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Cooperai participa da 28ª edição da Agrinordeste

O maior evento indoor do agronegócio do Norte e Nordeste acontece entre os dias 6 e 8 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco. A mostra é gratuita e acontece até às 21h nos três dias.  

 

Na busca de alimentos saudáveis e produtos naturais para amenizar os efeitos e sintomas causados pela pandemia do COVID-19, milhões de famílias brasileiras recorreram ao agronegócio, comprando e consumindo seus produtos neste período. Isso acarretou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio, que cresceu 8% no primeiro semestre deste ano, acima da média nacional de 5,8%. Além disso, no mesmo período de 2020, o setor tinha 270 mil empregos, número que subiu para 338 mil neste ano. 

 

Em meio à evolução deste mercado, a 28ª edição da Agrinordeste reúne produtos e produtores das regiões Norte e Nordeste para a troca de conhecimentos, compra, venda e exposição. A programação da Feira conta com o Seminário sobre a Modernização do Setor Primário da Economia Nordestina, composto por 71 palestras, realizadas em nove auditórios. Os temas abordados serão sobre atualidades, apicultura, avicultura, bovinocultura de leite, cana-de-açúcar, caprinovinocultura, floricultura e jardinagem, fruticultura, horticultura e turismo rural. 

 

Representando o Ceará 

O Sistema OCB Ceará comunicou a realização da feira, por meio de ofício, e a Cooperai - Cooperativa Agropecuária do Trairi logo manifestou interesse em participar da Agrinordeste, mais uma vez, e ser a entidade a representar o ramo Agropecuário do Ceará. Além do Presidente Marcelo Barbosa, a cooperativa foi representada pelo coordenador de Projetos Sociais, Dr. Ivani Rabelo, e pelo Gerente de Negócios, Péricles Ruriz. “É de suma importância participar da primeira edição da feira em um cenário pós-pandêmico, e assim reforçar que o Cooperativismo está vivo e mais forte que nunca”, reforça o presidente Marcelo Barbosa. 

 

A troca de conhecimentos e vivências na exposição acarreta mudanças significativas à cooperativa; a expectativa da Cooperai é que outras cooperativas cearenses se espelhem em seus novos aprendizados, fazendo mudanças e alavancando o nome do Cooperativismo cearense.  

 

Mostrando o que tem de melhor! 

A Cooperai tem estande montando no evento, mostrando para o Brasil a cultura do Trairi, seus produtos, com destaque para a rapadura e o melaço,  feitos pela fábrica da cooperativa, que atende o comércio institucional com capacidade de 6t por dia. Importante: com o selo de origem do Trairi. Além disso, a cachaça artesanal, o óleo de côco natural e outros produtos reafirmam o sabor, tradição e história da cooperativa. 

 

De acordo com o coordenador de Projetos Sociais, a participação da Cooperai contribui para observar e seguir os bons exemplos de outras cooperativas. “Sem dúvidas, uma das mudanças proporcionadas pela feira é a apresentação de nossos produtos, pois conseguimos desenvolver um senso crítico para saber onde mudar ou melhorar”, explica o Dr. Ivani Rabelo. “Algumas coisas serão transformadas assim que retornarmos às nossas atividades. Queremos, por exemplo, ingressar com força no e-commerce; aqui não conhecemos nenhuma cooperativa, por menor que seja, sem realizar vendas em plataformas digitais e via-internet”, conclui. 

 

O presidente da Cooperai expressa gratidão pela oportunidade de participar da Agronordeste e reforça a amplitude do Cooperativismo no Brasil a partir de sua participação na feira. “Somos gratos pelo acompanhamento e apoio sempre presente do Sistema OCB Ceará e de outras entidades que nos ajudam. O sentimento é de dever cumprido por exercer a cooperação que tanto falamos”, destaca Marcelo Barbosa.   

 

Agrinordeste oferece ainda mais 

O evento também vai abrigar, em sua programação, a Feira de Produtos do Campo, com a estimativa de 290 expositores de 13 estados brasileiros, que vão apresentar produtos de variados segmentos de negócios. O diferencial é que os expositores vão oferecer aos visitantes artigos de qualidade vindos diretamente das fazendas. 

 

Tem ainda a 8ª Feira dos Produtores de Cana do Nordeste (Norcana), com expositores de insumos e equipamentos voltados para o setor, e o Show de Lácteos, com o 6º Concurso de Queijos, que premiará os melhores produtos participantes. A Agrinordeste também terá espaço para fornecedores de implementos agrícolas, insumos agropecuários e agroindustriais, serviços e tecnologias para os produtores rurais.  

A importância do crédito rural para o agro

A produção agropecuária nacional se desenvolveu de tal forma nos últimos anos que o Brasil passou de importador de alimentos para um dos maiores produtores e exportadores mundiais em um espaço de tempo relativamente curto, evidenciando a vocação e eficiência do país para a atividade.

Nesse contexto, as cooperativas agro têm consolidado, ano após ano, sua relevância para a produção nacional, graças ao modelo societário diferenciado que possibilita, principalmente, que pequenos e médios produtores rurais tenham acesso à insumos tecnologicamente avançados, uma rede de assistência técnica eficiente e personalizada e vias de agregação de valor e escoamento da produção que permitem que esses cooperados tenham escala e competitividade nos diferentes mercados.

Contribuindo diretamente com o desempenho do setor, temos no Brasil atualmente 1,2 mil cooperativas agropecuárias, que congregam mais de 1 milhão de produtores rurais cooperados e empregam 223 mil trabalhadores de forma direta. Além disso, de acordo com os dados do Censo Agropecuário 2017, divulgados pelo IBGE, 53,2% da safra brasileira de grãos é proveniente de produtores rurais associados a cooperativas. Ainda de acordo com o Censo, 71,2% dos estabelecimentos rurais de produtores associados a cooperativas são do perfil da agricultura familiar, evidenciando a relevância do modelo principalmente para os pequenos produtores.

Um dos eixos fundamentais para o setor, com números tão expressivos e pilar de sustentação da atividade de parte considerável das cadeias produtivas, é o desempenho do crédito rural no país.

Aliás, o crédito rural tem se consolidado como um dos principais fatores de produção e condicionantes do sucesso do agro brasileiro nas últimas décadas. Isso se deve, em muito, a uma política agrícola consistente, que foi capaz de garantir um volume de recursos e taxas de juros compatíveis com o retorno das atividades no meio rural.

As cooperativas agropecuárias brasileiras historicamente estiveram ligadas ao desenvolvimento do agronegócio e participam como legítimas beneficiárias do crédito rural em função do seu modelo societário, em que o cooperado é o beneficiário final e, portanto, sua principal razão de existir, plenamente amparadas no acesso às políticas públicas pela Constituição Federal.

As cooperativas, com atuação predominante junto aos pequenos e médios produtores, contribuem para a promoção de mais justiça social por meio da maior distribuição da renda, pela produção econômica coletiva e por seu envolvimento com as comunidades nas quais atuam.

Como exemplo da dinamização e capilaridade do crédito rural captado pelas cooperativas agro, nos últimos anos foram realizados investimentos de grande relevância na ampliação e modernização de seus parques agroindustriais, visando à transformação e à agregação de valor na produção de uma ampla diversidade de pequenos agricultores e pecuaristas associados, convertendo-as em renda para milhares de famílias de produtores rurais cooperados.

Reconhecendo a importância e os esforços por parte do governo federal na busca de mecanismos que possam viabilizar mais recursos ao setor, desburocratizando e dando mais autonomia ao mercado, nos cabe jogar luz sobre à fundamental importância do Sistema Nacional Crédito Rural e do adequado funcionamento da atual arquitetura da política agrícola voltada ao financiamento das atividades do produtor rural e das cooperativas agropecuárias, que fizeram com que o agronegócio nacional se tornasse um dos principais players do cenário mundial.

Adicionalmente, é também importante e necessário que continuem sendo debatidas e trabalhadas outras formas de financiamento conjuntamente ao previsto no Plano Safra, tal como o desenvolvimento da utilização dos títulos privados que podem sim ser explorados e aprimorados, mas não entendendo uma forma em detrimento à outra, mas de maneira complementar.

Nesse contexto, as cooperativas têm se mostrado dispostas com esse aprimoramento de processos para a melhor adesão e utilização de títulos privados, como alternativa complementar às fontes de financiamento do crédito rural no Brasil.

 

Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB

“Governo vai cada vez menos financiar o agronegócio”

ENTREVISTA | Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB)

>>> Vinicius Galera

Estudos da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) apontam que o custo total de uma safra agrícola no Brasil gira em torno de R$ 1 trilhão. Neste ano, o Plano Safra, principal programa governamental de estímulo para o setor produtivo, ofertou apenas um quarto desse valor, ou R$ 251 bilhões. O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, diz, nesta entrevista exclusiva, que, apesar da incapacidade do governo de financiar a totalidade do agronegócio – setor que a cada ano incorpora mais tecnologia e demanda mais investimentos –, o plano de crédito agrícola subsidiado é importante para criar referência de mercado. É no financiamento privado, aliás, que principalmente os grandes produtores têm ido buscar crédito, tendência que deve se fortalecer nos próximos anos. Todos os anos a OCB, entidade que representa um dos setores mais dinâmicos e eficientes do agronegócio, participa da elaboração do Plano Safra. Mas Freitas acredita que essa política deveria ser baseada não apenas no crédito e no seguro rural, como é hoje. “O Brasil se tornou o segundo fornecedor agrícola do mundo, e tende a ser o primeiro. Nós precisamos de uma política agrícola mais ampla do que o plano de financiamento.” Veja a seguir os principais pontos da entrevista.

O que percebemos com muita clareza é que, a cada ano, o governo se torna mais impotente na capacidade de financiamento para as safras. Essa capacidade de ofertar recursos é extremamente limitada

A OCB teve um papel importante no desenvolvimento do Plano Safra. O que o plano atual, que vale de 1º de julho de 2021 até 30 de junho de 2022, significa para o cooperativismo?

Márcio Lopes de Freitas – Todos os anos nós participamos, com afinco, da elaboração do plano. Temos um grupo de trabalho permanente, composto por diretores financeiros de muitas cooperativas. É gente bastante focada nesse assunto, que estuda e trabalha alternativas de crédito. Durante o ano inteiro, fazemos um estudo e avaliamos as necessidades setoriais, onde estão os gargalos e o que está acontecendo com o sistema financeiro e o governo. O que percebemos com muita clareza é que, a cada ano, o governo se torna mais impotente na capacidade de financiamento. Temos noção plena que uma safra brasileira de todos os produtos custa seguramente mais de R$ 1 trilhão por ano. A capacidade do governo de me ofertar recursos é extremamente limitada. Tanto é que eu considero muito feliz a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ter conseguido arrumar os recursos que arrumou. O governo não consegue atender 30% da demanda do crédito do financiamento, mas esse crédito é importantíssimo. Eu bato nessa tecla todo ano. É importantíssimo que existam o crédito rural e o Plano Safra, porque eles criam referência no mercado. Se perder as balizas do crédito oficial, eu fico sem margem. E eu nunca ouvi falar que banco nivela para baixo. 

A insuficiência de recursos do plano leva a outros mecanismos de financiamento ou isso é uma tendência natural de mercado?

Hoje você realmente tem uma corrente complexa, com mecanismos de financiamento desenvolvidos pelo mercado, como o barter (compra de insumos com pagamento em grãos), além da utilização de outras ferramentas para atrair capital. Já tem gente financiando máquinas e implementos, inclusive as cooperativas de crédito. Elas captam dinheiro no mercado e aplicam na compra de máquinas e equipamentos, sem ter que utilizar recursos do BNDES, que era a única fonte de recursos para isso. Além disso, as cooperativas perceberam que a principal fonte de crédito, mais do que o governo, é a integridade. É preciso levar a transparência em conta. As cooperativas evoluíram muito nos seus balanços. Ou seja, não basta ser honesto, você tem que provar para o mercado que é honesto. O balanço tem que ser cada vez mais transparente. E o acesso à informação tem que ser livre, não só para o cooperado, mas para o mercado. Isso cria uma onda de confiança que facilita para as cooperativas ingressar no mercado de crédito agrícola. 

Que ajustes ainda são necessários no Plano Safra? Por quê?

Uma briga que a gente já tem há alguns anos com o Ministério da Agricultura é que é preciso manter uma base do crédito rural ativa. Por isso, este ano nós fizemos essa conta. Desde o início, a nossa referência era suportar uma taxa de juros maior, mas ter um volume de recursos um pouco maior para a safra. Então nós aceitamos um aumentozinho na taxa de juro porque a Selic também subiu, mas era fundamental que a gente aumentasse ou pelo menos mantivesse o volume de recursos em bons níveis.

Eu prefiro que o governo gaste um pouco mais com a subvenção do seguro do que com a subvenção da taxa de juro da agricultura, porque aí eu desenvolvo uma cultura de seguro

O senhor também já mencionou o seguro rural. Por que ele é importante nessa equação do financiamento?

Para nós é fundamental que se melhore o seguro. É um outro fator muito importante. O mercado vai comprar muito melhor o meu papel se eu tiver seguro de safra. Eu prefiro que o governo gaste um pouco mais com a subvenção do seguro do que com a subvenção da taxa de juro da agricultura, porque aí eu desenvolvo uma cultura de seguro. Veja, em um ano como este, com problemas climáticos, fica mais fácil você vender seguro no ano seguinte, porque o produtor viu como ele é importante. Já há, por exemplo, cooperativas que fazem isso como uma questão de princípio. Na Coamo (cooperativa do Paraná considerada a maior da América Latina), 100% do crédito oferecido para o cooperado é com seguro. Ela faz uma engenharia própria de seguro. Aí você vê que o desempenho da Coamo e dos seus cooperados é melhor do que a média das cooperativas da região. Então todo mundo está querendo correr atrás porque tem essa garantia já desenvolvida. Eu só vou conseguir ter um seguro competitivo na hora em que houver uma cultura de seguro pelo menos em 70% da área plantada no Brasil. Hoje estamos longe, com pouco mais de 20%. Tem que crescer bastante. 

É importantíssimo que existam o crédito rural e o Plano Safra, porque eles criam referência no mercado. Se perder as balizas do crédito oficial, eu fico sem margem.”

Há mais algum ajuste que o senhor aponte como necessário? O que é preciso mudar no perfil do crédito do governo? 

Tem muita coisa que é necessário transformar. Quando a gente fala no plano, um Plano Safra no Brasil, nós fazemos um plano anual. Ele é baseado basicamente no crédito e, agora, em um pouco do seguro rural. O Roberto Rodrigues (ex-ministro da Agricultura) foi quem começou a cultura do seguro. Hoje o País é o segundo fornecedor agrícola do mundo e tende a ser o primeiro. Nós precisamos ter uma política agrícola mais ampla do que o plano de financiamento. Eu estou estudando isso há alguns anos. Nos Estados Unidos, a Farm Bill (principal instrumento de política agrícola do país) tem um negócio fantástico, que prevê inclusive indenização para o produtor não plantar determinada cultura em casos de vazios sanitários obrigatórios, mas ter a renda sobre aquela cultura. É uma coisa muito ampla num país onde apenas 3% da população vive no meio rural. Eles têm uma grande capacidade de subsidiar a agricultura, mas veem todo um conjunto de operações e enxergam o mercado de longo prazo. E começam a trabalhar a lei com uma pesquisa de consumo. E vão pro supermercado entrevistar a dona de casa pra ver como é o comportamento do consumidor. 

As cooperativas têm se destacado cada vez mais nessa obtenção de crédito pelos produtores. O senhor acha que a tendência é esse segmento aumentar e o produtor migrar naturalmente para um banco cooperativo? 

Eu não tenho dúvida disso. O cooperativismo de crédito nasceu basicamente no eixo rural. Hoje, as cooperativas ampliaram muito o leque de ações. Elas têm esses formatos singulares atendendo muitas vezes regiões onde nenhum banco quer estar. Nós estamos com 600 municípios onde só existem cooperativas de crédito. Nenhum banco se interessa, mas para nós é importante. Estou, além disso, propondo um processo mais compartilhado de dados. Nós vamos competir com o mercado financeiro. Isso tem avançado. 

Como o senhor avalia o fato de o crédito, hoje, ser mais direcionado para custeio e comercialização de pequenos e médios produtores?

Quando você tem clareza da prioridade social de política pública, é mais do que natural que isso aconteça. Se você tem pouco cobertor, vai cobrir quem tem mais vulnerabilidade e dificuldade de fazer uma negociação no mercado. Então é natural ter uma cobertura maior para esse perfil. Mas nas cooperativas nós trabalhamos de uma maneira que eu tenho que arrumar crédito para todo mundo. Então eu vou ter que buscar atender o eixo pequeno dentro da faixa dele, mas também ir ao mercado buscar outra fonte de recurso pra financiar e ajudar o produtor de médio porte.

“Acredito que o movimento cooperativista tem organização suficiente pra dar as respostas que o mercado cobra. O sistema tem condição de oferecer mais rastreabilidade, mais sustentabilidade em qualquer lugar”

Qual é a participação das cooperativas nas exportações e na balança comercial brasileira? E que futuro o sr. vê para o setor cooperativista no mercado externo, principalmente a China?

Eu acredito que o movimento cooperativista tem organização suficiente pra dar as respostas que o mercado cobra do fornecedor. O sistema tem condição de oferecer mais rastreabilidade, mais sustentabilidade em qualquer lugar, inclusive na China, e continuar surfando a onda asiática. Mas acho que, muito brevemente, nós vamos ter a volta para os mercados europeu e americano. Não dá pra ficar sem a produção de alimentos brasileiros. Então acho que a China é um “mercadaço”, e nós temos que aproveitá-lo bem. Mas também temos de focar na retomada de mercados tradicionais. Para isso, vamos ter que cumprir regras de sustentabilidade, de preservação, que tomar atitudes para vender a imagem do Brasil lá fora. E não é com discurso, e sim com atitudes. O agropecuarista brasileiro está disposto a isso. Se a imagem o País está ruim é por-que nós estamos fazendo bo-bagem. Então vamos acabar com as bobagens.

 

Disponível em: Estadão

Curso sobre felicidade está no ar

Para estimular a busca constante do bem-estar, as práticas de responsabilidade socioambiental e da qualidade de vida dos colaboradores das cooperativas, o Sescoop criou o programa Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC), realizado por pessoas chamadas Felicitadores – um trocadilho entre com as palavras felicidade e facilitador.

E, para que o trabalho dessas pessoas seja cada vez mais eficiente, o Sescoop também acaba de formatar e disponibilizar o curso O jeito coop de ser feliz. A ideia é capacitar os interessados para que sejam multiplicadores do conceito de felicidade, colocando-o em prática no dia a dia, visando a um melhor desempenho e uma melhor aplicação das diretrizes do FIC.

 

SOBRE O CURSO

O curso é totalmente gratuito, tem 8 horas, ocorre na modalidade EAD e é realizado por meio da maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Vale destacar que é direcionado aos Felicitadores do Programa FIC, mas pode ser feito por quem deseja conhecer um pouco mais sobre o assunto.

Logo no primeiro módulo você vai conhecer como os filósofos e pesquisadores da neurociência abordam o conceito de felicidade ao longo do tempo. Além disso, compreenderá como cultivar uma mentalidade mais feliz, desenvolvendo habilidades específicas.

Já no módulo 2, o constructo da felicidade será aprofundado. Por meio da compreensão do surgimento da psicologia positiva, será possível entender os seus cinco pilares e como colocá-los em prática. Você poderá aprofundar seu autoconhecimento através do Teste Via e compreender as forças de caráter necessárias para a aplicação do bem-estar.

Por último, serão exploradas as principais diferenças entre o conceito do PIB e do FIB e seus paradoxos com a felicidade, além de compreendermos os nove domínios do FIB relacionados a um novo modelo do desenvolvimento sustentável possível.

 

INSCREVA-SE

Você se identificou? Então participe do curso: O jeito coop de ser feliz. Ele foi criado para tornar essa experiência mais potente e ainda contagiar outras pessoas!

OCB defende manutenção de regras do crédito rural

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) defendeu a manutenção da atual arquitetura do crédito rural no país, assim como das exigibilidades a serem cumpridas para o financiamento do setor. A defesa foi feita durante reunião técnica da Comissão Externa – Manual de Crédito Rural (MCR), da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (28).

"É muito importante que instrumentos de financiamento privado sejam desenvolvidos e adequados às necessidades do setor cooperativista, mas é ainda mais fundamental que a estrutura do crédito rural oficial seja mantida e fortalecida de acordo com o desenvolvimento do agro nacional, garantindo o adequado acesso aos diferentes perfis dos beneficiários da política pública", afirmou João Prieto, coordenador do ramo Agro na OCB.

Coordenada pelo deputado Jerônimo Goergen (RS), a reunião contou com a participação de entidades representativas do setor produtivo que debateram os desafios do crédito rural e do financiamento privado, em especial no que se refere à Cédula de Produto Rural (CPR), títulos do agronegócio, Fiagro (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais), Patrimônio Rural em Afetação e demais instrumentos de crédito e garantias das operações de financiamento rural.

O trabalho da comissão externa consiste em revisar o manual e elaborar uma proposta legislativa sobre o tema. O MCR, por sua vez, reúne todas as normas aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e editadas pelo Banco Central do Brasil que se referem aos financiamentos destinados aos produtores rurais.

Além da OCB também participaram do encontro a presidente da Comissão de Agricultura, deputada Aline Sleutjes (PR), e representantes da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra), da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e da Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Comissão de Mulheres da Castrolanda é referência nacional em atuação feminina no cooperativismo

Comissão de Mulheres da Castrolanda é referência nacional em atuação feminina no cooperativismo

A iniciativa da reunião partiu da Comissão da Castrolanda, que procurou Comitê de Mulheres do Sistema OCB

A Comissão Mulher Cooperativista da Castrolanda realizou, na última semana, uma reunião com representantes do Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB e do Sescoop de vários estados do Brasil. No encontro, que aconteceu por videoconferência, as representantes da Cooperativa apresentaram os projetos da Comissão, que foi considerada como exemplo de fortalecimento da participação feminina no cooperativismo.

A iniciativa partiu das mulheres da Castrolanda, que procuraram o Comitê de Mulheres do Sistema OCB para ter mais informações sobre o projeto de embaixadoras do Sescoop. A partir do primeiro contato, surgiu a ideia de realizar uma reunião para troca de experiências sobre ações voltadas a mulheres de cooperativas, como conta a Coordenadora da Comissão Mulher Cooperativista da Castrolanda, Debora Noordegraaf.

“Nesse encontro, descrevemos a linha do tempo da Mulher Cooperativista desde o início, há 12 anos, até a formação de hoje, tudo que passamos e o espaço que conseguimos dentro da Cooperativa. É sempre um aprendizado trocar ideias com mulheres de outras cooperativas e de outros lugares do Brasil. Cada região tem a sua peculiaridade, a sua forma de trabalho, e é sempre muito enriquecedora essa troca de ideias, o que dá certo aqui na minha cooperativa que pode dar certo na cooperativa de outra região. Quando um grupo de mulheres se dedica a uma função, com certeza vai dar certo. Então, é muito importante esse posicionamento das representantes do Sescoop, porque são embaixadoras do cooperativismo a nível de Brasil”, relata a Coordenadora.

Reunião proporcionou trocas de experiências entre a Comissão da Castrolanda e representantes do Sescoop de vários estados

Exemplo a ser seguido

A Coordenadora Geral do Comitê Nacional de Mulheres do Sistema OCB, Jamile Guimarães, afirma que a Comissão da Castrolanda é um case de sucesso que serve de inspiração para o trabalho de mulheres no cooperativismo a nível nacional. “Somos novas como Comitê e temos muito o que aprender com a Comissão da Castrolanda, é uma história que muito nos inspira. Pudemos ver a organização, o empenho, a força, a determinação e, sobretudo, os resultados de tudo que tem sido desenvolvido por essas mulheres. É incrível ver a resiliência. A Cooperativa está de parabéns por dar espaço para a Comissão poder trabalhar. Algo que me deixou encantada é a visão de sustentabilidade: elas não estão fazendo por fazer, têm um propósito e sabem que precisam cuidar para que amanhã continue acontecendo na Castrolanda. Isso é incrível”.

Debora destaca que os elogios servem de motivação para continuar o trabalho que a Comissão Mulher Cooperativista realiza para fortalecer a presença feminina no cooperativismo e no agronegócio. “Para nós, ficou claro que estamos muito bem-organizadas. Temos agenda mensal e anual, participamos de fóruns e de várias demandas da Cooperativa. Nós ficamos ainda mais motivadas, porque não tínhamos essa ideia da dimensão que a Mulher Cooperativista se tornou fora. Somos uma referência para o Sescoop Nacional e para as outras cooperativas de como uma Comissão de Mulheres Cooperativistas está dando tão certo. A importância e a responsabilidade que temos por outras mulheres estarem se espelhando em nós”.

Capacitação para mais mulheres

O encontro foi o segundo que a Comissão Mulher Cooperativista representou a Castrolanda a nível nacional. Em agosto, Debora apresentou as ações da Comissão no curso Semeando Futuros, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em parceria com o Sistema OCB, que visa a capacitação de mulheres do agronegócio.

“Queremos focar muito no fortalecimento da participação das mulheres no cooperativismo Brasil a fora. A gente trouxe para esse curso o case da Castrolanda, que é inspirador de fato. É preciso que haja uma capacitação contínua e multiforme para estarmos sempre aptas a estarmos onde quisermos, não porque simplesmente tem que ter uma mulher, mas porque nós temos condições de estar lá sim”, reforça Jamile.

Bianca Machado – Comunicação Castrolanda

Disponível em: https://www.castrolanda.coop.br

Câmara vota urgência para PL que moderniza LC 130

Os deputados Arnaldo Jardim (SP) e Evair de Melo (ES) comemoram a aprovação em Plenário, nesta terça-feira, do Requerimento 1866/2021 que pede urgência na apreciação do Projeto de Lei Complementar 27/2020. A proposta moderniza as normas de atuação das cooperativas de crédito no país previstas na Lei Complementar nº 130/2009.

“Trata-se de uma oportunidade importante para a retomada da economia no Brasil. As cooperativas querem, e têm total capacidade, para contribuir com o desenvolvimento econômico do país. É uma janela que se abre tanto para atender aos avanços tecnológicos dos últimos anos como quanto às novas demandas dos consumidores dos serviços”, afirmou Evair de Melo, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Melo foi um dos responsáveis pela articulação que incluiu a votação do requerimento na pauta. Segundo ele, o projeto visa garantir uma regulamentação mais eficiente, democrática e inclusiva. “Estamos construindo um cooperativismo financeiro de alto impacto para o Brasil. A modernização da lei permitirá que as cooperativas aumentem o acesso ao crédito e inclusão financeira a micro e pequenos negócios e produtores rurais, bem como desenvolvimento regional e local em todo o país”, comenta o deputado.

Autor do projeto e representante das cooperativas de crédito na Frencoop, o deputado Arnaldo Jardim (SP), explicou que a proposta tem foco na modernização e é, portanto, fundamental para que o cooperativismo de crédito continue sendo um importante vetor econômico de desenvolvimento do país. "Além disso, a atuação cada vez mais forte do segmento, significa também educação financeira, inclusão e democratização do crédito para milhões de brasileiros”.

Jardim também afirmou que o texto do projeto foi apresentado em estágio de consenso já consolidado, o que contribui para a sua apreciação direta no Plenário. “A proposta foi construída em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Banco Central. Contou ainda, com o apoio da Frencoop e da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA). Dessa forma, todos os sistemas envolvidos participaram da construção do texto”.

Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, também comemorou a aprovação da urgência. “A atualização da legislação é importante para o setor continuar avançando com mais empregos, renda e desenvolvimento local. Ela garante um ambiente de negócios mais ágil e completo aos cooperados”, declarou.

 

AGILIDADE

O PLP 27/2020 atualiza a Lei Complementar 130 (LC 130/2009), marco do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) no Brasil. A LC 130 completou 10 anos em 2020 e com as evoluções tecnológicas e de interação registradas desde então, a norma precisa de adaptações para atualizar pontos importantes e garantir maior segurança jurídica ao sistema. A modernização proposta altera a legislação sob três perspectivas: atividades e negócios; organização sistêmica; e gestão e governança do modelo.

Entre outros pontos, a medida prevê que as cooperativas de crédito possam disponibilizar novos produtos já existentes no mercado, com mais agilidade e modernidade, bem como atender integralmente a demanda por crédito.

“O aprimoramento da organização sistêmica e o aumento da eficiência serão consequências naturais das novas exigências legais para definição da área de atuação de cada cooperativa. Assim também, a melhoria da gestão e governança modelo estará em linha com as melhores práticas adotadas no Brasil e em diversos outros países”, explica Arnaldo Jardim.

 

EMPREENDEDORISMO

Distribuídas por todo país, as cooperativas de crédito, instituições financeiras sem fins lucrativos, reguladas e fiscalizadas pelo Banco Central, reúnem cerca de 12 milhões de cooperados e estão presentes, devidamente estruturadas, em aproximadamente 2.200 municípios, com 6,5 mil pontos de atendimento, de acordo com dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro de 2021.

O segmento auxilia na inclusão financeira e contribui para o aumento da competividade no Sistema Financeiro Nacional, em operações como crédito rural, empréstimos sem consignação para pessoas físicas e empréstimos de capital de giro para micro e pequenas empresas.

Estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com o Sistema Sicredi, divulgado em fevereiro de 2020, aponta que o cooperativismo incrementa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%.

Além disso, contribui efetivamente para o acesso aos serviços prestados em municípios menores, mais distantes e rurais, inclusive dos programas para liberação de recursos do governo, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Em 594 municípios, por exemplo, a única alternativa são as cooperativas, uma vez que não há presença de outras instituições financeiras.

Cooperai mostra ações desenvolvidas durante atendimento do Sistema OCB Ceará

Na última sexta-feira (24), Marcelo Barbosa, presidente da Cooperativa Agropecuária do Trairi - COOPERAI, reuniu-se com a Analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB Ceará, Vládia Silva, para alinhar os pontos de futuras ações e diagnósticos analisados da cooperativa para o exercício de 2022. 

 

Na ocasião, Marcelo Barbosa apresentou o novo produto da Cooperativa: a batida - feita a partir do caldo da cana e é 100% pura, nutritiva e não possui nenhum tipo de aditivo químico. Em breve a novidade será comercializada. 

 

Além disso, o presidente da Cooperai também apresentou a ação que a cooperativa realizou em parceria com a Prefeitura Municipal de Trairi, o programa "Criança feliz alimenta-se bem", um projeto que tem a finalidade de promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, atendendo 459 famílias da cidade de Trairi, incentivando bons hábitos alimentares nas crianças, através de suas produções. Este programa, assim como o Dia C de Cooperar, faz parte de um trabalho junto ao Sistema OCB Ceará para o fomento das ações de responsabilidade social. Exemplo disso é a idealização do Projeto "Não Rio sem o meu Rio", que sensibiliza e mobiliza a população em prol da revitalização do Complexo de Lagamares do Rio Trairi. A última ação ocorreu em 18 de setembro, quando a cooperativa promoveu a limpeza de 180m², beneficiando as famílias que possuem quintais na margem do rio.

Categoria CTC é reconhecida em lei

O Diário Oficial da União desta terça-feira traz uma boa notícia para o cooperativismo, especialmente para as cooperativas de transporte. É que foi publicada a Lei nº 14.206/2021 que, entre outros pontos, reconhece a Categoria de Cooperativa de Transporte Rodoviário de Cargas (CTC). A conquista é resultado da mobilização da OCB e da Frencoop, durante toda a tramitação da MPV 1051/2021 e é uma evolução importante para o avanço desse ramo e das políticas de fomento ao setor.

A nova legislação trata da instituição do Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que visa modernizar e desburocratizar modais de transporte no país. A intenção é reunir em um único documento digital registros, licenças e demais certificados de operações de transporte.

O dispositivo que mudava as regras de aproveitamento de crédito na contratação de fretes para algumas categorias foi vetado pela Presidência da República.Para a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella, a decisão foi assertiva, uma vez que o dispositivo poderia gerar falhas de mercado e insegurança jurídica.

 

ACESSE

Confira o texto da nova lei: https://in.coop.br/DT-e

Coops Agro na nova rodada do Conexão com Startups

Já estão abertas as inscrições para a segunda rodada do programa InovaCoop Conexão com Startups, desta vez totalmente focada nas cooperativas agropecuárias. A ideia é descobrir quais os principais desafios que essas coops enfrentam para crescer e, junto com startups, encontrar a melhor e mais criativa solução. Vamos conectar as duas pontas em uma mesma rede.

As cooperativas têm até o dia 27/10 para inscrever os desafios que precisam de soluções inovadoras. Em seguida, será feita a seleção dos desafios que vão integrar o programa. Soluções com potencial para serem escaladas para outras cooperativas e que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizadas.

Depois serão selecionadas as startups com potencial para solucionar os desafios das coops e, juntas, começarão o desenvolvimento da prova de conceito (POC).

“Assim, aproximando essas duas pontas e combinando o que cada uma pode oferecer de melhor, o Sistema OCB pretende contribuir com o desenvolvimento da cultura da inovação dentro do setor, consolidando as iniciativas de sucesso e disseminando as oportunidades de inovação. Aliás, vale ressaltar que a primeira edição do programa foi um sucesso e isso nos motivou a iniciar, imediatamente, a segunda edição”, comenta a coordenadora do Núcleo de Inovação do Sistema OCB, Samara Araujo.

 

COMO O PROGRAMA FUNCIONA?

Simples. As cooperativas inscrevem seus desafios e com base no regulamento os melhores desafios são selecionados para o programa. Os critérios de seleção são:

- Regularidade da cooperativa junto à OCB

- Relevância da solução do desafio para o ramo

- Possibilidade de aplicação da solução do desafio em outras cooperativas (escalabilidade da solução)

- Capacidade da cooperativa de investimento na POC, com disponibilidade de investimento referente a 30% do valor do projeto. A OCB irá apoiar com os outros 70%

- Disponibilidade de pessoal para desenvolver o piloto junto à startup

- Perfil do desafio adequado para o ecossistema de startups

- Desafios que apontem melhorias em práticas em sustentabilidade ambiental serão priorizados

 

PARCERIA DO PROGRAMA

O programa conta com a parceria das unidades estaduais do Sistema OCB, que tem o papel de contribuir com a identificação dos desafios junto às coops. Vale destacar que o programa é desenvolvido junto ao Silo, que é uma parceria da Embrapa com a Neoventures.

 

INSCREVA SUA COOP

Para participar, é fácil. Basta que as coops sigam os seguintes passos:

1. Acesse a área exclusiva do programa para entender melhor;

2. Cadastre o desafio de sua cooperativa;

2. Comece a torcida para o desafio de sua coop ser selecionado!

Clique aqui e faça a inscrição!

No ar, curso com técnicas e ferramentas de negociação

Vender, comprar e ganhar é o desejo de 10 e cada 10 cooperativas, não é mesmo? Mas como fazer isso com o máximo de resultados possíveis? Pensando em responder a esta pergunta, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Vender, comprar, ganhar - técnicas e ferramentas de negociação. O objetivo é trazer a melhor forma de negociar, com técnicas, ferramentas e muita preparação.

É um curso que vai trazer a negociação com dois grandes aspectos: o famoso ganha-ganha numa relação a longo prazo e, o segundo, é quando a negociação é para o curto prazo, em uma relação menos duradoura – nesse caso será explorado como negociar para obter maior vantagem num curto espaço de tempo. E por falar em tempo, a duração do curso é de cerca d e cinco horas, entre aulas e leituras.

Todo o conteúdo será facilitado pelo estudioso Lucas Silveira. Além de trabalhar na área comercial da Red Bull, Lucas é um aficionado por estudos e leitura e desenvolveu uma metodologia própria para esse conteúdo. Para ele, nós já negociamos diariamente, seja na vida pessoal ou profissional e, por isso, é algo que podemos e devemos melhorar ainda mais.

Ficou interessado? Então acesse o ConexãoCoop, o site de negócios do Sistema OCB e invista em sua estratégia de expansão de mercado.

imagem site coop

Sistema OCB Ceará recebe visita do Sindvans e Cootraps

O Programa de Constituição de Cooperativas  - POC atendeu na última sexta-feira (24), membros da diretoria do Sindicato dos Permissionários Autônomos de Veículos em Transporte Público Alternativo de Passageiros de Fortaleza e Região - Sindvans e da Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Estado do Ceará - Cootraps.

✅ O POC é uma iniciativa do Sistema OCB Ceará que orienta grupos a se constituírem como Cooperativas, prestando assessoria e consultoria sobre as melhores decisões a serem tomadas no processo de constituição.

 

 

 

Entenda como o cooperativismo transforma, para melhor, a vida de tanta gente

Hoje, mais de 17 milhões de brasileiros fazem parte desse modelo de negócio que é vantajoso para todos, inclusive para você

 

O cooperativismo é feito por pessoas e para pessoas. Está por toda parte transformando a situação econômica e social de muita gente e de comunidades inteiras.

 

Mas afinal, o que é cooperativismo?

É um jeito de fazer negócios em cooperação com outras pessoas, ou seja, uma forma de empreendedorismo coletivo.

Além de ser uma ótima oportunidade para quem quer empreender, gera trabalho e renda e oferece produtos e serviços de qualidade.

 

Um modelo de negócio que tem história.

Surgiu em 1844, na Inglaterra, e hoje já são 3 milhões de cooperativas em todo o mundo, empregando 4% da população ativa mundial.

No Brasil, temos mais de 17 milhões de cooperados e quase 5 mil cooperativas, que geram emprego para mais de 450 mil pessoas. E 4 das 300 maiores cooperativas do mundo são brasileiras.

 

Qual o diferencial das cooperativas?

As cooperativas são negócios rentáveis, mas seu objetivo final não é gerar lucro para poucos acionistas, mas sim atender às necessidades econômicas dos cooperados.

Além disso, todos são donos do negócio e recebem um retorno financeiro, chamado de sobras, que é proporcional às suas entregas e aos resultados financeiros contabilizados.

Também, tem princípios e valores que prezam pela preocupação com a comunidade, pela gestão democrática e pela sustentabilidade. 

Assim, além de gerarem desenvolvimento econômico, também geram desenvolvimento social, não só para os cooperados, mas para toda a comunidade.

 

Quais as vantagens para o empreendedor?

Onde tem negócios de cooperativas, tem negócios mais competitivos. Afinal, os empreendedores se posicionam no mercado juntos e conseguem vantagens que dificilmente conseguiriam sozinhos, além de terem o apoio institucional do Sistema OCB, que representa as cooperativas.

 

Quais as vantagens para o consumidor?

Onde tem cooperativismo, tem produtos e serviços de qualidade e preço justo. Além disso, ao comprar de uma cooperativa, você estimula negócios conscientes, sustentáveis e que desenvolvem a comunidade local.

 

Vem ser coop, tudo ao seu redor já é

Existem cooperativas pequenas, médias e até gigantes movimentando todos os setores da economia, no campo e na cidade.

O cooperativismo está, por exemplo, nos alimentos que chegam nos lares brasileiros, nas compras coletivas ou em serviços financeiros com taxas mais competitivas.

Está na energia elétrica ou em serviços de saúde de muitos municípios. Além disso, pode estar nas consultorias em negócios e no transporte que movimenta o país.

As cooperativas brasileiras são representadas pelo Sistema OCB, que impulsiona o movimento SomosCoop e busca fortalecer cada vez mais o cooperativismo.

Siga esse movimento nas redes sociais ou clique aqui para saber todas as oportunidades que o cooperativismo tem para você.

SomosCoop

Confira a matéria completa no site do GShow! Clique aqui.

Sistema OCB Ceará recebe visita da COOPENORT para prestar assistência

Na tarde desta quarta-feira (22), o Sistema OCB Ceará recebeu representantes da Cooperativa Agropecuária dos Agricultores Familiares da Região Norte do Ceará, do distrito de Jaibaras, em Sobral. 
 
O Diretor Financeiro, Juliano Fernandes, e o Diretor de Negócios, Daniel Souza, reuniram-se com os Analistas de Desenvolvimento de Cooperativas, Vládia Silva e Neto Rodrigues, além do Superintendente do Sistema, Aparecido Santos, para discutir acerca de assuntos pertinentes ao desenvolvimento da COOPENORT.
 
O objetivo principal da reunião foi o alinhamento do plano de demandas e ações para o exercício de 2022. A Cooperativa decidiu aderir ao NegóciosCoop, uma vitrine digital capaz de conectar pessoas e Cooperativas que querem comprar e vender seus produtos.  Além disso, a COOPENORT está trabalhando em sua marca própria e irá incluir em seus rótulos a marca SomosCoop, uma iniciativa que ajuda a reconhecer itens que trazem os valores e princípios humanos do cooperativismo.

Sistema OCB Ceará capacita colaboradores da Unimed Fortaleza em Excel

Curso (do Básico ao Intermediário) está dividido em duas turmas: A, que teve início nesta quarta-feira (22/9), e B, que começa hoje, quinta-feira (23/9). O término está previsto para os dias 18 e 19 de outubro vindouro, respectivamente.

 

O objetivo da capacitação é trabalhar as habilidades e trabalhar o que os colaboradores já sabem de Excel, para que conheçam, de forma aprofundada, a ferramenta e suas funcionalidades, melhorando a rotina da Cooperativa. O Curso, que vai do básico ao intermediário, oferece aulas práticas; após cada conceito, nas explanações teóricas, são executados exemplos dirigidos com exercícios práticos. 

 

A Analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/CE, Sandra Costa, explica que a Unimed Fortaleza, assim como a maioria das empresas no Brasil, tem o Excel como uma das principais ferramentas para a criação de planilhas eletrônicas. Os recursos incluem uma interface intuitiva e ferramentas de cálculo e de construção de tabelas que, juntamente com marketing qualificado, tornaram o Excel um dos mais populares aplicativos de computador até hoje. “Nosso maior objetivo é trabalhar as habilidades dos alunos e lapidar o que eles já sabem”. 

 

Novas turmas em breve! 

Em função da alta utilização do programa, a demanda de um curso para o aperfeiçoamento dos colaboradores é de extrema necessidade. “No período das inscrições, durante a manhã, abrimos as vagas e no período da tarde já contávamos com 90 candidatos, mas, devido às limitações impostas pelo combate à covid-19, fechamos apenas duas turmas de 20 alunos cada”, explica Sandra Costa. Novas turmas já estão sendo planejadas para atender os remanescentes.  

 

Capacite sua Cooperativa! 

Sempre atento ao desenvolvimento das cooperativas, o Sistema OCB/CE disponibiliza um conjunto de cursos, programas de capacitação, materiais didáticos e serviços de consultoria, todos focados na profissionalização e aumento da competitividade no mercado. Faça a sua escolha por assunto ou por ramo de atividade do cooperativismo.  

 

Acesse www.somoscooperativismo-ce.coop.br, entre em contato com o Sistema OCB Ceará e saiba mais!

Sistema OCB Ceará visita COOPEMOVA

A Cooperativa Agrícola Mista de Morada Nova recebeu nesta segunda-feira (20) representantes da Área de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/CE em sua sede.

O objetivo do encontro foi o alinhamento da análise das demandas solicitadas com base nas necessidades identificadas para planejamento de ações. Tendo atividades em andamento esse ano, com continuidade para 2022, iniciando com tema estratégico na área de marketing e logística, dentre outras áreas.

A Coopemova que é acompanhada e tem suas demandas atendidas pelo Sistema OCB/CE, onde participou do Projeto Agro concluído em 2020 e está entre as nove cooperativas cearenses selecionadas para participarem do Projeto de Intercooperação do Programa Brasil Mais Cooperativo, tendo como objetivo fomentar o crescimento de seus negócios.

A cooperativa também contará com instrutoria do Sistema que repassará conhecimentos e práticas vinculadas à transformação digital e processos de logísticas para que consiga alcançar seu desenvolvimento econômico e social de forma mais assertiva.

CARF: não incidem PIS e Cofins sobre sobras de cooperativas de Crédito

Apesar do voto do conselheiro relator entender que as cooperativas teriam as mesmas características da instituições financeiras capitalistas e que, portanto, sofreriam a mesma incidência de PIS e CONFINS sobre as sobras, o colegiado da 3ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais decidiu que não incidem PIS e Cofins sobre sobras de cooperativas de crédito.

O julgamento foi desempatado acolhendo a posição de que a natureza das sobras não se confunde como receita e, portanto, não devem integrar a base de cálculo dos tributos.

A posição tem ganhado espaço no Superior Tribunal de Justiça, mas a formação da Jurisprudência pró-cooperativa contribuinte no CARF pode constituir um alívio na tormentosa tentativa de se recolher uma tributação congruente com a realidade da atividade econômica cooperativista.

A decisão ocorreu no processo 16327.720336/2017-04.

 

Disponível em: ronaldo.gaudio

Deputados aprovam repasse de 10% do FNO a coops de crédito

A Câmara dos Deputados aprovou em plenário, nesta quinta-feira (16), a garantia de repasse mínimo de 10% dos recursos dos fundos constitucionais do Norte (FNO) ao cooperativismo de crédito. Para tanto, foi acatada emenda apresentada pelo deputado Arnaldo Jardim (SP) à Medida Provisória 1052/2021, que muda regras relacionadas à administração dos fundos, para ampliar o benefício já previsto no caso do Centro-Oeste (FCO).

“As cooperativas de crédito estão presentes nas localidades mais remotas e são as únicas instituições financeiras atuantes em um expressivo número de municípios brasileiros. Com a aprovação dessa proposta buscamos intensificar e democratizar o acesso ao crédito por meio das cooperativas nas regiões dos fundos constitucionais, inclusive com taxas mais baixas e facilidade de ingresso”, afirmou Jardim, que é membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

O deputado Neri Geller (MT), que também é membro da diretoria da Frencoop, trabalhou intensamente pela aprovação da emenda e comemora sua aprovação. “A proposta fortalece o papel do cooperativismo de crédito para a inclusão financeira e o desenvolvimento regional do país”, declarou o parlamentar.

Já o presidente da Frencoop, que teve papel importante na articulação da proposta como vice-líder do governo, destaca o avanço das cooperativas de crédito na atual conjuntura. “Durante o período da pandemia, as cooperativas de crédito, mais uma vez, tiveram papel fundamental na inclusão financeira de milhões de brasileiros, em especial, os produtores rurais e os micro e pequenos empreendedores. A proposta que votamos hoje reforça o reconhecimento do poder público do cooperativismo de crédito como instrumento de geração de renda e oportunidades”.

O texto aprovado também prevê mudanças em relação ao del credere, percentual cobrado pelos bancos para assumirem riscos de crédito, nas operações com os fundos constitucionais. Com a alteração, esse percentual (atualmente de 6%) ficará menor quanto maior for o faturamento da empresa que desenvolver o projeto financiado. Na prática, melhora as condições nas operações contratadas pelos agentes repassadores, inclusive as cooperativas de crédito.

A Medida Provisória segue agora para análise no Senado que tem até o dia 28/09 para concluir a votação.

Setembro Amarelo reforça atenção à saúde mental : Campanha do Sistema OCB Ceará #CoopereSuaVidaValeMais chega à 2ª edição

Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil, e mais de um milhão acontecem no mundo. Triste realidade que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar, a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias químicas. Diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção do suicídio. O #CoopereSuaVidaValeMais é uma dessas iniciativas por vida.  

 

O estigma e o tabu relacionados ao assunto são aspectos importantes. Durante séculos de nossa história, por razões religiosas, morais e culturais, o suicídio foi considerado um grande “pecado”, talvez o pior deles. Por esta razão, ainda temos medo e vergonha de falar abertamente sobre esse importante problema de saúde pública. Um tabu arraigado em nossa cultura, por séculos, não desaparece sem o esforço de todos. Tal tabu, assim como a dificuldade em buscar ajuda, a falta de conhecimento e de atenção sobre o assunto pelos profissionais de saúde e a ideia errônea de que o comportamento suicida não é um evento frequente, condicionam barreiras para a prevenção.  

 

Uma ação por vida 

Com o objetivo de prevenir e reduzir estes números, a campanha Setembro Amarelo cresceu e conquistou o Brasil inteiro. E o Sistema OCB Ceará apoia essa iniciativa. Em sua segunda edição, a campanha  #CoopereSuaVidaValeMais promove, por todo mês de setembro, posts em suas redes sociais com dicas, mensagens de apoio e lições de conscientização para a atenção ao cuidado com a vida das pessoas e de seus semelhantes. 

 

A Coopsic nessa luta 

Para o Diretor Administrativo da Cooperativa de Trabalho dos Psicólogos do Estado do Ceará (Coopsic), psicólogo Igor Guidetti, todos devem estar sempre atentos aos sinais dados pelo próprio corpo um pelo próximo, para que a luta em favor da vida seja travada a tempo; buscar a ajuda de um profissional é essencial e indispensável. “Dentre as orientações, é sempre importante se perceber e perceber o outro. Quando percebo que aquela tristeza que sinto é recorrente, que choro com frequência e sem motivo aparente, devo notar que algo está errado”. Igor esclarece que às vezes, para o próprio paciente isso não fica claro. “Por isso que é importante a escuta e o acompanhamento de um profissional. Observe isso nos seus parentes e amigos também”, completa. 

 

“Em todos os nossos locais de trabalho, realizamos ações alusivas ao Setembro Amarelo, tanto voltado para os pacientes como para os funcionários que também atuam nesses locais”, afirma Igor Guidetti. 

 

Legitimada em 2010 a partir da iniciativa de um grupo de profissionais da saúde mental terciária, o trabalho da Cooperativa é dar maior visibilidade profissional à categoria e seus campos de atuação. Atualmente, é a única cooperativa composta exclusivamente por psicólogos no estado, na busca de fortalecer a Psicologia enquanto profissão e ampliação do seu alcance para o público demandante. A Coopsic lida com demandas de saúde mental diariamente, tem contratos e parcerias com a Secretaria de Saúde do Estado e a Secretaria de Segurança do Estado. 

 

ProVida, Coopsic a favor da vida! 

Em parceria com a Coopsic, a Secretaria Executiva de Políticas de Saúde da Sesa (Secretaria de Saúde do Estado do Ceará) implementou o ProVida, um Plantão Psicológico que funciona de modo online. A ferramenta foi idealizada para dar suporte aos profissionais de saúde e à população, ajudando a preservar vidas e ofertar recursos de enfrentamento às intempéries sociais. O atendimento é realizado por psicólogos habilitados e capacitados em Primeiros Socorros Psicológicos. Por enquanto, o Plantão Psicológico está sendo disponibilizado à população de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com a possibilidade de funcionar 24h.⠀ 

 

Como buscar ajuda 

O usuário poderá acessar o ProVida pelo Plantão Coronavírus, através de atendimento por chat ou videoconferência, em até três sessões de 50 minutos de duração, com o mesmo profissional. A primeira sessão é encaminhada pelo chatbot e, após o primeiro contato, o próprio profissional pode agendar mais dois encontros. Após as três sessões, se ainda houver necessidade de acompanhamento psicológico, o paciente poderá ser encaminhado para dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial mais próxima da sua residência para dar continuidade ao cuidado e tratamento em saúde mental. Para participar, basta acessar saude.ce.gov.br e abrir seu coração.  

 

“Existem momentos de dificuldade em que nos encontramos mais fragilizados e nos sentimos sozinhos, mas saiba que é totalmente possível superar isso. Existem profissionais da saúde capacitados para acolher suas dúvidas e sofrimento, para ouvir suas preocupações e angústia, estamos aqui para isso. É importante falar para sabermos como vamos lidar com essa situação, e sairmos vitoriosos”, completa o Diretor Administrativo da Coopsic, Igor Guidetti.  

 

Vale a reflexão!  

Antes de mais nada é preciso deixar de lado o tabu e falar abertamente sobre o problema. Conversar sem julgamentos e acolher quem está em sofrimento psíquico podem salvar vidas. Encarar o problema de frente é o mais importante. E conversar, emprestar ombro amigo, procurar terapias adequadas. Dar carinho e amor, buscar compreender a dor do outro, com todo respeito e atitudes no bem. 

 

Fique atento para não utilizar expressões como “isso é frescura” ou “você tem a vida muito boa, não tem problemas”. Não funciona. Quem pensa forte sobre o suicídio tem uma ideia fixa, uma visão de túnel fechado - e não vê outra saída. A rigor, não quer pôr fim à sua existência, quer acabar com o problema. 

 

Buscando outras formas 

O CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma das ONGs mais antigas do país. Fundado em São Paulo em 1962, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188, e também por chat, e-mail e pessoalmente. Busque ajuda, sua vida vale mais!