Negócios
Nicédio Nogueira
A agricultura cearense enfrenta ainda grandes desafios para o seu pleno desenvolvimento. Ferramenta reconhecida na superação das dificuldades do setor, o cooperativismo agrícola apresenta-se como solução das mais efetivas, na medida em que um grupo de indivíduos alcança objetivos particulares por meio de um acordo voluntário de colaboração recíproca.
Para fazer frente ao mercado, as cooperativas precisam apresentar bem e vender ainda melhor os seus produtos. Mais que isso, organizar as finanças, não excedendo gastos, evitando desperdícios. De olho nessas dificuldades - e analisando o cenário local, o Sistema OCB Ceará promoveu o IV Seminário Estadual do Ramo Agropecuário, para discutir ações e tomar medidas que viabilizem um processo positivo para o sucesso financeiro, alavancar as vendas pelas cooperativas, garantir preço justo e qualidade dos produtos.
“Controladoria e Marketing: Diferencial Competitivo para as Cooperativas Agropecuárias” foi o tema do encontro, em formato online. Mais do que nunca, estamos atentos à construção de um futuro de cooperação e prosperidade. Promover eventos de capacitação dessa envergadura é municiar as cooperativas de informações que viabilizem a sua sustentabilidade. Entre os diferenciais, tivemos o fornecimento de ferramentas para modelo de negócio, de aplicação prática e possível, apontando-se canais de comercialização com dados reais do cenário brasileiro do agronegócio.
Tratando da controladoria, lições sobre a adoção urgente de novas práticas para a manutenção de uma cooperativa agropecuária organizada, principalmente quando se fala de “negócios financeiros”; só conseguimos controlar algo se temos capacidade e informação para fazê-lo. Do ponto de vista comercial, tratamos da aplicabilidade de ações de marketing nas cooperativas. Falamos ainda do Sistema Estadual de Cadastro de Agricultores Familiares, Empreendedores Individuais e Empreendimentos Representativos – SECAF, um novo sistema de cadastro de agricultores da Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Ceará.
O Seminário serviu de trampolim para as cooperativas agrícolas cearenses cada vez mais brilharem.
Nicédio Nogueira – Presidente do Sistema OCB-SESCOOP/CE
Evento, na tarde de quinta-feira (3/12), discutiu ações e medidas para organizar as finanças e alavancar as vendas das cooperativas, com significativa participação de internautas. Palestra de Gustavo Bernardes; demais explanações pelos convidados Bruno Leitão e Walmir Severo.
“Controladoria e Marketing: Diferencial Competitivo para as Cooperativas Agropecuárias” foi o tema da live transmitida pelo Canal do Sistema OCB Ceará no YouTube, com 4 horas de duração e a participação de convidados de renome do ramo agropecuário no Brasil, tratando do cenário atual. O evento, seguindo as recomendações sanitárias (em função da pandemia), foi realizado de forma online, diferentemente das edições anteriores.
Qualificação sempre
O Superintendente do Sistema OCB Ceará, Aparecido dos Santos, destacou a relevância do encontro, já na quarta edição, a presença do palestrante, de convidados e internautas, que agradeceu pela disposição de acompanhar o evento em novo formato. “É de grande valia o cuidado do Sistema com a capacitação dos membros das cooperativas, por meio de eventos, cursos e atendimentos na área cooperativista, econômica etc.”, completou.
Maior competitividade
Vládia Silva, Analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/CE, informou que o objetivo do Seminário é trazer à discussão temas atuais e determinantes para o desenvolvimento do Ramo Agro no estado do Ceará. “A escolha não foi aleatória. É a soma de ideias para que proporcionemos às cooperativas oportunidade de chegarem mercado mais competitivas. O aprendizado de que tanto necessitam é fruto de parcerias e de cooperação”, lembrou.
O Analista Técnico e Econômico da OCB Nacional, João Pietro, apresentou o cenário do Agropecuário no Brasil e compartilhou suas experiências, abordando a representatividade da instituição, com seus conselhos, comissões e fóruns específicos no Ramo Agro.
Necessidade de controle
O palestrante Gustavo Bernardes, Mestre em Ciências Contábeis (MBA em Controladoria e Especialista em Gestão de Cooperativas), ressaltou a necessidade de adoção de novas práticas para manter uma cooperativa agropecuária bem organizada, principalmente quando se fala de “negócios financeiros”. O tema escolhido revela a necessidade dessa observância, tendo em vista a experiência de Gustavo em prestar assistência às cooperativas na OCB/SESCOOP. “Existem diversas motivações para falar do tema. Analisando a situação de diversas cooperativas agropecuárias, percebo a grande carência de controles. E só conseguimos controlar algo se temos capacidade e informação para fazer isso; se não tenho, o bom controle não existe”.
Marketing para Cooperativas
Bruno Leitão, Mestre em Administração, Especialista em Marketing e em Gestão de Cooperativas, enriqueceu a tarde de aprendizados com dicas valiosas a respeito da aplicabilidade de ações do Marketing nas Cooperativas. “A ideia é ter um relacionamento muito mais próximo com o cliente da cooperativa, saber oferecer e apresentar os nossos produtos, valorizar a nossa marca”. E completa: “Devido à pandemia, nos deparamos com desafios inéditos, que fecharam a porta de muitos negócios. Esse seminário serve como um guia prático de como as cooperativas devem se desviar da crise ocasionada pela Covid-19”.
Novidades para as cooperativas
Walmir Severo, Coordenador de Assistência Técnica e Extensão Rural do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável – PDRS na Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará também participou. Em pauta, o Sistema Estadual de Cadastro de Agricultores Familiares, Empreendedores Individuais e Empreendimentos Representativos - SECAF, desenvolvido pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará-SDA. Severo se dispôs a ajudar as cooperativas a se familiarizarem com o novo sistema de cadastro de agricultores e o portal disponibilizado pelo estado para vendas.
"Controles confiáveis"
O presidente do Sistema OCB Ceará, Nicédio Nogueira, agradeceu a participação do público via chat da transmissão e a presença dos palestrantes e convidados. Salientou que as explanações foram esclarecedores e devem ser adotadas como rotina nas cooperativas. “Precisamos ter informação segura para tomar decisões, em quaisquer negócios. Para isso, precisamos de controles confiáveis. Essas situações apontam para uma contabilidade gerencial firme. Tudo está interligado, e isso é muito importante para as cooperativas”.
Confira a Live na íntegra clicando aqui.
A Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Pindoretama tem apenas sete anos de existência, mas já mudou realidades de centenas de famílias no Litoral Leste do Ceará. É mais saúde, trabalho e renda. Isso é cooperação.
A necessidade de ampliar a comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar da região resultou na constituição da Coopafesp, em 4 de setembro de 2013. Com a missão de promover a atividade agrícola dos pequenos produtores, fundamenta a sua atuação nos princípios da agroecologia, em apoio a toda cadeia produtiva. Hoje, a cooperativa é referência na melhoria da qualidade de vida dos cooperados, por meio da geração de renda e da segurança alimentar da população. Os consumidores agradecem.
Anteriormente denominada de APLAP – Associação dos Produtores de Leite Agropecuaristas de Pindoretama, o objetivo da entidade, desde o início, é atuar como agente comercializador e de desenvolvimento sustentável dos pequenos produtores rurais do município. Entre as prioridades da cooperativa estão a elaboração, comercialização e implementação de programas e projetos que visem a sensibilizar, estimular e organizar a produção da agricultura familiar, buscando a emancipação socioeconômica dos cooperados.
Diferenciais
Atualmente contando com 190 cooperados, possui um ônibus, um caminhão baú e um utilitário da marca Strada para auxiliar na visitação dos cooperados. A Coopafesp possui ainda um trator que presta serviço aos cooperados, por uma taxa de aluguel mínima e abaixo do mercado, sempre que necessitarem.
Trabalhada em conjunto, a produção dos alimentos é dividida entre os responsáveis. Isso é a prática do cooperativismo. De acordo com a presidente Carmem do Vale, os cooperados têm o maior respeito pela cooperativa, e a boa relação deles com a empresa é um reflexo da parceria e do cuidado intercambiados. “Os cooperados daqui dão valor aos seus produtos, são fiéis às vendas da entidade. Eles cumprem os prazos e atendem aos pedidos de forma excelente”, completa Carmem.
Assistência para dar segurança
A Coopafesp dispõe de técnicos que acompanham os criadores e produtores em seus trabalhos diários, proporcionando assistência de qualidade e diferenciada. Entre os profissionais contratados estão Agrônomos, Médico Veterinário, Nutricionista, Engenheiro de Alimentos e Assistente Social, que visitam regularmente os cooperados para acompanhar e orientar na produção dos alimentos.
Cada produtor que decidiu filiar-se à Cooperativa recebe a certificação de estar ativo nas atividades coletivas, e sempre em contato pessoal com a gestão. Os cooperados que passam mais de dois meses sem visitar as instalações da sede, são visitados pela Assistente Social para analisar os motivos que levam àquela ausência, quais as suas condições. Caso não tenham mais disponibilidade ou interesse em permanecer ativos nos trabalhos, são convidados a desfiliar-se.
Mais saúde na mesa do consumidor
Os produtos da Coopafesp passam por rígido controle de qualidade, para maior satisfação e melhor atendimento dos clientes. Na produção dos ovos caipiras, itens de maior demanda da cooperativa, o peso e a qualidade são minuciosamente controlados. Os ovos não podem passar de 60g e devem ser totalmente limpos e sem riscos ou avarias. Os ovos reprovados são encaminhados a outras áreas da cooperativa, como a padaria, para a produção de pães e derivados.
Carmem do Vale explica que a prioridade é construir uma classificadora de ovos. “Para determinar que os ovos estejam em condição ou não de serem disponibilizados para o mercado, contratamos uma fábrica terceirizada. Para cada bandeja de 30 unidades é cobrado o valor de seis reais para o serviço”. O fato eleva o valor do produto, mas a classificadora significa incremento da autonomia da cooperativa na produção direta. A Coopafesp conta hoje com oito grandes produtores de ovos caipiras, responsáveis por 500 ovos/dia.
Tem mais: “Produtos como frutas, verduras, legumes, rapadura, cajuína, laticínios, pães, biscoitos, geleia de pimenta e outros são sempre acompanhados por profissionais que atestam a qualidade dos produtos”, salienta Carmem.
Pandemia e crescimento
Com produtores filiados em várias cidades do estado do Ceará, a Coopafesp, durante a pandemia da Covid-19, foi abalada inicialmente pela perda de grande demanda. Porém, como forma de inovar e incrementar as vendas, passou a fazer, ela mesma, a entrega dos seus produtos dentro da cidade de Pindoretama – delivery. Pequenos comerciantes e famílias decidiram apoiar o negócio local, beneficiando-se de produção saudável, da terra. E o agricultor familiar e a cooperativa tiveram garantidos os seus sustentos.
Nova Loja
O Sistema OCB foi convidado a conhecer a construção das instalações da loja “Mulheres da Terra”, empreendimento que vai comercializar os produtos dos cooperados. O ponto de fácil acesso - excelente localização e ampla visibilidade - foi projetado detalhadamente para proporcionar um melhor contato entre os interessados em comprar alimentos saudáveis, diretamente do campo, e o produtor/agricultor familiar cooperado da Coopafesp. Os recursos da construção são inteiramente da Cooperativa, “É um espaço de todos nós, teremos todos a mesma voz, o mesmo poder de decisão aqui”, completa a presidente Carmem do Vale.
A loja “Mulheres da Terra” está localizada na CE-040, ao lado da Delegacia de Polícia de Pindoretama, entre as ruas Maria Darci Lima Silva e Raimundo Mundoro da Silva.
A passagem do novo coronavírus pelo planeta impactou todos os setores. Na economia, resultou no fechamento de grandes empresas. No Sertão Central do Estado, a Covid-19 encontrou resistência na solidez de um empreendimento-modelo - a Cooperativa de Trabalho da Indústria de Calçados de Quixeramobim, que não parou a produção de calçados, e ainda confeccionou cerca de 10 mil EPI’s para doação.
Nascida da necessidade de fortalecer o setor produtivo e gerar empregos em um município em que a única fonte de renda - a agricultura – vive sob ameaça das secas, a Cocalqui deu os primeiros passos para a sua constituição em 1996. O esforço foi fruto da união de autoridades e lideranças locais e estaduais interessadas em viabilizar a vinda de empresas para a região.
A estiagem recorrente e a consequente incerteza da produção no campo, somadas à escassez de recursos públicos para investimento e falta de oportunidade para os jovens na região resultavam em muitas despedidas; mais e mais pessoas migravam para centros urbanos mais prósperos em busca de emprego formal, de ocupação digna.
Por orientação do Sistema OCB/CE e de entidades governamentais interessadas no desenvolvimento do estado, fomentou-se a filosofia de cooperativas de trabalho como o meio mais competitivo de formação de mão de obra para a atividade industrial voltada à produção de calçados. Após congressos de formação sobre o universo do Cooperativismo, 24 sócios se reuniram para fundar, em 18 de março de 1997, a Cocalqui - Cooperativa de Trabalho da Indústria de Calçados de Quixeramobim. O objetivo, pois, era a criação de postos de trabalho para a geração de jovens colocados à margem do mercado.
Esperança para o Sertão
Maior empregadora da Região Central do Ceará, a Cooperativa de Trabalho da Indústria de Calçados de Quixeramobim tem hoje 4.000 funcionários. O diferencial da organização é oferecer oportunidade de trabalho a quem teria que procurá-lo longe do seu contexto social.
A Cooperativa, atualmente presidida por Antônio Helder Arruda de Oliveira, é reconhecida pela prestação de serviço ao Grupo Aniger (pela produção da marca Petite Jolie), além doutras mundialmente famosas, como a Nike e a New Balance. A produção da Cocalqui é exportada para vários países. Além do trabalho direto, a Cocalqui trouxe às terras do Sertão Central a esperança de dias melhores para a economia regional. Uma nova perspectiva de ganho ajudou a incrementar diversos novos negócios em Quixeramobim e cidades vizinhas.
Trabalho e renda – eis o caminho
A forma mais eficiente de fomentar a economia de uma região é com trabalho e, consequentemente, renda. No caso específico da Cooperativa, os beneficiados, em sua maioria, são pessoas que não participavam da atividade econômica em sociedade; o advento da empresa propiciou o crescimento na região, que durante anos foi destaque no Estado. Além de ser a maior influência para o giro de capital do município e vizinhança, a Cocalqui influencia e revela grandes talentos profissionais nas mais diversas áreas de atuação do ramo de calçados.
Aprendiz Cooperativo da Cocalqui
Iniciativa que contribui para a inserção de jovens no mercado de trabalho, o Programa Aprendiz Cooperativo do SESCOOP/CE é uma grande oportunidade. De acordo com a Lei 10.097 de 2000 (Lei do Menor Aprendiz), toda empresa, de médio a grande porte, ou seja, organizações que possuem 50 ou mais funcionários, deve contratar de 5#$-$#a 15#$-$#de jovens na condição de aprendizes, para compor seu quadro de colaboradores.
A Cocalqui foi a primeira cooperativa do estado a aderir ao Programa Aprendiz Cooperativo. A formação começou em 2019 com 46 jovens de 18 a 24 anos, e se estende até dezembro de 2020. O curso ofertado é o de “Aprendiz Cooperativo de Assistente em Manufatura de Calçados”, direcionado à área de produção da fábrica e envolve teoria e prática, concomitantemente, totalizando 1.250 horas (400 teóricas e 850 práticas). A iniciativa apoiada pelo SESCOOP/CE torna possível que a cooperativa responda às exigências legais do Ministério do Trabalho, e permite a formação de trabalhadores para atuar no mercado calçadista, liderado pela Cocalqui, na região.
Pandemia e resistência
A realidade do mundo inteiro foi transformada com a chegada da covid-19, um dos problemas mais desafiadores enfrentados pela humanidade no século XXI. Milhões de empresas em todos os continentes cerraram suas portas. Dados da ONU revelam que cerca de 50 milhões de pessoas podem cair para a extrema pobreza, tal será o resultado da crise econômica gerada pelo novo coronavírus.
A Cocalqui, no início da pandemia, viu-se obrigada a parar suas atividades por 70 dias, resultando em faturamento zero. Porém, com a força do planejamento e do Cooperativismo, a empresa está retomando os processos e reestabelecendo os padrões de faturamento. Segundo o diretor-financeiro João Isney Barbosa, a perspectiva é de que até o final do ano será possível reverter pelo menos 20#$-$#o prejuízo acumulado até então.
Cooperação em meio à Crise
O projeto de lei de n° 129/20 tornou obrigatória a utilização de máscaras de proteção pela população de modo geral em espaços de uso público e privado no estado do Ceará, em decorrência das ações de enfrentamento ao novo coronavírus. Além disso, a necessidade repentina deixou muitas pessoas desamparadas em relação ao uso de equipamentos de proteção individual.
Graças à tecnologia disponível em seu parque fabril, a Cocalqui pôs em prática o Sétimo Princípio do Cooperativismo (Interesse pela Comunidade), produzindo EPI’s para doação no estado, com atuação orientada à geração de benefícios sociais e econômicos não apenas junto aos associados, mas à sociedade. Cerca de 10.000 equipamentos de proteção individual foram disponibilizados, entre protetores faciais, máscaras de TNT, máscaras de Tecido/hospitalar e luvas cirúrgicas.
Através do Comitê de Crise criado pela cooperativa em tempo recorde - e de um rigoroso protocolo sanitário que também serviu de base à elaboração do protocolo estadual, a pujança do Cooperativismo foi evidenciada com a força do trabalho em equipe.
Atuando de forma responsável e eficiente, a Cocalqui foi a principal doadora de EPIs para hospitais, abrigos, comerciantes e sociedade em geral. João Isney esclarece que a iniciativa não era uma questão de despender recursos financeiros. “O problema é que não havia equipamentos, e não podíamos ficar em uma bolha”. O diretor financeiro afirma que a decisão foi consensual entre os gestores da cooperativa, que perceberam as necessidades da população e concretizaram o ato de doar os EPIs. “Assim, estamos nos afirmando em relação ao nosso compromisso social”, completa.
Oferecer as melhores soluções empresariais para atrair as cooperativas de crédito e os pequenos negócios cooperados, essa é a premissa do Transforma Cooperado, iniciativa do Sebrae com foco no desenvolvimento empresarial de cooperados, cujo lançamento será realizado no próximo dia 13. A flexibilidade e customização de projetos, definidas a partir dos desafios específicos de cada organização, são as principais características do programa.
Os números atuais da presença das micro e pequenas empresas no cooperativismo ratificam a importância do programa. Hoje existem mais de 800 cooperativas financeiras no Brasil, com cerca de 12 milhões de associados, sendo que as pessoas jurídicas (PJ) representam aproximadamente 14#$-$#desse total, com taxas de crescimento acima da pessoa física. Os empreendimentos de pequeno porte chegam a um total de a 1,5 milhões de empresas.
O Transforma Cooperado foi concebido a partir de levantamentos do Sebrae, que revelaram números positivos do cooperativismo no atendimento às pequenas empresas em comparação às instituições financeiras tradicionais. A proposta da iniciativa é proporcionar a melhoria da gestão e levar oportunidades de negócios para o pequeno cooperado além de contribuir também para a melhoria da governança, da gestão comercial e da gestão da carteira de crédito pessoa jurídica das cooperativas.
Weniston Abreu, analista do Sebrae, destaca o apoio da instituição nesse movimento. “As cooperativas de crédito oferecem tratamento e olhar diferenciados para os pequenos negócios e isso é extremamente importante. Transforma Cooperado posiciona o Sebrae como um parceiro estratégico das cooperativas na agregação de valor ao pequeno negócio cooperado. Reforçamos, assim, nossa atuação como prestadores de serviços de educação, consultoria empresarial e geração de negócios”, afirma.
O conteúdo do Transforma Cooperado pode contemplar ações presenciais ou a distância, com orientações, cursos, consultorias e rodadas de negócios, entre outras. As conclusões de uma pesquisa focus group (2019), indicaram maior interesse dos cooperados por temas de marketing e vendas, planejamento estratégico, gestão financeira e atendimento ao cliente. A customização das ações do programa será definida e negociada entre as unidades regionais do Sebrae e as cooperativas financeiras interessadas.
Para saber mais sobre o Programa, clique aqui.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias
A equipe de Desenvolvimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo vive uma nova fase: a da transformação, na medida em que repensa e reaprende as relações com as cooperativas filiadas ao Sistema. A crise mundial instalada dificultou, sobremodo, os atendimentos nas grandes empresas e organizações. Aqui não foi diferente! Mas não conseguiu prejudicar o compromisso do Sescoop-CE, que segue a sua rotina da melhor forma possível, com reuniões, assessorias e atendimentos, exercendo o que o cooperativismo tem de mais valoroso: o trabalho em equipe.
Transformar o atendimento, outrora presencial, em algo totalmente remoto, fez com que a instituição se adequasse ao “novo normal” estabelecido pela pandemia. A analista de Desenvolvimento Nádia Valesca avalia que atendimento jamais pode ser deixado de lado. “A vida prossegue, isso é passageiro, o movimento cooperativista não para. A cooperação é o que nos importa, mesmo com a presença remota.” Ela acredita que tão logo “passe essa fase de transformação”, o retrato que ficará é o do compromisso com as cooperativas.
Como ser atendido?
Os canais utilizados pela equipe são o WhatsApp, Google Meet, Zoom, telefones e e-mails. Para receber assistência, entre em contato pelo WhatsApp (85) 98104-8820, (85) 98187-4230, (85) 98162-0315 ou pelos números (85) 3535-3665, 3535-3669, 3535-3655, 3535-3662, 3535-3673.
Escolha o melhor canal. Liga pra gente!
A partir de 1º de setembro, as cooperativas devem encaminhar ao Sistema OCB-CE as suas demandas de Formação Profissional, Monitoramento e Promoção Social, entre outros temas relevantes, para a solução das necessidades identificadas nos eixos: Identidade – PAGC, Gestão e Governança – PDGC e Desempenho – GDA, além das ações apontadas em seus planejamentos estratégicos.
O prazo final para o recebimento das demandas é 18 de setembro.
Atenção!
Serão priorizadas as demandas das cooperativas que aderiram aos eixos descritos acima referente ao ciclo 2020 e para a realização de uma ação exclusiva para a cooperativa – in company, serão necessários no mínimo 20 participantes.
O Ciclo de Planejamento é destinado às cooperativas registradas e regulares, bem como a oferta de cursos, palestras, assessorias, consultorias e diversas outras atividades predeterminadas a partir dos diagnósticos realizados pela equipe técnica do Sistema OCB-CE.
Para mais informações...
Ligue (85) 3535-3663/3655 ou envie e-mail para os endereços eletrônicos:
O Dia internacional do Cooperativismo, ou CoopsDay, sempre realizado no primeiro sábado de julho, chega à 97ª edição. Em 2019, o tema é “Cooperativas por um trabalho digno”.
A comemoração data no Ceará vai ficar por conta da ação do Dia de Cooperar (Dia C), que vai reunir voluntários de cooperativas e outros parceiros na manhã deste sábado (6/7) na Praça do Ferreira, das 8h às 12h, com diversos serviços gratuitos à população.
O Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado pela primeira vez em 1923, foi instituído pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para confraternizar todos os povos ligados ao cooperativismo. A comemoração é o reconhecimento à contribuição do movimento em ajudar a solucionar os principais problemas enfrentados no planeta e fortalecer e ampliar as parcerias entre o movimento cooperativo internacional e outros atores. Em 1995 foi instituído o primeiro sábado de julho como o Dia Internacional das Cooperativas.
Desde 1995 a ACI e a ONU vem definindo os temas dessa celebração internacional. Esse ano, a temática ficou definida: “Cooperativas por um trabalho mais digno”. A escolha da temática do CoopsDay 2019 se apoia no 8º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU: “Desenvolvimento inclusivo e trabalho decente”. O sistema socioeconômico que é o cooperativismo não visa só ao trabalho ou ao lucro. Tem como foco central as pessoas que estão dentro do sistema e busca, por meio de uma gestão democrática, reger as cooperativas de forma conjunta, com crescimento inclusivo e sustentável, priorizando o desenvolvimento humano e a justiça social no local de trabalho.
As cooperativas de todo mundo empregam ou são uma forte renda de mais de 279 milhões de pessoas – quase 10#$-$#do total da população trabalhadora do mundo. No Brasil, enquanto os diversos setores econômicos geraram 5#$-$#de postos de trabalho entre 2014 e 2018, as cooperativas, nesse mesmo período, geraram 18#$-$#de empregos, mais que o triplo do percentual dos outros setores.
A Cooperativa de Agricultura Familiar de Ocara recebeu na terça-feira, 2 de julho, um grupo de agricultores para uma manhã de aprendizados – o que a COOAF, como foi o seu processo de constituição, seus programas e projetos.
A Associação dos Agropecuaristas Beneficiadores de Castanha e Caju de Barreira (AABC), que conta com aproximadamente 60 associados, pretende dar um passo histórica em seus 24 anos de existência - transformar a associação em cooperativa. Para entender melhor como funciona esse sistema socioeconômico que é o cooperativismo e qual é quais processos seguir para virar cooperativa de forma legal, os agropecuaristas visitaram a COOAF, “da qual ouviram falar muito bem”. Para eles, a Cooperativa de Ocara é uma referência no modelo de negócio e administração.
Para Marli Oliveira, presidente da COOAF, “falar do Cooperativismo e do poder de transformação social e econômico que ele faz na vida das pessoas é muito gratificante”. E que “receber esse grupo e plantar a sementinha do Cooperativismo, e um dia ver os frutos vingarem será a melhor recompensa para a nossa cooperativa”. Os que fazem a COOAF querem mostrar que o Cooperativismo é um conjunto de ideias e atitudes que buscam transformar o mundo, a partir da melhoria de vida dos seus cooperados, em um lugar mais justo e com oportunidades iguais para todos.
A Visita
Para Dalila Felipe da AABC, a manhã de visita à Cooperativa de Ocara foi muito proveitosa. “Fomos muito bem recebidos, bem acolhidos. A conversa foi bastante agradável”. Os agropecuaristas saíram “bastante motivados”, dispostos a percorrerem o caminho que leva à constituição de uma cooperativa. “Já estamos dando os primeiros passos”, informa Dalila.
A presidente da COOAF falou, então, da importância do Sistema OCB-Sescoop/CE na constituição da futura cooperativa de Barreira. “Foi assim que aconteceu conosco. Tivemos todo o suporte do Sistema para a gente crescer”, acrescenta a Marli.
Cooperativismo e Projeto Agro
Para as cooperativas de agricultura familiar, uma das ações de acompanhamento do Sistema no estado é o Projeto Agro, que tem o objetivo de impulsionar os negócios das cooperativas agropecuárias por meio de quatro ações:
- Organização do Quadro Social em Núcleos de cooperados e comitês de produtos.
- Capacitação de participação, Nesta ação, entram os cursos e os programas nacionais PAGC, PDGC e GDA.
- Controles Econômicos. Saber exatamente as possibilidades e oportunidades de crescimento.
- Desenvolvimento do negócio cooperativista após a OQS, Capacitação e Finanças.
COOAF
A Cooperativa foi constituída no município de Ocara, a 104 km de Fortaleza, em maio de 2013. Possui mais de 35 cooperados e comercializam produtos da agricultura familiar junto à prefeitura do município e nas escolas estaduais de Aracoiaba, Ibaretama, Quixadá e Choró por meio do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).
Cuidar das pessoas e preservar os recursos naturais. Essas são, sem dúvida, razões que tornam as cooperativas empresas ímpares quando o assunto é sustentabilidade. Graças à sua natureza essencial, pautada em princípios e valores universais, o movimento cooperativista brasileiro mostra que transformar uma realidade exige apenas dar o primeiro passo.
Um dos casos de sucesso é a Unimed Fortaleza que estruturou um premiado programa de responsabilidade socioambiental (RSA). Para Verbena Medeiros, coordenadora das ações de RSA da cooperativa médica, o consumidor da atualidade mudou e as organizações precisam estar atentas para continuar no mercado.
A Unimed Fortaleza tem como objetivo principal atuar, fortalecer e disseminar uma política de gestão empresarial sustentável por meio dos princípios do cooperativismo de forma íntegra e responsável junto aos seus públicos internos e externos. E, por meio de suas ações de RSA, atua na gestão social, gestão ambiental e gestão estratégica da cooperativa, alinhada com a Política Nacional do Sistema Unimed.
Segundo Verbena, o cliente moderno quer não apenas consumir os produtos de uma marca, mas se relacionar com ela. Confira a entrevista abaixo:
O conceito de sustentabilidade é bem maior do que imaginamos. Poderia nos dizer o que esse termo significa, considerando o ambiente empresarial?
A sustentabilidade, nesse recorte, é uma forma de gestão estratégica focada em todos os stakeholders, inclusive colaboradores e cooperados, que possa gerar ações e projetos que contemplem a perenidade da organização, sem impactar, negativamente, os recursos naturais e as comunidades do entorno da cooperativa.
Ou seja, a sustentabilidade empresarial, tem o objetivo de fortalecer a imagem da instituição. Além disso, enxergo esse conceito como algo que promove empresas mais enxutas, mais rápidas e que, ao mesmo tempo, balizadas, responsáveis e que possuem uma governança corporativa forte.
Então, o mercado valoriza muito isso. Hoje, é fundamental que as organizações, cooperativas, estejam atentas às questões da sustentabilidade. Quando falamos sobre esse assunto, parece que nos referimos apenas a projetos de consumo consciente, mas não é só isso. A sustentabilidade envolve todas as partes envolvidas.
Como as cooperativas que ainda não têm um projeto ou departamento estruturado para tratar dessa questão podem começar?
Entendo que, quando a empresa é uma cooperativa, ela já traz princípios e valores que fazem parte da sustentabilidade. O que as lideranças precisam é perceber isso. Quer um exemplo? O modelo de gestão das cooperativas traz em si questões ligadas à economia solidária, mais justa, fraterna e responsável.
Então, a partir do momento que a gente fortalece esses princípios e os anuncia, é possível inspirar, motivar, convocar, chamar parcerias e participar da construção de novos conceitos. Para mim, a sustentabilidade empresarial exige uma atitude de gestão, focada em conscientizar, mobilizar, inspirar. Nós necessitamos fortalecer a crença de que já somos um movimento sustentável.
E qual a vantagem de disseminar a sustentabilidade dentro da cooperativa?
Quando fazemos parte de uma organização na qual todos estejam envolvidos com o propósito da sustentabilidade, não é necessário falar o tempo todo o que precisa ser feito. Por si só, o colaborador ou cooperado já faz aquilo. É natural agir com responsabilidade, consciência e ética.
Uma das coisas mais valorizadas hoje é o conceito de estar presente naquilo que fazemos. Isso significa estar aberto, atento, ser cuidadoso e ter prazer. Precisamos de pessoas que sintam prazer no que faz diariamente.
Parece ideológico, mas isso é muito real quando os princípios e valores são colocados em prática pelos líderes. Por isso é necessário que os cooperados elejam, como seus representantes, aqueles que são capazes de materializar o pensamento coletivo que tem a “cara” da cooperativa. Mesmo com os princípios universais, cada cooperativa precisa ter o seu jeito, sua identidade, uma alma!
Quando falamos em sustentabilidade, logo outro conceito vem à mente: o valor compartilhado. Poderia comentar?
Essa questão é muito interessante, porque o mundo de hoje gira em torno de causas e sentimentos. As pessoas têm buscado um conceito que vai além do produto. Por exemplo, a empresa Natura coloca em seus produtos a palavra natural e, sempre que compramos um sabonete dessa marca, levamos para casa a certeza de consumir o que é saudável, concentrado, socialmente justo e ambientalmente correto. Esses são valores que mudam a marca.
Não dá para produzir apenas para vender. O que o consumidor quer é saber quem você é, como é o processo de produção, quais os valores da cooperativa. Não se trata mais de entregar um produto ou serviço, mas um conceito, uma causa. O consumidor de hoje toma para si a causa da cooperativa/empresa que melhor representa sua visão de mundo. No mercado da atualidade há espaço para incoerência. É preciso acreditar, fazer e mostrar.
Essa questão do valor compartilhado é uma dessas causas. É preciso dar sentido ao que é vendido. As pessoas precisam acreditar no seu motivo de vender um produto ou um serviço. Essas ‘costuras’ precisam ser feitas para se manter no mercado. Quando se faz isso, o melhor divulgador da marca será, além dos cooperados e empregados, os clientes. Serão advogados orgulhosos da marca.
Fonte: Sistema OCB
O Sistema OCB/Sescoop-Ce realizou, no dia 25 de janeiro, o encontro estadual, em sua sede em fortaleza, que deu início ao Programa de Desenvolvimento em Gestão das Cooperativas no Ceará (PDGC) no Ceará. O encontro apresentou o PDGC e as mudanças ocorridas no programa para esse ano, além de salientar a importância da participação das cooperativas neste novo ciclo.
Desde a criação do PDGC, em 2013, o Ceará aumentou significativamente sua participação no programa. Na primeira edição foram 3 cooperativas capacitadas, enquanto no ciclo de 2017, última edição da ação, contou com vinte e duas cooperativas inscritas.
Para incentivar a participação foi apresentado o case de sucesso da Federação Unimed Ceará. A entidade, observou cada singular, de forma individual, e buscou regularizar suas situações para o enquadramento nos indicadores do sistema cooperativista, como relatou o Consultor de Projetos da Federação Unimed Ceará, Jardel Gomes.
Kanina Delmano, da Unimed Centro Sul do Ceará, falou da importância do programa: “A busca da excelência é primordial para qualquer segmento que queira se desenvolver, na área cooperativista não poderia ser diferente”. Para ela, a evolução e o conhecimento absorvidos com esses programas de gestão são de suma importância para as cooperativas.
O PDGC é um dos programas do Sescoop para o desenvolvimento da autogestão das cooperativas. Seu objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelas cooperativas. O programa, acontece a cada dois anos, desde 2013, e é aplicado por meio de instrumento de avaliação, que permitem um diagnóstico objetivo da governança e da gestão da cooperativa.
Mais informações sobre o PDGC acesse o site: http://pdgc.somoscooperativismo.coop.br/
O certificado digital do tipo A1 passará a ser aceito para assinar processos digitais na Junta Comercial do Estado do Ceará, autarquia vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Sedet, a partir desta quarta-feira (08/05). A medida visa facilitar ainda mais o acesso do empresário cearense ao registro digital de empresas e cumpre a Instrução Normativa nº 57 do Departamento de Registro Empresarial e Integração, DREI.
Além da facilidade, o certificado digital e-CPF A1 tem validade de 12 meses, armazenado diretamente no computador ou no dispositivo móvel e não depende de cartões ou tokens para seu uso. Por se tratar de certificado ICP-Brasil, permite também sua identificação e autenticação no mundo digital com segurança. Quem desejar poderá continuar usando o certificado digital do tipo e-CPF A3.
Fonte: Site Jucec
Promoção do Sistema, o evento, entre os dias 9 a 11 de outubro próximo, em Brasília, tem como tema “Negócios sustentáveis em cenários de transformação”.
Em sua quinta edição, o Encontro Brasileiro de Pesquisas em Cooperativismo busca estimular o fomento à produção de pesquisas acadêmicas sobre as áreas do Cooperativismo. É espaço favorável à apresentação de novas ideias, análises e discussões de como cooperar não só com a sociedade, mas também com o mundo em que vivemos, na perspectiva do desenvolvimento sustentável.
Submissão de pesquisas
As inscrições de artigos, já abertas, vai até o dia 7 de junho. O autor pode submeter até 3 trabalhos e cada material não pode ultrapassar o número de 5 autores. Para serem consideradas válidas, as dissertações precisam se correlacionar com pelo menos um dos seguintes eixos temáticos:
- Identidade e Cenário Jurídico;
- Educação e Aprendizagem;
- Governança, Gestão e Inovação;
- Impactos Econômicos, Sociais e Ambientais;
- Capital, Finanças e Desenvolvimento.
A relação desses eixos temáticos com a proposta central (“Negócios sustentáveis em cenários de transformação”) deve nortear a produção de toda a pesquisa. Os trabalhos enriquecem o sistema, sejam vinculados ou não a universidades, desde que tenham as cooperativas como objeto de estudo e as abordem em diferentes áreas do conhecimento.
Os autores dos 50 melhores trabalhos serão selecionados para apresentação de suas produções em Brasília, no EBPC, com as despesas pagas pelo Sescoop Nacional. A previsão da divulgação dos selecionados é 16 de agosto. Confira o edital e mais informações aqui.
Participação de todos
O Encontro é aberto a todos os interessados no movimento cooperativista. Em meio a esse público, são destacados os pesquisadores, gestores de cooperativas, dirigentes, profissionais do sistema de aprendizagem e representantes e elaboradores de políticas públicas. Clique aqui para fazer sua inscrição.
Oportunidade Dupla: EBPC e ABDE-BID
Os trabalhos sobre cooperativismo de crédito no Brasil vão poder ainda participar do Prêmio ABDE-BID 2019, na categoria “Desenvolvimento e cooperativismo de crédito”. Um dos pré-requisitos é a participação no 5º EBPC. Os dois primeiros colocados no Prêmio ABDE-BID terão os trabalhos publicados em livros e receberão, respectivamente, R$ 8 mil e R$ 4 mil.
Atenção - lembrete!
O prazo para envio dos trabalhos para concorrer ao Prêmio ABDE-BID 2019 vai até 30 de junho, mas o prazo para a submissão dos artigos para o 5º EBPC, lembramos, irá até 7 de junho.
Fonte: Sistema OCB.
O evento ocorreu em Brasília e mostrou como as cooperativas de todas as regiões do país promovem ações para o desenvolvimento social, por meio de um modelo econômico mais justo e sustentável. A cerimônia contou com a participação de lideranças cooperativistas, autoridades políticas e outros parceiros do movimento.
“Todas as cooperativas brasileiras e as participantes do Prêmio SomosCoop são vitoriosas, pois o nosso movimento transforma a realidade das comunidades e das regiões onde estão inseridas. A cada dia nossas cooperativas colocam um tijolo na construção de um Brasil cada vez melhor e mais justo. É preciso parabenizar e destacar o trabalho de todas elas, nos 13 ramos de atuação do cooperativismo”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A cerimônia também marcou o lançamento nacional do selo SomosCoop que vai identificar produtos e serviços de cooperativas.
Para mais informações, clique aqui.
Já está confirmadíssimo o 2º Seminário Regional da Cadeia Produtiva da Acerola de Maranguape/CE. Realizado pela Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar do Caminho de Assis (Cooperfam Ceará), o evento ocorrerá nos dias 23 e 24 de novembro.
O primeiro dia será realizado no auditório da Escola Estadual de Educação Profissional Salaberga Torquato Gomes de Matos, localizada na Av. Paisagística II, bairro Mororó – Maranguape/CE, próximo ao Estádio Moraizão, e o segundo dia no Maranguape Clube, na Praça Capistrano de Abreu, no Centro do município.
A programação do seminário também já está toda fechada. O dia 23 contará com diversas palestras durante a manhã e tarde sobre cooperativismo, agricultura familiar, produção rural em geral e o cultivo da acerola. Já o dia 24 contará com feira livre e rodada de negócios.
O evento começa com a palestra ‘O Cenário do Cooperativismo para a Agricultura Familiar em 2019’, com João Prietto, Coordenador das Cooperativas do Ramo Agropecuário do Sistema OCB Nacional. A manhã do primeiro dia ainda conta com três palestras sobre o cultivo e cadeia produtiva da acerola, como a ‘Manejo e Cultivares da Acerola’, com Dheyne Silva Melo – engenheiro agrônomo, doutor em Melhoramento Genético de Plantas, e Luiz Augusto Lopes Serrano – engenheiro agrônomo, doutor em Fitotecnia (EMBRAPA); e ‘Potencial de Valorização da Cadeia Produtiva da Acerola no Estado do Ceará’, com Lucicléia Barros de Vasconcelos – professora doutora e pesquisadora em Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal
Durante a tarde, outras quatro palestras serão ministradas, entre elas o ‘Histórico da OPTAR na Produção de Acerola Orgânica em Limoeiro do Norte’, com Antônio Lairton Mendes Reges, Diretor Financeiro da OPTAR, e Paulo Jorge, Articulador Estadual do Agronegócio do Sebrae/CE; e ‘Ações e Participação da Secretaria de Agricultura, Pesca e Recursos Hídricos no Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Acerola (SEAGRI), com Rogaciano Maçal, Secretário de Agricultura e Recuros Hídricos.
O segundo e último dia do evento, que ocorrerá no Maranguape Clube, terá a apresentação do Grupo Folclórico de Salaberga, feira livre com produtos da agricultura familiar de comunidades rurais de Maranguape e Palmácia; rodada de negócios com empresas locais e estaduais de compradores e vendedores; e lançamento de produtos da cadeia produtiva da acerola com degustação de novos produtos elaborados com matérias primas regionais.
Confira abaixo toda a programação do evento com seus respectivos horários:
Dia 23/11/2018 (sexta-feira)
Local: auditório da Escola Estadual de Educação Profissional Salaberga Torquato Gomes de Matos, (Av. Paisagística II, bairro Mororó – Maranguape/CE), próximo ao Estádio Moraizão
09h00 – Abertura – Autoridades Presentes;
09h30 – O Cenário do Cooperativismo para a Agricultura Familiar em 2019;
Palestrante: João Prietto – Coordenador das Cooperativas do Ramo Agropecuário – OCB Nacional;
10h10 – Manejo e Cultivares da Acerola
Palestrantes: Dheyne Silva Melo – engenheiro agrônomo, doutor em Melhoramento Genético de Plantas, e Luiz Augusto Lopes Serrano – engenheiro agrônomo, doutor em Fitotecnia (EMBRAPA);
10h50 – Fertilidade do Solo e Nutrição na Cultura da Acerola
Palestrante: José Maria Freire – engenheiro agrônomo, Especialista em Solos – SDA;
11h30 – Potencial de Valorização da Cadeia Produtiva da Acerola no Estado do Ceará
Palestrante: Lucicléia Barros de Vasconcelos – professora doutora e pesquisadora em Tecnologia de Alimentos de Origem Vegetal;
12h30 – Intervalo de almoço;
13h30 – São José: Um Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável e Perspectiva para a Próxima Gestão
Palestrante: César Heros Jr. – Técnico/SIECO – PSJ III – SDA;
14:10 – Histórico da OPTAR na Produção de Acerola Orgânica em Limoeiro do Norte
Palestrantes: Antônio Lairton Mendes Reges – Diretor Financeiro OPTAR, e Paulo Jorge – Articulador Estadual do Agronegócio SEBRAE/CE;
14h40 – Ações e Participação da Secretaria de Agricultura, Pesca e Recursos Hídricos no Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Acerola – SEAGRI
Palestrante: Rogaciano Maçal – Secretário de Agricultura e Recursos Hídricos;
15h10 – Produção de Acerola em Regime de Transição
Palestrante: produtor rural de Maranguape;
15h30 – Encaminhamentos pela Coordenação
Carlos Alberto Costa Farias – engenheiro agrônomo.
Dia 24/11/2018 (sábado)
Local: Maranguape Clube, na Praça Capistrano de Abreu – Centro de Maranguape
08h30 – Apresentação Cultural
Grupo Folclórico da Salaberga;
09h00 às 12h00 – Feira Livre com Produtos da Agricultura Familiar
Agricultores das comunidades rurais de Maranguape e Palmácia;
09h00 às 11h00 – Rodada de Negócios
Empresas locais e estaduais de compradores e vendedores;
10h00 – Lançamento de Produtos da Cadeia Produtiva da Acerola
Degustação de novos produtos elaborados com matérias primas regionais (geleias, biscoitos, águas saborizadas, bebidas à base de frutas). Responsável técnica: Lucicléia Barros de Vasconcelos – professora doutora e pesquisadora de Alimentos de Origem Vegetal – UFC.
Texto: Assessoria de Comunicação da Cooperfam Ceará
Foto: Acervo Cooperfam Ceará
O encontro, no auditório do Sistema OCB SESCOOP/CE, dia 31 de julho, reuniu presidentes de cooperativas e cooperados do ramo agropecuário no Estado. Na abertura, Queiroz explicou que o I Encontro de Avaliação do Projeto Agro 2018 é “uma construção, um espaço de descobertas e de consolidação do movimento cooperativista cearense”. Explicou: “Na avaliação que faremos, vamos identificar e compreender melhor as atividades inerentes ao Projeto. Se houver necessite de ajustes, a gente faz. O objetivo é fortalecer o trabalhado”, informou o gestor do Projeto”.
Na palestra ‘Tripé do Cooperativismo Cearense’, o superintendente José Aparecido dos Santos resgatou a base do projeto Agro e as dificuldades específicas do ano anterior como etapa introdutória para a apresentação do grande passo a ser dado pelas cooperativas em 2018. “Eu olho para as cooperativas e vejo que cada uma, dentro do seu esforço, conseguiu avançar”, declarou.
Expectativas para 2019
A iniciativa de fazer avaliação semestral tem por meta o aperfeiçoamento da gestão social e profissional das cooperativas agropecuárias até o ano 2020, seguindo-se as diretrizes de organização, qualificação e validação. Rodrigo Santana, técnico de Monitoramento do Sistema, reforça a importância do Projeto Agro no direcionamento dos resultados. “As cooperativas precisam aprimorar seus instrumentos de controle, sejam econômicos, produtivos ou sociais. A expectativa para 2019 é que possamos realizar as atividades previstas com maior alinhamento às premissas contidas no Projeto, e possamos contribuir efetivamente com o desenvolvimento delas”, salientou.
Palavra de quem esteve no encontro
Airton Kern, presidente da Cooperfam (Cooperativa Agroecológica da Agricultura Familiar do Caminho de Assis), entende que a Avaliação serviu para redimensionar e corrigir o rumo do Projeto. “O contexto das cooperativas muda a cada ano. Vivemos uma situação complicada, em termos nacionais, estamos ressentidos da crise. O Projeto Agro, por consequência, também se adapta à ideia de acompanhar as demandas das cooperativas” salientou.
Para Carmen do Vale, presidente da Coopafesp (Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Pindoretama), o encontro foi uma grata oportunidade de discutir ações futuras para o Projeto. “É um desafio. O relacionamento com o Projeto Agro ajuda diretamente no crescimento das cooperativas, principalmente no aspecto social. As expectativas para 2019 são muito boas”, declarou.
Trabalhando coletivamente
O Projeto Agro tem como objetivo impulsionar as cooperativas por meio da organização e a participação dos cooperados, de modo coletivo, proporcionando a união de forças entre as cooperativas do ramo e dando assistência aos negócios. Felipe Macedo, cooperado da Coapoi (Cooperativa Agropecuária dos Produtores Orgânicos da Ibiapaba), produtora de café em São Benedito. “Uma vez me disseram que não seria interessante para nós como empresa estar participando de uma cooperativa, mas é totalmente o contrário, só temos a ganhar”, declarou. Satisfeito com os resultados da cooperativa, informou ainda: “Estamos caminhando, nada muito devagar, nem rápido demais. A OCB, nessa questão, nos ajuda a manter esse equilíbrio”.
A Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Enfermagem e de Saúde do Nordeste do Estado do Ceará (Coopernordeste/CE) realizou, na última segunda-feira (20/08), um evento de apresentação da cooperativa aos novos cooperados enfermeiros e demais profissionais da área de saúde. A apresentação, que se iniciou pontualmente às 9 horas, ocorreu no auditório do Hospital Albert Sabin, em Fortaleza, e contou com a participação no entorno de 200 pessoas.
Além das boas-vindas aos novos associados, durante a sua fala, a Presidente da Coopernordeste, Cristina Bandeira, apresentou o que é Cooperativismo e os seus princípios, dando ênfase para a intercooperação e o trabalho do Cooperativismo no desenvolvimento local.
Essa mesma apresentação sobre Cooperativismo já foi ministrada em outros locais, como Hospital Geral, Hospital de Messejana, Hospital Geral de Fortaleza, Hospital César Cals, Hospital da Mulher, além de outros hospitais do interior do estado. Ainda segundo Cristina, todas essas palestras visam deixar todos os colegas enfermeiros cientes da importância do Cooperativismo. “Nós da Coopernordeste estamos aqui para falar para todos nossos colegas que somos Coop, somos uma cooperativa, e queremos alinhar tudo sobre o que é Cooperativismo”, comenta.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Coopernordeste-Ce
O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas – edição 2018 – foi lançando no Ceará, nesta quarta-feira. O evento contou com a participação das cooperativas potenciais em participar do programa que visa o aprimoramento da gestão visando o crescimento do negócio cooperativista.
O evento é uma realização do Sistema OCB/CE e tem à frente o setor de monitoramento da Unidade Estadual. Na abertura, o Superintendente José Aparecido dos Santos falou da importância que o programa tem em conduzir as cooperativas a um padrão de qualidade e gestão capaz de competir com o mercado. “O PDGC é uma ferramenta excelente e que, mais uma vez, trazemos às nossas cooperativas. São ações e projetos como esse que reforçam a nossa capacidade de sermos cada vez melhores.”, comentou o Superintendente. O encontro contou ainda com a presença do Sistema OCB Nacional sendo representado pela Analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas Giulianna Fardini.
O Presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, lembrou do processo de continuidade que o programa deve ter nas cooperativas. “É bom fazermos e idealizarmos um programa como o PDGC, mas vale estimular que as cooperativas precisam estar frequentemente buscamos essas oportunidades para crescer. E nós do Sistema OCB/CE teremos a satisfação atender à todas as cooperativas que desejam tornar os seus negócios cooperativos em um sucesso.”, disse o Presidente.
O PDGC é um dos programas do Sescoop voltados ao desenvolvimento da autogestão das cooperativas; seu objetivo principal é promover a adoção de boas práticas de gestão e de governança pelas cooperativas.
A metodologia desse Programa está pautada no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que é um modelo referencial utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.
O Programa é aplicado em ciclos anuais, visando à melhoria contínua a cada ciclo de planejamento, execução, controle e aprendizado.
Por sua capacidade de gerar trabalho, emprego e renda, aliando o social ao econômico e, assim, transformando realidades ao redor do mundo, mais de 1,2 bilhão de cooperados, em 107 países, celebrarão em 7 de julho, o Dia Internacional do Cooperativismo. A data é estimulada pela Aliança Cooperativa Interancional (ACI), organismo de representação global das cooperativas, da qual a OCB faz parte.
A ideia da ACI é que, nessa data, as cooperativas ao redor do globo, num mesmo dia, realizem ações que mostrem a força do cooperativismo. Por isso, todos os anos, a Aliança define um tema e um slogan para marcar a celebração. Assim, neste ano, o tema Consumo e Produção Responsável faz referência ao Objetivo do Desenvolvimento Sustentável número 12 (clique aqui para conhecer), estabelecido pela ONU, visando a erradicação da pobreza no mundo até 2030. Quanto ao slogan, a ACI propôs o seguinte: “Sociedades sustentáveis por meio da cooperação”.
NO BRASIL
Aqui no Brasil, desde 2015, o Sistema OCB decidiu promover duas celebrações na mesma data: o Dia Internacional do Cooperativismo, que sempre ocorre no primeiro sábado do mês de julho, e o Dia de Cooperar, um movimento composto por iniciativas voluntárias diferenciadas, contínuas e transformadoras, realizadas por cooperativas, em todos os estados brasileiros, e que estão alinhadas com os ODS, da Onu.
Entretanto, por conta dos jogos da Copa do Mundo, o Sistema OCB decidiu antecipar em uma semana as duas celebrações. Assim, as cooperativas brasileiras, apoiadas pelas organizações estaduais e unidade nacional do Sistema OCB realizarão suas ações e iniciativas no dia 30 de junho.
MENSAGEM GLOBAL
Confira abaixo a mensagem da ACI direcionada às cooperativas de todo o mundo a respeito do Dia Internacional do Cooperativismo:
96º DIA INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO
24º DIA INTERNACIONAL DE COOPERATIVAS DAS NAÇÕES UNIDAS
Sociedades sustentáveis por meio da cooperação
No dia 7 de julho de 2018, cooperados de todo o mundo celebrarão o Dia Internacional das Cooperativas. Por meio do slogan Sociedades Sustentáveis através da cooperação, mostraremos que, graças aos nossos valores, princípios e estruturas de governança, as cooperativas possuem tanto sustentabilidade quanto resiliência em sua essência, já que o interesse pela comunidade é o sétimo de seus princípios orientadores. A Aliança Cooperativa Internacional está incentivando seus associados a usarem a hashtag #CoopsDay e o guia dos cooperados (versão em espanhol) para divulgar o evento.
“Nós representamos 1,2 bilhão de cooperados. Não há outro movimento econômico, social e político no mundo que, em menos de 200 anos, tenha crescido tanto quanto nós. Mas o crescimento não é o mais importante. Nós consumimos, produzimos e usamos os recursos que o planeta nos dá, de forma cuidadosa e com muito respeito ao meio ambiente e com as comunidades. É por isso que somos um parceiro fundamental para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas ”, afirma o presidente da Aliança Cooperativa Internacional, Ariel Guarco.
Sociedades sustentáveis são aquelas que correspondem aos limites ambientais, sociais e econômicos e conduzem ao crescimento. Por sua própria natureza, as cooperativas desempenham um papel triplo:
• Como atores econômicos, criam oportunidades de emprego, meios de subsistência e geração de renda;
• Como empresas centradas nas pessoas com objetivos sociais, contribuem para a igualdade e justiça social;
• Como instituições democráticas, são controladas por seus associados, desempenhando papel de liderança na sociedade e nas comunidades locais.
Enquanto um relatório recente da PwC mostrou que duas em cada cinco empresas ainda ignoram ou não possuem engajamento significativo com os ODS, as cooperativas assumiram a liderança. As cooperativas têm participação importante para cumprir todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e seus alvos associados.
Em 2016, a Aliança Cooperativa Internacional lançou a campanha Coops For 2030 para demonstrar o compromisso das cooperativas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e celebrar a contribuição cooperativa para tornar o mundo um lugar melhor.
As cooperativas têm experiência na construção de sociedades sustentáveis e firmes. Por exemplo, muitas cooperativas agrícolas trabalham para manter a longevidade da terra onde cultivam, por meio de práticas agrícolas sustentáveis. As cooperativas de consumo, cada vez mais, apoiam o abastecimento sustentável de seus produtos e educam os consumidores sobre o consumo responsável. As cooperativas habitacionais ajudam a garantir moradias seguras e acessíveis.
Os bancos cooperativos contribuem para a estabilidade graças à sua proximidade aos seus clientes e proporcionam acesso a financiamento a nível local e são abrangentes mesmo em áreas remotas. As cooperativas de serviços estão envolvidas no acesso rural à energia e à água, e muitas delas estão engajadas na liderança da transição energética para contribuir com a democratização da energia elétrica.
As cooperativas sociais e de trabalho em diversos setores (saúde, comunicações, turismo, etc.) visam fornecer bens e serviços de maneira eficiente, criando empregos sustentáveis e de longo prazo – e elas o fazem cada vez mais de maneira amigável ao planeta.
“No Dia Internacional das Cooperativas, vamos mostrar ao mundo: que é possível crescer com democracia, igualdade e justiça social; que nossas sociedades não podem continuar desperdiçando recursos e excluindo pessoas; que devemos melhorar o presente e preservar o futuro para as próximas gerações; e que nos orgulhamos de fazer parte desse movimento. Um movimento com valores e princípios. Um movimento comprometido com a justiça social e a sustentabilidade ambiental”, afirma Guarco.