema OCEPAR. A proposta é realizar uma autocrítica do movimento e refletir sobre mudanças necessárias para superar gargalos históricos, a partir de experiências de outros estados.

Expectativa

O CoopCE 2025 pretende ir além do debate, funcionando como espaço de construção coletiva de compromissos. A ideia é reunir propostas capazes de reposicionar o cooperativismo no Ceará como força econômica e social, em diálogo com pautas globais e regionais.

Inscrições

A participação é gratuita e as inscrições já estão abertas. O formulário eletrônico pode ser acessado no link:
🔗 https://forms.office.com/r/aRHziXhLcF


📌 Serviço
Evento: 2º Encontro Cooperativo Cearense – CoopCE 2025
Tema: O Cooperativismo que o Ceará Precisa
Data: 5 de setembro de 2025 – das 8h às 17h
Local: Afago Mareiro Hotel – Av. Beira Mar, 2380 – Fortaleza/CE
Realização: Sistema OCB/CE

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Vozes do Cooperativismo destaca o Dia de Cooperar 2025

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O programa Vozes do Cooperativismo, exibido nesta quarta-feira (28), trouxe como tema o Dia de Cooperar 2025 – Juntos construímos um mundo melhor, que acontece neste sábado (30), a partir das 8h, no Passeio Público (Praça dos Mártires), no Centro de Fortaleza. A iniciativa, promovida pelo Sistema OCB/CE, reúne 35 cooperativas e mais de 300 voluntários em uma grande mobilização social que oferecerá diversos serviços gratuitos à população.

A entrevista foi conduzida pelo jornalista Rafael Mesquita e exibida na Rádio Jangadeiro BandNews, além de estar disponível no Spotify e no YouTube do Sistema Jangadeiro e do Sistema OCB/CE. Os convidados do episódio foram José Aparecido dos Santos, superintendente do Sistema OCB/CE, e Dorinha Madeira, analista de desenvolvimento de cooperativas e coordenadora do Dia C no Ceará.

Em sua fala, José Aparecido destacou que o Dia C nasceu em Minas Gerais, em 2009, e hoje se consolidou como um movimento nacional, presente em várias cidades brasileiras. “O cooperativismo é guiado por sete princípios, entre eles a preocupação com a comunidade. O Dia C é a expressão desse compromisso: unir cooperação e voluntariado para acolher as pessoas em suas necessidades, levando bem-estar, esperança e inclusão. Nosso trabalho não se baseia apenas em recursos, mas no amor e na responsabilidade social, que são a essência do cooperativismo”, ressaltou.

Já Dorinha Madeira enfatizou o impacto do evento no Ceará e os desafios de sua organização. “Sempre existem obstáculos, mas o propósito vem em primeiro lugar. Quando as cooperativas se unem, compartilham valores e oferecem serviços que têm sinergia com sua atuação diária. O Dia C é um marco, pois conecta a comunidade às cooperativas em manhãs repletas de solidariedade e cidadania”, afirmou.

Uma manhã de serviços gratuitos para a população

O Dia C 2025 em Fortaleza contará com uma ampla programação dividida em espaços temáticos:

  • Saúde: consultas médicas, vacinas, exames, orientações preventivas e testes rápidos.

  • Bem-estar: banho solidário, massoterapia, corte de cabelo, apoio psicológico e avaliação nutricional.

  • Saúde Bucal: orientações odontológicas, aplicação de flúor, kits de higiene e atendimento no Odontomóvel.

  • Cidadania e Direitos: cadastro para empregos, emissão de documentos, consultas SPC/Serasa e cadastro de medula óssea.

  • Cultura e Atividades Físicas: apresentações culturais, dança, teatro, orquestra, além de aulas de zumba e funcional.

  • Espaço Kids: recreação, cineminha educativo, brincadeiras e distribuição de lanches.

A ação conta ainda com o apoio de importantes instituições parceiras, como Hemoce, CDL, IDT/Sine, Sindiônibus, além de cooperativas de saúde, crédito, educação, trabalho e organizações comunitárias.

O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1). Agora também será exibido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestev/SBT News (canal 27.1).

Veja a íntegra do programa AQUI!

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Dia C de Cooperar projeta mais de 4 mil atendimentos e promete dia de solidariedade em Fortaleza

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Com serviços gratuitos de saúde, cidadania, cultura e bem-estar, evento do Sistema OCB/CE acontece no dia 30 de agosto, no Passeio Público, e promete impactar milhares de pessoas.

Solidariedade em movimento. Assim será o Dia C de Cooperar, que acontece no próximo sábado, 30 de agosto, a partir das 8h, no Passeio Público (Praça dos Mártires), no Centro de Fortaleza. A iniciativa reúne 33 cooperativas e mais de 300 voluntários, com o apoio do Sistema OCB Ceará, em uma grande ação de impacto social que oferece serviços gratuitos à população.

O Dia C é reconhecido nacionalmente como uma das maiores mobilizações voluntárias das cooperativas em favor das comunidades. Em 2024, apenas no Ceará, o evento registrou mais de 4 mil atendimentos, incluindo 1.433 serviços de saúde, 420 de bem-estar e qualidade de vida, 221 atendimentos de saúde bucal e 114 atividades para crianças. Além disso, foram realizadas seis apresentações artísticas e distribuídos 1.618 lanches e brindes.

Para o presidente do Sistema OCB/CE, Nicédio Nogueira, o Dia C é mais do que um evento: é um movimento capaz de transformar realidades. “Quando cooperamos, somamos forças para gerar mudanças significativas na vida das pessoas. O ‘Dia C’ simboliza esse espírito coletivo que faz parte da essência do cooperativismo”, destaca.

Neste ano, a programação promete ser ainda maior. A população terá acesso a cadastro para emprego, informações sobre carteira de trabalho digital e suporte ao Circuito de Cidadania, além de acolhimento com banho social, roupas, lanche e doação de chinelos.

Os serviços estarão organizados em diversos espaços temáticos, garantindo mais comodidade e diversidade de atividades: Espaço Saúde, Espaço Bem-Estar e Qualidade de Vida (1 e 2), Espaço Kids e Turminha da Cooperação, Espaço Saúde Bucal, Espaço Cultura/Palco e áreas destinadas à distribuição de brindes e lanches.

Entre as ações de saúde, estarão disponíveis aferição de pressão arterial, teste de glicemia, vacinação, testagem para HIV e sífilis, prevenção de câncer de mama e do colo do útero, cadastro de medula óssea, atendimento odontológico com aplicação de flúor, orientação nutricional, acolhimento psicológico, práticas integrativas e sessões de massoterapia. Também serão oferecidos kits de higiene pessoal, serviços de medicina preventiva, treinamento em primeiros socorros e engasgo, além da doação de 100 mudas de plantas ornamentais.

A programação cultural e recreativa contará com apresentações da Banda Styllo Novo, Grupo Zumbi de Capoeira, teatro com o projeto Viva a Vida e a Orquestra Unisol, além de jogos educativos, brinquedos, pula-pula, tobogã e oficinas lúdicas com foco no desenvolvimento infantil. Para reforçar a solidariedade, serão distribuídos copos de sopa, pipocas, picolés e algodão-doce, além da doação de cestas básicas à comunidade.

A ação conta ainda com a parceria de importantes instituições, entre elas: Hemoce, CDL, Sindiônibus e IDT, que se somam ao Sistema OCB/CE na missão de levar cuidado, cidadania e solidariedade para a população.

Sobre o Sistema OCB/CE
O Sistema OCB/CE representa e fortalece o cooperativismo no Ceará, promovendo a integração e o desenvolvimento sustentável das cooperativas cearenses. É composto pela Organização das Cooperativas do Estado do Ceará (OCB/CE), que atua na defesa institucional e política do setor, e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Ceará (Sescoop/CE), que oferece capacitação e suporte à gestão cooperativista. O Sistema OCB/CE também integra a Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE), ampliando sua representatividade na região.

Serviço
Dia C de Cooperar 2025: Serviços gratuitos de saúde, cidadania, bem-estar,     atividades culturais e recreação infantil
Local: Passeio Público (Praça dos Mártires), Centro – Fortaleza/CE
Data: 30 de agosto (sábado)
Horário: a partir das 8h
Informações: @sistemaocbce

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Atuação da Cooperativa de Pediatras do Ceará é enaltecida em sessão solene na Alece

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A atuação da Cooperativa dos Pediatras do Ceará (Cooped-CE) foi enaltecida em sessão solene promovida pela Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) na noite desta segunda-feira (25/08). A homenagem, alusiva aos 30 anos de existência da entidade, foi proposta pelo deputado Sérgio Aguiar (PSB), que enfatizou a importância da especialidade médica.

“Os médicos pediatras exercem um papel fundamental no desenvolvimento das crianças, ao fornecer cuidados contra doenças e orientações preventivas, além de monitorar o desenvolvimento físico e neurológico, identificando os possíveis problemas e acompanhando cada passo de seu crescimento”, observou.

Ele ressaltou ainda que, mesmo 30 anos após sua fundação, a Cooped-CE continua sendo gerida com garra e determinação, atuando com base em valores como respeito, colaboração, agilidade, eficiência, além do cuidado humanizado e personalizado para com seus cooperados, o que, segundo ele, garante a excelência do serviço prestado.

Ao todo, dez personalidades foram homenageadas durante a cerimônia, entre ex-diretores e diretoras, superintendentes, tesoureiros e demais associados.

Representando os homenageados, a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatra, Anamaria Cavalcante Silva, afirmou que faz parte da atenção da primeira infância cuidar dos profissionais que a acolhe. De acordo com ela, a luta contra remunerações defasadas, vínculos frágeis e desvalorização do trabalho dos pediatras têm sido pauta em associações da categoria há décadas. Anamaria cobrou a criação de mais cargos para os profissionais na atenção primária via concurso público, cujo número atual, ainda de acordo com ela, é insuficiente. 

A homenageada afirmou, ainda, que o profissional pediatra reduz significativamente os custos em saúde para as gerações futuras. “O Nobel de Economia, James Heckman, afirmou em seu discurso durante a premiação, que cada U$ 1 investido na primeira infância gera um retorno financeiro de até U$ 16 dólares no futuro. Trazendo para nossa realidade, o investimento na primeira infância evitaria as longas filas de espera em hospitais, corredores lotados, e outras indisposições que a nossa sociedade não merece, além de possibilidade de garantir um futuro digno para as crianças”, refletiu.

O atual diretor-presidente da Cooped-CE, João Osmiro Barreto, explicou que a organização conta com mais de 1000 cooperados, e possui forte presença na Capital e Região Metropolitana, e municípios do Sertão Central. Também investe na atualização profissional de seus cooperados, sempre oferecendo cursos regulares e atividades de qualificação. 

De acordo com ele, são os princípios cooperativistas que regem a atuação dos cooperados no mercado de trabalho. “Buscamos desenvolvimento social e econômico das comunidades onde estamos inseridos, e temos seis projetos atualmente em andamento, sempre voltados para conscientização e desenvolvimento da população”, disse. 

Ele destacou o projeto Viva a Vida que, conforme explicou, já atendeu 10.000 crianças e adolescentes em três anos de existência. “Trata-se de uma proposta direcionada a crianças e adolescentes do ensino fundamental, e um de seus princípios é alertar aos jovens para os riscos do uso excessivo de telas e dispositivos eletrônicos”, explicou.

A sessão solene em alusão aos 30 anos da Cooped-CE também contou com as presenças do presidente da Sociedade Cearense de Pediatria, João Cândido Souza Borges; do presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira; o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Edmar Fernandes; e do presidente da Unimed - Fortaleza, Marcos Aragão.

Fonte: ALECE