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Primeira fase da novidade, que promete melhorar a oferta de serviços financeiros, começa nesta segunda-feira. O Banco Central lança, nesta segunda-feira (1), a primeira fase do open banking. A novidade promete melhorar a oferta de serviços financeiros a partir do compartilhamento de dados bancários.
Por meio do open banking, os clientes terão o poder sobre as informações levantadas pelas instituições financeiras, como dados cadastrais e histórico de transações. De posse desses dados, os clientes poderão procurar outros bancos e incentivar a competição por serviços e crédito mais barato e de melhor qualidade.
A primeira fase do programa começaria a vigorar no fim de novembro, mas foi adiada para este mês a pedido das instituições financeiras. Elas alegaram que estavam com os serviços tecnológicos comprometidos com a pandemia de Covid-19, que aumentou as transações eletrônicas, o pagamento do auxílio emergencial, a implementação do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, e o registro de recebíveis de cartões.
O cronograma do open banking tem quatro etapas e também sofreu ajustes. A segunda fase passou de 31 de maio para 15 de julho. A terceira foi mantida para 30 de agosto. A quarta e última fase foi transferida de 25 de outubro para 15 de dezembro. Na etapa final, as instituições financeiras poderão trocar informações entre si para oferecer produtos personalizados a cada cliente.
No anúncio do adiamento da primeira fase, no fim de novembro, o consultor do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Mardilson Fernandes Queiroz, afirmou que o open banking mudará a lógica de funcionamento do sistema financeiro. Ele enumerou três vantagens, como a oferta de produtos com juros mais adequados a cada cliente, o aumento da concorrência e a inclusão de brasileiros no sistema bancário.
Queiroz ressaltou que países como o Reino Unido levaram pelo menos cinco anos para adotar o open banking. O técnico do BC, no entanto, reiterou que as quatro etapas serão concluídas em 2021, com a possibilidade de inclusão de produtos e serviços nos anos seguintes, como ocorre com o internet banking e o Pix.
Fonte: Agência Brasil | | Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
Como resultado da lei 14.030/2020 que, além de prorrogar em 2020 os prazos para realização das Assembleias Gerais Ordinárias (AGOs) e os mandatos dos conselheiros fiscais e de administração das cooperativas, alterou de forma permanente a Lei nº 5.764/71, que possibilita a realização de reuniões e assembleias gerais na modalidade digital e semipresencial.
Agora, além de presenciais, as assembleias gerais ordinárias, extraordinárias ou especiais podem ser também:
Semipresencial, com a permissão do associado participar e votar no local físico ou à distância, de acordo com a sua necessidade ou Digital, quando o encontro não for realizado em local físico, o associado participa e vota à distância.
Com a alteração, além de possibilitar a realização dos atos assemblares com o uso de recursos tecnológicos ou mesmo do boletim de voto à distância, o legislador criou mecanismos que permitem o cumprimento da obrigação legal referente às AGOs, ainda que estejam vigentes as restrições de reunião e as medidas sanitárias, decorrentes da pandemia.
Portanto, neste contexto, não se vislumbra caráter emergencial ou mesmo impedimentos intransponíveis que justifiquem ou dêem suporte a qualquer pleito de prorrogação do prazo de realização das AGOs, tendo em conta que os Poderes Executivo e Legislativo já têm como sanada a questão, com a inserção da possibilidade da participação e votação de forma remota pelos cooperados.
O Presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, se reuniu na manhã desta sexta-feira, dia 29 de janeiro, com o CEO da IFFCO, a Cooperativa de Fertilizantes dos Agricultores Indianos. A IFFCO é a maior cooperativa da Índia e maior do mundo no segmento de fertilizante. O faturamento do empreendimento cooperativista chegou a US$ 32 bilhões em 2020.
Formada por 36 mil cooperativas associadas, a IFFCO é uma central que atua no setor de fornecimento de insumos. O número total de produtores rurais associados às cooperativas filiadas ultrapassa os 50 milhões de indianos. A IFFCO foi classificada pelo Monitor Global de Cooperativas 2020 (www.monitor.coop) como maior do mundo no quesito faturamento per capita.
U S Awasthi, CEO da IFFCO, manifestou o interesse de sua cooperativa em estreitar a cooperação com o movimento cooperativista brasileiro, especialmente no seguimento agrícola. A IFFCO estabeleceu parcerias comerciais com cooperativas agropecuárias no Canadá, Emirados Árabes Unidos, Omã e Jordânia. O interesse da cooperativa indiana é também trabalhar em cooperação com as cooperativas agropecuárias para intercâmbios na área de tecnologia agrícola e distribuição de insumos.
OCB e IFFCO acordaram em manter um grupo de trabalho para levantar as potenciais áreas de cooperação entre as cooperativas no Brasil e na Índia. A ideia é aproximar cooperativas brasileiras interessadas em exportar para a Índia e também cooperativas brasileiras possivelmente interessadas em importar das parceiras indianas.
O país asiático é o atual presidente do Agrupamento BRICS - Brasil, Russia, Índia, China e África do Sul. A IFFCO pretende organizar em novembro em Nova Délhi o Encontro das Cooperativas dos Países do BRICS, o chamado BRICS COOP. O evento será reunir cooperativas dos cinco países para rodadas de negócios e benchmarking.
Exemplo de intercooperação
A IFFCO nasceu de um projeto de intercooperação. Em 1967, dirigentes cooperativistas americanos ligados à Associação Nacional dos Empreendimentos Cooperativos dos Estados Unidos, a NCBA, iniciaram um projeto de cooperação técnica com produtores indianos que acabaria se ramificando por todo território indiano e transformaria a IFFCO em uma das maiores cooperativas do mundo, assim como uma das 50 maiores empresas da Índia.
Comércio bilateral brasil-índia
O comércio bilateral entre Brasil e Índia chegou a US$ 6,7 bilhões em 2020. Foram US$ 2,8 bilhões exportados pelo Brasil e US$ 3,9 bilhões importados da Índia no período. O principal produto importado pela índia do Brasil são os chamados “pulses”: sementes comestíveis como feijão, a ervilha, a lentilha e grão-de-bico. Em 2020 foram US$ 57 milhões importados do Brasil.
Sobre a índia
A Índia tem a segunda maior população do planeta, com 1,4 bilhão de habitantes. Em 2027, passará a china e se tornará o país mais populoso. No mesmo ano, a classe média indiana ultrapassará a dos estados unidos, se tornando a segunda maior do mundo, atrás da China. A idade média do país é 29 anos.
O PIB da índia atualmente é de us$ 3 trilhões. O país passou de nona maior economia em 2010, para quinta em 2019. A Índia é o maior produtor do mundo de lácteos, pulses, pimentas, chá e juta. Ocupam a segunda posição em frutas, vegetais, arroz, trigo, peixe e algodão. O país possui 430 startups no setor de agronegócios, sendo este segmento o principal trabalhado no âmbito da cooperação entre os dois governos.
Disponível em: https://www.ocb.org.br/noticia/22282/maior-coop-indiana-tem-interesse-em-parceria-no-brasil
Em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus, muitos setores têm sentido diversos impactos negativos, com seguidas baixas na venda de produtos e serviços. Esta, no entanto, não é a realidade do setor de consórcios, que viu a quantidade de cotas e valor comercializado “estourar” em 2020.
Dados do Sicoob – instituição financeira cooperativa - que tem uma atuação relativamente nova no setor, mas que já ocupa a 8ª posição dentre as maiores administradoras de consórcio do país, mostram que o brasileiro viu no consórcio uma fuga às altas taxas praticadas como juros no mercado financeiro. Em 2020, resultaram em alta de R$ 1 bilhão em cotas.
De acordo com a instituição, em todo o ano de 2020, foram comercializadas quase de 80 mil cotas, um crescimento de 13,2% com relação ao ano anterior. Destaque para o mês de novembro, que teve uma participação de 41,5% deste resultado, principalmente com uma promoção de descontos de 25% nas taxas de administração do produto, realizada durante a última semana do período.
Em volume financeiro, os valores se mostram ainda mais promissores: mais de R$ 5,1 bilhões comercializados por meio de consórcios em 2020, alta de 25% no comparativo com 2019. Segundo Itamar Filho, gerente de Consórcios do Sicoob, a procura por outras formas de adquirir bens, sem pagar juros no mercado, vem crescendo a cada ano e os consórcios provam ser uma excelente forma de se concretizar a realização de um sonho. Houve uma expressiva melhora no ticket médio puxado pelo segmento de imóveis, veículos pesados e implementos agrícolas.
“Em um ano tão desafiador, o Sicoob tomou atitudes que ajudaram muito neste crescimento. Além da Promo Week de novembro, de abril a agosto de 2020 nós reduzimos em 10% a taxa de administração, o que atraiu muitas pessoas para este produto. O Consórcio do Sicoob se mostrou sensível ao momento de crise e reduziu suas margens em apoio as comunidades que atende”, explicou o executivo. Para ele, 2021 será um ano de resultados ainda melhores. “Devemos aprimorar ainda mais nossas estratégias para atingir nosso maior objetivo, que é a realização dos sonhos dos nossos consorciados e recomposição de patrimônio”, afirmou.
Um levantamento do Sicoob mostra que a maior busca de quem contrata um consórcio segue sendo a de automóveis, seguidos pelos imóveis e motocicletas. O setor de serviços também ganhou espaço, chegando a 7,4 mil cotas comercializadas.
O consórcio é uma ótima alternativa para quem quer planejar seu futuro e utilizar seu dinheiro com segurança na aquisição de bens ou contratação de serviços. E mesmo para aqueles que buscam a oportunidade de investir na aquisição de algo sem se descapitalizar. As possibilidades são quase infinitas: desde aquisição de uma casa ou um carro até uma viagem, cursos, festas e até tratamentos estéticos. (Fonte: Sicoob)
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“O cooperativismo se sente honrado em fazer parte desse comitê de promoção do nome do Paolinelli. Ao longo de sua história, ele desenvolveu um modelo de produção rural sustentável perfeitamente adaptado ao cooperativismo, que é uma ferramenta consolidada de sucesso. Para se ter uma ideia, as coops agropecuárias são responsáveis por originar 53% de tudo que se produz na agropecuária nacional. E, por chegarmos nesse nível, nossa gratidão e reconhecimento ao trabalho do amigo Alysson Paulinelli.”
Esse é um trecho do discurso do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, realizado na coletiva de imprensa desta terça-feira, sobre a indicação do nome do ex-ministro da Agricultura, Alysson Paolinelli, ao Prêmio Nobel da Paz 2021. Jornalistas de todo o país participaram do evento, ao lado de grandes nomes do setor agropecuário brasileiro. Dentre eles o do coordenador de agronegócios da FGV e embaixador da FAO para as cooperativas, Roberto Rodrigues, grande entusiasta da indicação.
“Essa indicação representa o reconhecimento do trabalho do Alysson. Ele é o pai da agricultura moderna no Brasil e tudo que fez foi com base em ciência. E é, também, um prêmio duplo, porque reconhece a relevância global da agricultura sustentável brasileira. Um Nobel da paz para ele é um Nobel da paz para o Brasil”, afirma Roberto Rodrigues.
Para o indicado, a escolha final, a ser realizada pelo Conselho Norueguês do Nobel será um desafio. “O último Prêmio Nobel dado a um membro da área de alimentação foi em 1950 e alguns líderes do setor de pesquisa, da ciência e tecnologia achavam que estava na hora [de a área ser novamente contemplada]. Eu sei que é uma tarefa muito difícil, mas sinto-me muito honrado de defender essa bandeira da segurança alimentar aliada à sustentabilidade”, disse.
A nomeação foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), Durval Dourado Neto, e contou com cartas de apoio de 119 instituições do Brasil – dentre elas a OCB – e do exterior, representando 24 países.
Para Durval Neto, a atuação de Paolinelli teve grande destaque em toda sua trajetória acadêmica e profissional. “Muito foi feito por ele para que a agricultura brasileira chegasse aonde chegou. Esse prêmio é, na verdade, para o Brasil, por isso convido todos os brasileiros a apoiarem essa iniciativa tão importante para o país”, enfatiza.
PERFIL
Mineiro de Bambuí, Paolinelli nasceu em 1936, tornou-se agrônomo em 1959 pela Escola Superior de Agronomia de Lavras (Esal), que depois tornou-se Universidade Federal. Em 1971, assumiu a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, a convite do governador Rondon Pacheco, e criou incentivos e inovações tecnológicas que transformaram o estado no maior produtor de café do Brasil. Nessa época, o jovem Paolinelli já demonstrava talento para revolucionar setores inteiros.
Em 1974, aceitou convite do presidente Ernesto Geisel para tornar-se ministro da Agricultura, e tratou de modernizar a Embrapa e promover a ocupação econômica do Cerrado brasileiro. Foi nesse período que implantou um ousado programa de bolsas de estudos para estudantes brasileiros nos maiores centros de pesquisa em agricultura do mundo. Cuidou também da reestruturação do crédito agrícola e do um novo equacionamento da ocupação do bioma amazônico. (Clique aqui para continuar lendo)
SOBRE O NOBEL
O Prêmio Nobel da Paz é outorgado pelo Comitê Norueguês do Nobel responsável pelas normas de indicação, pela seleção dos candidatos elegíveis e pela escolha final do(s) ganhador(es). É o único Nobel cujo desenrolar ocorre fora da Suécia, país onde a premiação foi criada.
O Prêmio é concedido em Oslo, capital da Noruega, e o seu Comitê é composto por cinco membros nomeados pelo parlamento norueguês. Na edição de 2020, foram mais de 300 indicações. Para o prêmio de 2021, as inscrições são feitas até o próximo dia 31 de janeiro. O vencedor será anunciado em 8 de outubro e a solenidade de premiação ocorrerá em dezembro.
O ex-Ministro da Agricultura Alysson Paolinelli foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz 2021. A nomeação foi protocolada no Conselho Norueguês do Nobel (The Norwegian Nobel Committee), no último dia 22 de janeiro, pelo diretor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Durval Dourado Neto. A nomeação recebeu cartas de apoio de 119 instituições do Brasil e do exterior, representando 24 países. A OCB é um dos apoiadores.
A academia (educação, ensino, pesquisa) e o setor primário foram os maiores apoiadores, mas destaca-se também o reconhecimento mostrado por instituições da indústria e dos serviços. O diretor da ESALQ destaca que a indicação do ex-Ministro está baseada “em sua enorme contribuição para a Paz, pelo grande salto de produção da agricultura brasileira”. Segundo, ele este aumento foi obtido de forma sustentável, promovendo crescimento, inclusão social e segurança alimentar no Brasil e no mundo.
O professor Durval destaca a visão dos acadêmicos e dos formuladores de políticas: “Paolinelli sempre foi obstinado na valorização da ciência, da pesquisa e da difusão de tecnologia”. Visionário, Paolinelli já antevia desde os anos de 1960 que o futuro dependia da transformação da agricultura tradicional. Foi dele o impulso que inaugurou uma nova era no campo, cujos impactos socioeconômicos, de sustentabilidade e desenvolvimento humano estão presentes até hoje.
Um dos líderes da indicação, o ex-Ministro Roberto Rodrigues, acrescenta: “Paolinelli é o maior brasileiro vivo, é o visionário da maior revolução agrícola tropical sustentável que ocorreu no Brasil. Ele é um grande construtor da paz, pois alimento é paz, sustentabilidade é paz”.
Sobre o Nobel
O Prêmio Nobel da Paz é outorgado pelo Comitê Norueguês do Nobel responsável pelas normas de indicação, pela seleção dos candidatos elegíveis e pela escolha final do (s) ganhador (es). É o único Nobel cujo desenrolar acontece fora da Suécia, país onde a premiação foi criada.
O Prêmio é concedido em Oslo, capital da Noruega, e o seu Comitê é composto por cinco membros nomeados pelo parlamento norueguês. Na edição de 2020, foram mais de 300 indicações. Para o prêmio de 2021, as inscrições acontecerão até o próximo dia 31 de janeiro. O vencedor será anunciado em 8 de outubro e a solenidade de premiação ocorrerá em dezembro.
REDE PAOLINELLI
Para desenvolver o complexo processo da nomeação de Alysson Paolinelli ao prêmio, foi criada uma rede de entidades sob a liderança do ex-Ministro Roberto Rodrigues. A iniciativa teve propósito de realizar os estudos sobre a contribuição de Paolinelli e a documentação perante o Comitê Norueguês do Nobel. Roberto Rodrigues destaca o extraordinário engajamento de lideranças e profissionais de destaque da sociedade civil no Brasil e exterior.
Para desenvolver suas ações, a Rede Paolinelli Nobel da Paz 2021 está organizada em grupos gestores:
Conselho Coordenador*: É o órgão máximo de gestão, composto pelas instituições que participam da Rede. Coordenador: Roberto Rodrigues.
Comitê Executivo: Responsável pela gestão integrada das ações da Rede. É composto por Roberto Rodrigues (Coordenador); Evaldo Vilela (Academia); Francisco Matturro (ABAG); Jacyr Costa Filho (FIESP); João Martins Filho (CNA), Manuel Otero (IICA); Márcio Lopes de Freitas (OCB); e Mônika Bergamaschi (IBISA).
Comitê Acadêmico: Composto por profissionais responsáveis pelo relacionamento com a Academia, no Brasil e no exterior. Coordenador: Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).
Comitê Internacional: Composto por profissionais que atuam junto a entidades no exterior. Coordenador: Manuel Otero, diretor geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
Gestão Técnica: Composto por um grupo de especialistas em economia e política agrícola, desenvolvimento sustentável, tecnologia e comunicação: Coordenador: Ivan Wedekin (Wedekin Consultores).
Gestão Administrativa e Financeira: Realizada pelo IBISA (Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade do Agronegócio), entidade sem fins lucrativas. Presidente Executiva: Mônika Bergamaschi.
* Participam do projeto as seguintes organizações (em ordem alfabética): AGROCERES, ABIA, ABIOVE, ABAG, ABPA, ABRAMILHO, APROSOJA BRASIL, ASBRAM, BALDAN, BRADESCO, CNA, COCAMAR, FIESP, GRUPO MAUBISA, IBÁ, JACTO, JOHN DEERE, OCB, SICOOB, SICREDI, SINCS, SNA, SYNGENTA e UNICA.
REVOLUÇÃO
Um dos fatos econômico-sociais mais marcantes na segunda metade do século XX foi a inédita revolução agrícola sustentável realizada nos trópicos. Este evento, que aconteceu a partir da década de 1970, no Brasil, mudou o cenário de segurança alimentar no país e no mundo, com a ocupação econômica do Cerrado Brasileiro. Foi uma revolução pacífica e embasada na sustentabilidade, liderada por um engenheiro agrônomo visionário, Alysson Paolinelli. Ele abriu uma nova página para a história da agricultura mundial.
Como professor, Secretário de Estado, Ministro da Agricultura, membro do Congresso Nacional e líder rural, Paolinelli comandou o desenvolvimento de sistemas de produção para os biomas do Cerrado, dando origem à revolução agrícola tropical sustentável. Dedicou-se a esta tarefa a vida inteira e hoje, aos 84 anos, mantém sua cruzada pela segurança alimentar e pelas contribuições que a agricultura tropical pode oferecer para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Principais dimensões
Na década de 1970, o Brasil era importador líquido de alimentos básicos e a revolução agrícola garantiu a autossuficiência alimentar e a redução do peso da alimentação nos gastos de consumo das famílias. O País se transformou no fiel da balança da segurança alimentar mundial, representando hoje 16,2% da exportação mundial de alimentos básicos.
Para impulsionar esse salto agrícola, Paolinelli priorizou a ciência. Estruturou um sistema de pesquisa agropecuária tropical único no mundo, cujo grande destaque foi a EMBRAPA, a maior empresa de tecnologia agropecuária do mundo tropical, hoje com 2.600 pesquisadores e 42 unidades descentralizadas de pesquisa, 26 delas criadas quando ele era Ministro da Agricultura.
Paolinelli também estabeleceu as raízes que a revolução agrícola tropical sustentável precisava para crescer e frutificar. Como Ministro criou instituições, políticas e organizações que viabilizaram a modernização da agricultura tradicional. Uma das principais foi o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (POLOCENTRO), que formulou políticas agrícolas para a região. Essa e outras iniciativas foram essenciais para institucionalizar a estrutura de governança que impulsiona a expansão da revolução agrícola tropical até hoje.
Alimentos e efeito poupa-terra
Atualmente, os 1.102 municípios situados no bioma Cerrado produzem 46% da safra de soja do país, 49% do milho, 93% do algodão e 25% do café. Na pecuária é responsável por 32% do rebanho de bovinos, 22% dos frangos e 22% dos suínos, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre 1970 e 2020, a produção brasileira de grãos, que era de 39,4 milhões de toneladas, cresceu 6,4 vezes e atingiu 251,9 milhões de toneladas, enquanto a área plantada apenas dobrou, passando de 32,8 para 65,2 milhões de hectares. Foi uma verdadeira revolução agrícola tropical.
Esse aumento da produtividade proporcionou um efeito poupa-terra de 128 milhões de hectares, de 1961 a 2018. Essa seria a área adicional necessária para atingir a produção de cereais e oleaginosas do Brasil em 2018 (230,6 milhões de toneladas), caso não tivessem ocorrido ganhos notáveis de produtividade no período. Como resultado dessa eficiência, o Cerrado brasileiro conserva 54% de área com cobertura vegetal natural, sendo que 35% é protegido por lei e vedado à exploração econômica.
Desenvolvimento humano e energia limpa
O salto produtivo proporcionado pela revolução agrícola tropical sustentável reduziu o custo relativo da alimentação dentro do orçamento familiar e liberou renda para outros consumos, dinamizando a economia brasileira. Também interiorizou do desenvolvimento, gerando empregos, aumento de renda e melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) nas regiões de base agropecuária, com elevação de 73% de 1990 a 2010.
O Ministro Paolinelli ainda participou da criação do Proálcool (1975), o primeiro programa mundial de produção em larga escala de combustível limpo e renovável a partir de biomassa. Hoje, o balanço de emissões neutralizadas pelo programa está na casa dos 200 milhões de toneladas de CO² por ano, com benefícios diretos para a saúde e bem-estar das populações.
Sustentabilidade e paz
Do fomento tecnológico à segurança alimentar, dos saltos de produtividade ao desenvolvimento econômico e melhoria social – todas as conquistas alinharam-se com conceitos de sustentabilidade. Tanto que 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU recebem até hoje impactos positivos do legado da revolução agrícola tropical sustentável de Paolinelli.
Incansável, Alysson Paolinelli continua na vanguarda do seu tempo. Por meio do Instituto Fórum do Futuro, que preside, atualmente mobiliza organizações de ciência para a realização do Projeto Biomas Tropicais, sonhando com nova revolução científica e sustentável na agricultura dos trópicos, a favor das pessoas e pela paz. (Fonte: Esalq)
Uma das principais forças de inovação do Sistema Financeiro Nacional (SFN), o Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil – vem apresentando recordes de movimentação durante as últimas semanas. Em 11 de janeiro, o Sistema registrou um aumento de 7,48% na quantidade de transações de negócio realizadas pelos cooperados nos canais de atendimento, ultrapassando a marca de 42 milhões de transações no dia (ante a 39,5 milhões em 4 de janeiro), sendo 88,75% delas feitas em canais digitais.
De todas as transações feitas neste período, nove a cada 10 foram feitas pelos canais digitais, sendo que 72% foram exclusivamente pelo App Sicoob. “Estamos muito contentes em proporcionar uma experiência digital aprimorada para nossos cooperados. Queremos oferecer soluções cada vez mais completas para que possam fazer a gestão de sua vida financeira na palma das mãos”, disse Antônio Vilaça Júnior, diretor Executivo de Tecnologia da Informação do Centro Cooperativo Sicoob (CCS) – conjunto das instituições de âmbito nacional do Sistema.
O final do ano também foi movimentado, pois na semana do Natal, duas marcas importantes foram atingidas: os mais de 5 milhões de cooperados fizeram mais de 2,3 milhões de transações em cartão em apenas um dia (23/12). Este número foi quase 12% maior do que o recorde de 2 milhões de transações da semana anterior, o que comprova que o uso das ferramentas digitais caiu no gosto dos cooperados. Já na véspera do Natal, o Sicoob chegou a aprovar 4.367 pagamentos via plataformas digitais por minuto, 10% a mais do que o recorde anterior, de 3.942.
Os pagamentos por aproximação (contactless) também ganharam força no Sicoob principalmente neste período da pandemia, com o isolamento social. Em 2020 foram quase 6 milhões de pagamentos nas funções crédito e débito nesta modalidade, totalizando mais de R$ 300 milhões, um expressivo aumento de mais de 1.500% comparado ao ano anterior. As compras de até R$ 100,00 podem ser feitas de forma mais ágil pelos cooperados portadores do cartão com essa funcionalidade, apenas aproximando o cartão da maquininha, sem a necessidade de digitar a senha.
RESULTADOS POSITIVOS
Os ótimos resultados são atribuídos ao poder de inovação tecnológica do Sistema. Nos últimos meses, a instituição tem atuado para melhorar cada vez mais a experiência dos usuários de ferramentas digitais, como a integração do processo de filiação ao aplicativo principal, o App Sicoob. A instituição também foi inovadora ao adotar o reconhecimento facial para liberação de aplicativo, tokens e troca de senhas.
Desde novembro, o Sicoob também atua com o Pix, novo método de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central. Em quase dois meses de atuação, foram movimentados mais de R$ 13,7 bilhões via Pix na rede Sicoob. (Fonte: Sicoob – Assessoria de Imprensa)
Segundo os últimos dados disponíveis pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), de 2018, as quase 7 mil cooperativas atuantes no país empregam 425 mil pessoas e atendem aproximadamente 14,6 milhões de brasileiros. Apesar do hiato no fornecimento de dados, o cooperativismo tende a ser um dos grandes impulsionadores da economia em 2021, especialmente com os aprendizados trazidos pela pandemia ao longo de 2020. O momento também auxilia o segmento a quebrar barreiras nos centros urbanos, onde sempre encontraram mais dificuldades de penetração em comparação com cidades do interior.
As crises política, econômica e pandêmica vividas pelo Brasil nos últimos anos são grandes responsáveis pela busca por soluções coletivas. “Quanto mais as pessoas percebem que não estão encontrando serviços no mercado tradicional, mais acabam exercitando essas ferramentas coletivas. O cooperativismo nada mais é do que um grupo de pessoas com objetivos em comum dando acesso a essas ferramentas ou serviços para outras pessoas”, explica o diretor financeiro do Instituto Brasileiro de Estudos em Cooperativismo e professor convidado do ISAE Escola de Negócios, Mauri Alex de Barros Pimentel.
CRESCIMENTO NA PANDEMIA
Para ilustrar esse raciocínio, Pimentel cita a apresentação feita pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no final de novembro. Nela, o presidente do BC destacou a importância do cooperativismo de crédito ao longo da pandemia: teve crescimento de 48,5% na carteira de crédito de pessoas jurídicas, quase o dobro do observado no setor financeiro como um todo. Campos Neto destacou o papel de inclusão realizado pelas cooperativas, que promovem inclusão financeira para muitas pessoas.
Estima-se que existam cerca de 400 cidades do país cuja única instituição financeira é uma cooperativa. A presença delas é a garantia de que muitas pessoas não precisem viajar para ter acesso ao dinheiro, fazendo com que mais recursos circulem pelas próprias cidades.
“Quando o cooperativismo ingressa nessas regiões divide melhor a renda e gera desenvolvimento efetivo. Pesquisas da USP mostram que, nos locais onde há a presença efetiva de cooperativismo de crédito, os recursos liberados refletem no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, cita Pimentel.
Não se pode esquecer que o cooperativismo é responsável por significativa parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que boa fatia do agronegócio do país se organiza desta maneira. Em 2020, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o agro cresceu em média 1,5% — para 2021, a projeção é de 1,2%. O agronegócio representou 21,4% do total do PIB em 2019.
Pesquisa realizada pelo Sebrae entre abril e julho, com mais de 6 mil entrevistados, mostrou que as cooperativas foram a salvaguarda de muitos micro e pequenos empresários. Dos cerca de 30% de respondentes que alegaram ter buscado empréstimo, apenas 11,3% deles tiveram sucesso na demanda. Segundo o estudo, instituições financeiras cooperativas emprestaram mais do que bancos privados e públicos. Em determinado momento do ano, as cooperativas concediam 31% dos recursos demandados, enquanto os bancos privados e públicos tinham, respectivamente, 12% e 9%.
“As cooperativas são muito mais efetivas na concessão de crédito. Por estarem próximas de seus cooperados, mitigam mais esse risco do que os bancos. Atualmente, porém, 90% dos pedidos vão para os bancos tradicionais”, afirma. Há tendência de que, com a maior liberação de recursos por essas instituições, elas possam ser mais procuradas. “As cooperativas crescem muito na crise. A pandemia foi uma oportunidade, já que neste momento as empresas típicas do capitalismo, que visam ao lucro e o mercado de acionistas, têm mais medo do que o normal”, avalia o professor do ISAE.
Estas iniciativas e resultados concretos, assim como um investimento na divulgação do cooperativismo, tendem a auxiliar na conquista do público nos centros urbanos. “Aos poucos, essas barreiras estão sendo quebradas. No segmento crédito e saúde, há muitas cooperativas de destaque também em capitais”, complementa Mauri Alex de Barros Pimentel. (Fonte: Tribuna do Vale)
A Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empresas Sociais (Euricse) lançaram nesta quarta-feira (20/1) a nona edição do Monitor Global de Cooperativas. O relatório que conta com o apoio da OCB explora o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo e fornece uma classificação das 300 melhores classificações, além de uma análise das respostas aos atuais desafios globais: covid-19 e mudanças climáticas. São elas: Coamo, Coopersucar AS, Sicredi, Confederação Nacional das Unimeds, C.Vale e Coop.
De acordo com o documento, as 300 principais cooperativas relatam um faturamento de mais de US$ 2,1 trilhões, com base em dados financeiros de 2018. Essas organizações operam em vários setores econômicos, sendo os setores agrícola (104 coops) e de seguros (101 coops) os que lideram a lista. O setor de atacado e varejo representa o terceiro maior: 57 coops.
Os resultados desta edição mostram que as maiores cooperativas têm um bom desempenho, com apenas ligeiras variações nas posições de topo em todos os setores. No Top 300 da classificação com base no faturamento, Groupe Crédit Agricole (França) ficou em primeiro lugar, como fez no ano passado, enquanto o Groupe BPCE (França) trocou com o alemão Grupo REWE, que agora é o segundo. A maioria das 300 melhores coops pertence a países industrializados, como os EUA (74), França (44), Alemanha (30) e Japão (24).
No Top 300 com base na proporção do volume de negócios sobre o produto interno bruto (PIB) per capita - que relaciona o faturamento da empresa com a riqueza do país, a Índia levou os dois primeiros lugares: IFFCO e Gujarat Cooperative Milk Marketing Federation.
No que se refere aos setores mais representados (agricultura e indústria de alimentos) a liderança é da japonesa Zen-Noh. Já na lista do segmento indústria e utilidades está a Corporación Mondragón (Espanha); e, no atacado e varejo, o grupo alemão REWE encabeça a lista.
FOCO NA COVID
O ano de 2020 ficará marcado como um ano de crise global sem precedentes, causada pela pandemia da covid-19. Apesar do enorme impacto que a crise da saúde teve, as cooperativas provaram ser resilientes e inovadoras. O Monitor Global inclui a história da SMART, cooperativa de freelancers, e suas ações de ajuda aos cooperados, principalmente do setor da cultura.
FOCO NO ODS 13
O relatório internacional apresenta uma análise especial do Top 300 e do 13º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ação climática), explorado em profundidade no relatório o caso do Rabobank (Holanda) e seu banco inovador para a consciência climática.
AJUDA
“A pandemia colocou uma pressão sobre muitas empresas, mas como você lerá no relatório, muitas grandes cooperativas intervieram para ajudar funcionários, membros e comunidades a cuidar da própria saúde e a enfrentar as repercussões econômicas da covid-19. Gostaríamos de agradecer às organizações que forneceram seus dados e também a todos que contribuíram com essa atualização”. Bruno Roelants, diretor geral da ACI
MODELO ATUAL
“O ano de 2020 nos confrontou com a necessidade de atuar emergencialmente sem deprimir nossas economias, como sempre fazem as cooperativas. Portanto, o modelo cooperativo é mais atual do que nunca. E a tarefa do Monitor é mostrar como o cooperativismo é capaz de enfrentar grandes desafios, ativando recursos importantes por meio de grandes organizações”. Gianluca Salvatori, Secretário-geral do Euricse
CONHEÇA O DOCUMENTO
Para acessar o Monitor Global de Cooperativas, clique aqui (o documento está em inglês).
Uma das novidades que vai beneficiar os brasileiros é o open banking, um conjunto de regras e tecnologias que permitirá o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras, por meio da integração de seus respectivos sistemas. E para apresentar o que tem sido feito em prol das cooperativas de crédito, no âmbito do Conselho Deliberativo do Open Banking, o Sistema OCB realizou nesta terça-feira (19/1) o 1º Encontro Técnico sobre Open Banking com representantes das coops de crédito.
A programação contou com um panorama completo sobre esse novo formato de compartilhamento de dados e serviços, servindo, também, como uma capacitação prática para as coops, na qual foram abordadas as regras e as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o Brasil não poderia ficar de fora desse movimento que tem sido realizado por muitas das grandes nações.“Já somos uma referência global. Nosso sistema financeiro, nosso atendimento personalizado, são exemplos para todos os países. Aliás, uma grande prova disso é o fato de o presidente do Banco Central, Roberto Campos, ter sido eleito como o melhor presidente de bancos centrais do mundo, o que mostra a capacidade de inovação e geração de oportunidades de toda a equipe da autarquia”, argumenta.
Ainda segundo o líder cooperativista, o Banco Central tem dado muita atenção ao cooperativismo de crédito, porque sabe que as coops são alavancas de desenvolvimento do país, já que atuam fortemente como agentes de popularização dos serviços bancários, com taxas competitivas e atendimento de alta excelência.
SINGULARES
Márcio Freitas fez questão de destacar que a OCB está pronta para atender e orientar as cooperativas no processo de open banking. “Contem conosco. Se não tivermos a resposta na hora, vamos buscar para compartilhar com vocês. Fiquem à vontade para nos procurar. É isso que fará do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito ainda mais relevante para os nossos cooperados – os de hoje e os de amanhã.”
RESILIÊNCIA
Em 2020,durante o processo eletivo para a composição da camada estratégica do Open Banking, a OCB foi eleita como instituição representante do segmento S5 no Conselho Deliberativo. Atualmente, César Bochi e Márcio Alexandre, representam o cooperativismo de crédito, como membros efetivo e suplente, respectivamente.
Em sua fala, César Bochi ressaltou que as cooperativas têm uma capacidade incomparável de resiliência. “Tem muitas novidades vindo por aí. E quando a gente pensa que elas beneficiam o associado, as cooperativas se organizam, viabilizam formas de conseguir vencer os desafios, e de estar à frente, competindo em tecnologias, já que o nosso atendimento atento ao associado é imbatível.”
OPEN BANKING
O princípio fundamental do open banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente (seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição.Não é um aplicativo que vai permitir o compartilhamento, nem um produto. Os clientes poderão pedir para suas instituições financeiras compartilharem seus dados, se assim desejarem, por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.
PAÍSES
Vale dizer que o open banking não é uma exclusividade do Brasil. O Reino Unido foi o pioneiro, ao implementar um sistema parecido em 2018, enquanto a Austrália implementou a primeira fase do seu programa em julho do ano passado, por exemplo. A Índia também já deu os primeiros passos para a criação do seu open banking.Além disso, países como Estados Unidos, Canadá e Rússia estão analisando maneiras de incorporá-lo aos seus sistemas financeiros.
BRASIL
No Brasil, de acordo com a Resolução Conjunta nº 1, do Banco Central, com data de 4 de maio de 2020, está previsto o compartilhamento de dados cadastrais, usados para abrir uma conta em banco, tais como: dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.); dados transacionais (informações sobre renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros); e dados sobre produtos e serviços que o cliente usa (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc). Tudo sempre com o consentimento do usuário. O processo de liberação dos dados vai acontecer de forma gradual ao longo de 2021.
ASSISTA O EVENTO
Para quem não conseguiu acompanhar toda a live ou quer revê-la, basta acessar o canal do Sistema OCB no YouTube, clicando aqui.
A OCB acaba de prorrogar o prazo para que as cooperativas brasileiras participem da maior pesquisa sobre inovação já realizada no país. O novo prazo termina no dia 29 de janeiro. Antes, era 22/1. O objetivo da pesquisa é conhecer melhor o cenário de inovação no movimento cooperativista, identificar os principais desafios e sinalizar oportunidades para nortear as estratégias de fomento à cultura da inovação.
A pesquisa começou em novembro do ano passado e a intenção da OCB, ao estender o prazo, é garantir que mais cooperativas participem, ampliando, assim, a amostra da pesquisa. “Nós queremos reforçar a necessidade de participação de todas as coops. Pequenas e grandes; as que inovam ou não; de norte ao sul do país. Só com ampla adesão conseguiremos um resultado que represente, de fato, o cooperativismo brasileiro”, argumenta o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.
CINCO MINUTOS
Um questionário foi cuidadosamente preparado para que as respostas sejam utilizadas na elaboração de um diagnóstico. A pesquisa só leva cinco minutos. A Checon, empresa especializada e com experiência em atuação no cooperativismo, foi contratada pelo Sistema OCB para conduzir a pesquisa, realizada no formato on-line, clicando aqui.
APOIO ESSENCIAL
“Esse é um processo muito importante para a definição das nossas próximas ações. Vimos que, mais do que nunca, a inovação é um ingrediente essencial da sustentabilidade das empresas que se destacam dentro e fora do país. Por isso, conhecer a nossa realidade é fundamental para melhorar essa cultura e, para tanto, nós contamos muito com a mobilização feita pelas unidades estaduais, estimulando as cooperativas a participarem da pesquisa”, explica o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile. De acordo com ele, as cooperativas não serão identificadas no questionário.
DÚVIDAS
Caso tenham dúvidas, as cooperativas podem entrar em contato com Samara Araujo, coordenadora do Núcleo de Informações e Mercados do Sistema OCB, por meio do email:
📰 A edição de segunda-feira (11/1/2021) do jornal Diário do Nordeste, no Caderno de Negócios, traz uma interessante matéria sobre as cooperativas de crédito, que até 2022 terão dobrada a sua participação no sistema financeiro no País, conforme pretensão do Banco Central.
🤔 Qual o comportamento do ramo no estado? E no enfrentamento à pandemia?
✅ Confira em https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/carteira-de-cooperativas-de-credito-salta-26-no-ce-em-meio-a-pandemia-1.3031593
Foi publicada hoje a Lei 14.119/2020, que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA). A nova legislação é fruto de consenso entre entidades ambientalistas do setor produtivo, tendo tido como importante porta-voz e empreendedor da política o deputado Arnaldo Jardim, diretor da Frencoop.
A nova legislação abre possibilidade de um novo marco para a sustentabilidade do país, por meio de incentivos econômicos públicos e privados que levem as atividades econômicas a modelos de negócio cada vez mais voltados à proteção do meio ambiente.
Por atuação da OCB, incluímos as cooperativas no rol de atores prioritários para desenvolverem iniciativas de preservação ou recuperação ambiental.
Dentre os principais avanços da lei diz respeito ao reconhecimento da importância do fomento público às iniciativas que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei 12.651/2012).
A OCB continuará acompanhando o tema na discussão da regulamentação da lei.
Lei 14.119/2020: https://bit.ly/3snutdK
Vetos: http://bit.ly/3nG1aiT
A 5.764 completa meio século marcado por lutas e reviravoltas. Para o presidente do Sistema OCB Ceará, João Nicédio, a lei é uma forte conquista para o Cooperativismo, de modo geral, “mas, como os tempos são outros, é preciso adequar a lei à atualidade”.
1971, ano em que o Rei do Futebol, Pelé, fez sua última partida com a camisa da Seleção Brasileira de Futebol, e a Apollo 14 protagonizou o terceiro voo tripulado à Lua, em missão histórica pela NASA. Ano em que uma lei estadual criava a Cotelce - Companhia Telefônica do Ceará. Ano marcado por grandes evoluções. A conquista que talvez seja menos reconhecida aconteceu em 16 de dezembro 1971, quando nascia a lei que define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas – a Lei Federal nº 5.764.
De acordo com o presidente do Sistema OCB Ceará, Nicédio Nogueira, a iniciativa é um divisor de águas para o Cooperativismo. “A lei é considerada uma das mais modernas do mundo, e mesmo precisando de algumas atualizações, atende muito bem às necessidades do nosso movimento”. Complementando, ele avisa: “A desatualização da lei não gera impactos significativos para as cooperativas e o cooperativismo”.
Para entender esse longo processo, é necessária uma imersão na história através de uma viagem no tempo, que nos leva ao ano de 1903, quando foram dados os primeiros passos para a formação de uma legislação que pudesse atender esse segmento. Nesse ano surgiu o Decreto Legislativo n° 979, conhecido como a “Lei dos Sindicatos Agrícolas”, que dispunha sobre a função dos sindicatos nos casos de organização das cooperativas. Anos depois, antes mesmo de sua regulamentação, diante de um longo processo que se arrastou até 1907, foi promulgado o Decreto 1.637, que apresentava em seu texto os primeiros passos para a criação efetiva de uma lei cooperativa, o nascedouro da legislação, e criando-se os Sindicatos Profissionais e as Sociedades Cooperativas.
O início de uma longa jornada
Por ser uma lei primitiva, o Decreto n° 1.637/07 acima referido trouxe muitos avanços para a legislação, permitindo a criação de muitas cooperativas, em diversos ramos. Porém, em dezembro de 1932, era promulgado o Decreto Federal n° 22.239/32, considerado a primeira regulamentação legal sobre as cooperativas. Contudo, a promulgação do Decreto n° 23.661/33 criaria uma crise legislativa e uma nova disciplina para os consórcios profissionais cooperativos, revertendo todo o processo de 1932, com informações controversas e errôneas.
Essa crise levou a Constituição Federal de 1937, em seu artigo 18, a autorizar que os estados deveriam legislar sobre a matéria cooperativista. E em 1938 o sistema cooperativo passou a ter condução e intervencionismo estatal. A fiscalização das cooperativas passava então a ser exercida pelo Ministério da Agricultura, da Fazenda e do Trabalho, da Indústria e Comércio.
Depois de anos entre anulações e vigências, a atual medida deu lugar ao Decreto n° 59, de 1966, que trouxe ao sistema cooperativo brasileiro um novo conceito e uma nova forma de entender o agir cooperativo, tratando da maneira como deve ser fundada, organizada e gerida.
Novos tempos
Em 2 de dezembro de 1969, foi criada a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), após um consenso a que se chegou durante o IV Congresso Brasileiro de Cooperativismo. Foi então que a entidade se tornou a representante nacional do Cooperativismo, reunindo e fortalecendo os interesses do setor.
Mas em 09 de julho de 1971, o Decreto-Lei n° 1.110 criava o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, que recebeu o poder de controlar, fiscalizar, intervir e prestar assistência às cooperativas. Essa nova fase revolucionou o Cooperativismo, pois os funcionários do INCRA participavam ativamente de Assembleias Gerais e tomavam todas as decisões por essas entidades. O Estado exerceu com mão de ferro o poder controlador como uma intervenção jamais vista na história do Cooperativismo.
Enfim, o balizador do Cooperativismo Nacional
Em 16 de dezembro de 1971 nascia a Lei Federal n° 5.764, que norteia o Cooperativismo Brasileiro até os dias atuais, regulamentando os setores cooperativos. O poder do INCRA sobre as cooperativas cessou em 1984 com a criação da Lei Federal n° 7.231, que transfere essa competência para o Ministério da Agricultura.
A Lei Federal nº 5.764/71 define também a estrutura e as competências do Conselho Nacional de Cooperativismo (CNC), que passara a funcionar então junto ao Incra, com plena autonomia administrativa e financeira, sob a presidência do Ministro da Agricultura, e que era composto de oito membros indicados pelos Ministérios do Planejamento e Coordenação Geral; da Fazenda, por intermédio do Banco Central do Brasil; do Interior, por intermédio do Banco Nacional da Habitação; da Agricultura, por intermédio do Incra; do Banco Nacional de Crédito Cooperativo S/A e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A fase de intervenção encerrou com a promulgação da Constituição Federal de 1988, quando foi inaugurada a fase denominada autogestionária, concedendo ao Cooperativismo brasileiro sua carta de alforria e possibilitando que todas as cooperativas pudessem se desenvolver sem a tutela do Estado, conquista do Cooperativismo brasileiro, que se unindo em torno da OCB, com o apoio da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) conseguiram incluir na constituição diversos pontos favoráveis ao Cooperativismo.
50 anos de resistência
Enquanto norma que regula presentemente o Sistema Cooperativo Brasileiro, a Lei Federal nº 5.764 adotou critérios baseados na doutrina, à época e, também, em parte da legislação cooperativista existente no mundo, definindo o regime jurídico próprio das sociedades cooperativas.
Meio século conquistas e grandes lutas, mas os novos tempos sugerem que haja alterações que beneficiem cada vez mais as cooperativas, tornando o futuro cada vez mais seguro e próspero. “Para um futuro melhor, devemos adequar a lei à atualidade. Os anos passaram e muitas coisas mudaram, mas nada altera o valor dessa conquista que, em 2021, completa 50 anos de grandes lutas e sucesso. E isso é só o começo”, completa João Nicédio, presidente do Sistema OCB Ceará.
Em discussão há nove anos, o governo federal sancionou nessa quinta-feira (14) a Lei 14.119/2020, que institui a Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais (PNPSA), aprovada pelo Congresso Nacional no final do ano passado. A prática adotada em estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina, avança no combate ao desmatamento no Brasil e visa ajudar produtores rurais, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais a conservar áreas de preservação.
O reconhecimento da sanção presidencial foi possível após a construção de amplo debate entre a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e a bancada ambientalista. Com o apoio da OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) incluímos no texto de minha relatoria as cooperativas no rol de atores prioritários para desenvolverem iniciativas de preservação ou recuperação ambiental.
Um dos principais avanços da lei diz respeito ao reconhecimento da importância do fomento público às iniciativas que conciliam desenvolvimento e preservação ambiental, diretriz que já havia sido expressa no art. 41 do Código Florestal (Lei 12.651/2012).
É um reconhecimento àquilo que se faz pela preservação. Não só na área rural, mas na área urbana também. Do ponto de vista de cuidados ambientais, acreditamos na sustentabilidade da nossa agricultura e que, no Brasil, meio ambiente e agricultura podem conviver em equilíbrio. Somos o país que mais cresce em eficiência e produtividade e, portanto, esse convívio em harmonia é fundamental para a organização de uma agenda pública que contemple as necessidades de ambos os setores.
O pagamento por serviços ambientais demonstra claramente que a agricultura tem compromisso com a sustentabilidade. A norma que também teve a relatoria do nosso presidente da Frencoop, deputado Evair de Melo (PP-ES), na Comissão de Agricultura da Câmara, visa promover o estoque ou a diminuição do fluxo de carbono pela preservação de recursos naturais, como cobertura vegetal, conservação ou recuperação da biodiversidade e recursos hídricos. (continua...)
Um dos indicadores mais importantes para o cooperativismo, os cooperados são peça fundamental para o movimento. São eles que motivam a existência e o trabalho diário de nossas cooperativas. Atualmente, o cooperativismo brasileiro conta com 5.314 cooperativas e 15,5 milhões de pessoas cooperando para um mundo melhor. Esses e outros dados estão disponíveis no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020, desenvolvido pelo Sistema OCB.
Apesar da crise e dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19, o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, ressalta que o movimento cooperativista continua crescendo e se destacando como um agente importante na economia nacional. “E é assim que nós queremos ver o nosso modelo de negócios, se posicionando como um setor cada vez mais eficiente e competitivo. Com lideranças inovadoras e uma gestão profissionalizada e disruptiva, trocando o tradicional pela coragem de fazer diferente e a ousadia em buscar o novo. Somos um sistema que trabalha diariamente pelo desenvolvimento sustentável de todo o cooperativismo brasileiro, e assim continuaremos”, afirma o dirigente.
Número de Empregados
Em 2019, a população ocupada do Brasil cresceu 2,5% quando comparada ao ano imediatamente anterior. Tal percentual retrata o maior avanço obtido para o indicador desde 2013. O cooperativismo segue essa mesma trajetória de crescimento gerando 427.576 empregos.
Desempenho do cooperativismo brasileiro
O balanço divulgado no Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020 aponta o faturamento de R$ 308,8 bilhões. A eficiência econômica das cooperativas brasileiras também se evidencia através das sobras apuradas, atingindo o valor de R$ 14,8 bilhões. Em patrimônio líquido, as cooperativas alcançaram R$ 126,4 bilhões, enquanto que no ativo total o valor registrado foi de R$ 494,3 bilhões.
Acesse o relatório completo e confira outras informações e indicadores por ramos e estados.
Disponível em: http://www.cooperativismo.org.br/Noticias/49557/Cooperativismo-alcanca-mais-de-15-5-milhoes-de-cooperados-no-Brasil
De acordo com o Banco Central, desenvolvedor do sistema, o PIX vai funcionar 24h, sete dias por semana e 365 dias por ano, trazendo mais competitividade e a eficiência do mercado, reduzindo o custo das transações financeiras e garantindo mais segurança aos usuários. E como o sistema pode influenciar nas Cooperativas de Crédito?
O que é o PIX
Trata-se de uma das maiores inovações da história do Sistema Financeiro Nacional, que trará notórias e inevitáveis mudanças, e mudanças positivas. O novo sistema chega para quebrar barreiras e possibilitar a inclusão de um maior número de pessoas no sistema financeiro, integrando o pagador e o recebedor, sem intermediários, com custos menores para todos. O que implica em crescimento para as instituições financeiras envolvidas no meio, a exemplo das Cooperativas de Crédito. O ramo está pronto para operar com o PIX, que é peça essencial na reconfiguração da competição no mercado financeiro.
Vantagens da novidade
Entre as que mais agradam os usuários está a extinção dos longos períodos para compensação das transações bancárias; boletos demoram até três dias para serem compensados. Mais: as transferências e pagamentos serão realizados 24 horas por dia, todos os dias da semana. O sistema não terá mais a pausa de compensação dos finais de semana. As cooperativas que utilizarem o PIX receberão de forma instantânea.
Basta um simples clique!
E os associados de uma cooperativa de crédito poderão transferir, pagar ou receber imediatamente. Conforme a Pesquisa de Tecnologia Bancária, 74% das transações bancárias são atualmente realizadas em canais digitais. A novidade chega para transformar o atual cenário, deixando-o ainda mais apto e pronto para atender às necessidades dos clientes, em um atendimento ainda mais personalizado.
No Ceará
Para o presidente do Sistema OCB-SESCOPOP/CE, João Nicédio Nogueira, uma das grandes vantagens do PIX para as Cooperativas de Crédito é que não será necessário estabelecer convênios com as instituições de consórcios de serviço público, como de água, luz e telefonia, para que os cooperados efetuem pagamentos, já que agora será tudo automático e direto. O cidadão paga sua conta de luz onde quiser. “Isso significa que vamos crescer, o volume de negócios vai aumentar, acabando com essa história de compensação bancária, diminuindo o fluxo de dinheiro, já que você não vai mais precisar usar papel moeda”, completa. Para ele, a chegada do PIX significa novos tempos “Isso é evolução, tecnologia, segurança e garantia”.
O 1° webinário “Caminho para a Excelência”, promovido pelo Sescoop Nacional, já tem data para acontecer: dia 16 de setembro, às 15h, através de plataformas digitais.
A série de webinários tem o objetivo de aperfeiçoar ainda mais a gestão e a governança das cooperativas brasileiras, por meio de um processo de diagnóstico e capacitação em ciclos contínuos.
A OCB-CE está participando do evento com os técnicos da Gerência de Desenvolvimento de Cooperativas e a equipe de Comunicação.
Em breve divulgaremos o link para inscrição.
Ao completar 25 anos em 2020, cabe fazer esse registro sobre a importância da criação da Cooped: antes de 1995, a desvalorização e o descaso eram os reflexos profissionais sofridos pelos médicos pediatras no estado do Ceará. Os salários eram irrisórios – plantão quatro vezes menores que de outros médicos.
O cenário mudou a partir de então. Ao celebrar seus 25 anos de existência (em dia 24 de agosto), a Cooperativa dos Pediatras do Ceará vive momentos muito prósperos, resultado de muito trabalho. Fundada por 41 pediatras, sob a liderança da médica Maria Gurgel de Magalhães, a cooperativa conta hoje com hoje quase 900 associados.
Aproximação e capacitação
De acordo com o presidente Osmiro Barreto, médico pediatra, o trabalho da Cooped-CE garante que o pediatra seja sempre e cada vez mais mais valorizado, já que o objetivo principal da iniciativa é a busca por condições dignas de trabalho. Para tanto, a proximidade e a capacitação dos cooperados têm feito toda a diferença.
“Temos uitos núcleos de estudos, estamos em constante atualização. A pandemia não nos impediu de realizarmos cursos online com pediatras, psiquiatras, neonatologistas e cirurgiões pediatras, por meio do projeto ‘Segunda com o Cooperado’”, reforça o presidente. “O sentimento é de orgulho dessa cooperativa forte", completa Dr. Osmiro.
O diferencial da atualização
Além de garantir uma remuneração mais justa e equilibrada, a Cooped-CE promove constante atualizações, com a oferta de cursos regulares para os médicos cooperados, resultando no excelente atendimento à população e no bem-estar dos próprios cooperados.