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O novo código de licenciamento ambiental (PL) 2.159/2021 foi o foco do debate realizado nesta quinta-feira (2), na primeira de uma série de seis audiências públicas, coordenadas em conjunto pelas comissões de Meio Ambiente (CMA) e Agricultura (CRA), do Senado. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi uma das entidades convidadas a participar do evento.
Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da CRA, o senador Acir Gurgacz (RO) destacou que o novo marco do licenciamento ambiental busca aperfeiçoar e modernizar o sistema atual. “Isso não significa que vamos afrouxar as regas ou diminuir as exigências para construir as obras que o Brasil precisa, mas sim, que precisamos balancear a atividade produtiva com a preservação ambiental”, afirmou.
A relatora da proposta em tramitação há 17 anos no Congresso Nacional, senadora Kátia Abreu (TO), ressaltou que considera muito importante implementar os debates e ouvir os mais diversos setores envolvidos no processo para que seja possível “fazer um relatório bastante seguro para aprovação no Plenário”.
SEGURANÇA JURÍDICA
Leonardo Papp, consultor ambiental da OCB, enfatizou que desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988, até a publicação da Lei Complementar 140, de 2011, o país registrou uma quantidade significativa de casos na justiça envolvendo a questão ambiental.
Para Papp, a Lei 140 permitiu definir a cooperação entre a União, os estados e os municípios, mas não estabeleceu como licenciar. “O local preponderante para legislar é dos estados e municípios, sem deixar passar despercebido que há obras que transcendem a capacidade desses entes. Houve essa unicidade, mas não se estabeleceu regras claras e efetivas sobre como liberar os licenciamentos”.
Segundo o consultor, o foco da discussão sobre o novo marco do licenciamento ambiental deve ser na busca de segurança jurídica e na eficiência da legislação, sem desconsiderar seu histórico até aqui. “Isso não pode ser confundido com fragilização sem critérios”, destacou.
Papp acrescentou ainda que eficiência significa adotar as ferramentas que são necessárias sem excessos regulatórios e suficientes para que sejam adequadamente utilizados, a fim de gerar os resultados necessários de compatibilização entre o desenvolvimento de atividades produtivas e a proteção do meio ambiente.
Também participaram da audiência representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), da Coalização Brasil Clima, Florestas e Agricultura e da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
SAIBA MAIS
O projeto de lei 2.159/2021 estabelece normas gerais para o licenciamento de atividades ou empreendimentos que utilizam recursos ambientais que, de alguma forma, são capazes de poluir ou provocar degradação do meio ambiente. A proposta prevê, entre outras medidas, a avaliação ambiental estratégica como forma de assegurar a interação entre políticas setoriais, territoriais e de sustentabilidade ambiental.
ASSISTA
Clique aqui para assistir a audiência pública.
Primeira edição do jornal
Brasília (2/9/21) – A data de hoje (2/9) é muito importante para o cooperativismo global, pois o maior canal de comunicação sobre cooperativismo no mundo, o Coop News, completa nada menos que 150 anos de funcionamento, dedicados ao fortalecimento e consolidação do modelo de negócios ao redor do mundo.
“O antigo jornal foi grande aliado na promoção dos ideais cooperativistas logo no início do movimento em Rochdale. A longevidade desse canal é um claro sinal do quão importante é a comunicação para a expansão do conhecimento sobre o cooperativismo”, comenta a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.
Além de notícias, o leitor também encontra no Coop News números do setor, declarações de lideranças, divulgação de eventos e, também, informações sobre cada setor que compõe os diferentes ramos do cooperativismo nos mais de 100 países onde as cooperativas estão presentes.
Fundada em 1871, a Coop News é publicada pela Co-operative Press Ltda, do Reino Unido. Esta é a editora ligada à Co-operatives UK, entidade irmã da OCB no Reino Unido e que descende do Movimento de Rochdale. A Co-operatives UK representa as mais de 7 mil cooperativas existentes atualmente nos quatro países do Reino Unido: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.
ACESSE
Se você ainda não conhece, clique aqui.
O cooperativismo de plataforma já é uma realidade fora do país e está começando a ganhar força aqui no Brasil. É por isso que o Sistema OCB está preparando o lançamento do curso sobre esse assunto, que ocorrerá no dia 14/9, durante a Semana InovaCoop. O curso será ministrado pelo professor e diretor da Escoop, Mario de Conto e a ideia é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas.
Segundo o professor, o objetivo é apresentar a economia de plataforma, as profundas transformações que ela vem acarretando e propor – por meio do cooperativismo de plataforma – um modelo em que a propriedade e a gestão da plataforma é de seus usuários. “Faremos isso através da apresentação de conceitos e, também, de práticas mapeadas em diversos países. Queremos, ao final, apresentar ferramentas que auxiliem as coops já constituídas e grupos interessados a estabelecer plataformas estruturadas sob os princípios do cooperativismo”, explica Mário de Conto.
INCRIÇÕES: O curso que já está recebendo inscrições terá momentos de interação com professores e aulas gravadas, disponibilizadas na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Para garantir a vaga, o interessado deve se inscrever, clicando aqui.
PROGRAMA
Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.
Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.
Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.
Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.
SOBRE A SEMANA INOVACOOP
Ela ocorre entre os dias 13 e 17 de setembro com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.
O texto da Reforma Tributária proposto pela PEC 110/2019 em tramitação no Senado pode aumentar a insegurança jurídica do ato cooperativo. Isso porque, atualmente, o ato é regido por normas infra legais que deixariam de existir com a aprovação da matéria. Para evitar que isso aconteça, os senadores Esperidião Amin (SC) e Luis Carlos Heinze (RS), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentaram a Emenda número 8, que inclui a definição do ato cooperativo e a correta aplicação do tratamento tributário às cooperativas e seus cooperados.
“Nosso objetivo é cerrar fileiras com os demais senadores e conseguir o apoio necessário para garantir que as especificidades do modelo de negócio cooperativista sejam reconhecidas e respeitadas. O que se busca é um regime justo, democrático e sem diferenciação com as demais categoriais. A correta aplicação do tratamento tributário evita a dupla tributação de impostos, fixando sua incidência sobre o cooperado, onde de fato ocorre a riqueza, e não nas cooperativas”, explica do parlamentar.
Segundo Amim, a medida também trará maior segurança jurídica ao setor e, consequentemente, um ambiente mais favorável ao incremento de serviços e negócios prestados. “As cooperativas são sociedades compostas por pessoas, sem intuito de lucro. “Elas prestam serviços a seus associados e os excedentes financeiros também retornam a esses associados. Sendo assim todo o proveito econômico ou sobra decorrente de sua eficiência operacional se fixa na figura do cooperado e, por isso, se torna injusta a tributação da cooperativa”.
Para Heinze, manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental para que possam atuar no mercado em harmonia com os demais modelos de negócio existentes. “Não nos parece razoável que a reforma tributária, que busca simplificar a apuração e a arrecadação dos tributos, acabe por acarretar um aumento da carga tributária ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.
O relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA) prometeu entregar seu parecer ainda esta semana. Na terça-feira (24/8), ele se reuniu em jantar com alguns senadores para discutir sugestões à proposta e se mostrou aberto a alterações que se provem primordiais.
A inclusão da definição do ato cooperativo na Constituição é uma das demandas mais antigas do setor. O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frencoop, afirma que a medida irá garantir que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Não se trata de nenhum privilégio e, sim, de simplificar o processo como se espera da reforma como um todo”, destaca.
O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, lembra que o adequado tratamento tributário está previsto no artigo 146, III, “c” da Constituição Federal de 1988, porém, carece de maior atenção. “Estamos, portanto, cautelosos para que a nova legislação ainda em discussão no Congresso atinja ou não contemple de modo adequado algumas conquistas já alcançadas pelas sociedades cooperativas, como o reconhecimento da não incidência da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos, dentre outros”.
O senador Roberto Rocha (MA) poderá apresentar nesta semana o relatório da PEC 110/2019, que trata da Reforma Tributária, no Senado Federal. Estamos atuando com os senadores da Frencoop pela manutenção da emenda nº 8 no relatório, que define a abrangência do ato cooperativo na Constituição Federal.
Agora é lei: as cooperativas estão autorizadas a usarem livros e fichas digitais. Esse passo importante na simplificação dos processos de escrituração, e na adequação do setor à realidade digital, veio com a sanção da Lei nº 14.195/21 pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei é originária da Medida Provisória 1040/21, que trata da modernização do ambiente de negócios, inclusive das sociedades cooperativas. E valer ressaltar, o Sistema OCB atuou fortemente na discussão da pauta, destacando as particularidades do cooperativismo, e para isso contou com o apoio direto do deputado Evair de Melo (ES) e da senadora Soraya Thronicke (MS), que são integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).
De acordo com a Lei 5.764/1971, as cooperativas devem contar com os livros para registro de matrícula, atas das assembleias e registro de presença dos associados, atas dos Órgãos de Administração e do Conselho Fiscal, entre outras ações, como registros fiscais e contábeis, que são obrigatórios.
Normas societárias
Outro ponto importante – Foram vetados os dispositivos que extinguiam as sociedades simples e, consequentemente, o texto que equiparava as cooperativas a todas as sociedades empresariais. Com isso, ficam preservadas todas as normas societárias atuais do modelo cooperativista, inclusive as regras de direito tributário aplicáveis às cooperativas. Da mesma forma, são mantidas as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo, as quais já eram preservadas pelo projeto a partir de sugestão feita diretamente pelo Sistema OCB com o objetivo de preservar as especificidades do modelo de negócios cooperativo.
Outros pontos de modernização
Com a sanção, as cooperativas também ficam autorizadas a emitir Nota Comercial, título de crédito extrajudicial, de livre negociação – neste caso emitido exclusivamente sob a forma escritural. E isso, elas podem fazer por meio de instituições autorizadas a prestar o serviço de escrituração pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
E tem mais: a lei traz novas facilidades para abertura e registro de novos negócios e facilita a liberação de licenciamentos em empreendimentos de baixo risco.
Para unidades do Sistema OCB – outro ponto a ser destacado diz respeito à permissão para realização de Assembleia Geral Ordinária (AGO) remota também para associações, contribuindo para a segurança jurídica também nesse ponto.
Texto completo
Você pode conferir o texto completo aqui.
O investimento trará mais saúde e cuidados aos beneficiários com atendimento rápido e seguro para a região da Serra da Ibiapaba. São aproximadamente 1000 metros quadrados de área construída.
O Sistema Unimed entende que o sucesso de sua organização é o beneficiário em primeiro lugar, com foco na manutenção da sua saúde, por meio do acompanhamento contínuo e o acesso rápido às suas unidades, buscando-se reduzir riscos de adoecimento e promovendo a adequada assistência, em caso de doença e reabilitação.
Pensando nisso, a Unimed Sobral anunciou a inauguração da primeira etapa de seu Hospital na Serra da Ibiapaba, localizado na cidade de Tianguá. O obra encontra-se na fase final e terá aproximadamente 1.000 metros quadrados de área construída, proporcionando mais segurança e agilidade no atendimento dos milhares de beneficiários.
Tecnologia que auxilia no cuidado com a vida
O Dr. Carlos Arcanjo, presidente da Unimed Sobral, informa que unidade contará com pronto-atendimento, consultórios de especialidades, setor administrativo, terapias e centro de imagens como tomografia, raio X e ultrassonografia, para isso para garantir mais qualidade de vida aos beneficiários Unimed da Serra da Ibiapaba e região. A previsão de entrega do complexo é outubro de 2021.
“O HUI está preparado e com a equipe treinada para atender as demanda da região, dispondo de tecnologia de ponta. Nossa nova unidade dispõe de estrutura grandiosa, com assistência personalizada, diagnósticos de imagens e medicina preventiva e diversos outros serviços”. Dr. Carlos Arcanjo completamente: “Estamos nos preparando para em breve receber os nossos usuários em nossa nova casa, aliás, em sua nova casa”.
O investimento trará mais saúde e cuidados aos beneficiários com atendimento rápido e seguro para a região da Serra da Ibiapaba. São aproximadamente 1000 metros quadrados de área construída.
O Sistema Unimed entende que o sucesso de sua organização é o beneficiário em primeiro lugar, com foco na manutenção da sua saúde, por meio do acompanhamento contínuo e o acesso rápido às suas unidades, buscando-se reduzir riscos de adoecimento e promovendo a adequada assistência, em caso de doença e reabilitação.
Pensando nisso, a Unimed Sobral anunciou a inauguração da primeira etapa de seu Hospital na Serra da Ibiapaba, localizado na cidade de Tianguá. O obra encontra-se na fase final e terá aproximadamente 1.000 metros quadrados de área construída, proporcionando mais segurança e agilidade no atendimento dos milhares de beneficiários.
Tecnologia que auxilia no cuidado com a vida
O Dr. Carlos Arcanjo, presidente da Unimed Sobral, informa que unidade contará com pronto-atendimento, consultórios de especialidades, setor administrativo, terapias e centro de imagens como tomografia, raio X e ultrassonografia, para isso para garantir mais qualidade de vida aos beneficiários Unimed da Serra da Ibiapaba e região. A previsão de entrega do complexo é outubro de 2021.
“O HUI está preparado e com a equipe treinada para atender as demanda da região, dispondo de tecnologia de ponta. Nossa nova unidade dispõe de estrutura grandiosa, com assistência personalizada, diagnósticos de imagens e medicina preventiva e diversos outros serviços”. Dr. Carlos Arcanjo completamente: “Estamos nos preparando para em breve receber os nossos usuários em nossa nova casa, aliás, em sua nova casa”.
A sala de aula geralmente oferece as primeiras experiências para se adquirir e praticar boa parte das habilidades requeridas para a vida em sociedade. Por isso, é preciso orientar o trabalho pedagógico deliberadamente para oferecer aos alunos oportunidades para desenvolverem tais capacidades. Entre as mais importantes, estão as de cooperação, trabalho em equipe, resolução de problemas, controle de conflitos e comunicação. E tudo isso pode ser trabalhado com a metodologia de Aprendizagem Cooperativa.
Na abordagem mais tradicional, utiliza-se uma aprendizagem mais individualista, em que os estudantes trabalham isoladamente e, por vezes, competem uns contra os outros. Na Aprendizagem Cooperativa, uns ajudam os outros a se desenvolverem.
A seguir, compreenda melhor o que é e como pode ser trabalhada a Aprendizagem Cooperativa em sala de aula.
O que é Aprendizagem Cooperativa e qual é a sua importância?
A aprendizagem Cooperativa é uma metodologia de ensino que tem como principal objetivo proporcionar o aprendizado dos conteúdos acadêmicos por meio da aquisição de habilidades socioemocionais, transformando o ambiente de aprendizagem em um espaço de cooperação.
Nela, os alunos trabalham juntos em pequenos grupos, de maneira estruturada, para concluir uma tarefa ou objetivo. A metodologia vai além de apenas fazer com que os estudantes trabalhem em grupo, pois isso por si só não garante a aprendizagem do estudante, já que, nesses grupos, há diferentes níveis de envolvimento com as tarefas.
Por outro lado, na Aprendizagem Cooperativa, os alunos não são recompensados apenas com base no sucesso de seu grupo, como também são individualmente responsáveis pelo seu próprio trabalho. A tarefa ou atividade é estruturada de maneira a exigir a participação de todos. Como resultado, todos os membros da turma devem aprender uns com os outros.
Essa metodologia foi desenvolvida na década de 1980 pelo psicólogo e educador Spencer Kagan, e teve seu marco de lançamento a partir do livro Cooperative Learning Structures.
Entre os seus benefícios, podemos destacar:
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Estimular nos alunos o desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas e conflitos e de outras habilidades sociais e cognitivas;
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Garantir a participação ativa de todos, tornando a experiência de aprendizagem mais rica, homogênea e empática;
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Favorecer o fortalecimento do senso de responsabilidade do estudante com o seu processo de aprendizado;
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Fomentar o desenvolvimento da empatia por meio de interações que promovem a identidade de sala de aula e a identidade de grupo;
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Ajudar a tornar o processo de aprendizado mais dinâmico e envolvente;
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Apresentar semelhança com situações da vida cotidiana, ajudando a contextualizar conhecimentos e facilitar seu aprendizado.
Trabalhando a Aprendizagem Cooperativa a partir dos 4 princípios de aprendizagem
A metodologia de Aprendizagem Cooperativa, desenvolvida pelo Dr. Spencer Kagan apresenta quatro princípios - também conhecidos como PIPA - Participação equivalente, Interdependência positiva, Produção individual e Alta interação simultânea, e que servem para garantir a equalização da participação de todos os integrantes do grupo, bem como o máximo de envolvimento entre eles.
São eles que diferenciam essa de outras metodologias ativas ou mesmo de atividades de trabalho em grupo e que fazem com que ela esteja alinhada com o desenvolvimento de diversas competências previstas na BNCC - como comunicação, argumentação, empatia e cooperação, entre outras.
1. Participação equivalente
Todos os alunos devem ter a mesma oportunidade de participar da atividade proposta. Uma parte importante desse princípio é que o trabalho deve ser distribuído igualmente entre os estudantes. Assim, um aluno não deve ter mais atribuições do que o outro em uma dupla ou grupo cooperativo, por exemplo.
2. Interdependência positiva
Esse princípio é trabalhado quando o aluno cumpre a responsabilidade de executar a tarefa atribuída a ele individualmente e sabe que, seus colegas terão a mesma oportunidade de compartilhar suas respostas. Além disso, o grupo todo ganha quando um aluno compartilha e, todos têm a oportunidade de observar outros pontos de vista.
3. Produção (ou Responsabilidade) individual
Nessa abordagem, é preciso compreender que as ações de cada membro do grupo impactarão diretamente o grupo como um todo na sala de aula. Assim, cada estudante é responsável por executar sua tarefa em benefício do restante do grupo.
4. Interação simultânea
Esse princípio está relacionado à oportunidade e habilidade de comunicação. Ele orienta que todos os estudantes devem se comunicar. A dinâmica clássica de o professor explicar um conteúdo, depois fazer uma pergunta e apenas um estudante participar da aula respondendo-a não encontra espaço na sala de aula que trabalha com Aprendizagem Cooperativa. O mais importante neste princípio é a oportunidade de ter um maior número de alunos trabalhando ativamente ao mesmo tempo.
Assim, todos os estudantes compartilharão suas ideias, opiniões e ajudarão na tomada de decisões conjuntas.
Exemplo de atividade aplicando a Aprendizagem Cooperativa
A atividade "quebra-cabeças" é bastante utilizada nas salas de aula que trabalham com Aprendizagem Cooperativa. Nela, cada estudante precisa pesquisar uma parte do conteúdo proposto e depois ensiná-lo aos outros colegas. Assim como um quebra-cabeça, para que a imagem inteira faça sentido e fique clara, é preciso que todas as peças sejam encaixadas.
Por exemplo, em uma aula de história, pode-se propor que cada grupo fique responsável por pesquisar sobre a vida de alguma figura histórica. Cada aluno poderia, então, pesquisar uma década, período de vida ou feito de destaque dessa personalidade. Então, todos compartilham suas descobertas, fazendo uso de alguma das diversas estruturas de aprendizagem, com o restante do grupo para, assim, formarem a "imagem completa" do quebra-cabeças.
Essa atividade de Aprendizagem Cooperativa é desenhada especificamente para que o acesso que qualquer membro do grupo tenha a todas as informações sobre o conteúdo ocorra por meio do trabalho dos colegas, o que ajuda a elevar o senso de comprometimento e a dedicação.
Alguns cuidados necessários ao se trabalhar com Aprendizagem Cooperativa nas escolas
Para trabalhar com essa metodologia, é importante ter algumas questões em mente:
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Para, de fato, promover uma Aprendizagem Cooperativa e obter os benefícios que vimos, não basta separar os alunos em grupos com orientações vagas para discutir um tópico. Em vez disso, recomenda-se concentrar as discussões com uma pergunta ou conflito-tópico e utiliza alguma das diversas estruturas de aprendizagem;
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Pense em maneiras de designar papéis, mas resista a nomear um “líder” com mais responsabilidade do que seus colegas;
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No final de cada atividade de aprendizado cooperativo, é importante conduzir discussões com os alunos. Por exemplo, o professor pode pedir a eles que mencionem algo que aprenderam, que relatem como se sentiram trabalhando em equipe ou como poderiam melhorar o trabalho em grupo;
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Como em qualquer método, é preciso ter cuidado com o uso excessivo. Para que as aulas sejam dinâmicas e atrativas, pode-se aplicar diferentes metodologias ativas de modo intercalado - incluindo a Aprendizagem Cooperativa.
Disponível em: https://www.fazeducacao.com.br/post/aprendizagem-cooperativa-como-trabalhar
Se você quer começar uma carreira no cooperativismo, o momento é agora. O Sistema OCB acaba de lançar os nove cursos gratuitos do Programa Universitário Cooperativo, que tem por objetivo qualificar os jovens que desejam estagiar em cooperativas de qualquer ramo. O programa nasceu no Sescoop/PR e tem por objetivo disseminar os princípios cooperativistas no ensino superior, por meio da interação entre cooperativas e universidades.
O público-alvo são estagiários entre 19 e 25 anos, de áreas diversas, com pouco conhecimento de mercado e que atuam ou vão atuar em cooperativas de diversos ramos. O jovem poderá realizar os cursos avulsos, conforme interesse no tema, ou poderá realizar todos os nove cursos gratuitos no formato de trilha. Em ambos os casos o jovem receberá certificado de conclusão. Os cursos são oferecidos na modalidade EAD, disponível na plataforma CapacitaCoop.
APRENDIZADO
Cada curso proporcionará aos estagiários uma visão do que é o cooperativismo e, também, sobre o desenvolvimento de competências que poderão ser aplicados no caminho escolhido. O programa oferece os seguintes cursos:
- Cooperativismo
- Gerenciamento de Projetos
- Inovação e Criatividade
- Governança Cooperativa
- Inteligência Socioemocional
- Comunicação e Pensamento Crítico
- Liderança
- Práticas de Negociação
- Design de Carreira
JORNADA DO ALUNO
A carga horária de cada curso é 8h, exceto o curso de Gerenciamento de Projetos (16h). os nove cursos possuem uma carga horária total de 80h. Ao final da trilha, o aluno vai receber um e-book com todo o conteúdo das aulas, permitindo que a experiência de aprendizagem possa acontecer também offline.
Brasília (20/8/21) – Uma audiência pública marcou, nesta quarta-feira (18/8), o início dos trabalhos na Comissão Especial, na Câmara dos Deputados, que tem o objetivo de estabelecer uma linha de argumentos para o parecer ao Projeto de Lei 7419/2006, que trata da saúde suplementar no país. O deputado Hiran Gonçalves (RR), é o relator da comissão especial. O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra, foi um dos expositores e representou o cooperativismo, nos debates sobre a cobertura de procedimentos.
Abujamra discorreu sobre os números do Sistema Unimed, os fundamentos dos planos de saúde, a questão da avaliação de tecnologias em saúde (ATS) como pilar de atualização do rol de procedimentos e trouxe questões para a reflexão e o debate dos parlamentares sobre como alcançar os melhores resultados possíveis para a saúde dos pacientes.
Entre os temas abordados esteve, por exemplo, a questão do reforço à Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) como um fundamento essencial à formulação política da saúde suplementar e à atualização do marco regulatório.
“A Avaliação de Tecnologias em Saúde busca prover segurança, eficácia e custo-efetividade dos recursos oferecidos, sustentabilidade dos sistemas de saúde e, principalmente, o acesso equânime, isto é, a garantia de que as tecnologias incorporadas estarão disponíveis a todos os beneficiários que precisarem delas”, explicou o dirigente.
Esse entendimento foi acompanhado pelas demais entidades representativas do setor presentes à audiência, como a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). A Confederação e ambas as participantes reforçaram, enfaticamente, a necessidade de se encontrar um equilíbrio na incorporação de novas coberturas, intento de parte significativa dos mais de 200 apensos ao Projeto de Lei (PL) nº 7.419, que propõe alterações na Lei nº 9.656 (Lei dos Planos de Saúde).
Outras questões levantadas na reunião, e que devem pautar os trabalhos daqui para a frente, são os critérios para atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, produtos com coberturas assistenciais mais flexíveis e a necessidade de se trazer mais previsibilidade e segurança jurídica ao mercado.
“Ainda que a discussão dos temas de saúde mobilize nossos afetos e precise ser conduzida com sensibilidade social, cabe à Comissão garantir o equilíbrio frente ao ímpeto de ampliar concessões sem considerar seus impactos”, acrescentou Omar. E pontuou: “Para que o novo marco regulatório seja efetivo no papel de garantir direitos e preservar a sustentabilidade do setor, é preciso considerar que coberturas afetam o custo; custos geram o preço; e o preço define o acesso aos planos de saúde”.
Buscando ressaltar a necessidade de uma discussão racional, mas que caminhe lado a lado com a compreensão do papel social dos sistemas de saúde, o presidente da Unimed do Brasil relembrou ainda fundamentos estruturantes dos planos de saúde, como o mutualismo, a repartição simples das despesas, o cálculo atuarial como base da precificação e o princípio da boa-fé contratual que deve prevalecer na relação entre contratantes e operadoras.
ATUAÇÃO
O Sistema OCB e o cooperativismo de saúde brasileiro atuarão fortemente, junto aos parlamentares, para que os trabalhos da comissão possam gerar frutos que fortaleçam a saúde suplementar brasileira e ampliem a proteção aos beneficiários, a valorização dos profissionais e observância ao modelo cooperativo.
RAMO SAÚDE
Com mais de meio século de existência, o cooperativismo de saúde brasileiro é o maior do mundo e referência para todos os países que desejam avançar no setor de saúde a partir do modelo de negócio cooperativo. Ao reunir profissionais do setor e seus usuários, as cooperativas do ramo têm como objetivo prover ou adquirir serviços focados na preservação, assistência e promoção da saúde humana.
O Ramo também é composto pelas cooperativas médicas, odontológicas e todas as constituídas por profissões classificadas no CNAE como “atividades de atenção à saúde humana”. Também integram o ramo as cooperativas de pessoas que se reúnem para constituir um plano de saúde.
De acordo com Anuário do Cooperativismo Brasileiro, em 2020, o cooperativismo de saúde somou 758 cooperativas. Com mais de 400 mil cooperados, o ramo gerou 116 mil empregos, levando qualidade de vida e desenvolvimento para todas as regiões do país. (Com informações do Sistema Unimed)
A 13ª edição do Concred Digital teve início às 19h desta quinta-feira (18/8), em sua base em São Paulo, para todo Brasil e exterior, por meio de uma inovadora plataforma tecnológica. Após dar boas-vindas aos presentes, o presidente da Confebras, Moacir Krambeck, divulgou a agenda de palestras da noite e destacou: "A magnitude do Concred começa pela amplitude dos temas, que abrangem todos os ramos do cooperativismo na maior parte do tempo, tornando esses três dias uma experiência marcante, transformadora e memorável".
José Evaldo Campos, presidente do Sicoob Central Nordeste, na solenidade de abertura, convocou a todos a uma reflexão: “Estamos em sintonia com os princípios do cooperativismo financeiro que é cuidar da nossa comunidade, da educação financeira e contribuir para a acabar com a exclusão social?”. E aproveitou para lançar a ideia da criação de um fundo de desenvolvimento social para promover a inclusão no Brasil.
Na sequência, Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, coordenador da CECO (Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito da OCB), lembrou que é na crise que o cooperativismo mostra o seu valor. Prova disso foi a conquista de 5,7% de participação nas operações de crédito no Sistema Financeiro Nacional. “Estamos em franca expansão e o cooperativismo tem muito o que crescer e contribuir com o Brasil”, anunciou.
GESTÃO E GOVERNANÇA
Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, defendeu a continuidade dos bons modelos de gestão e governança, com foco na inovação social e digital no Cooperativismo. E enfatizou: "Prosperidade para todos associados é a grande meta".
PARA TODOS
O diretor de fiscalização do Banco Central do Brasil, Paulo Sérgio Neves de Souza, enfatizou sobre o quanto o sistema financeiro brasileiro avançou nos últimos anos. São novas formas de pagamento, como o PIX, oferecendo aos cidadãos canais de consumo facilitadas que apresentam crescimento constante, a exemplo do e-commerce. “Nessas inovações tecnológicas financeiras há espaço para todos, para os bancos, para as fintechs e para as cooperativas de crédito, que têm aumentado sua participação em todo sistema”.
LANÇAMENTOS DE LIVROS
Também tiveram destaque, na primeira noite do Congresso, as obras publicadas pela Editora Confebras. Taís Di Giorno falou sobre a Coletânea Café Cooperativo do Sicoob Cecres; Já a autobiografia “Lições de Liderança – A trajetória de José Valdir Ribeiro dos Reis”, foi comentada pelo próprio autor, ele que é considerado uma das referências do movimento cooperativista; e ainda houve o lançamento do livro Saberes: Inovação, Relacionamento e Governança nas Cooperativas Cresol”, produzido pela Cresol Confederação.
PALESTRA MAGNA
A cadeia produtiva que envolve todos os segmentos conectados com a sustentabilidade foi o destaque da palestra de Claudia Leite, intitulada “Cooperativismo de Crédito conectado em um único propósito: a transformação econômica e social do País”, tema oficial do 13º Concred Digital. Com exemplos práticos e ilustrativos, a renomada especialista destacou que hoje o cumprimento de metas para avançar na visão sustentável é imperativo em todas as organizações para preservar o planeta.
A tão falada sigla ESG, que em inglês significa Environmental, Social and Governance, ligada às melhores práticas ambientais, sociais e de governança em português, não é modismo. “O mundo inteiro está preocupado com isso e não é de hoje. Este conceito é alardeado há anos”, comentou.
Claudia Leite disse que as cooperativas de crédito são exemplos de boas práticas sustentáveis, pois falam de engajamento, inclusão, educação e qualidade de vida. “Nos últimos tempos em que me envolvi com os organizadores do Concred também aprendi muito sobre essa ajuda cooperada, que percebo como pilar para acelerarmos nossa responsabilidade social”.
Para fechar a noite, nada melhor que a performance de Henry & Klauss que encantou toda a plateia virtual de congressistas, espalhada por todo o Brasil. A dupla de artistas transmitiu diversas mensagens associadas ao cooperativismo usando o mistério do ilusionismo.
Entre hoje e amanhã, dias 19 e 20, estão em destaque os painéis dos sistemas cooperativos, palestras de inovação e o Espaço Integração Juventude, que recebeu centenas de inscritos, com programação que inclui jogos, muita música e interação. O Congresso Digital, que conta com mais de 2.800 inscritos, vai terminar em grande estilo: a palestra “Estratégias e Motivação”, de Bernadinho, reconhecido treinador de várias gerações vitoriosas do vôlei no Brasil.
PROGRAMAÇÃO
Acompanhe a programação completa do maior evento cooperativo da América Latina em www.confebrasdigital.coop.br.
(Fonte: Confebras)
A ideia da página online é facilitar a organização de colaboradores e cooperativas, com uma lista das principais reuniões, lives e eventos do cooperativismo cearense e nacional.
A iniciativa surgiu a partir da necessidade de divulgação e organização dos interessados em participar dos eventos promovidos pelo Sistema OCB Ceará com enfoque no Cooperativismo. A plataforma está disponível no link https://cutt.ly/GQ1LlTi. Separamos algumas informações e dúvidas frequentes para ajudar o usuário a acessar o conteúdo. Confira:
Como encontrar a plataforma
Acesse o Instagram do Sistema OCB Ceará (@sistemaocbce), clique no link que está na Bio e fique por dentro de tudo que vai acontecer. Para as cooperativas e cooperados que têm acesso ao WhatsApp do Sistema OCB Ceará, também enviaremos links e atualizações por meio de mensagens no aplicativo.
Como funciona
Sendo uma página dinâmica e de fácil acesso, nosso desafio é descomplicar. Assim:
A primeira página conta com o calendário geral dos eventos daquele mês. Para saber mais sobre o evento, basta arrastar para baixo.
As atividades estarão disponíveis com descrição, data e horário na página. Siga as instruções do texto para acessar os eventos.
Como acessar
Nos casos de lives/seminários e outras ações que necessitem de inscrição, o link estará disponível ao final de cada quadro correspondente à sua atividade, bastando apenas que o usuário clique na caixinha para fazer a inscrição. Mais informações poderão ser encontradas no site do Sistema OCB Ceará - https://www.somoscooperativismo-ce.coop.br/.
O Sistema OCB vai promover uma série de lives chamada Estratégia e Inovação no Cooperativismo, com o objetivo de debater como e quais oportunidades podem fazer as cooperativas agropecuárias crescerem mais. Para isso, o apresentador Marcos Fava Neves, vai receber convidados especiais para discutir gestão, produtividade e sustentabilidade no agro.
O tema da próxima live que ocorrerá no próximo dia 25/8, às 16h, é: Tendências de Consumo de Alimentos e seus Impactos. E quem estará com o apresentador é o CEO da IPC/Subway, Philippe de Grivel, e o diretor da Minerva, Francisco Minerva.
Para participar, basta se inscrever por aqui.
CHINA
A primeira live ocorreu durante a Semana Conexão Coop, quando Fava Neves recebeu a especialista em comércio internacional e integrante da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, Tatiana Prazeres, e o gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, para falar sobre mercados, exportação e sobre como as coops podem e devem se preparar para o mercado externo.
Para saber como foi, clique aqui.
No ano de 2020 os Seminários Regionais do Ramo Transporte representaram um marco para o cooperativismo de transporte e, em 2021, não será diferente. E, nesta terça-feira (17), o primeiro seminário deste ano terá a região Norte como foco. O objetivo do Sistema OCB com essa iniciativa é elaborar, coletivamente, o plano estratégico do cooperativismo de transporte. Para participar, o interessado deve se inscrever (aqui). O evento é online e começa às 16h (horário de Brasília).
CRONOGRAMA
Nas demais regiões os seminários ocorrem nas seguintes datas:
- 2 de setembro de 2021 – Região Nordeste;
-️ 23 de setembro de 2021 – Região Centro Oeste;
- 29 de setembro de 2021 – Região Sul;
- 14 de outubro de 2021 – Região Sudeste;
- 21 de outubro de 2021 – Nacional.
AVALIAÇÃO
Na avaliação do Sistema OCB, os cinco seminários regionais foram um sucesso de público, com mais de mil participantes. Mesmo ocorrendo de forma totalmente virtual, foi possível a troca de experiências, conhecimentos e a concretização de negócios entre as 1093 coops de transporte.
A assistência técnica e extensão rural foi um dos principais temas abordados nesta quarta-feira (11) em comissão geral realizada pela Câmara dos Deputados para debater os desafios da agricultura familiar. Solicitado pelo deputado Heitor Schuch (RS), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), o evento contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, líderes, entidades e associações representativas do setor.
O coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Prieto, fez uso da palavra a convite do deputado Paulo Ganime (RJ) e descreveu três pilares que a entidade considera fundamentais para que as políticas públicas voltadas à agricultura familiar tenham sucesso efetivo: o acesso ao crédito e ao seguro, de acordo com as especificidades desse público; o acesso ao mercado público e privado, garantindo a competividade do setor em um mercado cada vez mais concentrado; e o adequado acesso à assistência técnica e extensão rural.
“E nesse arcabouço haveria não só a questão de manejo e transferência de tecnologia, mas também estaria embarcada toda a questão de inovação, que deve incluir ainda os desafios de conectividade. O produtor rural precisa ter acesso ao maior nível de informação possível para que possa desempenhar suas funções de forma adequada”, afirmou.
Prieto também destacou que os três pilares citados são potencializados e mais viáveis por meio do cooperativismo. “O Brasil conta atualmente com cerca de 1,2 mil cooperativas agro e mais de um milhão de cooperados. Uma particularidade muito importante é que 71,2% desses cooperados são de agricultores familiares. Isso demonstra a importância desse modelo de negócio e a relevância com que ele precisa ser levado em conta na formulação de políticas públicas”.
Prieto pontuou ainda que 63,8% dos produtores rurais cooperados têm acesso à assistência técnica e extensão rural, enquanto a média Brasil é de aproximadamente 20%. “Essa é mais uma evidência de que o modelo cooperativo é mais eficiente para que o agricultor familiar possa acessar adequadamente as políticas públicas, consiga ser competitivo e agregue valor ao seu produto, bem como renda à sua família”, concluiu.
O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, César Halum, também afirmou que a assistência técnica é um dos grandes desafios do momento. “Sabemos que isso é fundamental para melhorar a produtividade e renda. Infelizmente, no entanto, apenas 18% dos agricultores familiares brasileiros têm acesso à assistência técnica e, quando consideramos apenas o Norte e o Nordeste, esse número piora muito e cai para 7%”.
Segundo Halum, estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq), aponta que as famílias que possuem assistência técnica chegam a ter R$ 2 milhões de renda ao ano por hectare, enquanto as que não têm chegam a apenas R$ 900,00 por ano por hectare. “Esse é mais um dado que mostra o quanto é fundamental fazermos esse esforço. Para isso, precisamos de orçamento e, nesse ponto, contamos cada vez mais com o trabalho dos parlamentares para que possamos estabelecer um programa de governo plural e integrado”.
Clique aqui para conferir a sessão.
O cooperativismo prova, cada vez mais, sua capacidade em responder à velocidade das mudanças e aos anseios de um mundo em constante transformação. Com certeza, princípios que dão base ao movimento – como formação, educação, informação e interesse pela comunidade – estão fortemente sintonizados com um ideal de mundo conectado, sustentável e humanizado que a sociedade é estimulada a construir.
A superintendente da Confebras, Telma Galletti, é quem dá o tom do evento: “Estamos vivendo em um mundo cada vez mais hiperconectado e proporcionar ao cooperativismo um Congresso virtual - acessível, de qualquer lugar do Brasil - abre uma expectativa enorme em torno de temas relacionados a como devemos nos preparar para o futuro. Será uma vivência imersiva, baseada no tripé compartilhamento, interação e engajamento”.
Por isso, o 13º Concred Digital não poderia se furtar de olhar para o futuro. Os participantes terão a oportunidade única de atualização e de incremento do networking, duas premissas que fazem toda a diferença na construção de resultados. Convidamos cooperativistas de todo o Brasil para participarem desta edição, que será totalmente on-line, entre os dias 18 e 20 de agosto de 2021. O Congresso pode ser acompanhado de qualquer lugar e os conteúdos ainda estarão disponíveis por mais 15 dias, ao final do evento, na plataforma de acesso exclusivo.
É uma programação imperdível, com palestrantes que se destacam pelo conhecimento e pela visão, antevendo cenários, desenhando o futuro e abordando os temas mais inovadores. Seja qual for o ramo do cooperativismo em que você atue, sua percepção de oportunidade será otimizada depois de ouvir quem entende de regulação, ESG (Environmental, Social and Governance), liderança, estratégia, cenários, tendências globais, inovação e diversidade. Se interessou? Conheça mais sobre a programação e a seleção de palestrantes do 13º Concred Digital.
FUTURO DOS JOVENS
O 13º Concred Digital segue a proposta inovadora de projetar o futuro do cooperativismo e que não poderia abrir mão de integrar os jovens, com seu olhar único para o que está por vir. Com esse objetivo, o maior evento do Cooperativismo Financeiro da América Latina terá, pela primeira vez, um espaço especificamente e exclusivamente pensado para o público entre 18 e 35 anos.
Batizado de Integração Juventude, contará com acesso gratuito, oferecendo palestras e momentos de troca de ideias, com interações ao vivo, além de opções de lazer, com jogos e música. O tema norteador de toda essa programação é “Que futuro você quer e pode construir?”
Diante de um cenário em que o mundo se transforma com extrema rapidez, os jovens são instigados e provocados a pensar sobre o que reserva o futuro. E isso, a partir de uma visão questionadora sobre os mais diferentes setores da vida. Estarão em cena os seguintes tópicos:
- Que negócios precisam ser criados para atender às novas demandas?
- Como se manter relevante para o mercado e diversificar capacidades profissionais, elevando o grau de empregabilidade?
- Como aprender de forma ágil e versátil a aprimorar o seu conhecimento por toda a vida?
- Como desenvolver mecanismos de incentivo ao aprendizado sobre finanças e investimentos?
- De que forma assumir e estimular posturas sustentáveis e colaborativas perante o planeta e a sociedade?
- Como trabalhar temas como diversidade, inclusão e respeito, de forma a construir uma cultura acolhedora e humana?
INSCREVA-SE
Quer nos ajudar a responder à pergunta Que futuro você quer e pode construir?, então participe gratuitamente do espaço Integração Juventude, que acontece nos dias 19 e 20 de agosto no 13º Concred Digital. Envolva a sua cooperativa nesta jornada de construção de conhecimento: faça a sua inscrição no 13º Concred Digital!
Foi depois de mais de cinco anos de discussões que dezenas de extrativistas e agricultores dos povos da floresta da Calha Norte do Pará decidiram organizar conjuntamente os frutos do seu trabalho e conhecimento tradicional para criar uma entidade que os representasse.
Nasceu assim, em 2019, a Cooperativa Mista dos Povos e Comunidades Tradicionais da Calha Norte (Coopaflora), que tem como carro-chefe a extração de castanhas, copaíba (planta medicinal), cumaru (semente usada em cosméticos) e da pimenta indígena assisi, e também produz em menor escala itens como farinha, banana, cará e melancia que ajudam a abastecer a merenda das escolas de Oriximiná (PA).
A Calha Norte corresponde à região do baixo Amazonas no norte do Pará. Abrange uma área de cerca de 270.000 km², equivalente à dos estados de São Paulo e Alagoas juntos — unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas ocupam 80% desse território.
A Coopaflora agrega indígenas (das etnias waiwai, hescariana e kaxuyana), quilombolas e assentados dos municípios de Oriximiná (PA), Alenquer (PA) e Nhamundá (AM). Representantes desses grupos também estão na diretoria da cooperativa, à frente das negociações dos produtos e das decisões administrativas.
Por que cooperar?
Apesar de serem vizinhos na região, quilombolas, indígenas e assentados lidavam separadamente com seus desafios até a criação da Coopaflora.
Hoje, representantes de cada grupo organizam a produção nos territórios, que é vasto e de difícil acesso, e informam à Coopaflora o que e quanto têm para vender. Com o apoio de ONGs parceiras, a cooperativa é colocada em contato com empresas interessadas nos produtos e negocia diretamente os preços.
"Muito pouco [do valor da venda], 1% talvez, fica aqui no cofre da cooperativa. O resto é tudo para pagar tributos, escritório, e o bolo maior mesmo fica com o extrativista ou agricultor", disse o presidente da cooperativa, Rogério Pereira. Ela conta hoje com 45 cooperados, mas dá vazão à produção de um número de pessoas até dez vezes maior. Não há diferença de remuneração para cooperados e não cooperados.
Por canalizar um volume significativo de produção e contar com parceiros institucionais, a cooperativa trouxe oportunidades para as populações tradicionais da Calha Norte, como conta o coordenador de projetos do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Leo Ferreira.
"São grupos que muitas vezes estão reféns de atravessadores, de compradores locais que nem sempre praticam uma relação justa e equilibrada. [A cooperativa] sem sombra de dúvida reflete em oportunidades para o extrativista que, sozinho, ele não teria", disse a Ecoa.
Fazer parte de uma rede também amorteceu, em parte, o impacto econômico da pandemia de covid-19 sobre os produtores. Segundo o presidente da Coopaflora, houve perdas, mas o dano teria sido ainda maior sem a ação da cooperativa, que ajudou a criar oportunidades de comercialização da produção e garantir o isolamento das comunidades.
Há também outro benefício, difícil de mensurar dada sua importância. Ao valorizar o produto extrativista e uma melhor renda para os cooperados, a cooperativa fortalece atividades que contribuem para afugentar formas de uso predatório do território: garimpo, extração ilegal de madeira e abertura de áreas para pastagem, ameaças constantes para os povos da floresta.
A gente trabalha pensando no nós. A gente não quer transformar nossa floresta em campo para criar gado, em agronegócio de soja. A gente tá garantindo uma floresta em pé como geração de renda. Não derrubamos uma castanheira para tirar o ouriço da castanha, não derrubamos um cumaruzeiro para tirar o cumaru, não precisamos matar a copaibeira para tirar o óleo da copaíba
Rogério Pereira, presidente da Coopaflora
Pessoas na frente do capital
Uma cooperativa é uma sociedade de pessoas constituída para prestar serviços aos associados, com uma série de distinções em relação a empresas tradicionais. Entre elas, estão a repartição dos lucros (ou sobras líquidas) entre os associados e a representação igualitária entre eles pelo voto, como diz a Política Nacional de Cooperativismo, legislação em vigor no Brasil desde 1971.
"O [aspecto] econômico não é o fim do cooperativismo, ele é o meio. O objetivo final é satisfazer uma necessidade daquele grupo de pessoas, seja emprego, renda, qualidade de vida, moradia, trabalho", disse Camila Luconi Viana, mestre em gestão e professora de cooperativismo.
O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020 contabilizou 5.314 cooperativas atuantes no país, com 15,5 milhões de cooperados — 82% deles pessoas físicas — que atuam em ramos como agropecuária, crédito, saúde, transporte, trabalho e produção de bens e serviços.
O estudo é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras e só considera cooperativas que possuem registro ativo junto à entidade. O professor da Universidade Federal de Viçosa Mateus Neves estima um total de 20.000 cooperativas no Brasil, muitas delas registradas em outras entidades. Quase metade dos produtos vindos do campo no país passam por produtores rurais associados a cooperativas, segundo o IBGE.
Neves afirma que, por definição, o cooperativismo coloca as pessoas à frente do capital. Isso porque o voto de qualquer cooperado tem o mesmo peso dentro da instância máxima de decisão da cooperativa, independente da sua capacidade de produção ou poder econômico.
Todos os associados são como donos da cooperativa e, ao contrário dos acionistas de uma empresa, estão envolvidos diretamente com a atividade desempenhada por ela.
Café: benefício para o produtor e para o ambiente
A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Monte Carmelo (Monteccer) reúne 152 fazendas produtoras de café no município de Monte Carmelo, em Minas Gerais. Os cafeicultores se organizaram em 1995 por necessitarem de representação institucional para adquirir maquinário e alugar espaço de armazenamento para a produção.
São muitas as cooperativas de café na região do Cerrado mineiro e do sul de Minas Gerais, estado que concentra grande parte da produção brasileira. Oseias Mendes da Costa, coordenador de projetos do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e que está em Monte Carmelo há uma década, relata um fortalecimento das cooperativas de café da região nesse período.
A Monteccer atua no beneficiamento do café cultivado pelos produtores cooperados, selecionando os melhores grãos, no armazenamento do produto e na busca do melhor comprador no momento. Os produtores pagam uma taxa por saca pelo beneficiamento, mais uma porcentagem por saca vendida, e ficam com a maior parte dos rendimentos.
"Como produtor, o relacionamento com a cooperativa é muito importante", disse a cooperada Márcia Yoshimi Aoki Takiuti. "Ela vê o que o produtor está precisando e vai tentar fazer. Durante esses anos, já puseram em prática muitas sugestões que eu dei. Valeu muito [entrar para a cooperativa]", diz Takiuti, que cultiva café na Fazenda Letícia, de 109 hectares, e se associou há cinco anos.
Além da modernização dos processos, outro benefício citado é a certificação ambiental. Em 2007, a Monteccer foi o primeiro grupo de cafeicultores a receber o selo Rainforest Alliance, um dos principais do mundo.
Um estudo desenvolvido pelo Imaflora em 2020 com um grupo de 34 fazendas da cooperativa mostrou que, além de registrarem emissões de carbono abaixo da média, as propriedades também sequestram carbono da atmosfera. Ou seja, graças às técnicas de cultivo empregadas, o balanço de emissões das fazendas da cooperativa foi negativo, no valor de -5,66 tCO2e (toneladas de carbono equivalente) por hectare ao ano.
Origens do cooperativismo
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Alternativa ao capitalismo
Nasceu no pensamento de reformadores sociais e socialistas utópicos do século 18, como Charles Fourier
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Trabalhadores insatisfeitos
Na revolução industrial, operários ingleses eram submetidos a salários muito baixos e longas jornadas, sem direitos trabalhistas
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Associação de tecelões
Em 1844, surgiu a primeira experiência concreta com a fundação da Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra.
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Iniciativa deu certo
Além de oferecer produtos mais baratos aos trabalhadores, aumentaram seu capital e o número de associados, e definiram normas para orientar o funcionamento e a estrutura das cooperativas do futuro
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Pioneiros resistem
No século 20, as normas foram adotadas como princípios universais pela Aliança Cooperativa Internacional e, apesar de algumas mudanças, o espírito igualitário de Rochdale permanece.
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Fortalecimento na adversidade
Criado como alternativa às condições de vida e de trabalho na Revolução Industrial, o cooperativismo segue ganhando força nos períodos de crise social e econômica.
"O momento de surgimento do cooperativismo em Rochdale deixa claro que o cooperativismo é um movimento que visa a dar algum respaldo social e principalmente econômico [aos trabalhadores] em momentos de crise", diz o professor Mateus Neves.
Para a professora Camila Luconi Viana, a redistribuição de poder e a redução de intermediários promovidas pelo cooperativismo fazem dele uma tecnologia social ainda muito atual, que pode ajudar a repensar o mundo do trabalho de maneira mais ampla para construir relações mais justas e cadeias mais sustentáveis.
"A gente tem falado cada vez mais sobre ESG, sobre como avaliar as questões de meio ambiente, sociais e de governança de uma empresa. Tecnicamente, uma cooperativa já nasce com esses princípios. Ao fazer uma distribuição de renda, olhar para a educação, provavelmente ela pontuaria mais [em uma avaliação de ESG] do que uma empresa tradicional", disse.
Apesar de ser um modelo disseminado no Brasil e no mundo, o cooperativismo ainda luta contra o desconhecimento.
Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/reportagens-especiais/trabalho-cooperativas
Brasília (9/8/2021 - Nesta segunda-feira, a OCB participou de mais uma audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados que tratou sobre o PL 1293/2021, que que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial e sobre a organização e procedimentos da defesa agropecuária, entre outros.
Representando o cooperativismo brasileiro, Fernando Pinheiro, analista técnico e econômico da OCB, enfatizou a importância da defesa agropecuária com estruturas modernas para garantir a segurança alimentar.
Como condições necessárias para que a política seja assertiva, a entidade citou:
1) A importância de se fundamentar os princípios básicos para as atividades de fiscalização (análise de risco, notificação para regularização);
2) Dar autonomia do setor privado - programa de autocontrole é do estabelecimento;
3) A política ter caráter educativo/orientativo de um eventual manual (destinados, única e exclusivamente para orientação dos estabelecimentos);
4) A instituição de benefícios que melhorem os processos de fiscalização, tornando os mesmos mais assertivos e menos burocráticos;
5) Adequar o ajuste dos valores das multas e sanções, de modo que a legislação não se torne proibitiva para a atividade;
6) Regularização por notificação restrita a situações possíveis de serem corrigidas sem causar qualquer risco sanitário aos processos ou aos produtos.
7) Melhor definição do papel da certificação por terceira parte.
Após a apresentação da OCB, vários destes pontos destacados foram debatidos e considerados pelo relator da proposta, deputado Domingos Sávio, e pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal. O deputado Domingos Sávio, que faz parte da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou que pretende apresentar um relatório na Comissão de Agricultura nos próximos dias.
Brasília (6/8/21) – Você sabia que o trabalho de representação político-institucional do cooperativismo passa obrigatoriamente pelo mapeamento e interlocução do Sistema OCB com o Poder Executivo? Pois é. E, por isso, é feito um acompanhamento rotineiro da movimentação na estrutura do governo, especialmente nos ministérios, secretárias e autarquias que têm interlocução direta com as cooperativas.
Em julho, por exemplo, foram feitas mudanças ministeriais em duas pastas e foi recriado o Ministério do Trabalho e Previdência, transferindo todas as atribuições ligadas às relações trabalhistas, sindicais e previdenciárias do Ministério da Economia para a nova pasta.
O acompanhamento dessas mudanças se faz de grande importância para o setor, pois as alterações no Poder Executivo podem indicar novos rumos na direção das políticas públicas propostas e conduzidas pelo governo federal.
E, com base no que acontece na estrutura da União, o Sistema OCB atualiza e divulga o Quadro Governamental, que tem como principal objetivo organizar e analisar a composição da atual estrutura hierárquica do Governo Federal, com foco nos cargos e nomes que possuem poder decisório sobre as políticas públicas de maior impacto no dia a dia das cooperativas brasileiras.
No site, as cooperativas poderão se informar sobre os ministérios de maior importância para elas, além de conhecer um pouco mais sobre os ministros, bem como os ocupantes de outros cargos de interesse na hierarquia do Poder Executivo.
Esse trabalho é atualizado constantemente por meio do acompanhamento das nomeações e exonerações publicadas no Diário Oficial da União, com o objetivo de sempre trazer informações atualizadas em primeira mão para as cooperativas.
ACESSE
Para saber mais, acesse o site https://in.coop.br/Quadro_Governamental