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Curso (do Básico ao Intermediário) está dividido em duas turmas: A, que teve início nesta quarta-feira (22/9), e B, que começa hoje, quinta-feira (23/9). O término está previsto para os dias 18 e 19 de outubro vindouro, respectivamente.
O objetivo da capacitação é trabalhar as habilidades e trabalhar o que os colaboradores já sabem de Excel, para que conheçam, de forma aprofundada, a ferramenta e suas funcionalidades, melhorando a rotina da Cooperativa. O Curso, que vai do básico ao intermediário, oferece aulas práticas; após cada conceito, nas explanações teóricas, são executados exemplos dirigidos com exercícios práticos.
A Analista de Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/CE, Sandra Costa, explica que a Unimed Fortaleza, assim como a maioria das empresas no Brasil, tem o Excel como uma das principais ferramentas para a criação de planilhas eletrônicas. Os recursos incluem uma interface intuitiva e ferramentas de cálculo e de construção de tabelas que, juntamente com marketing qualificado, tornaram o Excel um dos mais populares aplicativos de computador até hoje. “Nosso maior objetivo é trabalhar as habilidades dos alunos e lapidar o que eles já sabem”.
Novas turmas em breve!
Em função da alta utilização do programa, a demanda de um curso para o aperfeiçoamento dos colaboradores é de extrema necessidade. “No período das inscrições, durante a manhã, abrimos as vagas e no período da tarde já contávamos com 90 candidatos, mas, devido às limitações impostas pelo combate à covid-19, fechamos apenas duas turmas de 20 alunos cada”, explica Sandra Costa. Novas turmas já estão sendo planejadas para atender os remanescentes.
Capacite sua Cooperativa!
Sempre atento ao desenvolvimento das cooperativas, o Sistema OCB/CE disponibiliza um conjunto de cursos, programas de capacitação, materiais didáticos e serviços de consultoria, todos focados na profissionalização e aumento da competitividade no mercado. Faça a sua escolha por assunto ou por ramo de atividade do cooperativismo.
Acesse www.somoscooperativismo-ce.coop.br, entre em contato com o Sistema OCB Ceará e saiba mais!
A Cooperativa Agrícola Mista de Morada Nova recebeu nesta segunda-feira (20) representantes da Área de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/CE em sua sede.
O objetivo do encontro foi o alinhamento da análise das demandas solicitadas com base nas necessidades identificadas para planejamento de ações. Tendo atividades em andamento esse ano, com continuidade para 2022, iniciando com tema estratégico na área de marketing e logística, dentre outras áreas.
A Coopemova que é acompanhada e tem suas demandas atendidas pelo Sistema OCB/CE, onde participou do Projeto Agro concluído em 2020 e está entre as nove cooperativas cearenses selecionadas para participarem do Projeto de Intercooperação do Programa Brasil Mais Cooperativo, tendo como objetivo fomentar o crescimento de seus negócios.
A cooperativa também contará com instrutoria do Sistema que repassará conhecimentos e práticas vinculadas à transformação digital e processos de logísticas para que consiga alcançar seu desenvolvimento econômico e social de forma mais assertiva.
Apesar do voto do conselheiro relator entender que as cooperativas teriam as mesmas características da instituições financeiras capitalistas e que, portanto, sofreriam a mesma incidência de PIS e CONFINS sobre as sobras, o colegiado da 3ª Turma da Câmara Superior do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais decidiu que não incidem PIS e Cofins sobre sobras de cooperativas de crédito.
O julgamento foi desempatado acolhendo a posição de que a natureza das sobras não se confunde como receita e, portanto, não devem integrar a base de cálculo dos tributos.
A posição tem ganhado espaço no Superior Tribunal de Justiça, mas a formação da Jurisprudência pró-cooperativa contribuinte no CARF pode constituir um alívio na tormentosa tentativa de se recolher uma tributação congruente com a realidade da atividade econômica cooperativista.
A decisão ocorreu no processo 16327.720336/2017-04.
Disponível em: ronaldo.gaudio
A Câmara dos Deputados aprovou em plenário, nesta quinta-feira (16), a garantia de repasse mínimo de 10% dos recursos dos fundos constitucionais do Norte (FNO) ao cooperativismo de crédito. Para tanto, foi acatada emenda apresentada pelo deputado Arnaldo Jardim (SP) à Medida Provisória 1052/2021, que muda regras relacionadas à administração dos fundos, para ampliar o benefício já previsto no caso do Centro-Oeste (FCO).
“As cooperativas de crédito estão presentes nas localidades mais remotas e são as únicas instituições financeiras atuantes em um expressivo número de municípios brasileiros. Com a aprovação dessa proposta buscamos intensificar e democratizar o acesso ao crédito por meio das cooperativas nas regiões dos fundos constitucionais, inclusive com taxas mais baixas e facilidade de ingresso”, afirmou Jardim, que é membro da diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
O deputado Neri Geller (MT), que também é membro da diretoria da Frencoop, trabalhou intensamente pela aprovação da emenda e comemora sua aprovação. “A proposta fortalece o papel do cooperativismo de crédito para a inclusão financeira e o desenvolvimento regional do país”, declarou o parlamentar.
Já o presidente da Frencoop, que teve papel importante na articulação da proposta como vice-líder do governo, destaca o avanço das cooperativas de crédito na atual conjuntura. “Durante o período da pandemia, as cooperativas de crédito, mais uma vez, tiveram papel fundamental na inclusão financeira de milhões de brasileiros, em especial, os produtores rurais e os micro e pequenos empreendedores. A proposta que votamos hoje reforça o reconhecimento do poder público do cooperativismo de crédito como instrumento de geração de renda e oportunidades”.
O texto aprovado também prevê mudanças em relação ao del credere, percentual cobrado pelos bancos para assumirem riscos de crédito, nas operações com os fundos constitucionais. Com a alteração, esse percentual (atualmente de 6%) ficará menor quanto maior for o faturamento da empresa que desenvolver o projeto financiado. Na prática, melhora as condições nas operações contratadas pelos agentes repassadores, inclusive as cooperativas de crédito.
A Medida Provisória segue agora para análise no Senado que tem até o dia 28/09 para concluir a votação.
Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil, e mais de um milhão acontecem no mundo. Triste realidade que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8% dos casos estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar, a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias químicas. Diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção do suicídio. O #CoopereSuaVidaValeMais é uma dessas iniciativas por vida.
O estigma e o tabu relacionados ao assunto são aspectos importantes. Durante séculos de nossa história, por razões religiosas, morais e culturais, o suicídio foi considerado um grande “pecado”, talvez o pior deles. Por esta razão, ainda temos medo e vergonha de falar abertamente sobre esse importante problema de saúde pública. Um tabu arraigado em nossa cultura, por séculos, não desaparece sem o esforço de todos. Tal tabu, assim como a dificuldade em buscar ajuda, a falta de conhecimento e de atenção sobre o assunto pelos profissionais de saúde e a ideia errônea de que o comportamento suicida não é um evento frequente, condicionam barreiras para a prevenção.
Uma ação por vida
Com o objetivo de prevenir e reduzir estes números, a campanha Setembro Amarelo cresceu e conquistou o Brasil inteiro. E o Sistema OCB Ceará apoia essa iniciativa. Em sua segunda edição, a campanha #CoopereSuaVidaValeMais promove, por todo mês de setembro, posts em suas redes sociais com dicas, mensagens de apoio e lições de conscientização para a atenção ao cuidado com a vida das pessoas e de seus semelhantes.
A Coopsic nessa luta
Para o Diretor Administrativo da Cooperativa de Trabalho dos Psicólogos do Estado do Ceará (Coopsic), psicólogo Igor Guidetti, todos devem estar sempre atentos aos sinais dados pelo próprio corpo um pelo próximo, para que a luta em favor da vida seja travada a tempo; buscar a ajuda de um profissional é essencial e indispensável. “Dentre as orientações, é sempre importante se perceber e perceber o outro. Quando percebo que aquela tristeza que sinto é recorrente, que choro com frequência e sem motivo aparente, devo notar que algo está errado”. Igor esclarece que às vezes, para o próprio paciente isso não fica claro. “Por isso que é importante a escuta e o acompanhamento de um profissional. Observe isso nos seus parentes e amigos também”, completa.
“Em todos os nossos locais de trabalho, realizamos ações alusivas ao Setembro Amarelo, tanto voltado para os pacientes como para os funcionários que também atuam nesses locais”, afirma Igor Guidetti.
Legitimada em 2010 a partir da iniciativa de um grupo de profissionais da saúde mental terciária, o trabalho da Cooperativa é dar maior visibilidade profissional à categoria e seus campos de atuação. Atualmente, é a única cooperativa composta exclusivamente por psicólogos no estado, na busca de fortalecer a Psicologia enquanto profissão e ampliação do seu alcance para o público demandante. A Coopsic lida com demandas de saúde mental diariamente, tem contratos e parcerias com a Secretaria de Saúde do Estado e a Secretaria de Segurança do Estado.
ProVida, Coopsic a favor da vida!
Em parceria com a Coopsic, a Secretaria Executiva de Políticas de Saúde da Sesa (Secretaria de Saúde do Estado do Ceará) implementou o ProVida, um Plantão Psicológico que funciona de modo online. A ferramenta foi idealizada para dar suporte aos profissionais de saúde e à população, ajudando a preservar vidas e ofertar recursos de enfrentamento às intempéries sociais. O atendimento é realizado por psicólogos habilitados e capacitados em Primeiros Socorros Psicológicos. Por enquanto, o Plantão Psicológico está sendo disponibilizado à população de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com a possibilidade de funcionar 24h.⠀
Como buscar ajuda
O usuário poderá acessar o ProVida pelo Plantão Coronavírus, através de atendimento por chat ou videoconferência, em até três sessões de 50 minutos de duração, com o mesmo profissional. A primeira sessão é encaminhada pelo chatbot e, após o primeiro contato, o próprio profissional pode agendar mais dois encontros. Após as três sessões, se ainda houver necessidade de acompanhamento psicológico, o paciente poderá ser encaminhado para dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial mais próxima da sua residência para dar continuidade ao cuidado e tratamento em saúde mental. Para participar, basta acessar saude.ce.gov.br e abrir seu coração.
“Existem momentos de dificuldade em que nos encontramos mais fragilizados e nos sentimos sozinhos, mas saiba que é totalmente possível superar isso. Existem profissionais da saúde capacitados para acolher suas dúvidas e sofrimento, para ouvir suas preocupações e angústia, estamos aqui para isso. É importante falar para sabermos como vamos lidar com essa situação, e sairmos vitoriosos”, completa o Diretor Administrativo da Coopsic, Igor Guidetti.
Vale a reflexão!
Antes de mais nada é preciso deixar de lado o tabu e falar abertamente sobre o problema. Conversar sem julgamentos e acolher quem está em sofrimento psíquico podem salvar vidas. Encarar o problema de frente é o mais importante. E conversar, emprestar ombro amigo, procurar terapias adequadas. Dar carinho e amor, buscar compreender a dor do outro, com todo respeito e atitudes no bem.
Fique atento para não utilizar expressões como “isso é frescura” ou “você tem a vida muito boa, não tem problemas”. Não funciona. Quem pensa forte sobre o suicídio tem uma ideia fixa, uma visão de túnel fechado - e não vê outra saída. A rigor, não quer pôr fim à sua existência, quer acabar com o problema.
Buscando outras formas
O CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma das ONGs mais antigas do país. Fundado em São Paulo em 1962, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188, e também por chat, e-mail e pessoalmente. Busque ajuda, sua vida vale mais!
Brasília (14/9/21) – Em muitos países, o cooperativismo de plataforma já é uma realidade. E, aqui no Brasil, começa a dar os primeiros e sólidos passos para ganhar o mercado. Como estratégia para isso, o Sistema OCB lançou, nesta terça-feira (14/9), um curso totalmente voltado ao tema. A aula magna foi ministrada pelo doutor em Direito, Mário de Conto, professor, pesquisador e diretor geral da Escoop, como parte da programação do segundo dia da Semana Inovacoop.
O objetivo é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas. Por isso, o curso está estruturado em quatro módulos. Vale destacar que os módulos 1, 2 e 3 estarão no InovaCoop a partir de 20/9 e poderão ser acessados de acordo a disponibilidade de cada aluno. Já o modulo extra será um encontro on-line (síncrono) a partir da segunda quinzena de outubro, para aqueles que tiverem feito os três módulos anteriores.
Numa entrevista concedida ao Inovacoop, Mário De Conto explica como esse modelo funciona e o porquê de as coops aproveitarem essa oportunidade. “Nesse modelo, uma empresa primeiro projeta um produto ou serviço, a partir disso o produto é fabricado e colocado à venda ou um sistema é implementado para fornecer o serviço e, finalmente, um cliente adquire o produto ou serviço. Essa lógica linear é profundamente alterada no modelo de plataforma: nesse modelo, diferentes tipos de usuários - alguns deles produtores, alguns deles consumidores e alguns deles, pessoas que podem desempenhar ambas as funções em vários momentos – interagem uns com os outros usando os recursos fornecidos pela plataforma. As cooperativas certamente podem utilizar-se desse modelo de negócio com um aspecto muito importante: Na cooperativa, a propriedade e a gestão da plataforma são de seus próprios associados. E essa é a grande diferença que o cooperativismo pode fazer na economia de plataforma.”
PROGRAMA
Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.
Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.
Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.
Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.
SEMANA INOVACOOP
Começou ontem e vai até sexta-feira (17/9) com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.
LINKS ÚTEIS
O que é: clique aqui.
Desafios e cases de sucesso: clique aqui.
Entrevista com Mário De Conto sobre cooperativismo de plataforma: acesse por aqui.
Brasília (13/9/21) – Cooperativistas de todo o país participam a partir desta segunda-feira da Semana Inovacoop, realizada pelo Sistema OCB, e que vai até sexta-feira (17/9). O evento começou em grande estilo com a palestra Competitividade e inovação, ministrada pelo escritor, empreendedor, mentor, palestrante Maurício Benvenutti.
Ele foi sócio da XP Investimentos e, atualmente, é sócio do StartSe e autor do livro Incansáveis, best-seller de negócios que está na 5ª edição. Há 3 anos no Vale do Silício, se tornou referência brasileira em inovação, sendo reconhecido no Congresso Nacional como Personalidade Brasileira de 2017.
Segundo ele, inovar não precisa, necessariamente, envolver uma tecnologia inacessível. “A inovação está nas pequenas coisas. Uma pesquisa mostra que 95% das inovações que usamos no nosso dia-a-dia, não têm nenhuma tecnologia de foguete envolvida, mas verificam a jornada do consumidor, bem como os ruídos dentro desse processo e, por fim, entregam um serviço ou produto que agregam valor ao usuário de alguma forma”, comenta.
O especialista também falou sobre o futuro das relações de trabalho, destacando dois pontos essenciais de uma grande onda de tendência de mercado: a valorização cada vez maior das habilidades humanas e exigência de habilidades tecnológicas.
Além disso, ressaltou a necessidade de se compreender como o online potencializa o analógico, especialmente num mundo onde as pessoas são muito mais abertas para o novo. “A gente aceita muito e, por isso, demanda muito mais”.
Outros destaques da palestra de Maurício Benvenutti dizem respeito à transformação digital, à transição de ciclos, à revisão do modelo de negócios e à requalificação profissional constante.
TRÊS PILARES
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, desde 2019, quando foi o realizado o 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, a instituição vem atuando com base em três pilares, indicados pelos participantes do evento e que fazem parte do Planejamento Estratégico do Sistema OCB.
“Desde o nosso congresso, temos tentado acelerar esse impulso digital em todas as cooperativas, trazendo a inovação como parte do processo de gestão estratégica. De lá para cá, temos falado sobre integridade, que tem que fazer parte do DNA de todas as instituições e empresas e cooperativas. Falamos também sobre a sustentabilidade, que tem que ser integral, passando pelo meio ambiente, pela saúda das empresas e, claro, da saúde das pessoas; e, por fim, a inovação”, lembrou o líder cooperativista.
Além disso, o presidente do Sistema OCB também discorreu sobre o objetivo da Semana Inovacoop. “Tudo que vamos apresentar ao longo desta semana é um pouco de como nós imaginamos que pode ajudar a despertar esse ambiente de cultura de inovação no cooperativismo brasileiro. Não temos a pretensão de ensinar ninguém a inovar, mas de despertar para essa nova realidade e possibilidade que já bate à nossa porta”, conclui.
PRÉ-LANÇAMENTO
Nesta segunda-feira também foi feito o pré-lançamento do livro Inovação No Cooperativismo, um material que dará visibilidade para tudo aquilo que as coops têm feito de inovador, inclusive sobre como começar a criar a cultura de inovação na sua cooperativa. O livro será lançado, oficialmente, no fim deste ano do ano.
STARTUPS
O que também começou nesta segunda-feira foram os encontros entre cooperativas e startups selecionadas no programa Inovacoop Conexão com Startups. O resultado sai a partir da semana que vem. Confira a programação, aqui.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO
Se você não viu ou quer ver de novo a palestra de abertura da nossa Semana Inovacoop, que vai até sexta-feira, 13/9, clique aqui. E para conferir a programação, acesse por aqui.
Brasília (8/9/21) - Entre os dias 13 e 17/9, durante a Semana Inovacoop, promovida pelo Sistema OCB, um time de especialistas vai estar a postos para despertar atitudes que façam a sua coop ir cada vez mais longe, já que o objetivo é aumentar o nível de competitividade das cooperativas por meio da inovação.
O evento é aberto a todas as coops e a programação conta com palestras, debates, lançamentos de produtos e serviços, apresentações de cases e pitches das startups, interação e muito conteúdo de valor tanto para você, quanto para sua cooperativa.
“A nossa ideia é proporcionar o acesso a ideias inovadoras e soluções criativas em vários momentos, por isso a nossa programação é tão intensa e diversificada”, explica a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella. Vale destacar que toda a programação ocorre de maneira virtual, por meio do site do evento - https://semanainova.coop.br.
DESTAQUES
competitividade e Inovação - Esse é um ponto que não poderia faltar na nossa pauta. Afinal, não tem como continuar atuando no mercado e se destacar sem investir em inovação, não é mesmo? Por isso, o Sistema OCB vai te mostrar o que fazer para não se tornar obsoleto e quais são as habilidades e competências para desenvolver atitudes empreendedoras. Não perca!
Transformação Digital e Novos Canais para o Cooperativismo - O mundo muda muito rápido e a gente tem mesmo é que ficar atento a todas as transformações. Você tem acompanhado as novas soluções tecnológicas, como a smart farm, que trouxe um novo conceito de gestão? E as facilidades dos marketplaces? Fique atento, pois falaremos sobre isso na semana que vem.
Construir Futuros - Se a sua cooperativa tem planos para crescer e ampliar os negócios, não perca esse debate! Você está convidado a refletir sobre os impactos das ações hoje na construção de um futuro desejado. E a importância de envolver lideranças e o time na projeção de situações futuras.
PROGRAMAÇÃO
13/9 SEGUNDA - 14h30 às 16h
Palestra: Competitividade e inovação
Convidado: Maurício Benvenutti
Nosso convidado vem do Vale do Silício para falar da importância da inovação como estratégia. O que fazer para o negócio de sua coop não ficar obsoleto, como desenvolver uma atitude empreendedora e manter-se competitivo num mundo com transformações exponenciais.
14/9 TERÇA - 16h30 às 18h
Palestra: O cooperativismo de plataforma no Brasil
Convidado: Mario de Conto
Na aula inaugural do curso Cooperativismo de Plataforma o professor Mário de Conto mostrará todo potencial desse modelo de negócios para quem já é coop e para quem quer se tornar coop.
15/9 QUARTA - 16h30 às 17h30
Mesa redonda: Transformação digital e novos canais para o cooperativismo agropecuário
Convidados: Marco Fava Neves – Doutor Agro
Leandro Angotti Guissoni - Professor da FGV
Murilo Boccia - Diretor da Natura
Esta mesa redonda vai discutir como a transformação digital impactou o agro. O desenvolvimento dos marketplaces e as transformações na gestão e comunicação.
16/09 QUINTA - 16h às 18h
Workshop: Comunicação e engajamento
Convidado: Mario Rosa
Num contexto acelerado, com multitarefas e um bombardeio constante de informações por todos os lados, é cada vez mais difícil prender a atenção das pessoas. Como inovar na comunicação e gerar engajamento? Como ser relevante em meio à disputa de atenção? Essas questões serão trabalhadas no workshop.
17/9 SEXTA - 10h30 às 12h
Palestra: Construir Futuros
Convidado: Tiago Mattos
O futuro projetado traz impactos nas ações do presente, orientando nossos planejamentos e decisões. Lideranças e times orientados para o futuro reforçam o poder da cooperação para essa construção.
CONEXÃO COM STARTUPS
Um dos momentos mais aguardados da Semana InovaCoop são os pitches das startups, ocasião em que as cooperativas participantes do programa InovaCoop Conexão com Startups vão avaliar as startups selecionadas para solucionar os desafios propostos pelas coops.
Durante todos os dias da semana as startups vão se apresentar para as cooperativas. As melhores soluções serão escolhidas para serem executadas pela startup em parceria com as coops. E mesmo se sua coop não estiver no programa será possível acompanhar os pitches. Uma ótima oportunidade para conhecer um pouco mais do ecossistema de inovação!
Você sabia que o cooperativismo e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela ONU, têm tudo a ver? Pois é. E um bom termômetro desse intercâmbio são as ações do Dia de Cooperar (Dia C), que contemplam, pelo menos, um dos 17 ODS. E o Ramo Crédito é um dos destaques.
Para se ter uma ideia, até agora, cerca de 82% de todas as iniciativas do Dia C são realizadas por cooperativas de crédito. E esse percentual é ainda maior, quando falamos das ações de combate à pandemia: 80,6%.
E como as cooperativas são aliadas naturais da ONU no combate à pobreza extrema em todo o mundo, aqui no Brasil, o Sistema OCB acaba de lançar o curso Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Cooperativismo de Crédito, uma parceria entre o Sescoop e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que busca auxiliar as coops brasileiras a desenvolverem projetos de responsabilidade social e a se posicionarem como parceiros estratégicos ao longo do processo de implementação da Agenda 2030 no Brasil, fortalecendo as iniciativas globais.
O curso EAD é gratuito e está disponível na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Entre os objetivos estão: apresentar a força do cooperativismo de crédito no Brasil e no mundo e sua participação no desenvolvimento sustentável; apresentar o campo de atuação das coops de crédito e como elas exploram as oportunidades para o seu crescimento e a implantação da Agenda 2030.
PÚBLICO-ALVO
Funcionários de cooperativas, cooperados, técnicos das unidades estaduais do Sescoop e demais pessoas interessadas em conhecer sobre o assunto.
ESTRUTURA
O curso contém os seguintes módulos:
1. O que o cooperativismo de crédito tem a ver com os ODS?
2. O Sistema Financeiro
3. Ultrapassando limites: um serviço financeiro sustentável
Total: 10 horas
O desenvolvimento profissional é uma das estratégias adotadas por quem quer se destacar no mercado de trabalho. E o Sescoop, por meio da Capacitacoop, maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro, acaba de ser credenciado como instituição capacitadora pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e suas regionais.
O credenciamento possibilita que os cursos EAD – aqueles inscritos e credenciados pelo Sistema CFC –, sejam pontuados no Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC). Na prática, todos os profissionais da área contábil podem fazer um dos cursos disponíveis na plataforma e melhorar sua pontuação de desenvolvimento profissional.
Os cursos credenciados são:
Curso |
Carga horária |
Pontuação PEPC |
Governança Cooperativa - Princípios e Boas Práticas |
4 horas |
4 |
Tributação de Cooperativas para Dirigentes |
12 horas |
12 |
Tributação de Cooperativas para Contadores |
14 horas |
14 |
Contabilidade de Cooperativas para Dirigentes |
14 horas |
14 |
Contabilidade de Cooperativas para Contadores |
14 horas |
14 |
OBRIGATORIEDADE
A contabilidade exige profissionais que buscam constantes atualizações, afinal é uma área que sempre envolve mudanças na legislação e nas obrigações a serem entregues. Por isso, a Norma Brasileira de Contabilidade NBC PG 12 passou a exigir legalmente a atualização de profissionais do setor contábil com a Educação Profissional Continuada, a EPC.
PÚBLICO-ALVO
- Profissionais inscritos no Cadastro Nacional de Auditores Independentes (CNAI) do CFC, exercendo, ou não, a atividade de auditoria independente.
- Profissionais registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), inclusive sócios, exercendo, ou não, atividade de auditoria independente, responsáveis técnicos e demais profissionais que exerçam cargos de direção ou gerência técnica, nas firmas de auditoria registradas na CVM.
- Profissionais que exercem atividades de auditoria independente nas instituições financeiras e nas demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BCB), na função de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria.
- Profissionais que exercem atividades de auditoria independente nas sociedades seguradoras, resseguradoras, de capitalização, nas entidades abertas de previdência complementar reguladas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e nas entidades de previdência complementar reguladas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) na função de responsável técnico, diretor, gerente, supervisor e qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria.
- Profissionais que exercem atividades de auditoria independente de entidades não mencionadas acima, como sócio, responsável técnico ou em cargo de direção ou gerência técnica de firmas de auditoria e de organizações contábeis. Estão incluídas nessa obrigação as organizações contábeis que tenham explicitamente em seu objeto social a previsão de atividade de auditoria independente.
MAIS DETALHES
Outras informações relevantes sobre os cursos disponíveis da plataforma Capacitacoop:
Certificado: todos os certificados indicam a pontuação do PEPC.
Eles trazem: linguagem acessível, foco nas especificidades do cooperativismo e rigor na utilização de fontes de referência científica.
Prazo para realização: após o início do treinamento, o aluno terá 30 dias corridos para finalizar.
O novo código de licenciamento ambiental (PL) 2.159/2021 foi o foco do debate realizado nesta quinta-feira (2), na primeira de uma série de seis audiências públicas, coordenadas em conjunto pelas comissões de Meio Ambiente (CMA) e Agricultura (CRA), do Senado. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi uma das entidades convidadas a participar do evento.
Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da CRA, o senador Acir Gurgacz (RO) destacou que o novo marco do licenciamento ambiental busca aperfeiçoar e modernizar o sistema atual. “Isso não significa que vamos afrouxar as regas ou diminuir as exigências para construir as obras que o Brasil precisa, mas sim, que precisamos balancear a atividade produtiva com a preservação ambiental”, afirmou.
A relatora da proposta em tramitação há 17 anos no Congresso Nacional, senadora Kátia Abreu (TO), ressaltou que considera muito importante implementar os debates e ouvir os mais diversos setores envolvidos no processo para que seja possível “fazer um relatório bastante seguro para aprovação no Plenário”.
SEGURANÇA JURÍDICA
Leonardo Papp, consultor ambiental da OCB, enfatizou que desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988, até a publicação da Lei Complementar 140, de 2011, o país registrou uma quantidade significativa de casos na justiça envolvendo a questão ambiental.
Para Papp, a Lei 140 permitiu definir a cooperação entre a União, os estados e os municípios, mas não estabeleceu como licenciar. “O local preponderante para legislar é dos estados e municípios, sem deixar passar despercebido que há obras que transcendem a capacidade desses entes. Houve essa unicidade, mas não se estabeleceu regras claras e efetivas sobre como liberar os licenciamentos”.
Segundo o consultor, o foco da discussão sobre o novo marco do licenciamento ambiental deve ser na busca de segurança jurídica e na eficiência da legislação, sem desconsiderar seu histórico até aqui. “Isso não pode ser confundido com fragilização sem critérios”, destacou.
Papp acrescentou ainda que eficiência significa adotar as ferramentas que são necessárias sem excessos regulatórios e suficientes para que sejam adequadamente utilizados, a fim de gerar os resultados necessários de compatibilização entre o desenvolvimento de atividades produtivas e a proteção do meio ambiente.
Também participaram da audiência representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), da Coalização Brasil Clima, Florestas e Agricultura e da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
SAIBA MAIS
O projeto de lei 2.159/2021 estabelece normas gerais para o licenciamento de atividades ou empreendimentos que utilizam recursos ambientais que, de alguma forma, são capazes de poluir ou provocar degradação do meio ambiente. A proposta prevê, entre outras medidas, a avaliação ambiental estratégica como forma de assegurar a interação entre políticas setoriais, territoriais e de sustentabilidade ambiental.
ASSISTA
Clique aqui para assistir a audiência pública.
Primeira edição do jornal
Brasília (2/9/21) – A data de hoje (2/9) é muito importante para o cooperativismo global, pois o maior canal de comunicação sobre cooperativismo no mundo, o Coop News, completa nada menos que 150 anos de funcionamento, dedicados ao fortalecimento e consolidação do modelo de negócios ao redor do mundo.
“O antigo jornal foi grande aliado na promoção dos ideais cooperativistas logo no início do movimento em Rochdale. A longevidade desse canal é um claro sinal do quão importante é a comunicação para a expansão do conhecimento sobre o cooperativismo”, comenta a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
Além de notícias, o leitor também encontra no Coop News números do setor, declarações de lideranças, divulgação de eventos e, também, informações sobre cada setor que compõe os diferentes ramos do cooperativismo nos mais de 100 países onde as cooperativas estão presentes.
Fundada em 1871, a Coop News é publicada pela Co-operative Press Ltda, do Reino Unido. Esta é a editora ligada à Co-operatives UK, entidade irmã da OCB no Reino Unido e que descende do Movimento de Rochdale. A Co-operatives UK representa as mais de 7 mil cooperativas existentes atualmente nos quatro países do Reino Unido: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.
ACESSE
Se você ainda não conhece, clique aqui.
O cooperativismo de plataforma já é uma realidade fora do país e está começando a ganhar força aqui no Brasil. É por isso que o Sistema OCB está preparando o lançamento do curso sobre esse assunto, que ocorrerá no dia 14/9, durante a Semana InovaCoop. O curso será ministrado pelo professor e diretor da Escoop, Mario de Conto e a ideia é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas.
Segundo o professor, o objetivo é apresentar a economia de plataforma, as profundas transformações que ela vem acarretando e propor – por meio do cooperativismo de plataforma – um modelo em que a propriedade e a gestão da plataforma é de seus usuários. “Faremos isso através da apresentação de conceitos e, também, de práticas mapeadas em diversos países. Queremos, ao final, apresentar ferramentas que auxiliem as coops já constituídas e grupos interessados a estabelecer plataformas estruturadas sob os princípios do cooperativismo”, explica Mário de Conto.
INCRIÇÕES: O curso que já está recebendo inscrições terá momentos de interação com professores e aulas gravadas, disponibilizadas na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Para garantir a vaga, o interessado deve se inscrever, clicando aqui.
PROGRAMA
Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.
Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.
Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.
Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.
SOBRE A SEMANA INOVACOOP
Ela ocorre entre os dias 13 e 17 de setembro com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.
O texto da Reforma Tributária proposto pela PEC 110/2019 em tramitação no Senado pode aumentar a insegurança jurídica do ato cooperativo. Isso porque, atualmente, o ato é regido por normas infra legais que deixariam de existir com a aprovação da matéria. Para evitar que isso aconteça, os senadores Esperidião Amin (SC) e Luis Carlos Heinze (RS), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentaram a Emenda número 8, que inclui a definição do ato cooperativo e a correta aplicação do tratamento tributário às cooperativas e seus cooperados.
“Nosso objetivo é cerrar fileiras com os demais senadores e conseguir o apoio necessário para garantir que as especificidades do modelo de negócio cooperativista sejam reconhecidas e respeitadas. O que se busca é um regime justo, democrático e sem diferenciação com as demais categoriais. A correta aplicação do tratamento tributário evita a dupla tributação de impostos, fixando sua incidência sobre o cooperado, onde de fato ocorre a riqueza, e não nas cooperativas”, explica do parlamentar.
Segundo Amim, a medida também trará maior segurança jurídica ao setor e, consequentemente, um ambiente mais favorável ao incremento de serviços e negócios prestados. “As cooperativas são sociedades compostas por pessoas, sem intuito de lucro. “Elas prestam serviços a seus associados e os excedentes financeiros também retornam a esses associados. Sendo assim todo o proveito econômico ou sobra decorrente de sua eficiência operacional se fixa na figura do cooperado e, por isso, se torna injusta a tributação da cooperativa”.
Para Heinze, manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental para que possam atuar no mercado em harmonia com os demais modelos de negócio existentes. “Não nos parece razoável que a reforma tributária, que busca simplificar a apuração e a arrecadação dos tributos, acabe por acarretar um aumento da carga tributária ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.
O relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA) prometeu entregar seu parecer ainda esta semana. Na terça-feira (24/8), ele se reuniu em jantar com alguns senadores para discutir sugestões à proposta e se mostrou aberto a alterações que se provem primordiais.
A inclusão da definição do ato cooperativo na Constituição é uma das demandas mais antigas do setor. O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frencoop, afirma que a medida irá garantir que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Não se trata de nenhum privilégio e, sim, de simplificar o processo como se espera da reforma como um todo”, destaca.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, lembra que o adequado tratamento tributário está previsto no artigo 146, III, “c” da Constituição Federal de 1988, porém, carece de maior atenção. “Estamos, portanto, cautelosos para que a nova legislação ainda em discussão no Congresso atinja ou não contemple de modo adequado algumas conquistas já alcançadas pelas sociedades cooperativas, como o reconhecimento da não incidência da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos, dentre outros”.
O senador Roberto Rocha (MA) poderá apresentar nesta semana o relatório da PEC 110/2019, que trata da Reforma Tributária, no Senado Federal. Estamos atuando com os senadores da Frencoop pela manutenção da emenda nº 8 no relatório, que define a abrangência do ato cooperativo na Constituição Federal.
Agora é lei: as cooperativas estão autorizadas a usarem livros e fichas digitais. Esse passo importante na simplificação dos processos de escrituração, e na adequação do setor à realidade digital, veio com a sanção da Lei nº 14.195/21 pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei é originária da Medida Provisória 1040/21, que trata da modernização do ambiente de negócios, inclusive das sociedades cooperativas. E valer ressaltar, o Sistema OCB atuou fortemente na discussão da pauta, destacando as particularidades do cooperativismo, e para isso contou com o apoio direto do deputado Evair de Melo (ES) e da senadora Soraya Thronicke (MS), que são integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
De acordo com a Lei 5.764/1971, as cooperativas devem contar com os livros para registro de matrícula, atas das assembleias e registro de presença dos associados, atas dos Órgãos de Administração e do Conselho Fiscal, entre outras ações, como registros fiscais e contábeis, que são obrigatórios.
Normas societárias
Outro ponto importante – Foram vetados os dispositivos que extinguiam as sociedades simples e, consequentemente, o texto que equiparava as cooperativas a todas as sociedades empresariais. Com isso, ficam preservadas todas as normas societárias atuais do modelo cooperativista, inclusive as regras de direito tributário aplicáveis às cooperativas. Da mesma forma, são mantidas as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo, as quais já eram preservadas pelo projeto a partir de sugestão feita diretamente pelo Sistema OCB com o objetivo de preservar as especificidades do modelo de negócios cooperativo.
Outros pontos de modernização
Com a sanção, as cooperativas também ficam autorizadas a emitir Nota Comercial, título de crédito extrajudicial, de livre negociação – neste caso emitido exclusivamente sob a forma escritural. E isso, elas podem fazer por meio de instituições autorizadas a prestar o serviço de escrituração pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
E tem mais: a lei traz novas facilidades para abertura e registro de novos negócios e facilita a liberação de licenciamentos em empreendimentos de baixo risco.
Para unidades do Sistema OCB – outro ponto a ser destacado diz respeito à permissão para realização de Assembleia Geral Ordinária (AGO) remota também para associações, contribuindo para a segurança jurídica também nesse ponto.
Texto completo
Você pode conferir o texto completo aqui.
O investimento trará mais saúde e cuidados aos beneficiários com atendimento rápido e seguro para a região da Serra da Ibiapaba. São aproximadamente 1000 metros quadrados de área construída.
O Sistema Unimed entende que o sucesso de sua organização é o beneficiário em primeiro lugar, com foco na manutenção da sua saúde, por meio do acompanhamento contínuo e o acesso rápido às suas unidades, buscando-se reduzir riscos de adoecimento e promovendo a adequada assistência, em caso de doença e reabilitação.
Pensando nisso, a Unimed Sobral anunciou a inauguração da primeira etapa de seu Hospital na Serra da Ibiapaba, localizado na cidade de Tianguá. O obra encontra-se na fase final e terá aproximadamente 1.000 metros quadrados de área construída, proporcionando mais segurança e agilidade no atendimento dos milhares de beneficiários.
Tecnologia que auxilia no cuidado com a vida
O Dr. Carlos Arcanjo, presidente da Unimed Sobral, informa que unidade contará com pronto-atendimento, consultórios de especialidades, setor administrativo, terapias e centro de imagens como tomografia, raio X e ultrassonografia, para isso para garantir mais qualidade de vida aos beneficiários Unimed da Serra da Ibiapaba e região. A previsão de entrega do complexo é outubro de 2021.
“O HUI está preparado e com a equipe treinada para atender as demanda da região, dispondo de tecnologia de ponta. Nossa nova unidade dispõe de estrutura grandiosa, com assistência personalizada, diagnósticos de imagens e medicina preventiva e diversos outros serviços”. Dr. Carlos Arcanjo completamente: “Estamos nos preparando para em breve receber os nossos usuários em nossa nova casa, aliás, em sua nova casa”.
O investimento trará mais saúde e cuidados aos beneficiários com atendimento rápido e seguro para a região da Serra da Ibiapaba. São aproximadamente 1000 metros quadrados de área construída.
O Sistema Unimed entende que o sucesso de sua organização é o beneficiário em primeiro lugar, com foco na manutenção da sua saúde, por meio do acompanhamento contínuo e o acesso rápido às suas unidades, buscando-se reduzir riscos de adoecimento e promovendo a adequada assistência, em caso de doença e reabilitação.
Pensando nisso, a Unimed Sobral anunciou a inauguração da primeira etapa de seu Hospital na Serra da Ibiapaba, localizado na cidade de Tianguá. O obra encontra-se na fase final e terá aproximadamente 1.000 metros quadrados de área construída, proporcionando mais segurança e agilidade no atendimento dos milhares de beneficiários.
Tecnologia que auxilia no cuidado com a vida
O Dr. Carlos Arcanjo, presidente da Unimed Sobral, informa que unidade contará com pronto-atendimento, consultórios de especialidades, setor administrativo, terapias e centro de imagens como tomografia, raio X e ultrassonografia, para isso para garantir mais qualidade de vida aos beneficiários Unimed da Serra da Ibiapaba e região. A previsão de entrega do complexo é outubro de 2021.
“O HUI está preparado e com a equipe treinada para atender as demanda da região, dispondo de tecnologia de ponta. Nossa nova unidade dispõe de estrutura grandiosa, com assistência personalizada, diagnósticos de imagens e medicina preventiva e diversos outros serviços”. Dr. Carlos Arcanjo completamente: “Estamos nos preparando para em breve receber os nossos usuários em nossa nova casa, aliás, em sua nova casa”.
A sala de aula geralmente oferece as primeiras experiências para se adquirir e praticar boa parte das habilidades requeridas para a vida em sociedade. Por isso, é preciso orientar o trabalho pedagógico deliberadamente para oferecer aos alunos oportunidades para desenvolverem tais capacidades. Entre as mais importantes, estão as de cooperação, trabalho em equipe, resolução de problemas, controle de conflitos e comunicação. E tudo isso pode ser trabalhado com a metodologia de Aprendizagem Cooperativa.
Na abordagem mais tradicional, utiliza-se uma aprendizagem mais individualista, em que os estudantes trabalham isoladamente e, por vezes, competem uns contra os outros. Na Aprendizagem Cooperativa, uns ajudam os outros a se desenvolverem.
A seguir, compreenda melhor o que é e como pode ser trabalhada a Aprendizagem Cooperativa em sala de aula.
O que é Aprendizagem Cooperativa e qual é a sua importância?
A aprendizagem Cooperativa é uma metodologia de ensino que tem como principal objetivo proporcionar o aprendizado dos conteúdos acadêmicos por meio da aquisição de habilidades socioemocionais, transformando o ambiente de aprendizagem em um espaço de cooperação.
Nela, os alunos trabalham juntos em pequenos grupos, de maneira estruturada, para concluir uma tarefa ou objetivo. A metodologia vai além de apenas fazer com que os estudantes trabalhem em grupo, pois isso por si só não garante a aprendizagem do estudante, já que, nesses grupos, há diferentes níveis de envolvimento com as tarefas.
Por outro lado, na Aprendizagem Cooperativa, os alunos não são recompensados apenas com base no sucesso de seu grupo, como também são individualmente responsáveis pelo seu próprio trabalho. A tarefa ou atividade é estruturada de maneira a exigir a participação de todos. Como resultado, todos os membros da turma devem aprender uns com os outros.
Essa metodologia foi desenvolvida na década de 1980 pelo psicólogo e educador Spencer Kagan, e teve seu marco de lançamento a partir do livro Cooperative Learning Structures.
Entre os seus benefícios, podemos destacar:
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Estimular nos alunos o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas e conflitos e de outras habilidades sociais e cognitivas;
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Garantir a participação ativa de todos, tornando a experiência de aprendizagem mais rica, homogênea e empática;
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Favorecer o fortalecimento do senso de responsabilidade do estudante com o seu processo de aprendizado;
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Fomentar o desenvolvimento da empatia por meio de interações que promovem a identidade de sala de aula e a identidade de grupo;
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Ajudar a tornar o processo de aprendizado mais dinâmico e envolvente;
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Apresentar semelhança com situações da vida cotidiana, ajudando a contextualizar conhecimentos e facilitar seu aprendizado.
Trabalhando a Aprendizagem Cooperativa a partir dos 4 princípios de aprendizagem
A metodologia de Aprendizagem Cooperativa, desenvolvida pelo Dr. Spencer Kagan apresenta quatro princípios - também conhecidos como PIPA - Participação equivalente, Interdependência positiva, Produção individual e Alta interação simultânea, e que servem para garantir a equalização da participação de todos os integrantes do grupo, bem como o máximo de envolvimento entre eles.
São eles que diferenciam essa de outras metodologias ativas ou mesmo de atividades de trabalho em grupo e que fazem com que ela esteja alinhada com o desenvolvimento de diversas competências previstas na BNCC - como comunicação, argumentação, empatia e cooperação, entre outras.
1. Participação equivalente
Todos os alunos devem ter a mesma oportunidade de participar da atividade proposta. Uma parte importante desse princípio é que o trabalho deve ser distribuído igualmente entre os estudantes. Assim, um aluno não deve ter mais atribuições do que o outro em uma dupla ou grupo cooperativo, por exemplo.
2. Interdependência positiva
Esse princípio é trabalhado quando o aluno cumpre a responsabilidade de executar a tarefa atribuída a ele individualmente e sabe que, seus colegas terão a mesma oportunidade de compartilhar suas respostas. Além disso, o grupo todo ganha quando um aluno compartilha e, todos têm a oportunidade de observar outros pontos de vista.
3. Produção (ou Responsabilidade) individual
Nessa abordagem, é preciso compreender que as ações de cada membro do grupo impactarão diretamente o grupo como um todo na sala de aula. Assim, cada estudante é responsável por executar sua tarefa em benefício do restante do grupo.
4. Interação simultânea
Esse princípio está relacionado à oportunidade e habilidade de comunicação. Ele orienta que todos os estudantes devem se comunicar. A dinâmica clássica de o professor explicar um conteúdo, depois fazer uma pergunta e apenas um estudante participar da aula respondendo-a não encontra espaço na sala de aula que trabalha com Aprendizagem Cooperativa. O mais importante neste princípio é a oportunidade de ter um maior número de alunos trabalhando ativamente ao mesmo tempo.
Assim, todos os estudantes compartilharão suas ideias, opiniões e ajudarão na tomada de decisões conjuntas.
Exemplo de atividade aplicando a Aprendizagem Cooperativa
A atividade "quebra-cabeças" é bastante utilizada nas salas de aula que trabalham com Aprendizagem Cooperativa. Nela, cada estudante precisa pesquisar uma parte do conteúdo proposto e depois ensiná-lo aos outros colegas. Assim como um quebra-cabeça, para que a imagem inteira faça sentido e fique clara, é preciso que todas as peças sejam encaixadas.
Por exemplo, em uma aula de história, pode-se propor que cada grupo fique responsável por pesquisar sobre a vida de alguma figura histórica. Cada aluno poderia, então, pesquisar uma década, período de vida ou feito de destaque dessa personalidade. Então, todos compartilham suas descobertas, fazendo uso de alguma das diversas estruturas de aprendizagem, com o restante do grupo para, assim, formarem a "imagem completa" do quebra-cabeças.
Essa atividade de Aprendizagem Cooperativa é desenhada especificamente para que o acesso que qualquer membro do grupo tenha a todas as informações sobre o conteúdo ocorra por meio do trabalho dos colegas, o que ajuda a elevar o senso de comprometimento e a dedicação.
Alguns cuidados necessários ao se trabalhar com Aprendizagem Cooperativa nas escolas
Para trabalhar com essa metodologia, é importante ter algumas questões em mente:
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Para, de fato, promover uma Aprendizagem Cooperativa e obter os benefícios que vimos, não basta separar os alunos em grupos com orientações vagas para discutir um tópico. Em vez disso, recomenda-se concentrar as discussões com uma pergunta ou conflito-tópico e utiliza alguma das diversas estruturas de aprendizagem;
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Pense em maneiras de designar papéis, mas resista a nomear um “líder” com mais responsabilidade do que seus colegas;
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No final de cada atividade de aprendizado cooperativo, é importante conduzir discussões com os alunos. Por exemplo, o professor pode pedir a eles que mencionem algo que aprenderam, que relatem como se sentiram trabalhando em equipe ou como poderiam melhorar o trabalho em grupo;
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Como em qualquer método, é preciso ter cuidado com o uso excessivo. Para que as aulas sejam dinâmicas e atrativas, pode-se aplicar diferentes metodologias ativas de modo intercalado - incluindo a Aprendizagem Cooperativa.
Disponível em: https://www.fazeducacao.com.br/post/aprendizagem-cooperativa-como-trabalhar