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No Ceará, as mulheres representam 59,5% dos cooperados, enquanto os homens correspondem a 40,5%. Nacionalmente, de acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, elas já são 41% dos cooperados e 52% da força de trabalho do setor, consolidando seu protagonismo e ampliando oportunidades de renda e liderança.
As mulheres têm desempenhado um papel cada vez mais decisivo no fortalecimento e na transformação do cooperativismo brasileiro. Segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2024, elas já representam 41% dos cooperados no país — cerca de 9,6 milhões de brasileiras que encontraram nas cooperativas oportunidades para trabalhar, empreender e garantir uma vida melhor para suas famílias. A presença feminina também se destaca entre os colaboradores, alcançando 52% da força de trabalho do setor.
No Ceará, a representatividade das mulheres vem crescendo em diferentes ramos, como crédito, saúde e trabalho, impulsionada por iniciativas de formação e incentivo à liderança. Para Karine Sobral, vice-coordenadora do Comitê Regional Elas pelo Coop e ex-conselheira de administração da Sicredi Veredas, o modelo cooperativista é naturalmente aberto à participação feminina. Ela destaca que o cooperativismo estimula a inclusão e a participação democrática, criando condições para que mais mulheres ampliem sua visão e seu espaço de fala, decisão e influência.
Na mesma direção, Ana Carolina Adeodato, diretora da Uniodonto Fortaleza, avalia que o cooperativismo tem sido um instrumento poderoso de fortalecimento do protagonismo feminino. Segundo ela, as cooperativas oferecem um ambiente participativo e valorizam o papel das mulheres em diferentes níveis de atuação. “O cooperativismo, quando aplicado de forma inclusiva, é uma ferramenta de igualdade de oportunidades e de valorização das mulheres, contribuindo para uma cooperativa mais forte, humana e representativa”, afirma.
Na Uniodonto Fortaleza, esse protagonismo é visível. A cooperativa vem ampliando a presença feminina em cargos de gestão e governança e fortalecendo sua atuação social. Projetos como o Sorrisão e o Sorrindo para o Futuro, coordenados por Ana Carolina, têm levado educação e prevenção em saúde bucal a milhares de crianças de escolas públicas, reforçando o compromisso da cooperativa com o bem-estar e o futuro das novas gerações.
Karine Sobral destaca que a presença feminina nas cooperativas vai além da gestão. Segundo ela, muitas mulheres lideram campanhas e ações solidárias que transformam comunidades, como o Dia C de Cooperar e a campanha Doe Autoestima, que arrecada mechas de cabelo para mulheres em tratamento de câncer de mama. Para Karine, essas iniciativas mostram o verdadeiro sentido do cooperativismo, que é gerar prosperidade compartilhada e desenvolvimento com base na empatia e na colaboração
Na Uniodonto Fortaleza, o engajamento também se reflete em campanhas de conscientização, como as ações do Outubro Rosa, que reforçam a importância da prevenção e do autocuidado. “Fortalecer a presença das mulheres é fortalecer toda a cooperativa, com mais sensibilidade, inovação e visão humana nas decisões”, diz Ana Carolina.
Apesar dos avanços, as duas lideranças reconhecem que ainda há desafios. Barreiras culturais, desigualdade de oportunidades e a dupla jornada continuam sendo obstáculos à ampliação da presença feminina em cargos de decisão. Para Karine, o futuro do cooperativismo feminino depende de intencionalidade e políticas de equidade, com a adoção de medidas concretas que assegurem paridade de gênero nos espaços de poder.
Nesse cenário, o movimento Elas pelo Coop tem se consolidado como uma importante ferramenta de transformação. Criado pelo Sistema OCB, o programa promove formação, intercâmbio de experiências e fortalecimento da representatividade feminina nas cooperativas. No Ceará, o comitê regional reúne lideranças de diferentes ramos e inspira novas mulheres a participarem ativamente do movimento.
Para Ana Carolina Adeodato, essa troca de experiências é essencial para o fortalecimento coletivo. “O Elas pelo Coop cria espaços de diálogo e aprendizado e mostra que, ao fortalecer as mulheres, fortalecemos todo o cooperativismo”, afirma.
A presença feminina, mais do que uma pauta de equidade, é uma estratégia de sustentabilidade e inovação social. Cada mulher que ocupa um espaço de liderança no cooperativismo amplia o alcance da transformação coletiva e reafirma a essência do movimento: ser humano, inclusivo e transformador.
Sobre o Elas pelo Coop
O Elas pelo Coop é um movimento nacional do Sistema OCB que busca fortalecer o papel das mulheres no cooperativismo brasileiro, ampliando sua participação na gestão, na governança e nas instâncias decisórias das cooperativas. O programa promove formações, encontros e redes de troca de experiências entre cooperativas de diferentes ramos, estimulando o protagonismo feminino, a equidade de gênero e a inovação social dentro do modelo cooperativista. No Ceará, o comitê regional atua em parceria com cooperativas filiadas, além de incentivar a criação de novos comitês femininos em todo o estado.
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Painéis temáticos darão visibilidade internacional a experiências sustentáveis de todos os ramos
O cooperativismo brasileiro já está praticamente de malas prontas para marcar presença na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA), de 10 a 21 de novembro. O Sistema OCB divulgou, nesta sexta-feira (17), o resultado da seleção de cooperativas para os painéis temáticos do cooperativismo na COP30.
A chamada pública, lançada em agosto, teve como objetivo identificar e selecionar experiências concretas de cooperativas de todos os ramos que contribuem para o enfrentamento das mudanças climáticas, com base nos cinco eixos estratégicos do Manifesto do Cooperativismo Brasileiro para a COP30:
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Segurança alimentar e agricultura de baixo carbono
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Financiamento climático e valorização das comunidades
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Transição energética e desenvolvimento sustentável
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Bioeconomia e uso eficiente dos recursos naturais
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Adaptação e mitigação de riscos climáticos
As cooperativas escolhidas participarão de painéis temáticos promovidos pelo Sistema OCB durante a conferência, em espaços oficiais de destaque, além de atividades paralelas nos pavilhões do governo brasileiro, coordenados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e em espaços de parceiros institucionais.
Cooperativas selecionadas
A lista de cooperativas que representarão o cooperativismo brasileiro na COP30 contempla os ramos do cooperativismo, com projetos que envolvem desde produção agropecuária de baixo carbono, energia renovável e eficiência energética, até finanças verdes, bioeconomia e recuperação de áreas degradadas. “Nosso papel é mostrar ao mundo que o cooperativismo brasileiro já entrega soluções concretas para a transição climática justa”, destacou Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB.
Os cases selecionados terão duas formas de participação:
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Apresentação presencial, em painéis e debates nos espaços do cooperativismo na COP30;
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Exposição digital, com conteúdo exibido nos totens do evento e no portal Coop na COP30, além de campanhas e materiais de divulgação institucional.
A proposta é ampliar o alcance das boas práticas cooperativistas e reforçar a imagem do cooperativismo como modelo de negócios sustentável, inovador e alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Estamos construindo uma presença plural e representativa. A COP30 será o palco para mostrar a força das cooperativas brasileiras e como elas já contribuem, na prática, para o desenvolvimento de uma economia verde e inclusiva”, reforçou Tania.
Confira a lista das cooperativas selecionadas:
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Cases com presença física na COP30
Cooperativa |
Título do Case |
Sicredi Confederação |
Projetos de financiamento do empreendedorismo feminino, transição energética |
Sicoob Confederação |
Programas de financiamento do desenvolvimento rural sustentável, do empreendedorismo e da inclusão bancária e produtiva de indígenas |
Cresol Confederação |
Experiências de microcrédito para agricultura sustentável. |
Coopatrans |
Case chocolates da Cacauway, um negócio de impacto social |
Coopsertão |
Produção Sustentável na Caatinga: Agroecologia, água e solo |
Cooxupé |
Protocolo Gerações - Resiliência Climática e Sustentabilidade na Cafeicultura Cooperativista |
Sicoob Credip |
Robustas Amazônicos: cooperação e investimento em tecnologias mudam a realidade da agricultura, geram integração e salvam a floresta |
Sicredi Confederação |
Quantificação de Riscos Climáticos como Ferramenta Estratégica para Proteção das Culturas Agrícolas dos associados |
CCPR |
Enxergando Sentido Global – Práticas Nota 10 |
Cooperativa Vinícola Aurora Ltda |
Estratégias para minimizar os impactos das mudanças climáticas na viticultura da Serra Gaúcha |
COASA |
Nosso Solo, Nossa Colheita. Um case cooperativo que cultiva a sustentabilidade na agricultura |
CAMTA |
Referência em produção a partir de sistemas agroflorestais, com manejo sustentável na Amazônia |
Lar |
Programa de qualificação e certificação sustentável da produção de alimentos |
Cooperativa Mirim Marajoara - SICOOB COOESA |
Cooperativa Mirim Marajoara: crianças e adolescentes unidos pela cooperação, cultivando futuro sustentável no Marajó |
Recicle a Vida Cooperativa De Catadores do DF |
“Recicle a Vida: Economia Circular, Inclusão Social e Inovação na Reciclagem de Plásticos” |
Cresol Encostas da Serra Geral |
Case Abelhas Nativas, Cooperativismo e Impacto: da Capital Nacional da Meliponicultura ao Protagonismo Internacional em Sustentabilidade, Educação e Renda |
Central Sicoper-Cresol |
Cresol Siga: financiamento para saneamento, infraestrutura e gestão da água |
Sicredi Confederação |
Programa de Captações Sustentáveis |
Sicoob Confederação |
Cases em inclusão produtiva, geração de emprego e apoio comunitário |
Cooperativa Agropecuaria Mista Terranova Ltda |
Energia solar como alternativa para reduzir custos na produção leiteira |
Creral |
Bioroz e Cinroz: Biopolímeros sustentáveis a partir da casca e cinzas de casca de arroz associado a produção de energia pela casca de arroz |
Sicredi Confederação |
Café Carbono Neutro |
Sicoob São Miguel SC/PR/RS |
COOPENAD: Cooperação que ilumina um futuro sustentável |
Sicredi Confederação |
Sicredi pelo Rio Grande: solidariedade e reconstrução após o desastre climático |
Cresol Horizonte |
Incentivo a boas práticas ambientais na cadeia produtiva de bubalinos |
Coomflona |
Manejo Florestal Sustentável na Flona do Tapajós |
Coopercitrus |
Restauração que transforma: cooperação e parcerias pela água, floresta e clima |
Cooperativa Agropecuária e Florestal do Projeto RECA |
Fortalecimento da Bioeconomia na Amazônia por Meio do Cooperativismo Sustentável |
Cooperacre |
Arranjo produtivo da sociobioeconomia na Amazônia |
Coopmetro |
PAV – Programa de Renovação de Frota: mobilidade sustentável e fortalecimento da economia local |
Primato Cooperativa Agroindustrial |
SUÍNO VERDE - Energia Limpa do Campo ao Transporte |
Sistema Ocemg |
Programa MinasCoop Energia |
Coopernorte |
Cooperação Embrapa–COOPERNORTE: inovação e resiliência climática para a Amazônia |
Coplana |
Tecnologias de agricultura de precisão, bioinsumos e soluções em baixo carbono |
Cocamar |
Práticas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e produção sustentável em larga escala |
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Cases com conteúdo na COP30
Cooperativa |
Título do Case |
Sicoob Credicenm |
Formando Cidadãos Conscientes: Cooperativas Mirins e o Futuro Sustentável |
CCPR |
Enxergando Sentido Global – Logística Nota 10 |
CCPR |
Enxergando Sentido Global – Usina Fotovoltaica |
CCPR |
Enxergando Sentido Global – Cooperando Com O Planeta |
Sicredi Confederação |
Complexo Solar Sicredi Confederação |
CCPR |
Enxergando Sentido Global – Recicla Mais |
Sicoob Aracoop |
Fortalecimento Sustentável da Cadeia Produtiva da Piscicultura em Morada Nova de Minas |
Sicoob Aracoop |
Financiamento de Usina Fotovoltaica para o Cooperativismo de produção de frutas em Pirapora MG |
Sicoob Credinacional |
Micro Usinas Sicoob Credinacional: Energia Limpa e Impacto Social |
Sicoob Coopemata |
Transformação Sustentável: Neutralização de CO₂ e Reflorestamento para um Futuro Verde |
Sicoob Credialto |
Compartilhando Energia, Multiplicando Saúde: Cooperando por uma Saúde Sustentável |
Sicoob Centro |
Do cacau ao chocolate: cooperar é coisa nossa |
Sicoob Montecredi |
O despertar de uma Terra Adormecida: A Fazenda Três Meninas, a cafeicultura regenerativa no Cerrado Mineiro e sua contribuição para o produtor, o consumidor e o planeta |
Unicred União |
Projeto Integrado de Energia Renovável: Microusinas e Intercooperação da Unicred União |
Cooperconcórdia |
Programa multiplicadores lixo zero |
Turiarte |
Geração de renda sustentável com artesanato e turismo comunitário na Amazônia |
Coopric |
Café com identidade: Sustentabilidade e resiliência na Chapada Diamantina |
Copercampos |
Uma cooperativa sustentável – Ação local, impacto global |
Coopercitrus |
Sistematização agrícola de precisão: transformando paisagens, reduzindo emissões e multiplicando renda |
Coopernorte |
Programa de Produtividade COOPER+: inovação, sustentabilidade e aumento da produtividade no campo |
Coopernorte |
CPAC – Pesquisa aplicada e resiliência climática para a agricultura cooperativa amazônica |
Coopernorte |
Agroindústria COOPERNORTE: agregação de valor, segurança alimentar e sustentabilidade para o Pará |
Cresol Confederação |
"Geração de Renda Sustentável contribuindo com a Valorização da Cultura Quilombola na Comunidade Vargem do Sal através do Artesanato em Licuri'' |
Cresol Confederação |
Transição Agroecológica Participativa para Cadeias Hortícolas e Frutícolas no Brasil e Uruguai |
Cresol Evolução |
Projeto Tampinhas Solidárias - Projeto de reciclagem de tampinhas |
FECOGAP |
O Garimpo como Aliado do Desenvolvimento Sustentável e da Inclusão Social na Amazônia |
Lar |
Cadeia de Proteína Animal da Lar Cooperativa: um Modelo de organização social e de desenvolvimento econômico |
Lar |
Alimentação animal sustentável e de baixo carbono aliada á eficiência produtiva |
Lar |
Lar Cooperativa: eficiência no uso dos recursos e geração de energia a partir de resíduos |
Lar |
Produção sustentável de biodiesel como estratégia de redução de emissões e transição energética |
Lar |
Redução da emissão de metano em dejetos de suínos, a partir da produção de energia elétrica por meio de biogás |
Lar |
Da Fonte à Vida: Protegendo e Recuperando Nascentes |
Lar |
Ferramenta de Impacto Sustentável com ênfase na agricultura de Precisão, redução de GEE e gestão de carbono no solo |
Lar Cooperativa Corretora de Seguros |
Gestão inteligente de riscos climáticos com seguro agrícola |
Sicoob Conexão |
Reinholz Chocolates: Empoderamento Feminino e Sustentabilidade no Campo |
Sicoob Confiança |
Piscicultura Autossustentável com Energia Fotovoltaica e Integração Cooperativa |
Sicoob Metropolitano |
Ativo Verde Digital: Preservação Ambiental com Blockchain |
Sicredi Confederação |
Projeto Recuperando Nascentes |
Unicred Ponto Capital |
Projeto Batalhão do Bem: o cooperativismo em ação! |
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Na edição desta semana do Vozes do Cooperativismo, o tema foi “Como se organizam as cooperativas de trabalho”, com a participação de Cristina Bandeira, presidente da Cooperativa de Trabalhos dos Profissionais de Enfermagem e de Saúde do Nordeste do Estado do Ceará (Coopernordeste-CE) e representante do Ramo Trabalho e Produção de Bens e Serviços no Sistema OCB/CE, e Osmiro Barreto, presidente da Cooperativa dos Pediatras do Ceará (Cooped-CE). A conversa foi conduzida pelo jornalista Rafael Mesquita, do Sistema OCB/CE.
As cooperativas de trabalho são organizações formadas por profissionais que se unem para melhorar suas condições econômicas e profissionais. Regidas pela Lei nº 12.690/2012, essas cooperativas promovem autonomia, autogestão e desenvolvimento coletivo, fortalecendo o papel do trabalhador como protagonista do próprio sustento.
No Ceará, o ramo Trabalho reúne 22 cooperativas formalmente cadastradas, abrangendo profissionais como enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas e técnicos de laboratório. No cenário nacional, o segmento conta com 597 cooperativas, 187 mil cooperados e 8,2 mil empregos diretos, movimentando cerca de R$ 4,8 bilhões em receitas, R$ 2,5 bilhões em ativos e R$ 378 milhões em sobras — valores que retornam aos cooperados, reforçando o caráter solidário e sustentável do modelo.
Durante o programa, Cristina Bandeira destacou o papel transformador das cooperativas de trabalho:
“Ser cooperativista é garantir o próprio sustento por meio da união. Trabalhar em cooperativa é algo fascinante para quem acredita no cooperativismo. Esse ramo abre espaço no mercado, tanto público quanto privado, para profissionais que, sozinhos, talvez não conseguissem ingressar. A cooperativa de trabalho oferece capacitação, encaminha e acompanha o profissional, mesmo sem experiência, até que ele esteja preparado para atuar.”
Fundada em 2014, a Coopernordeste-CE reúne mais de 2 mil cooperados ativos em atuação na capital e no interior do estado. A cooperativa vem expandindo sua atuação para o exterior, com uma parceria firmada com a Alemanha para envio de profissionais da enfermagem, que já se preparam para atuar no país europeu a partir de 2026.
Já o Dr. Osmiro Barreto destacou a trajetória de sucesso da Cooped-CE, que completou 30 anos de fundação:
“Nossa cooperativa nasceu da necessidade de valorização dos pediatras no Ceará. Em 1995, 41 médicos decidiram se unir em busca de melhores condições de trabalho e remuneração. Hoje somos 1.166 pediatras cooperados, todos especialistas ou com residência médica.”
Ele também ressaltou o protagonismo das mulheres na cooperativa:
“Enquanto muitas cooperativas ainda buscam maior inclusão feminina, na Cooped a realidade é inversa — 82% dos nossos cooperados são mulheres, e elas também lideram em produtividade e faturamento. É um motivo de grande orgulho.”
A Lei 12.690/2012 também marcou a evolução da cooperativa, que passou a adotar o modelo de cooperativa de trabalho, garantindo direitos como repouso anual remunerado, entre outros benefícios.
Cooperativismo que transforma
As duas cooperativas exemplificam o verdadeiro espírito cooperativista: além de gerar trabalho, renda e oportunidades, promovem ações sociais voltadas à comunidade. A Cooped-CE, por exemplo, foi premiada no SomosCoop 2022 por um de seus projetos de impacto social e, junto com a Coopernordeste-CE, participa de programas e iniciativas articuladas pelo Sistema OCB/CE que fortalecem a atuação comunitária das cooperativas, como o Dia C de Cooperar, realizado anualmente em todo o país.
O episódio evidenciou que o Ramo Trabalho e Produção de Bens e Serviços é um dos mais representativos do cooperativismo cearense, um setor que cresce, inova e transforma vidas, tendo como base a solidariedade, a cooperação e o desenvolvimento coletivo.
Sobre o Vozes do Cooperativismo
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar ao vivo todas às quartas-feiras, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser assistido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).
Confira a íntegra do programa desta semana AQUI.
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Entre os dias 6 e 9 de outubro de 2025, o Sistema OCB/CE – Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Ceará levou representantes da Cooperativa dos Agricultores Familiares da Região Norte do Estado do Ceará (Coopenort) a uma missão técnica em Minas Gerais, com o objetivo de promover intercâmbio de conhecimento e fortalecer a intercooperação entre cooperativas agropecuárias. A iniciativa contou com o apoio da OCEMG – Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais e do Sistema OCB Nacional.
A comitiva visitou a Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba (Coopadap), onde foi recebida pelo superintendente Cristiano Kano e pela equipe técnica da cooperativa. O grupo participou de visitas aos campos experimentais, ao packing house de cenoura e alho e ao laboratório de qualidade de café. Durante a missão, foram debatidos temas sobre fitotecnia, irrigação, mecanização, bioinsumos e governança cooperativa, além da importância da pesquisa aplicada e da integração entre produção e mercado.
Na manhã do dia 9, a comitiva visitou a indústria Vitalle Foods, em Luz-MG, referência em processamento e acondicionamento de legumes embalados a vácuo, fortalecendo a compreensão sobre agregação de valor, aproveitamento de produtos, economia circular e exportação.
“Aprendemos a conservar melhor nossos produtos na pós-colheita. A pesquisa e o conhecimento técnico são fundamentais para o desenvolvimento do negócio. Inovar é preciso”, afirmou Manfredo Lins e Silva, gerente de Inovação do Sistema OCB/CE. “A serra da Ibiapaba é muito parecida com São Gotardo, a Coopenort é exemplo de desenvolvimento e pioneirismo, assim como foi a Coopadap no desenvolvimento desta região de Minas Gerais…”, completou.
A experiência reforçou a relevância da intercooperação como estratégia de crescimento sustentável e desenvolvimento regional. Segundo o presidente da Coopenort, Daniel Souza, “a visita mostrou que temos uma trilha sólida a seguir e podemos crescer muito nos próximos anos, a exemplo da Coopadap”.

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A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realizou, ontem (13/10), uma sessão solene em homenagem ao trabalho das cooperativas cearenses que atuam na agricultura familiar e camponesa. A solenidade marcou o encerramento do Seminário Estadual de Cooperativismo, promovido pela Comissão de Agropecuária da Alece, a partir de requerimento do deputado Missias Dias (PT).
O evento reuniu agricultores familiares, representantes de cooperativas e entidades ligadas ao setor, em um momento de reflexão sobre a importância do cooperativismo como instrumento de fortalecimento econômico, social e comunitário no campo.
Durante a cerimônia, 23 cooperativas cearenses foram homenageadas com certificados em reconhecimento à contribuição que têm dado ao desenvolvimento sustentável do Estado. Entre elas, a Cooperativa da Agricultura Familiar de Itapajé, a Cooperativa Regional dos Assentamentos de Reforma Agrária do Sertão Central, a Cooperativa Agropecuária e de Serviços Nossa Senhora Aparecida, a Cooperativa dos Agricultores e Agricultoras do Projeto Vencer Juntos, de Aracati, a Cooperativa dos Produtores e Agricultores Familiares de Beberibe, a Cooperativa Agropecuária do Trairi e a Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Pindoretama.
Durante o evento, o deputado Missias Dias destacou que o cooperativismo é o motor do desenvolvimento do campo e um caminho essencial para combater a fome e a miséria. “É a partir do cooperativismo feito de forma organizada, autônoma, com o trabalho, suor e força do homem do campo, mas também daqueles que vivem na cidade e atuam na economia solidária, que vamos garantir dignidade ao povo brasileiro”, afirmou.
Representando o Sistema OCB/CE, o gerente jurídico da entidade, André Fontenelle, ressaltou a importância do reconhecimento da Alece ao movimento cooperativista. “O gesto da Assembleia Legislativa, ao prestar esta homenagem, reforça o compromisso do Parlamento cearense com os valores e as conquistas do cooperativismo. A Alece é a Casa do Povo, e ver o cooperativismo — que nasce da união, da solidariedade e do trabalho coletivo — ser valorizado aqui tem um significado muito simbólico. Esse reconhecimento motiva todo o setor a seguir contribuindo para o desenvolvimento do Ceará, gerando renda, fortalecendo comunidades e promovendo uma economia mais justa e inclusiva”, destacou.
O Seminário Estadual de Cooperativismo e a sessão solene reforçaram o papel estratégico das cooperativas no fortalecimento da agricultura familiar e na construção de um Ceará mais sustentável e solidário.

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Você sabe como estruturar e registrar uma cooperativa? Esse foi o tema em destaque no programa Vozes do Cooperativismo desta quarta-feira (8). A edição contou com a participação de André Fontenelle, gerente de Processos Corporativos do Sistema OCB/CE, e Thaís Carvalho, assessora jurídica da instituição, com apresentação do jornalista Rafael Mesquita.
O Sistema OCB, sigla para Organização das Cooperativas Brasileiras, reúne entidades como o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e a Central Nacional das Cooperativas (CNCoop). Juntas, essas instituições formam a estrutura de representação política e de fomento do cooperativismo no país, atuando para fortalecer e defender esse modelo socioeconômico. No Ceará, o Sistema OCB/CE é a entidade máxima de representação, responsável por orientar, acompanhar e apoiar as cooperativas em todas as etapas, sempre reforçando um princípio fundamental: no cooperativismo, tudo é coletivo.
Durante o programa, André Fontenelle explicou que o primeiro passo para constituir uma cooperativa é identificar em que estágio o grupo se encontra. O Sistema OCB/CE atua tanto com iniciativas que ainda estão apenas na fase de ideia quanto com aquelas já formalizadas. Quando a cooperativa já possui CNPJ, a etapa seguinte é o registro junto à OCB. Para grupos ainda em formação, o processo começa com a chamada Orientação para Constituição de Cooperativas (OTOC), que organiza a iniciativa desde o início.
“Esse trabalho é conduzido pela Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/CE. Nessa fase, um analista especialista em cooperativismo orienta todo o processo, avaliando primeiramente a viabilidade social. É preciso verificar se há pelo menos 20 pessoas reunidas em torno de uma atividade econômica conjunta — seja na agricultura, em uma mesma profissão ou até mesmo no consumo de produtos e serviços. Confirmada essa viabilidade, o Sistema OCB/CE oferece capacitação, assistência técnica, apoio na elaboração de documentos e acompanhamento até a assembleia de constituição. Todo esse processo é gratuito”, destacou Fontenelle.
A assessora jurídica Thaís Carvalho lembrou que o cooperativismo no Brasil tem respaldo legal na Lei Federal nº 5.764, de 1971. “Embora seja uma legislação antiga, ela permanece atual e determina, em seu artigo 107, que todas as cooperativas precisam se registrar na OCB para funcionarem regularmente. Esse processo pode ser iniciado já na fase de constituição, seja pelo grupo que já possui CNPJ ou por aqueles que ainda estão se organizando”, explicou.
O registro é realizado por meio de uma plataforma eletrônica do Sistema OCB, que concentra todas as etapas: cadastro inicial, envio de documentos obrigatórios, análise técnica de conformidade com a legislação, preenchimento das informações sobre os órgãos sociais e pagamento de uma taxa simbólica. Esse acompanhamento especializado é essencial, principalmente para cooperativas que desejam participar de editais e licitações públicas, onde a regularidade documental é requisito indispensável.
Todas as informações sobre como estruturar e registrar uma cooperativa estão disponíveis no site oficial do Sistema OCB/CE, que também oferece tutoriais e orientações detalhadas.
Segundo os especialistas, o cooperativismo é um modelo de negócio democrático, inclusivo e acessível, capaz de gerar desenvolvimento coletivo e novas oportunidades.
Sobre o Vozes do Cooperativismo
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar ao vivo todas às quartas-feiras, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser assistido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).
Confira a íntegra do programa desta semana AQUI.

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O programa Vozes do Cooperativismo, exibido nesta quarta-feira (1º), destacou o tema “O Transporte que Coopera”, mostrando como as cooperativas do setor têm garantido serviços de qualidade, promovido inclusão e movimentado a economia. A edição, apresentada pelo jornalista Rafael Mesquita, contou com a participação de Ricardo Oliveira, presidente da Cooperativa de Transporte de Passageiros de Itapipoca (COOPERITA) e representante do ramo transporte no Sistema OCB/CE, e Pádua Chaves, presidente da Cooperativa de Transportes e Logística do Ceará (CEARACOOP).
Hoje, o Brasil reúne 752 cooperativas de transporte, que somam mais de 114 mil cooperados e geram quase 6 mil empregos diretos. Em 2024, o ramo movimentou cerca de R$ 12,1 bilhões. No Ceará, são 26 cooperativas, com 1.971 cooperados, que empregam cerca de 100 profissionais e movimentaram R$ 102 milhões no último ano.
Além de organizar o trabalho, as cooperativas oferecem vantagens coletivas, como compras conjuntas de peças, acesso a contratos maiores e treinamentos para ampliar a competitividade. De acordo com o Sistema OCB, quase metade dessas cooperativas atua no transporte de cargas (49,9%) e 43,2% no transporte coletivo de passageiros.
EXPERIÊNCIAS QUE TRANSFORMAM REALIDADES
Ricardo Oliveira lembrou como a COOPERITA nasceu da necessidade de organizar o transporte no interior cearense:
“Quando a cooperativa começou, em 2009, tínhamos 27 veículos para atender oito municípios da região de Itapipoca. Hoje já são 50 cooperados, cada um com seu próprio veículo. Antes, a realidade era o transporte precário, em muitos casos feito em pau de arara. O que fizemos foi transformar esse serviço, oferecendo à população um transporte mais seguro, organizado e de qualidade, ao mesmo tempo em que garantimos dignidade e respaldo financeiro aos cooperados.”
Segundo ele, o cooperativismo trouxe avanços também em termos de regulamentação e benefícios sociais:
“Quero destacar um ponto importante: as gratuidades. Antes, mesmo com leis que previam esse direito, não havia garantia de que seriam respeitadas. Hoje, com o cooperativismo, todas as gratuidades estão asseguradas, dentro das regras de quantidade por veículo. É um ganho enorme para a população e também para os cooperados, que agora trabalham de forma profissionalizada, com veículos adequados, suporte, seguro e até carro substituto em caso de imprevistos.”
A FORÇA DA INTERCOOPERAÇÃO
Representando o transporte de cargas, Pádua Chaves ressaltou o papel da intercooperação como estratégia para fortalecer o setor no Ceará:
“Ontem mesmo recebi ligações de dois colegas, um de Minas Gerais e outro da Bahia, para tratarmos de uma intercooperação em um serviço na Região Metropolitana, em Maracanaú. O cooperativismo de carga no Ceará ainda está começando a ganhar visibilidade, mas no Sul do país já está muito consolidado. Nosso desafio é construir essas parcerias e mostrar que podemos atender grandes demandas de forma rápida, ativa e organizada. Assim como no cooperativismo de crédito, que financia a renovação da frota, no transporte a intercooperação é fundamental para crescermos e ampliarmos nossa atuação.”
Ele destacou ainda a amplitude da CEARACOOP: “Diferente do transporte de passageiros, na carga não temos tantas limitações. Embora estejamos sediados em Horizonte, operamos em Fortaleza e em estados vizinhos, como Piauí e Maranhão. Nossos serviços acompanham a demanda e os contratos firmados, sempre com foco nas necessidades dos clientes.”
COOPERATIVISMO COMO SOLUÇÃO EM MOMENTOS DE CRISE
O programa também apresentou exemplos de como as cooperativas têm atuado de forma estratégica em situações emergenciais. Um caso recente ocorreu em Fortaleza, quando o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sindiônibus) suspendeu 25 linhas de ônibus.
Diante da crise, a Prefeitura convocou a Cooperativa dos Transportes Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará (COOTRAPS) para assumir as rotas e garantir o atendimento à população. O episódio evidenciou a capacidade das cooperativas de transporte em oferecer respostas rápidas e eficazes em momentos de dificuldade. No entanto, após uma notificação extrajudicial, o Sindiônibus retomou a operação das linhas.
Mais do que organizar o trabalho, o cooperativismo de transporte conecta regiões, assegura direitos, fortalece profissionais e gera impactos positivos para a sociedade. Traz organização, qualidade e segurança, criando oportunidades tanto para quem utiliza quanto para quem realiza o transporte.
SOBRE O VOZES DO COOPERATIVISMO
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar todas às quartas-feiras, ao vivo, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro (canal 12.1).

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O Sistema OCB/CE realiza a terceira edição do Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo, que retorna em 2025 com um total de R$ 44 mil em premiações. A iniciativa tem como objetivo valorizar o papel da imprensa na divulgação de histórias que destacam o impacto positivo das cooperativas na vida das pessoas e no desenvolvimento sustentável das comunidades cearenses. O prêmio conta com o apoio institucional do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará (Sindjorce), da Associação Cearense de Imprensa (ACI) e da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Com o tema “Cooperativas constroem um mundo melhor”, a premiação contempla cinco categorias: Texto (jornais, revistas e portais), Áudio (rádio ou podcast), Vídeo (TV ou plataformas digitais), Fotojornalismo e Universitário (voltada para estudantes de Jornalismo com comprovante de matrícula).
Podem concorrer trabalhos veiculados entre 1º de outubro de 2024 e 14 de novembro de 2025, sendo permitido o envio de apenas uma reportagem por participante. Os vencedores nas categorias profissionais receberão R$ 6 mil (1º lugar), R$ 2.500 (2º lugar) e R$ 1.500 (3º lugar). Já na categoria Universitária, o primeiro colocado receberá R$ 2 mil, e o segundo e terceiro lugares, R$ 1 mil cada.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas exclusivamente pelo site oficial da entidade, no endereço: https://somoscooperativismo-ce.coop.br/noticias/3-premio-cooperativismo-cearense-de-jornalismo.
Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora formada por profissionais de referência no jornalismo cearense, incluindo os jornalistas Moacir Maia, Tarcísio Matos e Miguel Macedo, além de representantes das entidades apoiadoras.
Para o presidente da entidade, Nicédio Nogueira, mais do que reconhecer boas reportagens, o Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo reforça o compromisso com a produção de conteúdo de interesse público e estimula a imprensa a dar visibilidade às experiências transformadoras protagonizadas por cooperativas em todo o estado.
“Tivemos um ano de avanços em todas as frentes: mais cooperativas, mais empregos, mais articulação institucional e mais presença na sociedade. Isso é fruto do trabalho coletivo e da confiança no modelo cooperativista como solução para o desenvolvimento econômico com justiça social”, afirmou.
Sobre o Sistema OCB/CE
O Sistema OCB/CE representa e fortalece o cooperativismo no Ceará, promovendo a integração e o desenvolvimento sustentável das cooperativas cearenses. É composto pela Organização das Cooperativas do Estado do Ceará (OCB/CE), que atua na defesa institucional e política do setor, e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Ceará (Sescoop/CE), que oferece capacitação e suporte à gestão cooperativista. O Sistema OCB/CE também integra a Federação dos Sindicatos e Organizações das Cooperativas dos Estados da Região Nordeste (Fecoop/NE), ampliando sua representatividade na região.
Serviço
III Prêmio Cooperativismo Cearense de Jornalismo
Inscrições Prorrogadas: até 14 de novembro de 2025
Regulamento e Inscrições: https://somoscooperativismo-ce.coop.br/noticias/3-premio-cooperativismo-cearense-de-jornalismo.
Informações:

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O Vozes do Cooperativismo, programa apresentado pelo jornalista da OCB Rafael Mesquita, desta semana destacou duas experiências de sucesso que comprovam a força do cooperativismo na agricultura familiar cearense: a Coopenort e a Optar-Orgânicos.
Fundada em 2019, no distrito de Jaibaras, em Sobral (CE), a Cooperativa Agropecuária dos Agricultores Familiares da Região Norte do Ceará Ltda (Coopenort) reúne hoje 54 cooperados e se consolidou como referência na Serra da Ibiapaba e no Norte do Ceará. Com sede em Carnaubal, a cooperativa já atende mais de 350 clientes no Ceará e no Piauí, oferecendo frutas, verduras e polpas de qualidade. Em 2024, alcançou faturamento de R$ 12,6 milhões, resultado de uma organização que alia regularidade, sustentabilidade e compromisso com a agricultura familiar.
“Hoje, atendemos 350 clientes no Ceará e no Piauí. Isso só é possível pela força do trabalho coletivo, que é a essência do cooperativismo: a divisão de funções, o cooperado comprometido em produzir e uma diretoria dedicada à comercialização. A cooperativa garante assistência técnica, permitindo que as famílias produzam de forma mais profissional e deixem a informalidade. Sempre reforço que, seja uma empresa pequena ou grande, ela precisa ter o mesmo dinamismo e seriedade para crescer e gerar resultados”, destacou Daniel Souza, diretor-presidente da Coopenort.
No Vale do Jaguaribe, a Cooperativa dos Produtores de Orgânicos do Vale do Jaguaribe (Optar-Orgânicos) também vem mostrando que a união faz a diferença. Criada em 2019 a partir de uma associação de produtores, a cooperativa reúne 34 sócios e movimenta a economia regional com foco na produção de acerola e coco. Hoje, são 85 hectares plantados, cerca de 1,2 milhão de quilos de acerola por ano e uma infraestrutura moderna para armazenamento e beneficiamento.
Com visão de futuro, a Optar se prepara para expandir fronteiras e levar a acerola cearense ao mercado internacional. “Já participamos de duas rodadas de negócios com compradores internacionais, a mais recente em Mossoró, onde tivemos a oportunidade de dialogar com oito compradores estrangeiros. Agora seguimos em novos treinamentos promovidos pela OCB e pela ApexBrasil, que têm sido fundamentais para nos preparar para a exportação. Sempre existiu a ideia de que só empresas grandes conseguem exportar, mas aprendemos que não é preciso ser gigante para chegar lá, é preciso estar bem preparado. Nosso desafio é a acerola, uma fruta muito sensível, que precisa ser beneficiada para atravessar oceanos. Por isso, estamos estruturando nossa unidade de processamento para exportar em forma de polpa, suco ou até pó. Com apoio técnico, vemos que é possível levar a acerola cearense, fruto genuinamente nosso, para além das fronteiras do Brasil”, afirmou Iran Arcino, diretor-presidente da Optar-Orgânicos.
Histórias como as da Coopenort e da Optar-Orgânicos mostram que, de pequenas roças, podem nascer grandes negócios quando há cooperação, planejamento e apoio mútuo. Mais do que números e resultados, o cooperativismo transforma vidas, fortalece comunidades e abre caminhos para um futuro mais sustentável.
Como destacaram Iran e Daniel, o cooperativismo mudou a vida de centenas de famílias agrícolas no Ceará. Juntos somos mais fortes e é cooperando que construímos um mundo melhor.
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro. O programa vai ao ar todas às quartas-feiras, ao vivo, a partir das 13h, pela rádio Jangadeiro BandNews FM e pelos canais do YouTube da rádio e do Sistema OCB/CE. Além disso, pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1), e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).
Não deixe de acompanhar e conhecer de perto como o cooperativismo segue transformando realidades em todo o Ceará.

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O Sistema OCB/CE marcou presença no World Coop Management (WCM) 2025, realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no Minascentro, em Belo Horizonte. Reconhecido como o principal evento de liderança do cooperativismo na América Latina, o encontro reuniu cerca de 2 mil participantes para debater inovação, gestão e os impactos da inteligência artificial no setor.
Do Ceará, mais de 30 representantes de cooperativas participaram do evento. Entre os presentes, estiveram presidentes e dirigentes de diversas cooperativas do estado, capitaneados pelo Sistema OCB/CE, reafirmando o compromisso do cooperativismo cearense com a inovação e a busca por excelência na gestão.
O evento proporcionou dois dias de intensos debates sobre futuro, governança e cooperação. Lideranças nacionais e internacionais reforçaram que o desafio do cooperativismo é inovar sem perder sua essência de inclusão, sustentabilidade e geração de prosperidade para as comunidades. Entre os destaques, o painel “Cooperativismo 2035 — O futuro que estamos construindo hoje” ressalta a importância das alianças entre cooperativas, da disseminação da cultura cooperativista desde a educação básica e da gestão orientada por dados como caminho para resultados sustentáveis e com propósito.
Para o presidente do Sistema OCB/CE, Nicédio Nogueira, participar do evento foi estratégico para fortalecer conexões e trazer novas perspectivas ao movimento cearense. “O WCM é um espaço único de aprendizado e troca. Aqui, encontramos experiências internacionais e tendências globais que nos inspiram a pensar o futuro do cooperativismo de forma mais inovadora, inclusiva e sustentável. É fundamental que o Ceará esteja presente em discussões como essa, que apontam os rumos do setor até 2035”, destacou.
O encontro contou ainda com nomes de referência para o setor, como Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional; Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura; Lisiane Lemos, secretária de Inclusão Digital do RS; Monica Verma, CEO da Cyber Foyer; Gil Giardelli, especialista em inovação e economia digital; Tânia Zanella, superintendente do Sistema OCB Nacional; e Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB Nacional. O encerramento ficará por conta do cantor e compositor Toquinho.

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O programa Vozes do Cooperativismo, apresentado nesta quarta-feira (17) pelo jornalista Rafael Mesquita, do Sistema OCB/CE, abordou o cooperativismo brasileiro. A edição contou com a participação de Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas, e Guilherme Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, ambos do Sistema OCB nacional, a entidade máxima de representação do cooperativismo no Brasil.
Durante a conversa, os convidados apresentaram dados que destacam a relevância e o impacto do movimento cooperativista no país. Atualmente, o Brasil conta com mais de 4,3 mil cooperativas, que reúnem 25 milhões de cooperados e geram quase 600 mil empregos diretos, movimentando anualmente R$757 bilhões em receitas. Esses números vêm apresentando um crescimento consistente a cada ano.
Segundo Débora, esses números refletem a força do setor, mas também apontam para um potencial de crescimento ainda maior. “O cooperativismo já beneficia diretamente milhões de brasileiros e suas famílias, mas pode alcançar muito mais. O desafio é ampliar esse alcance e consolidar ainda mais sua contribuição econômica e social”, destacou.
Guilherme Costa ressaltou que, além do faturamento crescente, o cooperativismo é motor de desenvolvimento regional. Pesquisas realizadas em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) comprovam que municípios com presença de cooperativas apresentam melhores indicadores econômicos: PIB per capita mais elevado, geração de empregos acima da média e resultados mais positivos na balança comercial.
Outro destaque do programa foi a meta chamada de “um trilhão de prosperidade”, que simboliza a busca pelo fortalecimento do cooperativismo não apenas do ponto de vista econômico, mas também social. “O cooperativismo não tem como único objetivo o resultado financeiro, mas também a promoção do bem-estar e da prosperidade coletiva”, reforçou Guilherme.
Os dados apresentados têm como base o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, publicado anualmente pelo Sistema OCB, que reúne informações fornecidas pelas cooperativas de todo o país. O levantamento evidencia não apenas o crescimento consistente do movimento, mas também seu impacto direto na vida das pessoas e no desenvolvimento das comunidades onde está presente.
O programa Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1) e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).
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O episódio desta quarta-feira (10) do Vozes do Cooperativismo mostrou, na prática, como a atuação combinada de FAEC/SENAR/SINDRURAL e Sistema OCB/CE vem acelerando o desenvolvimento do campo no Ceará — da formação técnica e gerencial à organização coletiva e aos negócios. Apresentado por Rafael Mesquita, o programa reuniu Amilcar Silveira, presidente da FAEC, e Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE, para detalhar resultados e perspectivas dessa parceria.
Segundo Amilcar Silveira, o agronegócio já responde por 25,6% do PIB cearense e envolve cerca de 2 milhões de pessoas no meio rural, indicadores que evidenciam a pujança do setor. A FAEC congrega 63 sindicatos rurais e, em conjunto com o SENAR/CE, mantém 387 programas de assistência técnica e gerencial e mais de 1.200 cursos de formação profissional. A agenda social inclui projetos em 144 escolas rurais e ações de saúde preventiva, com campanhas voltadas para homens e mulheres do campo.
“O agronegócio tem crescido a dois dígitos nos últimos meses. Cada vez mais acreditamos no protagonismo do campo e no papel do cooperativismo nesse avanço”, afirmou Amilcar.
Do lado da organização coletiva, o Sistema OCB/CE, presidido por Nicédio Nogueira, reúne 54 cooperativas agropecuárias registradas e ativas no estado. Entre as iniciativas conjuntas com a FAEC e o SENAR, Nicédio destacou o Programa Agrinho, de educação e responsabilidade social, que mobiliza escolas, estudantes e comunidades rurais:
“O programa promove cidadania, consciência ambiental e valores cooperativistas, além de estimular a integração entre o meio urbano e o rural e incentivar o desenvolvimento sustentável”, destaca Nicédio.
A sinergia também se mede em vitrine e negócios. No PECNORDESTE 2025, maior evento do agronegócio do Nordeste, a edição de junho ocupou 32 mil m² do Centro de Eventos do Ceará, com mais de 600 expositores distribuídos em mais de 1.400 estandes — recorde histórico. No eixo do cooperativismo, coordenado pela OCB/CE, foram 60 cooperativas expositoras e uma programação intensa em um espaço exclusivo de 1.750 m².
Para Amilcar Silveira, a presença das cooperativas foi decisiva para o salto do evento e antecipa novas metas:
“O Sistema OCB é nossa grande parceira no evento. (…) Para a próxima edição, vamos ampliar a quantidade de trabalhos bovinos apresentados, que antes eram 100 e agora passarão para 500, além de realizarmos congressos internacionais. A participação do cooperativismo e do Sistema OCB foi fundamental para o crescimento da PECNORDESTE.”
Ao final, o programa reforçou a complementaridade de papéis: enquanto o Sistema FAEC/SENAR/SINDRURAL representa e qualifica produtores, com assistência técnica, formação e defesa institucional, o Sistema OCB/CE organiza cooperativas e promove intercooperação. Juntas, as frentes qualificam pessoas, estruturam negócios e amplificam resultados do agro — com efeitos diretos na economia e na vida no campo em todo o Ceará.
Serviço — O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1) e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).
Veja a íntegra do programa AQUI!
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O terceiro e último painel do 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025), realizado nesta sexta-feira (5), debateu o tema “Futuro exige ação: o que transformar no cooperativismo do Ceará?”. A mesa contou com a participação de Robson Mafioletti, superintendente do Sistema Ocepar, e mediação de José Aparecido dos Santos, superintendente do Sistema OCB/CE.
Durante sua apresentação, Mafioletti trouxe a experiência do modelo de autogestão do cooperativismo do Paraná, mostrando como a organização estruturada ao longo de décadas transformou o estado em um verdadeiro território cooperativista. O superintendente destacou que um dos pilares dessa trajetória foi o compromisso com o planejamento estratégico e o fortalecimento da representatividade institucional por meio da Ocepar.
“O futuro do cooperativismo depende da nossa capacidade de assumir a autogestão, formar lideranças e integrar cooperativas. Quando os próprios cooperados são protagonistas da gestão, o movimento se fortalece e transforma a realidade dos territórios onde está presente”, afirmou.
O programa de autogestão do Sistema Ocepar reúne frentes estratégicas como:
- Desenvolvimento e constituição de novas cooperativas;
- Monitoramento por meio de informações qualificadas;
- Adoção de modelos de gestão eficientes;
- Integração entre cooperativas;
- Formação e capacitação profissional;
- Desenvolvimento de lideranças;
- Organização social dos cooperados em núcleos.
Para ilustrar os resultados, Mafioletti apresentou números que revelam a força do cooperativismo no Paraná em 2024:
- 227 cooperativas ativas em diversos ramos;
- R$ 205,6 bilhões de faturamento;
- 4,01 milhões de cooperados;
- 146 mil empregados diretos;
- R$ 10,8 bilhões de resultados líquidos;
- R$ 6,7 bilhões em impostos recolhidos.
Outro dado de impacto é que, atualmente, as cooperativas são as maiores empresas em mais de 130 municípios paranaenses, consolidando seu papel no desenvolvimento econômico e social do estado.
Para Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE, o painel reforçou que, embora o nível de maturidade do Paraná seja maior, o exemplo da relação de confiança e reconhecimento das cooperativas com a Ocepar é uma inspiração direta para o Ceará. “As cooperativas cearenses precisam compreender a importância do papel da OCB/CE como instância de organização e fortalecimento do setor”, pontuou.
Ao final, o superintendente do Sistema Ocepar destacou que o compartilhamento da experiência paranaense busca inspirar o cooperativismo cearense a adaptar práticas de sucesso, construindo um caminho sólido de autogestão e união para enfrentar os desafios do futuro.
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O segundo painel do 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025), realizado na tarde desta sexta-feira (5), trouxe à tona um debate importante para o futuro do cooperativismo: sustentabilidade, diversidade e identidade. A discussão foi conduzida por Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, com mediação de Oswaldo Rabelo, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/CE.
Débora destacou a relevância do tema ESG (ambiental, social e governança) no cenário global e no Brasil. Para ela, o ESG vai além de conceitos abstratos e se consolida como sustentabilidade comprovada por dados, relatórios e critérios, especialmente nos aspectos de diversidade e equidade que se conectam diretamente à governança cooperativista.
No talk, a gerente reforçou que o Brasil ocupa posição de destaque no cooperativismo mundial, sendo o único país do Hemisfério Sul e em desenvolvimento presente no ranking das 300 maiores cooperativas do mundo, segundo o World Cooperative Monitor 2023. O país figura na 5ª posição, com 21 cooperativas, atrás apenas de Estados Unidos (41), França (30), Alemanha (28) e Japão (23).
Outro ponto importante abordado foi a necessidade de desenvolvimento territorial sustentável. Débora lembrou ainda que, no último 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo (CBC), foi aprovada a recomendação de que todas as cooperativas, independentemente do ramo de atividade, incluam pelo menos uma mulher e um jovem em seus Conselhos de Administração.
Em sua fala, lembrou que esta é a segunda vez que a Organização das Nações Unidas (ONU) declara o Ano Internacional das Cooperativas — a primeira ocorreu em 2012. O objetivo da iniciativa é promover o cooperativismo em escala mundial. Com essa decisão, a ONU reforça a relevância das cooperativas na agenda global de desenvolvimento econômico e social.
Ao final, os participantes puderam trocar experiências e refletir sobre o futuro do modelo de negócio cooperativista diretamente com a especialista. A gerente destacou que “a cooperativa é um modelo de negócio formado por pessoas” e, portanto, deve refletir a diversidade e a identidade da sociedade em que está inserida. Ela também defendeu que o cooperativismo seja incorporado como disciplina nas escolas.
Para finalizar, apontou: “Precisamos de uma organização social economicamente viável, ambientalmente correta e socialmente justa, sem deixar ninguém para trás. O cooperativismo é tudo isso! Portanto, o futuro é Coop”.
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O 1º painel do dia do 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025) abordou o tema “Inovação e Futuro: o Cooperativismo como Protagonista da Transformação”, conduzido por Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), referência nacional em modernização e competitividade do setor. A mediação ficou a cargo de Manfredo Lins e Silva, gerente de Inovação do Sistema OCB/CE, que conduziu a conversa sobre como a inovação pode fortalecer o cooperativismo e posicioná-lo como agente estratégico das transformações sociais e econômicas em curso.
Guilherme iniciou sua apresentação compartilhando sua trajetória no cooperativismo, iniciada como jornalista ao participar de um Dia de Cooperar em Londrina (PR), experiência que o aproximou do setor e o levou ao Núcleo de Inteligência e Inovação da OCB. Ao longo do painel, apresentou reflexões, dados e cases inspiradores para mostrar como o cooperativismo, alinhado à inovação, pode se tornar protagonista da transformação.
O gerente reforçou que os princípios cooperativistas estão conectados às tendências contemporâneas, como inovação, governança, ESG, economia verde, colaboração, diversidade e consumo consciente, e destacou que o futuro do setor depende da capacidade de se adaptar, inovar e preservar sua essência comunitária.
Guilherme enfatizou que a inovação é chave para resiliência, crescimento e solução de problemas complexos, enquanto a transformação digital amplia o impacto, melhora decisões, promove agilidade e reforça a cultura de experimentação nas cooperativas. "O cooperativismo é uma solução contemporânea para os desafios atuais", afirmou.
Sobre tendências e desafios, o especialista apontou que avanços tecnológicos, transição energética, envelhecimento populacional, urbanização e desigualdade social trazem oportunidades, como liderança em sustentabilidade e personalização de serviços, mas também desafios, incluindo adaptação lenta, falta de investimentos e concorrência com grandes empresas.
Entre os dados apresentados, Guilherme destacou que 84% das cooperativas brasileiras consideram a inovação muito importante, e 79% já a incorporam em seus planejamentos estratégicos, principalmente em marketing, comunicação e atendimento ao cliente. Os impactos incluem maior agilidade, novos produtos e aumento de faturamento.
Cases inspiradores mostraram práticas inovadoras de cooperativas, como a Unimed-BH, com telemedicina; o Lar Agroindustrial, com programas de ideias e conexão com startups; e o Sicredi, que utiliza inteligência artificial e WhatsApp para otimizar a experiência do cliente.
Para o futuro, o especialista destacou seis eixos estratégicos: Web3 e Indústria 5.0, tecnologias verdes e economia circular, Data Driven, IA, IoT e Big Data, soft skills como diferencial competitivo, hiperpersonalização da experiência do cliente, e diversidade, equidade e inclusão.
No campo das oportunidades, Guilherme apontou que o agronegócio demandará crédito de R$ 1 trilhão até 2030, enquanto mudanças no perfil do consumidor e questões sociais, como saúde mental e disparidade de gênero, exigem inovação e adaptabilidade constantes.
Durante a apresentação, Guilherme convidou os participantes a conhecer o InovaCoop, plataforma do Sistema OCB voltada à inovação, que reúne cases de sucesso, e-books, guias, trilhas de cursos, metodologias ágeis e um radar de oportunidades de financiamento. Ele reforçou que pensamento criativo é a habilidade mais importante para o futuro do setor, destacando também que, apesar do crescimento da consciência sobre consumo sustentável, ainda há diferenças de comportamento entre gerações e regiões.
Ao final, os participantes tiveram a oportunidade de tirar dúvidas diretamente com o especialista, que lembrou que a OCB investiu R$ 6 milhões em pesquisas por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), oferecendo bolsas em universidades para estudos sobre cooperativismo.
O painel mostrou que a inovação, aliada à essência cooperativista, é o caminho para que o setor continue relevante e protagonista das transformações sociais e econômicas no Brasil.
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O 2º Encontro Cooperativo Cearense (CoopCE 2025) começou na manhã desta sexta-feira (5), em Fortaleza, com auditório lotado e a palestra magna de Marcio Callage, diretor de Marketing da Vulcabras (Olympikus, Under Armour e Mizuno) e apontado pela Forbes entre os Top 10 CMOs do Brasil em 2024.
No talk “Coragem para fazer diferente: desafiar o óbvio, mover o coletivo”, Callage estruturou sua mensagem em torno de um dilema atual: como construir marca num mundo de distrações e de mudanças muito rápidas. Para ele, o caminho exige foco nas pessoas e coerência de longo prazo. Em suas palavras-chave anotadas pelo público: “Precisamos entender de gente.”
Callage ressaltou que, na prática, “não basta ser lembrado — precisamos ser escolhidos.” Isso desloca o centro do trabalho de marketing para a construção de reputação, algo que se faz com repetição, consistência e propósito. Não se trata apenas de comunicar mais, mas de comunicar melhor, sempre a partir do que é relevante para quem está do outro lado.
Outro ponto sublinhado pelo executivo foi a realidade da saturação do poder de escolha. Em ambientes assim, explicou, a aposta deve ser em opt-in marketing: criar mensagens e experiências realmente relevantes, que as pessoas queiram, voluntariamente, receber e viver.
Como ilustração, Callage compartilhou o reposicionamento da Olympikus no universo da corrida de performance, com o projeto do tênis Corre, que recolocou a marca brasileira no centro da conversa entre atletas e consumidores. O caso evidencia a tese central da palestra: reputação se constrói com coerência, propósito e proximidade com a comunidade.
“A Olympikus é a marca que mais entende o brasileiro, feita por brasileiros. Temos orgulho em desenvolver tecnologia de alta performance acessível, democratizando o acesso para a comunidade corredora. Estamos cada vez mais próximos dos atletas e consumidores, com ações estratégicas que fortalecem a relação de confiança e fazem as pessoas falarem bem da marca”, ressaltou.
A abordagem, disse, dialoga diretamente com o cooperativismo: clareza de propósito, consistência e foco em gente são fatores que fortalecem marcas e também organizações cooperativas — especialmente em um cenário de excesso de estímulos e escolhas.
Contexto do evento
Sob o tema “O Cooperativismo que o Ceará Precisa”, o CoopCE 2025 é promovido pelo Sistema OCB/CE e está alinhado ao Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU em 2025, cujo lema é “Cooperativas constroem um mundo melhor”.
Na abertura institucional, deram as boas-vindas o presidente do Sistema OCB/CE, João Nicédio Alves Nogueira, o superintendente José Aparecido dos Santos e o gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação, Guilherme Souza Costa. Para a equipe, o encontro reforça a contribuição das cooperativas para o desenvolvimento econômico e social dos municípios e para a consolidação de um movimento cooperativista mais forte no Ceará.
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O programa Vozes do Cooperativismo, produzido pelo Sistema OCB/CE em parceria com o Sistema Jangadeiro, trouxe em sua edição desta quarta-feira (03) um tema importante: o Cooperativismo de Saúde no Ceará. A apresentação ficou por conta do jornalista Rafael Mesquita e contou com a participação de Angélica Pascoal, diretora da CoopClinic e da CONNECT.COOP, e de Eduardo Vidal, diretor do Ramo Saúde no Sistema OCB/CE e presidente da CONNECT.COOP.
Logo no primeiro bloco, Eduardo Vidal destacou a força econômica do setor: no Brasil, o cooperativismo de saúde movimenta R$ 123 bilhões, reunindo 699 cooperativas. No Ceará, esse valor chega a R$ 4,8 bilhões, com 35 cooperativas, das quais 15 são filiadas à CONNECT.COOP. Juntas, elas geram cerca de 150 mil postos de trabalho diretos em todo o país, sendo cinco mil apenas no Ceará. “O cooperativismo de saúde é hoje o ramo que mais emprega no nosso Estado”, reforçou.
Para Angélica Pascoal, o modelo representa muito mais do que prestação de serviços: “O médico não é apenas prestador, mas também dono do seu negócio, com renda justa, voz e voto nas decisões da sua cooperativa.”
Eduardo lembrou ainda que, embora 85% dos cearenses dependam do SUS, as cooperativas também atuam na rede pública, ampliando o acesso e oferecendo qualidade tanto no atendimento privado quanto no público. Atualmente, no Ceará, o cooperativismo de saúde reúne especialidades como clínica médica, cirurgia, anestesia, medicina intensiva, endoscopia, ginecologia e obstetrícia, urologia, neurologia, pediatria, neurocirurgia e cardiologia.
Durante o programa, Rafael Mesquita também resgatou a história do cooperativismo de saúde no Brasil, que começou em 1967, em Santos (SP), com a fundação da primeira Unimed. O movimento nasceu como resposta à crise no atendimento médico e em defesa da autonomia dos profissionais. Desde então, o modelo se consolidou em todo o país.
No Ceará, a trajetória teve início em 1978, com a criação da Unimed Fortaleza, seguida pela COOPANEST-CE, em 1987, e posteriormente por mais 17 cooperativas médicas até 2020. Entre elas, a mais recente é a CoopClinic, fundada durante a pandemia, em um dos períodos mais desafiadores para a saúde. “O Ceará é um verdadeiro case de sucesso. As cooperativas nasceram porque os médicos se sentiram excluídos do mercado, sem controle sobre sua produção e remuneração. Ao se unirem, conquistaram valorização profissional e passaram a oferecer um atendimento mais digno à população”, ressaltou Eduardo Vidal.
A edição também prestou uma homenagem ao médico Dr. Darival Bringel de Olinda, cofundador da Unimed Ceará e figura essencial para a consolidação do cooperativismo médico no Estado. Líder visionário, presidiu a Unimed Fortaleza por três mandatos, ajudou a erguer a sede e o Hospital Regional Unimed, além de cofundar a Federação das Unimeds do Ceará. Sua trajetória foi lembrada como exemplo de dedicação ao cooperativismo e à valorização da classe médica.
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto às sextas-feiras, às 21h, na Nordestv/SBT News (canal 27.1) e aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1).
Veja a íntegra do programa AQUI!
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Fortaleza viveu neste sábado (30) uma manhã de solidariedade, cidadania e cuidado coletivo com a realização do Dia C de Cooperar 2025, no Passeio Público (Praça dos Mártires). A ação, coordenada pelo Sistema OCB/CE, reuniu 36 cooperativas e mais de 300 voluntários, oferecendo serviços gratuitos nas áreas de saúde, bem-estar, cultura e cidadania.
Ao longo do dia, a população teve acesso a cerca de 5 mil atendimentos, entre eles serviços de saúde, bem-estar e qualidade de vida, saúde bucal e atividades voltadas para crianças. Além disso, foram promovidas seis apresentações culturais e distribuídos lanches e brindes.
Durante o evento, a senhora Andreia Tatiane , 42 anos, participou pela primeira vez e destacou a satisfação com as atividades oferecidas.
Andreia contou que já aproveitou diversos serviços no local, como os atendimentos de saúde, cuidados de beleza, alimentação e distribuição de kits. “Fiz as unhas, ganhei merenda, recebi o kit, e estou sendo muito bem recebida por todos”, relatou com entusiasmo.
“O Dia C de Cooperar é muito mais do que um evento pontual, ele traduz a essência do cooperativismo. Para nós, cooperados, significa colocar em prática nossos valores e mostrar que, quando unimos esforços, conseguimos transformar realidades. Para a comunidade, é a oportunidade de ter acesso a serviços essenciais, acolhimento e cuidado, reforçando a certeza de que a cooperação é capaz de mudar vidas.” destacou Nicédio Nogueira, presidente do Sistema OCB/CE.
Os serviços foram organizados em diferentes espaços temáticos, como o Espaço Saúde, Espaço Bem-Estar e Qualidade de Vida, Espaço Kids e Turminha da Cooperação, Espaço Saúde Bucal e Espaço Cultura/Palco, garantindo comodidade e diversidade para a população.
Entre os atendimentos de saúde realizados estiveram aferição de pressão arterial, teste de glicemia, vacinação, testagem para HIV e sífilis, prevenção de câncer de mama e do colo do útero, cadastro de medula óssea, atendimento odontológico, orientação nutricional, acolhimento psicológico, práticas integrativas e sessões de massoterapia. Foram ainda distribuídos kits de higiene pessoal, realizadas ações de medicina preventiva, treinamentos em primeiros socorros e engasgo, além da entrega de 100 mudas de plantas ornamentais.
A programação cultural contou com apresentações da Banda Styllo Novo, Grupo Zumbi de Capoeira, espetáculo teatral do Projeto Viva a Vida e a Orquestra Unisol, além de jogos educativos, brinquedos infláveis e oficinas lúdicas para crianças. A comunidade também recebeu sopas, pipocas, picolés, algodão-doce e cestas básicas.
O evento contou com o apoio de diversas cooperativas e instituições parceiras, que somaram esforços para levar cidadania, saúde, bem-estar e solidariedade à população. Entre elas: IDT, OCB, Elas pelo Coop, Coocirurge, Coopanest, Sicredi, Coaph, Coopclinic, Coopego, Coopen-CE, Coopernordeste, Cooperbrasil, Cemerge, Coorlece, Sicoob Ceará, Unimed Fortaleza, Unidental, Unimed Ceará, Hemoce, Coopsic, Interdonto, Hemocoop, Uniodonto Fortaleza, Coopend, Cooped, Coopneuro, Coomtoce, Sicredi Cooperjuris, Optar Orgânico, Salute, Coopceaf, Coosaúde, Cooptace, Cocepat e Cocalqui.
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O cooperativismo cearense se prepara para um dos encontros mais importantes do ano. No próximo 5 de setembro, das 8h às 17h, o 2º Encontro Cooperativo Cearense – CoopCE 2025 reunirá dirigentes, cooperados, técnicos e parceiros institucionais no Afago Mareiro Hotel, em Fortaleza, para discutir os rumos do setor no Estado.
Com o tema “O Cooperativismo que o Ceará Precisa”, o evento é organizado pelo Sistema OCB/CE e acontece em sintonia com o Ano Internacional das Cooperativas, proclamado pela ONU em 2025. A proposta é analisar obstáculos estruturais, propor soluções e articular uma agenda unificada para fortalecer o movimento cooperativista no Ceará.
Palestra Magna: marketing e ousadia para mover o coletivo
Marcio Callage, diretor de Marketing da VulcabrasA abertura dos debates será conduzida por Marcio Callage, diretor de Marketing da Vulcabras (Olympikus, Under Armour e Mizuno) e eleito pela Forbes entre os Top 10 CMOs do Brasil em 2024.
Callage apresentará a conferência “Coragem para fazer diferente: desafiar o óbvio, mover o coletivo”, em que abordará o case de reposicionamento da Olympikus com o lançamento do tênis Corre. O projeto recolocou a marca brasileira no mercado da corrida de performance, conquistando reconhecimento internacional em design e inovação. O exemplo será utilizado para discutir como criatividade e ousadia podem gerar impacto estratégico em setores tradicionais.
Painéis temáticos: inovação, propósito e futuro
Os palestrantes Débora Ingrisano, Guilherme Souza Costa e Robson Mafioletti
Após a conferência, três painéis temáticos aprofundarão discussões essenciais para o cooperativismo cearense:
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Inovação e futuro: o cooperativismo como protagonista da transformação – com Guilherme Souza Costa, gerente do Núcleo de Inteligência e Inovação do Sistema OCB. O painel examinará como a transformação digital e a inteligência estratégica podem fortalecer a resiliência e a competitividade das cooperativas.
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Cooperativismo com propósito: sustentabilidade, diversidade e identidade – com Débora Ingrisano, gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB. A mesa discutirá compromissos reais do setor frente à Agenda ESG, ao Ano Internacional das Cooperativas e à marca SomosCoop.
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Futuro exige ação: o que transformar no cooperativismo do Ceará? – com Robson Mafioletti, superintendente do Sistema OCEPAR. A proposta é realizar uma autocrítica do movimento e refletir sobre mudanças necessárias para superar gargalos históricos, a partir de experiências de outros estados.
Expectativa
O CoopCE 2025 pretende ir além do debate, funcionando como espaço de construção coletiva de compromissos. A ideia é reunir propostas capazes de reposicionar o cooperativismo no Ceará como força econômica e social, em diálogo com pautas globais e regionais.
Inscrições
A participação é gratuita e as inscrições já estão abertas. O formulário eletrônico pode ser acessado no link:
🔗 https://forms.office.com/r/aRHziXhLcF
📌 Serviço
Evento: 2º Encontro Cooperativo Cearense – CoopCE 2025
Tema: O Cooperativismo que o Ceará Precisa
Data: 5 de setembro de 2025 – das 8h às 17h
Local: Afago Mareiro Hotel – Av. Beira Mar, 2380 – Fortaleza/CE
Realização: Sistema OCB/CE
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O programa Vozes do Cooperativismo, exibido nesta quarta-feira (28), trouxe como tema o Dia de Cooperar 2025 – Juntos construímos um mundo melhor, que acontece neste sábado (30), a partir das 8h, no Passeio Público (Praça dos Mártires), no Centro de Fortaleza. A iniciativa, promovida pelo Sistema OCB/CE, reúne 35 cooperativas e mais de 300 voluntários em uma grande mobilização social que oferecerá diversos serviços gratuitos à população.
A entrevista foi conduzida pelo jornalista Rafael Mesquita e exibida na Rádio Jangadeiro BandNews, além de estar disponível no Spotify e no YouTube do Sistema Jangadeiro e do Sistema OCB/CE. Os convidados do episódio foram José Aparecido dos Santos, superintendente do Sistema OCB/CE, e Dorinha Madeira, analista de desenvolvimento de cooperativas e coordenadora do Dia C no Ceará.
Em sua fala, José Aparecido destacou que o Dia C nasceu em Minas Gerais, em 2009, e hoje se consolidou como um movimento nacional, presente em várias cidades brasileiras. “O cooperativismo é guiado por sete princípios, entre eles a preocupação com a comunidade. O Dia C é a expressão desse compromisso: unir cooperação e voluntariado para acolher as pessoas em suas necessidades, levando bem-estar, esperança e inclusão. Nosso trabalho não se baseia apenas em recursos, mas no amor e na responsabilidade social, que são a essência do cooperativismo”, ressaltou.
Já Dorinha Madeira enfatizou o impacto do evento no Ceará e os desafios de sua organização. “Sempre existem obstáculos, mas o propósito vem em primeiro lugar. Quando as cooperativas se unem, compartilham valores e oferecem serviços que têm sinergia com sua atuação diária. O Dia C é um marco, pois conecta a comunidade às cooperativas em manhãs repletas de solidariedade e cidadania”, afirmou.
Uma manhã de serviços gratuitos para a população
O Dia C 2025 em Fortaleza contará com uma ampla programação dividida em espaços temáticos:
- Saúde: consultas médicas, vacinas, exames, orientações preventivas e testes rápidos.
- Bem-estar: banho solidário, massoterapia, corte de cabelo, apoio psicológico e avaliação nutricional.
- Saúde Bucal: orientações odontológicas, aplicação de flúor, kits de higiene e atendimento no Odontomóvel.
- Cidadania e Direitos: cadastro para empregos, emissão de documentos, consultas SPC/Serasa e cadastro de medula óssea.
- Cultura e Atividades Físicas: apresentações culturais, dança, teatro, orquestra, além de aulas de zumba e funcional.
- Espaço Kids: recreação, cineminha educativo, brincadeiras e distribuição de lanches.
A ação conta ainda com o apoio de importantes instituições parceiras, como Hemoce, CDL, IDT/Sine, Sindiônibus, além de cooperativas de saúde, crédito, educação, trabalho e organizações comunitárias.
O Vozes do Cooperativismo é uma realização do Sistema OCB/CE, em parceria com o Sistema Jangadeiro, e pode ser revisto aos sábados, às 8h30, na TV Jangadeiro/SBT (canal 12.1). Agora também será exibido às sextas-feiras, às 21h, na Nordestev/SBT News (canal 27.1).