Representação

Setembro Amarelo reforça atenção à saúde mental : Campanha do Sistema OCB Ceará #CoopereSuaVidaValeMais chega à 2ª edição

Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil, e mais de um milhão acontecem no mundo. Triste realidade que registra cada vez mais casos, principalmente entre os jovens. Cerca de 96,8#$-$#dos casos estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar, a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias químicas. Diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção do suicídio. O #CoopereSuaVidaValeMais é uma dessas iniciativas por vida.  

 

O estigma e o tabu relacionados ao assunto são aspectos importantes. Durante séculos de nossa história, por razões religiosas, morais e culturais, o suicídio foi considerado um grande “pecado”, talvez o pior deles. Por esta razão, ainda temos medo e vergonha de falar abertamente sobre esse importante problema de saúde pública. Um tabu arraigado em nossa cultura, por séculos, não desaparece sem o esforço de todos. Tal tabu, assim como a dificuldade em buscar ajuda, a falta de conhecimento e de atenção sobre o assunto pelos profissionais de saúde e a ideia errônea de que o comportamento suicida não é um evento frequente, condicionam barreiras para a prevenção.  

 

Uma ação por vida 

Com o objetivo de prevenir e reduzir estes números, a campanha Setembro Amarelo cresceu e conquistou o Brasil inteiro. E o Sistema OCB Ceará apoia essa iniciativa. Em sua segunda edição, a campanha  #CoopereSuaVidaValeMais promove, por todo mês de setembro, posts em suas redes sociais com dicas, mensagens de apoio e lições de conscientização para a atenção ao cuidado com a vida das pessoas e de seus semelhantes. 

 

A Coopsic nessa luta 

Para o Diretor Administrativo da Cooperativa de Trabalho dos Psicólogos do Estado do Ceará (Coopsic), psicólogo Igor Guidetti, todos devem estar sempre atentos aos sinais dados pelo próprio corpo um pelo próximo, para que a luta em favor da vida seja travada a tempo; buscar a ajuda de um profissional é essencial e indispensável. “Dentre as orientações, é sempre importante se perceber e perceber o outro. Quando percebo que aquela tristeza que sinto é recorrente, que choro com frequência e sem motivo aparente, devo notar que algo está errado”. Igor esclarece que às vezes, para o próprio paciente isso não fica claro. “Por isso que é importante a escuta e o acompanhamento de um profissional. Observe isso nos seus parentes e amigos também”, completa. 

 

“Em todos os nossos locais de trabalho, realizamos ações alusivas ao Setembro Amarelo, tanto voltado para os pacientes como para os funcionários que também atuam nesses locais”, afirma Igor Guidetti. 

 

Legitimada em 2010 a partir da iniciativa de um grupo de profissionais da saúde mental terciária, o trabalho da Cooperativa é dar maior visibilidade profissional à categoria e seus campos de atuação. Atualmente, é a única cooperativa composta exclusivamente por psicólogos no estado, na busca de fortalecer a Psicologia enquanto profissão e ampliação do seu alcance para o público demandante. A Coopsic lida com demandas de saúde mental diariamente, tem contratos e parcerias com a Secretaria de Saúde do Estado e a Secretaria de Segurança do Estado. 

 

ProVida, Coopsic a favor da vida! 

Em parceria com a Coopsic, a Secretaria Executiva de Políticas de Saúde da Sesa (Secretaria de Saúde do Estado do Ceará) implementou o ProVida, um Plantão Psicológico que funciona de modo online. A ferramenta foi idealizada para dar suporte aos profissionais de saúde e à população, ajudando a preservar vidas e ofertar recursos de enfrentamento às intempéries sociais. O atendimento é realizado por psicólogos habilitados e capacitados em Primeiros Socorros Psicológicos. Por enquanto, o Plantão Psicológico está sendo disponibilizado à população de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, com a possibilidade de funcionar 24h.⠀ 

 

Como buscar ajuda 

O usuário poderá acessar o ProVida pelo Plantão Coronavírus, através de atendimento por chat ou videoconferência, em até três sessões de 50 minutos de duração, com o mesmo profissional. A primeira sessão é encaminhada pelo chatbot e, após o primeiro contato, o próprio profissional pode agendar mais dois encontros. Após as três sessões, se ainda houver necessidade de acompanhamento psicológico, o paciente poderá ser encaminhado para dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial mais próxima da sua residência para dar continuidade ao cuidado e tratamento em saúde mental. Para participar, basta acessar saude.ce.gov.br e abrir seu coração.  

 

“Existem momentos de dificuldade em que nos encontramos mais fragilizados e nos sentimos sozinhos, mas saiba que é totalmente possível superar isso. Existem profissionais da saúde capacitados para acolher suas dúvidas e sofrimento, para ouvir suas preocupações e angústia, estamos aqui para isso. É importante falar para sabermos como vamos lidar com essa situação, e sairmos vitoriosos”, completa o Diretor Administrativo da Coopsic, Igor Guidetti.  

 

Vale a reflexão!  

Antes de mais nada é preciso deixar de lado o tabu e falar abertamente sobre o problema. Conversar sem julgamentos e acolher quem está em sofrimento psíquico podem salvar vidas. Encarar o problema de frente é o mais importante. E conversar, emprestar ombro amigo, procurar terapias adequadas. Dar carinho e amor, buscar compreender a dor do outro, com todo respeito e atitudes no bem. 

 

Fique atento para não utilizar expressões como “isso é frescura” ou “você tem a vida muito boa, não tem problemas”. Não funciona. Quem pensa forte sobre o suicídio tem uma ideia fixa, uma visão de túnel fechado - e não vê outra saída. A rigor, não quer pôr fim à sua existência, quer acabar com o problema. 

 

Buscando outras formas 

O CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma das ONGs mais antigas do país. Fundado em São Paulo em 1962, atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio pelo telefone 188, e também por chat, e-mail e pessoalmente. Busque ajuda, sua vida vale mais! 

Cooperativismo de Plataforma é tema de novo curso

Brasília (14/9/21) – Em muitos países, o cooperativismo de plataforma já é uma realidade. E, aqui no Brasil, começa a dar os primeiros e sólidos passos para ganhar o mercado. Como estratégia para isso, o Sistema OCB lançou, nesta terça-feira (14/9), um curso totalmente voltado ao tema. A aula magna foi ministrada pelo doutor em Direito, Mário de Conto, professor, pesquisador e diretor geral da Escoop, como parte da programação do segundo dia da Semana Inovacoop.

O objetivo é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas. Por isso, o curso está estruturado em quatro módulos. Vale destacar que os módulos 1, 2 e 3 estarão no InovaCoop a partir de 20/9 e poderão ser acessados de acordo a disponibilidade de cada aluno. Já o modulo extra será um encontro on-line (síncrono) a partir da segunda quinzena de outubro, para aqueles que tiverem feito os três módulos anteriores.

Numa entrevista concedida ao Inovacoop, Mário De Conto explica como esse modelo funciona e o porquê de as coops aproveitarem essa oportunidade. “Nesse modelo, uma empresa primeiro projeta um produto ou serviço, a partir disso o produto é fabricado e colocado à venda ou um sistema é implementado para fornecer o serviço e, finalmente, um cliente adquire o produto ou serviço. Essa lógica linear é profundamente alterada no modelo de plataforma: nesse modelo, diferentes tipos de usuários - alguns deles produtores, alguns deles consumidores e alguns deles, pessoas que podem desempenhar ambas as funções em vários momentos – interagem uns com os outros usando os recursos fornecidos pela plataforma. As cooperativas certamente podem utilizar-se desse modelo de negócio com um aspecto muito importante: Na cooperativa, a propriedade e a gestão da plataforma são de seus próprios associados. E essa é a grande diferença que o cooperativismo pode fazer na economia de plataforma.”

 

PROGRAMA

Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.

Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.

Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.

Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.

 

SEMANA INOVACOOP

Começou ontem e vai até sexta-feira (17/9) com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.

 

LINKS ÚTEIS

O que é: clique aqui.

Desafios e cases de sucesso: clique aqui.

Entrevista com Mário De Conto sobre cooperativismo de plataforma: acesse por aqui.

Senado inicia debates sobre a nova lei de licenciamento ambiental

O novo código de licenciamento ambiental (PL) 2.159/2021 foi o foco do debate realizado nesta quinta-feira (2), na primeira de uma série de seis audiências públicas, coordenadas em conjunto pelas comissões de Meio Ambiente (CMA) e Agricultura (CRA), do Senado. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi uma das entidades convidadas a participar do evento.

Membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) e presidente da CRA, o senador Acir Gurgacz (RO) destacou que o novo marco do licenciamento ambiental busca aperfeiçoar e modernizar o sistema atual. “Isso não significa que vamos afrouxar as regas ou diminuir as exigências para construir as obras que o Brasil precisa, mas sim, que precisamos balancear a atividade produtiva com a preservação ambiental”, afirmou.

A relatora da proposta em tramitação há 17 anos no Congresso Nacional, senadora Kátia Abreu (TO), ressaltou que considera muito importante implementar os debates e ouvir os mais diversos setores envolvidos no processo para que seja possível “fazer um relatório bastante seguro para aprovação no Plenário”.

 

SEGURANÇA JURÍDICA

Leonardo Papp, consultor ambiental da OCB, enfatizou que desde a promulgação da Constituição Federal, em 1988, até a publicação da Lei Complementar 140, de 2011, o país registrou uma quantidade significativa de casos na justiça envolvendo a questão ambiental.

Para Papp, a Lei 140 permitiu definir a cooperação entre a União, os estados e os municípios, mas não estabeleceu como licenciar. “O local preponderante para legislar é dos estados e municípios, sem deixar passar despercebido que há obras que transcendem a capacidade desses entes. Houve essa unicidade, mas não se estabeleceu regras claras e efetivas sobre como liberar os licenciamentos”.

Segundo o consultor, o foco da discussão sobre o novo marco do licenciamento ambiental deve ser na busca de segurança jurídica e na eficiência da legislação, sem desconsiderar seu histórico até aqui. “Isso não pode ser confundido com fragilização sem critérios”, destacou.

Papp acrescentou ainda que eficiência significa adotar as ferramentas que são necessárias sem excessos regulatórios e suficientes para que sejam adequadamente utilizados, a fim de gerar os resultados necessários de compatibilização entre o desenvolvimento de atividades produtivas e a proteção do meio ambiente.

Também participaram da audiência representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), da Coalização Brasil Clima, Florestas e Agricultura e da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

 

SAIBA MAIS

O projeto de lei 2.159/2021 estabelece normas gerais para o licenciamento de atividades ou empreendimentos que utilizam recursos ambientais que, de alguma forma, são capazes de poluir ou provocar degradação do meio ambiente. A proposta prevê, entre outras medidas, a avaliação ambiental estratégica como forma de assegurar a interação entre políticas setoriais, territoriais e de sustentabilidade ambiental.

 

ASSISTA

Clique aqui para assistir a audiência pública.

Coop News completa 150 anos

 

Primeira edição do jornal

Brasília (2/9/21) – A data de hoje (2/9) é muito importante para o cooperativismo global, pois o maior canal de comunicação sobre cooperativismo no mundo, o Coop News, completa nada menos que 150 anos de funcionamento, dedicados ao fortalecimento e consolidação do modelo de negócios ao redor do mundo.

“O antigo jornal foi grande aliado na promoção dos ideais cooperativistas logo no início do movimento em Rochdale. A longevidade desse canal é um claro sinal do quão importante é a comunicação para a expansão do conhecimento sobre o cooperativismo”, comenta a superintendente do Sistema OCB, Tânia Zanella.

Além de notícias, o leitor também encontra no Coop News números do setor, declarações de lideranças, divulgação de eventos e, também, informações sobre cada setor que compõe os diferentes ramos do cooperativismo nos mais de 100 países onde as cooperativas estão presentes.

Fundada em 1871, a Coop News é publicada pela Co-operative Press Ltda, do Reino Unido. Esta é a editora ligada à Co-operatives UK, entidade irmã da OCB no Reino Unido e que descende do Movimento de Rochdale. A Co-operatives UK representa as mais de 7 mil cooperativas existentes atualmente nos quatro países do Reino Unido: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de Gales.

 

ACESSE

Se você ainda não conhece, clique aqui.

OCB lançará curso Cooperativismo de Plataforma

O cooperativismo de plataforma já é uma realidade fora do país e está começando a ganhar força aqui no Brasil. É por isso que o Sistema OCB está preparando o lançamento do curso sobre esse assunto, que ocorrerá no dia 14/9, durante a Semana InovaCoop. O curso será ministrado pelo professor e diretor da Escoop, Mario de Conto e a ideia é preparar as cooperativas para atuarem com mais força e resultados nesse mundo dos aplicativos e plataformas.

Segundo o professor, o objetivo é apresentar a economia de plataforma, as profundas transformações que ela vem acarretando e propor – por meio do cooperativismo de plataforma – um modelo em que a propriedade e a gestão da plataforma é de seus usuários. “Faremos isso através da apresentação de conceitos e, também, de práticas mapeadas em diversos países. Queremos, ao final, apresentar ferramentas que auxiliem as coops já constituídas e grupos interessados a estabelecer plataformas estruturadas sob os princípios do cooperativismo”, explica Mário de Conto.

INCRIÇÕES: O curso que já está recebendo inscrições terá momentos de interação com professores e aulas gravadas, disponibilizadas na maior plataforma de desenvolvimento profissional do cooperativismo brasileiro: a Capacitacoop. Para garantir a vaga, o interessado deve se inscrever, clicando aqui.

 

 

PROGRAMA

 

Módulo 1: Capitalismo de Plataforma: Aborda as transformações do capitalismo, o surgimento da economia de plataforma e seus aspectos (criação de valor e efeitos de rede) e, também, como essa estratégia pode ser incorporada pelas coops. Apresenta, ainda, a tática das plataformas, provocando a reflexão a respeito das estratégias que podem ser adotadas. Utilizam-se exemplos de empresas brasileiras que utilizam a estratégia de plataformização.

 

Módulo 2: Cooperativismo de Plataforma: Contextualiza o cooperativismo de plataforma. Apresenta conceituação e classificações. Aborda a Legislação brasileira no que diz respeito às formas de financiamento, governança digital, escala e cooperativa multistakeholder.

 

Módulo 3: Cases de cooperativas de plataformas: Apresentação de cases de Cooperativas de Plataforma e sua contextualização segundo o Direito brasileiro, apontado desafios e oportunidades. Cases: Stocksy, Mensakas, Coopcycle, UpandGo e Fairbnb.

 

Módulo Extra: Geração de Modelo de Negócios: Aborda as possibilidades de elaboração de modelo de negócios considerando a natureza e os princípios das organizações cooperativas e as características dos negócios de plataforma. Apresenta a ferramenta de geração de modelo de negócios customizada para proposição de cooperativas de plataforma.

 

SOBRE A SEMANA INOVACOOP

Ela ocorre entre os dias 13 e 17 de setembro com conteúdos exclusivos que prometem agregar muito valor ao dia a dia das cooperativas do país. Além de palestras, workshops e apresentação de cases, o evento também contará com lançamentos de produtos e serviços. Para saber mais detalhes acesse o site da Semana InovaCoop: https://semanainova.coop.br.

OCB atua pelo ato cooperativo na Reforma Tributária

O texto da Reforma Tributária proposto pela PEC 110/2019 em tramitação no Senado pode aumentar a insegurança jurídica do ato cooperativo. Isso porque, atualmente, o ato é regido por normas infra legais que deixariam de existir com a aprovação da matéria. Para evitar que isso aconteça, os senadores Esperidião Amin (SC) e Luis Carlos Heinze (RS), membros da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), apresentaram a Emenda número 8, que inclui a definição do ato cooperativo e a correta aplicação do tratamento tributário às cooperativas e seus cooperados.

“Nosso objetivo é cerrar fileiras com os demais senadores e conseguir o apoio necessário para garantir que as especificidades do modelo de negócio cooperativista sejam reconhecidas e respeitadas. O que se busca é um regime justo, democrático e sem diferenciação com as demais categoriais. A correta aplicação do tratamento tributário evita a dupla tributação de impostos, fixando sua incidência sobre o cooperado, onde de fato ocorre a riqueza, e não nas cooperativas”, explica do parlamentar.

Segundo Amim, a medida também trará maior segurança jurídica ao setor e, consequentemente, um ambiente mais favorável ao incremento de serviços e negócios prestados. “As cooperativas são sociedades compostas por pessoas, sem intuito de lucro. “Elas prestam serviços a seus associados e os excedentes financeiros também retornam a esses associados. Sendo assim todo o proveito econômico ou sobra decorrente de sua eficiência operacional se fixa na figura do cooperado e, por isso, se torna injusta a tributação da cooperativa”.

Para Heinze, manter a neutralidade das cooperativas nas cadeias econômicas das quais participam é fundamental para que possam atuar no mercado em harmonia com os demais modelos de negócio existentes. “Não nos parece razoável que a reforma tributária, que busca simplificar a apuração e a arrecadação dos tributos, acabe por acarretar um aumento da carga tributária ou traga uma situação mais gravosa às cooperativas, ferindo o princípio da isonomia, indispensável entre contribuintes”.

O relator da matéria, senador Roberto Rocha (MA) prometeu entregar seu parecer ainda esta semana. Na terça-feira (24/8), ele se reuniu em jantar com alguns senadores para discutir sugestões à proposta e se mostrou aberto a alterações que se provem primordiais.

A inclusão da definição do ato cooperativo na Constituição é uma das demandas mais antigas do setor. O deputado Evair de Melo (ES), presidente da Frencoop, afirma que a medida irá garantir que as cooperativas não percam sua competitividade perante o mercado e continuem trazendo desenvolvimento econômico e social nas regiões em que se encontram. “Não se trata de nenhum privilégio e, sim, de simplificar o processo como se espera da reforma como um todo”, destaca.

O presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, lembra que o adequado tratamento tributário está previsto no artigo 146, III, “c” da Constituição Federal de 1988, porém, carece de maior atenção. “Estamos, portanto, cautelosos para que a nova legislação ainda em discussão no Congresso atinja ou não contemple de modo adequado algumas conquistas já alcançadas pelas sociedades cooperativas, como o reconhecimento da não incidência da IRPJ e CSLL sobre os atos cooperativos, dentre outros”.

SISTEMA OCB: MOBILIZAÇÃO PELO ATO COOPERATIVO NA REFORMA TRIBUTÁRIA

O senador Roberto Rocha (MA) poderá apresentar nesta semana o relatório da PEC 110/2019, que trata da Reforma Tributária, no Senado Federal. Estamos atuando com os senadores da Frencoop pela manutenção da emenda nº 8 no relatório, que define a abrangência do ato cooperativo na Constituição Federal.

Sancionada lei que permite uso de livros digitais por coops

Agora é lei: as cooperativas estão autorizadas a usarem livros e fichas digitais. Esse passo importante na simplificação dos processos de escrituração, e na adequação do setor à realidade digital, veio com a sanção da Lei nº 14.195/21 pelo presidente Jair Bolsonaro. A lei é originária da Medida Provisória 1040/21, que trata da modernização do ambiente de negócios, inclusive das sociedades cooperativas. E valer ressaltar, o Sistema OCB atuou fortemente na discussão da pauta, destacando as particularidades do cooperativismo, e para isso contou com o apoio direto do deputado Evair de Melo (ES) e da senadora Soraya Thronicke (MS), que são integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).   

De acordo com a Lei 5.764/1971, as cooperativas devem contar com os livros para registro de matrícula, atas das assembleias e registro de presença dos associados, atas dos Órgãos de Administração e do Conselho Fiscal, entre outras ações, como registros fiscais e contábeis, que são obrigatórios.

Normas societárias
Outro ponto importante – Foram vetados os dispositivos que extinguiam as sociedades simples e, consequentemente, o texto que equiparava as cooperativas a todas as sociedades empresariais. Com isso, ficam preservadas todas as normas societárias atuais do modelo cooperativista, inclusive as regras de direito tributário aplicáveis às cooperativas. Da mesma forma, são mantidas as normas previstas em legislações específicas do cooperativismo, as quais já eram preservadas pelo projeto a partir de sugestão feita diretamente pelo Sistema OCB com o objetivo de preservar as especificidades do modelo de negócios cooperativo.


Outros pontos de modernização
Com a sanção, as cooperativas também ficam autorizadas a emitir Nota Comercial, título de crédito extrajudicial, de livre negociação – neste caso emitido exclusivamente sob a forma escritural. E isso, elas podem fazer por meio de instituições autorizadas a prestar o serviço de escrituração pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

E tem mais: a lei traz novas facilidades para abertura e registro de novos negócios e facilita a liberação de licenciamentos em empreendimentos de baixo risco.

Para unidades do Sistema OCB – outro ponto a ser destacado diz respeito à permissão para realização de Assembleia Geral Ordinária (AGO) remota também para associações, contribuindo para a segurança jurídica também nesse ponto.


Texto completo
Você pode conferir o texto completo aqui. 

Plano de saúde: começam os trabalhos de comissão especial

Brasília (20/8/21) – Uma audiência pública marcou, nesta quarta-feira (18/8), o início dos trabalhos na Comissão Especial, na Câmara dos Deputados, que tem o objetivo de estabelecer uma linha de argumentos para o parecer ao Projeto de Lei 7419/2006, que trata da saúde suplementar no país. O deputado Hiran Gonçalves (RR), ​​é o relator da comissão especial. O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra, foi um dos expositores e representou o cooperativismo, nos debates sobre a cobertura de procedimentos.

Abujamra discorreu sobre os números do Sistema Unimed, os fundamentos dos planos de saúde, a questão da avaliação de tecnologias em saúde (ATS) como pilar de atualização do rol de procedimentos e trouxe questões para a reflexão e o debate dos parlamentares sobre como alcançar os melhores resultados possíveis para a saúde dos pacientes.

Entre os temas abordados esteve, por exemplo, a questão do reforço à Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) como um fundamento essencial à formulação política da saúde suplementar e à atualização do marco regulatório.

“A Avaliação de Tecnologias em Saúde busca prover segurança, eficácia e custo-efetividade dos recursos oferecidos, sustentabilidade dos sistemas de saúde e, principalmente, o acesso equânime, isto é, a garantia de que as tecnologias incorporadas estarão disponíveis a todos os beneficiários que precisarem delas”, explicou o dirigente.

Esse entendimento foi acompanhado pelas demais entidades representativas do setor presentes à audiência, como a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). A Confederação e ambas as participantes reforçaram, enfaticamente, a necessidade de se encontrar um equilíbrio na incorporação de novas coberturas, intento de parte significativa dos mais de 200 apensos ao Projeto de Lei (PL) nº 7.419, que propõe alterações na Lei nº 9.656 (Lei dos Planos de Saúde).

Outras questões levantadas na reunião, e que devem pautar os trabalhos daqui para a frente, são os critérios para atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, produtos com coberturas assistenciais mais flexíveis e a necessidade de se trazer mais previsibilidade e segurança jurídica ao mercado.

“Ainda que a discussão dos temas de saúde mobilize nossos afetos e precise ser conduzida com sensibilidade social, cabe à Comissão garantir o equilíbrio frente ao ímpeto de ampliar concessões sem considerar seus impactos”, acrescentou Omar. E pontuou: “Para que o novo marco regulatório seja efetivo no papel de garantir direitos e preservar a sustentabilidade do setor, é preciso considerar que coberturas afetam o custo; custos geram o preço; e o preço define o acesso aos planos de saúde”.

Buscando ressaltar a necessidade de uma discussão racional, mas que caminhe lado a lado com a compreensão do papel social dos sistemas de saúde, o presidente da Unimed do Brasil relembrou ainda fundamentos estruturantes dos planos de saúde, como o mutualismo, a repartição simples das despesas, o cálculo atuarial como base da precificação e o princípio da boa-fé contratual que deve prevalecer na relação entre contratantes e operadoras.

 

ATUAÇÃO

O Sistema OCB e o cooperativismo de saúde brasileiro atuarão fortemente, junto aos parlamentares, para que os trabalhos da comissão possam gerar frutos que fortaleçam a saúde suplementar brasileira e ampliem a proteção aos beneficiários, a valorização dos profissionais e observância ao modelo cooperativo.

 

RAMO SAÚDE

Com mais de meio século de existência, o cooperativismo de saúde brasileiro é o maior do mundo e referência para todos os países que desejam avançar no setor de saúde a partir do modelo de negócio cooperativo. Ao reunir profissionais do setor e seus usuários, as cooperativas do ramo têm como objetivo prover ou adquirir serviços focados na preservação, assistência e promoção da saúde humana.

O Ramo também é composto pelas cooperativas médicas, odontológicas e todas as constituídas por profissões classificadas no CNAE como “atividades de atenção à saúde humana”. Também integram o ramo as cooperativas de pessoas que se reúnem para constituir um plano de saúde.

De acordo com Anuário do Cooperativismo Brasileiro, em 2020, o cooperativismo de saúde somou 758 cooperativas. Com mais de 400 mil cooperados, o ramo gerou 116 mil empregos, levando qualidade de vida e desenvolvimento para todas as regiões do país. (Com informações do Sistema Unimed)

Sistema OCB Ceará lança agenda para acompanhamento de eventos

A ideia da página online é facilitar a organização de colaboradores e cooperativas, com uma lista das principais reuniões, lives e eventos do cooperativismo cearense e nacional. 

 

A iniciativa surgiu a partir da necessidade de divulgação e organização dos interessados em participar dos eventos promovidos pelo Sistema OCB Ceará com enfoque no Cooperativismo. A plataforma está disponível no link https://cutt.ly/GQ1LlTi. Separamos algumas informações e dúvidas frequentes para ajudar o usuário a acessar o conteúdo. Confira:

 

 

Como encontrar a plataforma 

Acesse o Instagram do Sistema OCB Ceará (@sistemaocbce), clique no link que está na Bio e fique por dentro de tudo que vai acontecer. Para as cooperativas e cooperados que têm acesso ao WhatsApp do Sistema OCB Ceará, também enviaremos links e atualizações por meio de mensagens no aplicativo. 

 

Como funciona 

Sendo uma página dinâmica e de fácil acesso, nosso desafio é descomplicar. Assim: 

 

 

A primeira página conta com o calendário geral dos eventos daquele mês. Para saber mais sobre o evento, basta arrastar para baixo. 

 

As atividades estarão disponíveis com descrição, data e horário na página. Siga as instruções do texto para acessar os eventos. 

 

Como acessar 

Nos casos de lives/seminários e outras ações que necessitem de inscrição, o link estará disponível ao final de cada quadro correspondente à sua atividade, bastando apenas que o usuário clique na caixinha para fazer a inscrição. Mais informações poderão ser encontradas no site do Sistema OCB Ceará - https://www.somoscooperativismo-ce.coop.br/

Live abordará estratégias para coops crescerem

O Sistema OCB vai promover uma série de lives chamada Estratégia e Inovação no Cooperativismo, com o objetivo de debater como e quais oportunidades podem fazer as cooperativas agropecuárias crescerem mais. Para isso, o apresentador Marcos Fava Neves, vai receber convidados especiais para discutir gestão, produtividade e sustentabilidade no agro.

O tema da próxima live que ocorrerá no próximo dia 25/8, às 16h, é: Tendências de Consumo de Alimentos e seus Impactos. E quem estará com o apresentador é o CEO da IPC/Subway, Philippe de Grivel, e o diretor da Minerva, Francisco Minerva.

Para participar, basta se inscrever por aqui.

 

CHINA

A primeira live ocorreu durante a Semana Conexão Coop, quando Fava Neves recebeu a especialista em comércio internacional e integrante da Universidade de Negócios Internacionais e Economia de Pequim, Tatiana Prazeres, e o gerente geral internacional da Aurora Alimentos, Dilvo Casagranda, para falar sobre mercados, exportação e sobre como as coops podem e devem se preparar para o mercado externo.

 

Para saber como foi, clique aqui.

Calendário de realização dos Seminários do Ramo Transporte 2021

No ano de 2020 os Seminários Regionais do Ramo Transporte representaram um marco para o cooperativismo de transporte e, em 2021, não será diferente. E, nesta terça-feira (17), o primeiro seminário deste ano terá a região Norte como foco. O objetivo do Sistema OCB com essa iniciativa é elaborar, coletivamente, o plano estratégico do cooperativismo de transporte. Para participar, o interessado deve se inscrever (aqui). O evento é online e começa às 16h (horário de Brasília).   

 

CRONOGRAMA

Nas demais regiões os seminários ocorrem nas seguintes datas:

- 2 de setembro de 2021 – Região Nordeste;

-️ 23 de setembro de 2021 – Região Centro Oeste;

- 29 de setembro de 2021 – Região Sul;

- 14 de outubro de 2021 – Região Sudeste;

- 21 de outubro de 2021 – Nacional.

 

AVALIAÇÃO

Na avaliação do Sistema OCB, os cinco seminários regionais foram um sucesso de público, com mais de mil participantes. Mesmo ocorrendo de forma totalmente virtual, foi possível a troca de experiências, conhecimentos e a concretização de negócios entre as 1093 coops de transporte.

Acesso à assistência técnica desafia agricultura familiar

A assistência técnica e extensão rural foi um dos principais temas abordados nesta quarta-feira (11) em comissão geral realizada pela Câmara dos Deputados para debater os desafios da agricultura familiar. Solicitado pelo deputado Heitor Schuch (RS), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), o evento contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, líderes, entidades e associações representativas do setor.

O coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Prieto, fez uso da palavra a convite do deputado Paulo Ganime (RJ) e descreveu três pilares que a entidade considera fundamentais para que as políticas públicas voltadas à agricultura familiar tenham sucesso efetivo: o acesso ao crédito e ao seguro, de acordo com as especificidades desse público; o acesso ao mercado público e privado, garantindo a competividade do setor em um mercado cada vez mais concentrado; e o adequado acesso à assistência técnica e extensão rural.

“E nesse arcabouço haveria não só a questão de manejo e transferência de tecnologia, mas também estaria embarcada toda a questão de inovação, que deve incluir ainda os desafios de conectividade. O produtor rural precisa ter acesso ao maior nível de informação possível para que possa desempenhar suas funções de forma adequada”, afirmou.

Prieto também destacou que os três pilares citados são potencializados e mais viáveis por meio do cooperativismo. “O Brasil conta atualmente com cerca de 1,2 mil cooperativas agro e mais de um milhão de cooperados. Uma particularidade muito importante é que 71,2#$-$#desses cooperados são de agricultores familiares. Isso demonstra a importância desse modelo de negócio e a relevância com que ele precisa ser levado em conta na formulação de políticas públicas”.

Prieto pontuou ainda que 63,8#$-$#dos produtores rurais cooperados têm acesso à assistência técnica e extensão rural, enquanto a média Brasil é de aproximadamente 20-. “Essa é mais uma evidência de que o modelo cooperativo é mais eficiente para que o agricultor familiar possa acessar adequadamente as políticas públicas, consiga ser competitivo e agregue valor ao seu produto, bem como renda à sua família”, concluiu.

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, César Halum, também afirmou que a assistência técnica é um dos grandes desafios do momento. “Sabemos que isso é fundamental para melhorar a produtividade e renda. Infelizmente, no entanto, apenas 18#$-$#dos agricultores familiares brasileiros têm acesso à assistência técnica e, quando consideramos apenas o Norte e o Nordeste, esse número piora muito e cai para 7-”.

Segundo Halum, estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq), aponta que as famílias que possuem assistência técnica chegam a ter R$ 2 milhões de renda ao ano por hectare, enquanto as que não têm chegam a apenas R$ 900,00 por ano por hectare. “Esse é mais um dado que mostra o quanto é fundamental fazermos esse esforço. Para isso, precisamos de orçamento e, nesse ponto, contamos cada vez mais com o trabalho dos parlamentares para que possamos estabelecer um programa de governo plural e integrado”.

 

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JUNTOS E MAIS FORTES: Alternativa para a crise, cooperativismo traz melhores ganhos e pode inspirar relações de trabalho mais justas

Foi depois de mais de cinco anos de discussões que dezenas de extrativistas e agricultores dos povos da floresta da Calha Norte do Pará decidiram organizar conjuntamente os frutos do seu trabalho e conhecimento tradicional para criar uma entidade que os representasse.

Nasceu assim, em 2019, a Cooperativa Mista dos Povos e Comunidades Tradicionais da Calha Norte (Coopaflora), que tem como carro-chefe a extração de castanhas, copaíba (planta medicinal), cumaru (semente usada em cosméticos) e da pimenta indígena assisi, e também produz em menor escala itens como farinha, banana, cará e melancia que ajudam a abastecer a merenda das escolas de Oriximiná (PA).

A Calha Norte corresponde à região do baixo Amazonas no norte do Pará. Abrange uma área de cerca de 270.000 km², equivalente à dos estados de São Paulo e Alagoas juntos — unidades de conservação, terras indígenas e quilombolas ocupam 80#$-$#desse território.

A Coopaflora agrega indígenas (das etnias waiwai, hescariana e kaxuyana), quilombolas e assentados dos municípios de Oriximiná (PA), Alenquer (PA) e Nhamundá (AM). Representantes desses grupos também estão na diretoria da cooperativa, à frente das negociações dos produtos e das decisões administrativas.

Por que cooperar?

Apesar de serem vizinhos na região, quilombolas, indígenas e assentados lidavam separadamente com seus desafios até a criação da Coopaflora.

Hoje, representantes de cada grupo organizam a produção nos territórios, que é vasto e de difícil acesso, e informam à Coopaflora o que e quanto têm para vender. Com o apoio de ONGs parceiras, a cooperativa é colocada em contato com empresas interessadas nos produtos e negocia diretamente os preços.

"Muito pouco [do valor da venda], 1#$-$#talvez, fica aqui no cofre da cooperativa. O resto é tudo para pagar tributos, escritório, e o bolo maior mesmo fica com o extrativista ou agricultor", disse o presidente da cooperativa, Rogério Pereira. Ela conta hoje com 45 cooperados, mas dá vazão à produção de um número de pessoas até dez vezes maior. Não há diferença de remuneração para cooperados e não cooperados.

Por canalizar um volume significativo de produção e contar com parceiros institucionais, a cooperativa trouxe oportunidades para as populações tradicionais da Calha Norte, como conta o coordenador de projetos do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Leo Ferreira.

"São grupos que muitas vezes estão reféns de atravessadores, de compradores locais que nem sempre praticam uma relação justa e equilibrada. [A cooperativa] sem sombra de dúvida reflete em oportunidades para o extrativista que, sozinho, ele não teria", disse a Ecoa.

Fazer parte de uma rede também amorteceu, em parte, o impacto econômico da pandemia de covid-19 sobre os produtores. Segundo o presidente da Coopaflora, houve perdas, mas o dano teria sido ainda maior sem a ação da cooperativa, que ajudou a criar oportunidades de comercialização da produção e garantir o isolamento das comunidades.

Há também outro benefício, difícil de mensurar dada sua importância. Ao valorizar o produto extrativista e uma melhor renda para os cooperados, a cooperativa fortalece atividades que contribuem para afugentar formas de uso predatório do território: garimpo, extração ilegal de madeira e abertura de áreas para pastagem, ameaças constantes para os povos da floresta.

A gente trabalha pensando no nós. A gente não quer transformar nossa floresta em campo para criar gado, em agronegócio de soja. A gente tá garantindo uma floresta em pé como geração de renda. Não derrubamos uma castanheira para tirar o ouriço da castanha, não derrubamos um cumaruzeiro para tirar o cumaru, não precisamos matar a copaibeira para tirar o óleo da copaíba

Rogério Pereira, presidente da Coopaflora

Pessoas na frente do capital

Uma cooperativa é uma sociedade de pessoas constituída para prestar serviços aos associados, com uma série de distinções em relação a empresas tradicionais. Entre elas, estão a repartição dos lucros (ou sobras líquidas) entre os associados e a representação igualitária entre eles pelo voto, como diz a Política Nacional de Cooperativismo, legislação em vigor no Brasil desde 1971.

"O [aspecto] econômico não é o fim do cooperativismo, ele é o meio. O objetivo final é satisfazer uma necessidade daquele grupo de pessoas, seja emprego, renda, qualidade de vida, moradia, trabalho", disse Camila Luconi Viana, mestre em gestão e professora de cooperativismo.

O Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2020 contabilizou 5.314 cooperativas atuantes no país, com 15,5 milhões de cooperados — 82#$-$#deles pessoas físicas — que atuam em ramos como agropecuária, crédito, saúde, transporte, trabalho e produção de bens e serviços.

O estudo é realizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras e só considera cooperativas que possuem registro ativo junto à entidade. O professor da Universidade Federal de Viçosa Mateus Neves estima um total de 20.000 cooperativas no Brasil, muitas delas registradas em outras entidades. Quase metade dos produtos vindos do campo no país passam por produtores rurais associados a cooperativas, segundo o IBGE.

Neves afirma que, por definição, o cooperativismo coloca as pessoas à frente do capital. Isso porque o voto de qualquer cooperado tem o mesmo peso dentro da instância máxima de decisão da cooperativa, independente da sua capacidade de produção ou poder econômico.

Todos os associados são como donos da cooperativa e, ao contrário dos acionistas de uma empresa, estão envolvidos diretamente com a atividade desempenhada por ela.

Café: benefício para o produtor e para o ambiente

A Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Monte Carmelo (Monteccer) reúne 152 fazendas produtoras de café no município de Monte Carmelo, em Minas Gerais. Os cafeicultores se organizaram em 1995 por necessitarem de representação institucional para adquirir maquinário e alugar espaço de armazenamento para a produção.

São muitas as cooperativas de café na região do Cerrado mineiro e do sul de Minas Gerais, estado que concentra grande parte da produção brasileira. Oseias Mendes da Costa, coordenador de projetos do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e que está em Monte Carmelo há uma década, relata um fortalecimento das cooperativas de café da região nesse período.

A Monteccer atua no beneficiamento do café cultivado pelos produtores cooperados, selecionando os melhores grãos, no armazenamento do produto e na busca do melhor comprador no momento. Os produtores pagam uma taxa por saca pelo beneficiamento, mais uma porcentagem por saca vendida, e ficam com a maior parte dos rendimentos.

"Como produtor, o relacionamento com a cooperativa é muito importante", disse a cooperada Márcia Yoshimi Aoki Takiuti. "Ela vê o que o produtor está precisando e vai tentar fazer. Durante esses anos, já puseram em prática muitas sugestões que eu dei. Valeu muito [entrar para a cooperativa]", diz Takiuti, que cultiva café na Fazenda Letícia, de 109 hectares, e se associou há cinco anos.

Além da modernização dos processos, outro benefício citado é a certificação ambiental. Em 2007, a Monteccer foi o primeiro grupo de cafeicultores a receber o selo Rainforest Alliance, um dos principais do mundo.

Um estudo desenvolvido pelo Imaflora em 2020 com um grupo de 34 fazendas da cooperativa mostrou que, além de registrarem emissões de carbono abaixo da média, as propriedades também sequestram carbono da atmosfera. Ou seja, graças às técnicas de cultivo empregadas, o balanço de emissões das fazendas da cooperativa foi negativo, no valor de -5,66 tCO2e (toneladas de carbono equivalente) por hectare ao ano.

Origens do cooperativismo

  • Alternativa ao capitalismo

    Nasceu no pensamento de reformadores sociais e socialistas utópicos do século 18, como Charles Fourier

  • Trabalhadores insatisfeitos

    Na revolução industrial, operários ingleses eram submetidos a salários muito baixos e longas jornadas, sem direitos trabalhistas

  • Associação de tecelões

    Em 1844, surgiu a primeira experiência concreta com a fundação da Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale, em Manchester, na Inglaterra.

  • Iniciativa deu certo

    Além de oferecer produtos mais baratos aos trabalhadores, aumentaram seu capital e o número de associados, e definiram normas para orientar o funcionamento e a estrutura das cooperativas do futuro

  • Pioneiros resistem

    No século 20, as normas foram adotadas como princípios universais pela Aliança Cooperativa Internacional e, apesar de algumas mudanças, o espírito igualitário de Rochdale permanece.

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Fortalecimento na adversidade

Criado como alternativa às condições de vida e de trabalho na Revolução Industrial, o cooperativismo segue ganhando força nos períodos de crise social e econômica.

"O momento de surgimento do cooperativismo em Rochdale deixa claro que o cooperativismo é um movimento que visa a dar algum respaldo social e principalmente econômico [aos trabalhadores] em momentos de crise", diz o professor Mateus Neves.

Para a professora Camila Luconi Viana, a redistribuição de poder e a redução de intermediários promovidas pelo cooperativismo fazem dele uma tecnologia social ainda muito atual, que pode ajudar a repensar o mundo do trabalho de maneira mais ampla para construir relações mais justas e cadeias mais sustentáveis.

"A gente tem falado cada vez mais sobre ESG, sobre como avaliar as questões de meio ambiente, sociais e de governança de uma empresa. Tecnicamente, uma cooperativa já nasce com esses princípios. Ao fazer uma distribuição de renda, olhar para a educação, provavelmente ela pontuaria mais [em uma avaliação de ESG] do que uma empresa tradicional", disse.

Apesar de ser um modelo disseminado no Brasil e no mundo, o cooperativismo ainda luta contra o desconhecimento.

 

Disponível em: https://www.uol.com.br/ecoa/reportagens-especiais/trabalho-cooperativas

 

Acesso à assistência técnica desafia agricultura familiar

Brasília (11/8/21) – A assistência técnica e extensão rural foi um dos principais temas abordados nesta quarta-feira (11) em comissão geral realizada pela Câmara dos Deputados para debater os desafios da agricultura familiar. Solicitado pelo deputado Heitor Schuch (RS), diretor da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Freencoop), o evento contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, líderes, entidades e associações representativas do setor.

O coordenador do Ramo Agropecuário da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), João Prieto, fez uso da palavra a convite do deputado Paulo Ganime (RJ) e descreveu três pilares que a entidade considera fundamentais para que as políticas públicas voltadas à agricultura familiar tenham sucesso efetivo: o acesso ao crédito e ao seguro, de acordo com as especificidades desse público; o acesso ao mercado público e privado, garantindo a competividade do setor em um mercado cada vez mais concentrado; e o adequado acesso à assistência técnica e extensão rural.

“E nesse arcabouço haveria não só a questão de manejo e transferência de tecnologia, mas também estaria embarcada toda a questão de inovação, que deve incluir ainda os desafios de conectividade. O produtor rural precisa ter acesso ao maior nível de informação possível para que possa desempenhar suas funções de forma adequada”, afirmou.

Prieto também destacou que os três pilares citados são potencializados e mais viáveis por meio do cooperativismo. “O Brasil conta atualmente com cerca de 1,2 mil cooperativas agro e mais de um milhão de cooperados. Uma particularidade muito importante é que 71,2#$-$#desses cooperados são de agricultores familiares. Isso demonstra a importância desse modelo de negócio e a relevância com que ele precisa ser levado em conta na formulação de políticas públicas”.

Prieto pontuou ainda que 63,8#$-$#dos produtores rurais cooperados têm acesso à assistência técnica e extensão rural, enquanto a média Brasil é de aproximadamente 20-. “Essa é mais uma evidência de que o modelo cooperativo é mais eficiente para que o agricultor familiar possa acessar adequadamente as políticas públicas, consiga ser competitivo e agregue valor ao seu produto, bem como renda à sua família”, concluiu.

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, César Halum, também afirmou que a assistência técnica é um dos grandes desafios do momento. “Sabemos que isso é fundamental para melhorar a produtividade e renda. Infelizmente, no entanto, apenas 18#$-$#dos agricultores familiares brasileiros têm acesso à assistência técnica e, quando consideramos apenas o Norte e o Nordeste, esse número piora muito e cai para 7-”.

Segundo Halum, estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq), aponta que as famílias que possuem assistência técnica chegam a ter R$ 2 milhões de renda ao ano por hectare, enquanto as que não têm chegam a apenas R$ 900,00 por ano por hectare. “Esse é mais um dado que mostra o quanto é fundamental fazermos esse esforço. Para isso, precisamos de orçamento e, nesse ponto, contamos cada vez mais com o trabalho dos parlamentares para que possamos estabelecer um programa de governo plural e integrado”.

 

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OCB defende autocontrole para modernizar a defesa sanitária

Brasília (9/8/2021 - Nesta segunda-feira, a OCB participou de mais uma audiência pública da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados que tratou sobre o PL 1293/2021, que que dispõe sobre o autocontrole nas atividades agropecuária e agroindustrial e sobre a organização e procedimentos da defesa agropecuária, entre outros.

Representando o cooperativismo brasileiro, Fernando Pinheiro, analista técnico e econômico da OCB, enfatizou a importância da defesa agropecuária com estruturas modernas para garantir a segurança alimentar.

 

Como condições necessárias para que a política seja assertiva, a entidade citou:

 

1) A importância de se fundamentar os princípios básicos para as atividades de fiscalização (análise de risco, notificação para regularização);

 

2) Dar autonomia do setor privado - programa de autocontrole é do estabelecimento;

 

3) A política ter caráter educativo/orientativo de um eventual manual (destinados, única e exclusivamente para orientação dos estabelecimentos);

 

4) A instituição de benefícios que melhorem os processos de fiscalização, tornando os mesmos mais assertivos e menos burocráticos;

 

5) Adequar o ajuste dos valores das multas e sanções, de modo que a legislação não se torne proibitiva para a atividade;

 

6) Regularização por notificação restrita a situações possíveis de serem corrigidas sem causar qualquer risco sanitário aos processos ou aos produtos.

 

7) Melhor definição do papel da certificação por terceira parte.

 

Após a apresentação da OCB, vários destes pontos destacados foram debatidos e considerados pelo relator da proposta, deputado Domingos Sávio, e pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal. O deputado Domingos Sávio, que faz parte da Diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) destacou que pretende apresentar um relatório na Comissão de Agricultura nos próximos dias.

Divulgado novo Quadro Governamental

Brasília (6/8/21) – Você sabia que o trabalho de representação político-institucional do cooperativismo passa obrigatoriamente pelo mapeamento e interlocução do Sistema OCB com o Poder Executivo? Pois é. E, por isso, é feito um acompanhamento rotineiro da movimentação na estrutura do governo, especialmente nos ministérios, secretárias e autarquias que têm interlocução direta com as cooperativas.

Em julho, por exemplo, foram feitas mudanças ministeriais em duas pastas e foi recriado o Ministério do Trabalho e Previdência, transferindo todas as atribuições ligadas às relações trabalhistas, sindicais e previdenciárias do Ministério da Economia para a nova pasta.

O acompanhamento dessas mudanças se faz de grande importância para o setor, pois as alterações no Poder Executivo podem indicar novos rumos na direção das políticas públicas propostas e conduzidas pelo governo federal.

E, com base no que acontece na estrutura da União, o Sistema OCB atualiza e divulga o Quadro Governamental, que tem como principal objetivo organizar e analisar a composição da atual estrutura hierárquica do Governo Federal, com foco nos cargos e nomes que possuem poder decisório sobre as políticas públicas de maior impacto no dia a dia das cooperativas brasileiras.

No site, as cooperativas poderão se informar sobre os ministérios de maior importância para elas, além de conhecer um pouco mais sobre os ministros, bem como os ocupantes de outros cargos de interesse na hierarquia do Poder Executivo.

Esse trabalho é atualizado constantemente por meio do acompanhamento das nomeações e exonerações publicadas no Diário Oficial da União, com o objetivo de sempre trazer informações atualizadas em primeira mão para as cooperativas.

 

ACESSE

Para saber mais, acesse o site https://in.coop.br/Quadro_Governamental

Senado aprova convocação virtual para AGOs

O Senado aprovou nesta quarta-feira a Medida Provisória 1.040/21, que permite a convocação das assembleias gerais das cooperativas de forma digital, modernizando o processo, diminuindo os custos e dando maior transparência aos atos, no atual contexto tecnológico em que a internet consegue dar maior visibilidade a essas convocações. Além disso, o texto também trata da possibilidade de as coops adotarem livros digitais (atas e registros contábeis, por exemplo). Agora, o texto volta para apreciação na Câmara.  

A OCB tem trabalhado nestes temas com a autora das emendas, senadora Soraya Thronicke (MS), desde 2019. A parlamentar tem se mostrado elo importante nas tratativas desses assuntos no âmbito do governo federal e, ainda, junto ao próprio relator, senador Irajá Abreu (TO).

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esses dois assuntos são essenciais no processo de modernização da Lei nº 5.764/71, mais conhecida como Lei do Cooperativismo, sobretudo em 2021, quando ela completa 50 anos.

Além disso, segundo a liderança, a OCB trabalha por ajustes pontuais na Lei nº 12.690/2012, com o objetivo de adequar a legislação em relação às novas tecnologias e demandas das cooperativas. O processo legislativo para as alterações visadas envolve a apresentação de emendas e projetos de lei por meio da atuação atenta da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop).

Quer vender mais? A gente te ajuda!

Vender mais é o sonho de 10 em cada 10 cooperativas. E, hoje em dia, com o aumento do tempo médio que as pessoas passam nas redes sociais, oferecer produtos e serviços no ambiente digital não é mais uma coisa do futuro. É coisa para agora! É por isso que o Sistema OCB disponibilizou o curso Venda Mais – a fórmula para vender nas redes sociais.

O lançamento fez parte da programação desta quinta-feira (29/7) – quarto dia da Semana ConexãoCoop, que termina amanhã. O curso é oferecido gratuitamente aos profissionais de cooperativas regulares, por meio da plataforma EAD do Sistema OCB. Basta fazer o cadastro e mergulhar nas ferramentas e técnicas que podem alavancar o negócio das cooperativas.

Para a gerente geral da OCB, Tânia Zanella, a pandemia acelerou muito a entrada dos negócios no mundo digital, por isso, “quanto mais eficiência na hora de se comunicar com o público, maiores os resultados.”

O lançamento contou com a participação de Renato Mendes, professor do Insper e autor do bestseller Mude ou Morra. Renato discorreu sobre técnicas de como alavancar as vendas com base no propósito e se adequando à nova economia, cada vez mais focada nos canais digitais.

Para se ter uma ideia, no Brasil, mais de 140 milhões de pessoas estão conectadas a alguma rede social, o que representa um pouco mais de 60#$-$#da população. Ou seja, tem muita gente para falar e ouvir o que se tem a dizer nesses espaços. É exatamente por isso que é fundamental que a sua cooperativa tenha presença digital e use as redes sociais de forma assertiva para impulsionar os negócios.

Segundo o professor, numa perspectiva de negócios, a pandemia gerou um fenômeno interessante que precisa ser aproveitado: o processo digitalização dos negócios. “Tínhamos um cenário pré-pandemia em que o digital era quase uma opção e, hoje, é uma necessidade. Não há outra alternativa para conhecer o público, se comunicar com a base e vender mais. E a minha pergunta para as cooperativas é: vocês estão preparados para o Brasil digital de 2030?”, questiona o especialista, justificando: “quem não estiver preparado ficará para trás.”

 

SOBRE O CURSO

O curso começa te ajudando a estruturar um Canvas de Vendas para você primeiro "arrumar a casa" - ou seja, ter a sua proposta de valor, seu diferencial e seu público muito claros antes de montar sua estratégia de comunicação. Você terá um panorama das redes sociais, cases de sucesso e formas de se comunicar com o seu público. No final, serão ensinadas estratégias de divulgação para vender mais e movimentar o negócio a partir de campanhas nas redes sociais.

Para esse curso, o Sistema OCB convidou Eduardo Carvalho, um especialista em redes sociais, campanhas e comunicação, que modelou o conteúdo para ser aplicado como estratégia de sucesso na sua cooperativa.

Ficou interessado? Então, clica aqui.

 

DICAS E EXEMPLOS DE SUCESSO

Quer assistir às dicas e reflexões de Renato Mendes, professor do Insper e autor do bestseller Mude ou Morra? Clica aqui.

Nesse mesmo link, confira as estratégias adotadas por três cooperativas – a Cocamar, a Coop e a Coopmetro – para aumentar as vendas. A Cocamar, do agro, ampliou a sua presença digital com um e-commerce; a Coop, cooperativa de consumo, apostou em um serviço de delivery; e a Coopmetro ampliou a atuação no transporte para e-commerce com intercooperação. Não deixe de conferir.

 

OUTROS PAINEIS

E se você não pode acompanhar algum dos painéis ou lançamentos da Semana ConexãoCoop, clique aqui e assista.

Semana Conexão Coop: um marco na história do setor

A Semana ConexãoCoop, realizada entre os dias 26 e 30/7, pelo Sistema OCB, foi um sucesso! Gerou mais de cinco mil acessos no canal do Sistema no YouTube, o que indica uma produção de conteúdo de qualidade para promover o movimento cooperativista e impulsionar o negócio das coops. Veja aqui os principais destaques do evento: os lançamentos exclusivos e os assuntos abordados nas lives, que você pode conferir tudo na íntegra, no nosso canal. Navegue à vontade!

 

CONEXÃOCOOP: Você já acessou o site ConexãoCoop? Ele está cheio de informações para te ajudar a engatilhar novos negócios! Lá você encontra os caminhos para fazer sua primeira exportação; ativa alertas para participar de compras públicas; acessa análises econômicas e estudos de mercado; fica por dentro do calendário de eventos e rodadas de negócios e muito mais! Acesse agora.

 

NEGÓCIOSCOOP: A intercooperação em ambiente digital encurta distâncias, conecta as coops de todo Brasil, impulsiona os negócios e fortalece o nosso movimento! Só coisa boa, né? Por isso a gente criou a plataforma NegóciosCoop, um espaço onde você encontra todos os produtos e serviços que têm a marca coop. Cadastre sua cooperativa, confira as que estão lá e faça novos parceiros! Eu quero intercooperar.

 

ANUÁRIO: Sabia que o nosso movimento conta com mais de 17 milhões de cooperados? E a gente tem potencial para envolver muito mais gente! Acesse o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2021 e descubra o tamanho da força do coop! Todos os dados sobre o nosso modelo de negócios, e você pode consultar a qualquer momento. Acesse agora.

 

CENÁRIOS ECONÔMICOS E OS NEGÓCIOS: Você não precisa ser economista para fazer uma leitura do cenário econômico e posicionar sua coop. E para as tomadas de decisão, a gente conversou com os economistas Juan Jensen e Rodolfo Cabral, da 4intelligence, que apontaram os principais indicadores econômicos que merecem sua atenção. Confira os detalhes!

 

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS: Vender para o governo parece complicado? Por isso, a gente trouxe dois gestores públicos para descomplicar o processo! Acesse nossa ferramenta que mapeia de forma customizada os editais que estão abertos e comece a fazer negócios agora! Confira todos os detalhes, aqui.

 

NOVOS MERCADOS E EXPORTAÇÃO: Tatiana Prazeres, professora da Universidade de Negócios Internacionais e Economia, em Pequim, destacou que exportar é para todos, inclusive organizações de pequeno porte, e o comércio eletrônico pode ser um grande aliado. Ela participou da nossa mesa redonda, junto com Marcos Fava Neves, professor e criador do site Doutor Agro, e Dilvo Casagranda, gerente geral internacional da Aurora Alimentos. Se você quer exportar, não deixe de assistir. Assista agora.

 

INTERCOOPERAÇÃO COMO ESTRATÉGIA: A gente bateu um papo super legal com Diego Barreto, vice-presidente do iFood, sobre os impactos da nova economia e da digitalização nos negócios. “A tecnologia está obrigando as empresas a digitalizarem ao máximo as etapas da sua jornada de compra para se integrarem a um ecossistema de soluções.” Vale a pena conferir o bate-papo na íntegra. Saiba mais.

 

O FUTURO DO COOP: Analisar as tendências de mercado é fundamental para inovar com segurança. E a gente aprofundou essa questão com as futuristas Paula Abbas e Letícia Setembro, que apresentaram vetores de mudanças, algumas metodologias preditivas e como aplicá-las nos negócios. Você, assim com a gente, quer saber o que está por vi, né? Temos dois materiais que podem te ajudar e muito: o estudo Coop de olho no futuro: tendências de mercado diante de um novo mundo e o curso Pesquisador de Tendências, que você pode acessar clicando aqui.

 

VENDA MAIS: Você quer melhorar seus resultados de vendas? Então se ligue nas orientações do Renato Mendes, professor do Insper. Ele destacou dois aspectos que estão por trás da expressão feito é melhor que perfeito: “A coragem de assumir riscos e a capacidade de corrigir os erros de forma ágil. Esses são dois dos pilares da expansão dos negócios.” Confira a palestra completa e tome nota. Assista agora.

 

CULTURA DE DADOS: A gente trouxe o professor do IGTI, Ângelo Assis, para te explicar como implantar uma cultura de dados. Ele detalhou os passos, os principais erros cometidos no processo e, ao lado do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, destacou a importância dessa cultura no cooperativismo. Veja agora.